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APÓS OPERAÇÃO DA PF, PREFEITO DE SÃO GONÇALO RESPONSABILIZA GESTÃO ANTERIOR

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Ação da Polícia Federal investiga esquema de pagamentos de contratos pagos durante a pandemia da Covid 19

Foto: reprodução

As investigações que levaram a Operação Lectus 2, em São Gonçalo do Amarante, envolvem quantias superiores a três milhões e meio de reais. O nome da operação faz referência ao objeto da investigação: leitos hospitalares. é justamente a dispensa de licitação para contratação da construtora MA Engenharia para construção de 20 leitos clínicos para o Hospital de Campanha na cidade.

A ação apura o mesmo grupo empresarial investigado na Operação Lectus, que teria celebrado irregularmente contratos com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos e fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra e equipamentos, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio, destinados ao Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante no Município.

Ao longo da execução dos contratos nos anos de 2020 e 2021, que somam R$3.531.800,00, identificou-se pagamento de vantagem indevida a gestor do município, que se valeu de terceiro para receber a quantia suspeita.

O mandado de busca e apreensão deflagrado nesta segunda-feira (19) teve como foco a Secretaria de Saúde do Município, na figura do Secretário Jalmir Simões.

No processo, há interceptações telefônicas e comprovantes dessas suspeitas transferências bancárias para justificar o pedido de busca e apreensão.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão.

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante se pronunciou sobre o assunto apena por nota. O prefeito Eraldo Paiva informou que foi determinado ao secretário Municipal de Saúde, Jalmir Simões, que forneça todas as informações necessárias aos órgãos de controle. A nota ainda coloca a atual administração à disposição de todo e qualquer esclarecimento sobre o ocorrido.

A reportagem também tentou conversar com o secretário Jalmir, mas não conseguiu resposta.


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