Investimentos devem beneficiar várias regiões da capital e recursos foram pleiteados junto ao Governo Federal
Levando em consideração a partilha do bolo tributário, os municípios brasileiros vivem sempre a necessitar das ajudas dos governos estaduais e federal para a execução de seus serviços que necessitam de investimentos mais vultosos. É o chamado “pires na mão” que os prefeitos vivem se valendo.
Com a Prefeitura Municipal de Natal não é diferente, pois tudo passa a depender da habilidade política do prefeito.
E sem contar com a ajuda do governo estadual, desde a renovação de seu mandato que o prefeito Álvaro Dias passou a visitar com intensidade acentuada os ministérios, em Brasília, contando sempre com a companhia do então ministro Rogério Marinho que apadrinhou o seu correligionário natalense para conseguir recursos financeiros objetivando realizar obras estruturantes.
Nessas idas e vindas a Brasília, o prefeito Álvaro Dias conseguiu alocar recursos financeiros de mais de R$ 500 milhões voltados aos benefícios de vital necessidade para os natalenses e esses investimentos que já estão sendo colocados em prática farão com que grande parte das obras estarão concluídas até final do próximo ano.
Na semana que passou foi assinada a ordem de serviços para o enrocamento, urbanização e da chamada engorda da praia, cujos serviços serão iniciados na próxima semana, sendo que o valor estimado para a conclusão da obra será da ordem de R$ 100 milhões.
A obra que vai requerer a segunda maior soma de investimentos está localizada na Avenida Jerônimo Câmara, que é a macro drenagem e urbanização dos reservatórios de detenção de águas pluviais, já vem se arrastando desde 2012 e está orçada em R$ 188.781.373,00, mas segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) deverá estar concluída em 2023, pois já tem 69% executado.
A execução dos serviços de pavimentação e drenagem do alargamento de Avenida Felizardo Moura com adequação do Viaduto da Urbana com previsão de conclusão para 2024, terá um custo superior a R$ 43,5 milhões, enquanto que a construção do Hospital Municipal, com os recursos já definidos, custará em torno de 200 milhões de reais, prevista para começar ainda este ano, sendo considerado o maior dos investimentos em obra isolada na Capital do Estado.
Até que mudem as regras para dividir a arrecadação de tributos entre os governos federal, estaduais e municipais, os prefeitos, principalmente, terão que conviver com a situação de sempre “passar com o pires” nos gabinetes dos Ministérios, em Brasília.