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FÁBIO FARIA SAI NA FRENTE DE ROGÉRIO MARINHO E COMEÇA A CONSOLIDAR CANDIDATURA AO SENADO

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Por: Bosco Afonso

Enquanto a popularidade do presidente Jair Bolsonaro vai minguando perante o eleitorado, principalmente o menos radical, os ministros bolsonaristas Rogério Marinho e Fábio Faria, ambos ainda sem destinação partidária concreta, seguem se engalfinhando numa mudez ensurdecedora que irritam a si mesmos, embora a expectativa dos dois converge para uma recuperação do prestígio eleitoral de Bolsonaro.

Rogério Marinho, o técnico preferido de Bolsonaro de quem recebeu a incumbência de administrar um dos ministérios com verbas mais polpudas, o do Desenvolvimento Regional, nem sonha em disputar o Governo do Estado, mas tem pretensões em sentar na cadeira do Senado, hoje ocupada por Jean-Paul Prates (PT). Fábio Faria, o genro de Silvio Santos, se licenciou do cargo de Deputado Federal para ocupar o Ministério das Comunicações e assim ficar mais próximo a Bolsonaro, se preparando para as eleições majoritárias de 2022, sem querer nem ouvir falar em disputar a governança estadual que um dia foi ocupada pelo seu pai, mas também quer o mesmo que o neto de Djalma Marinho, a vaga do Senado Federal.

Rogério, mesmo com a caneta na mão e inaugurando obras por todo o Brasil, se mostra distante das lideranças e do eleitorado norte-rio-grandense como se estivesse esperando que uma comitiva vá ao seu encontrou convidá-lo a disputar o cargo que ele é quem quer. Fábio, mesmo arredio e ainda sem partido definido, está indo à luta, abrindo espaços, conversando com lideranças e buscando alianças que poderão lhe dar sustentação numa eventual disputa majoritária, como é a eleição para o Senado.

Pode até nem ser verdade, mas como se diz no ditado popular: “onde há fumaça, há fogo”. Da conversa que manteve com Carlos Eduardo, em Brasília, e de sua recente estada pelas plagas potiguares, resultou na contratação do marqueteiro Alexandre Macedo para tentar melhorar a sua imagem e pavimentar caminhos que convirjam com os do ex-prefeito de Natal que está decidido a bater de frente com a governadora Fátima Bezerra, impedindo que a petista renove o seu mandato.

Em assim procedendo, o bolsonarista Fábio Faria, que já disse em entrevista que acredita na recuperação da imagem do presidente Bolsonaro, sai na frente de seu conterrâneo Rogério, que também poderá disputar a vaga do Senado Federal, com Benes Leocádio enfrentando o favoritismo de Fafá e a preponderância de Carlos Eduardo. 

Nesse quadro, mesmo se sabendo que política é como nuvem, estariam possibilitadas três formações majoritárias: Fátima Bezerra – Governo, Jean – Senado numa chapa puro sangue petista; Carlos Eduardo – Governo, Fábio Faria – Senado, unindo a força do eleitorado da Capital com a estratégia do marketing; e Benes Leocádio – Governo, Rogério Marinho – Senado, representando a força de lideranças do interior com o resultado das obras do Ministério do Desenvolvimento Regional. São esses mesmos exercícios de possibilidades que os políticos também fazem, mas no futuro a prática pode divergir completamente.


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