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A CAMPANHA ELEITORAL NÃO FOI DEFLAGRADA, MAS ROGÉRIO E CARLOS EDUARDO JÁ TROCAM FARPAS EM BUSCA DE VOTOS

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FOTO: REPRODUÇÃO/MONTAGEM

Por: BOSCO AFONSO

O que esperar da campanha eleitoral que se avizinha? Propostas de ações parlamentares e governamentais? Conversa aberta com o eleitorado sobre suas aspirações, expectativas? Ou agressões verbais entre os concorrentes?

Se esses questionamentos constaram das pesquisas qualitativas dos principais candidatos ao Senado Federal pelo Rio Grande do Norte, o eleitorado deve ter sinalizado que as agressões verbais serão a preferência para a conquista do voto, pois assim é que estão se comportando os pré-candidatos Carlos Eduardo Alves (PDT) e Rogério Simonetti Marinho (PL).

Ambos estão se digladiando, talvez na tentativa de chamar a atenção do eleitorado.

Num primeiro momento, Carlos Eduardo “bateu” forte no ex-Ministro do Desenvolvimento Regional acusando-o de ser o “carrasco do trabalhador brasileiro”, por conta do trabalho de Rogério Marinho quando foi relator do projeto da reforma trabalhista, no governo Temer.

Rogério não perdeu tempo e revidou, afirmando que Carlos Eduardo não tinha Carteira Profissional assinada que comprovasse ter trabalhado e insinuou que o ex-prefeito de Natal não tinha como comprovar a sua sobrevivência financeira.

Nestas quarta-feira, 11, utilizando as páginas do jornal AGORA RN, Carlos Eduardo voltou a atacar o ex-Ministro do Desenvolvimento Regional e tentou acertar a jugular do neto de Djalma Marinho ao afirmar que “Rogério Marinho tem biografia manchada por corrupção”. E fez comparação ao registrar: “Tenho 32 anos de vida pública e não tenho nenhum processo de improbidade administrativa, muito diferente do candidato Rogério Marinho, que responde a processos, ação penal por peculato, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro”.

Como Rogério responde a processo, mas não tem nenhuma condenação, deverá também responder a Carlos Eduardo ressaltando a desaprovação das contas de sua gestão na Prefeitura de Natal depois das avaliações do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN).

É assim que têm se comportado os dois principais postulantes à cadeira hoje ocupada pelo petista Jean-Paul Prates, no Senado Federal.

Ambos têm o que mostrar de seus trabalhos como homens públicos. Ambos têm trajetórias de vida pública vitoriosas, mas até o momento têm demonstrado preferir optar pelos ataques pessoais como forma de conquistar o voto do eleitorado norte-rio-grandense.


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