O escritório de direitos humanos da ONU informou nesta quinta-feira, 3, que subiu para 249 o número de mortes de civis confirmadas na Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, até esta quarta-feira, 2.
Outros 553 civis foram feridos no conflito.
“A maioria das baixas civis foi causada pelo uso de armas explosivas com ampla área de impacto, incluindo artilharia pesada, mísseis e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo”, disse a ONU no comunicado.
O número não reflete necessariamente o total de civis mortos de fato na guerra, mas apenas os óbitos confirmados oficialmente pelas Nações Unidas. O governo ucraniano fala em ao menos 2.000 civis mortos.
A Fórmula 1 anunciou a rescisão do contrato para a realização do Grande Prêmio da Rússia. A decisão foi tomada por conta da invasão russa à Ucrânia na última semana. A prova deste ano, que seria realizada em Sochi, já havia sido cancelada. Nesta quinta, porém, a F1 divulgou um comunicado em que confirma a rescisão definitiva.
“A Fórmula 1 pode confirmar que rescindiu seu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia, o que significa que a Rússia não terá uma corrida no futuro”, diz o comunicado.
Após a invasão da Ucrânia na semana passada, a F1 anunciou que não correria na Rússia no final deste ano. A corrida estava marcada para o dia 25 de setembro. Àquela altura, o promotor do GP ainda afirmou que era possível que a corrida fosse adiante, apesar da suspensão momentânea do contrato.
Com a rescisão do acordo, a mudança de sede do GP também está cancelada. A partir de 2023, a prova seria realizada no circuito de Igora Drive, em São Petersburgo, completamente reformado para a corrida. O contrato teria duração até 2025.
A decisão de rescindir o contrato foi tomada ainda na semana passada. Dirigentes da F1 conversaram com chefes de equipe e optaram pelo fim do acordo.
O volante Edson Fernando, jogador que atua no Lviv, da primeira divisão da Ucrânia finalmente está em solo potiguar. O atleta desembarcou no aeroporto de São Gonçalo do Amarante na manhã desta quinta-feira, 3, e disse que, além da sensação de alívio, tem em mente também os planos para o futuro. O jogador quer ser emprestado.
Edson está viajando desde o dia 28 para retornar ao Rio Grande do Norte. Ele passou por Hungria e Alemanha antes de desembarcar no Brasil e não escondeu a sensação de alívio junto aos familiares que o recepcionaram no aeroporto.
“É uma sensação de alívio e agradeço a todos que torceram por nós. Graças a Deus conseguimos sair de lá daquele momento difícil. Só sabe quem estava lá”, disse o jogador, que relatou a preocupação da mãe. “Minha mãe sem guerra fica preocupada, imagine com a guerra”, disse.
Segundo o jogador, o clube já sinalizou que vai concordar com um empréstimo e Edson deverá seguir para São Paulo na próxima semana, onde discutirá com seu empresário os possíveis clubes em que poderá atuar. “O clube avaliou que há a possibilidade de empréstimo. É o que eu gosto de fazer, então quero voltar a jogar logo para esquecer isso aí”, disse o jogador.
Aos 23 anos, Edson vive o sonho de sua primeira experiência no futebol internacional. Apesar da cidade do Lviv estar distante da capital Kiev, o potiguar tentou deixar o país desde a última quinta-feira, 24, quando teve início a invasão russa ao país. O jogador só teve êxito nas tentativas no domingo, 27, quando conseguiu cruzar a fronteira com a Hungria pela cidade de Zahony.
“Foram muitas tentativas frustradas de passar pela fronteira. Nunca pensamos em passar por isso. Deus deu muita força para ele para que ele não desistisse”, afirmou a esposa do jogador, Ysadora de Abreu. Desde que chegou na Hungria, Edson, um companheiro de equipe e sua namorada, ficaram em uma cidade menor do país no último domingo, 27, e se dirigiram para a capital Budapeste. De lá, seguiram para Frankfurt, na Alemanha, de onde seguiram para Guarulhos e, por fim, Natal.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, nesta quinta-feira, 3, por meio das redes sociais, a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos do Distrito Federal. Em seguida, o chefe do Executivo local divulgou que o comprovante de vacinação será exigido em shows e eventos. As medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira, 7.
O anúncio do governador já era esperado depois do feriado de Carnaval. À coluna Grande Angular o titular do Palácio do Buriti disse que precisaria analisar “os possíveis efeitos do Carnaval” e, em seguida, se reunir com uma equipe na manhã desta quinta-feira, 3, para comunicar qualquer alteração. As medidas são resultado desse encontro.
Diante da queda nos casos de covid-19 no Distrito Federal, a partir de segunda-feira (7) flexibilizaremos o uso de máscaras em locais abertos.(1/2)
Para participar de shows e eventos esportivos será exigida a comprovação de vacinação de pelo menos duas doses e uso de máscara quando ocorrerem em ambientes fechados. Estamos pouco a pouco voltando à normalidade. Não deixem de se vacinar. (2/2)
Nessa quarta-feira, 2, o Distrito Federal registrou taxa de transmissão da Covid-19 em 0,66. O índice é o menor desde o início da pandemia. O indicativo apresentado no boletim mais recente de Secretaria de Saúde aponta que cada 100 pessoas infectadas passam o vírus para outras 66.
Desde o início da pandemia até as 17h desta quarta-feira, o Distrito Federal havia notificado 682.990 infecções por Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 1.227 novos casos da doença na capital.
Do total de ocorrências computadas, 663.063 pacientes estão recuperados e 11.427 evoluíram a óbito. A diretoria de Vigilância Epidemiológica do DF contabilizou 11 mortes ocasionadas pela doença em data anterior, e uma nessa quarta-feira.
Na terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher chega a Currais Novos, distante 200 km de Natal, para iniciar os atendimentos gratuitos na cidade. A instalação está marcada para as 18 horas, ao lado da Rodoviária, no Centro da cidade, dando início aos mais de 2.100 exames preventivos, mamografias e ações educativas.
A Unidade Móvel permanece em Currais Novos até 31 de março, em uma iniciativa do Sistema Fecomércio RN, com realização do Sesc RN. Ao todo, serão 544 mamografias para mulheres com idades entre 50 e 69 anos, e outros 544 exames preventivos para o público entre 25 e 64 anos, além de 1.050 ações educativas em saúde feminina. Os documentos exigidos são originais e cópias de RG, CPF, comprovante de residência, Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante completo de vacinação.
O agendamento dos atendimentos está sendo feito junto aos agentes de saúde da Prefeitura Municipal. A partir da terça-feira, 8, a marcação também ocorre na recepção do próprio veículo. A unidade atenderá nas segundas-feiras (11h às 18h), terças às quintas-feiras (8h às 17h) e nas sextas-feiras (8h às 12h), com intervalo de uma hora de almoço.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 66.280 novos casos do câncer de mama foram diagnosticados em 2021, sendo a maior parte deles em mulheres a partir dos 50 anos. É uma doença rara em mulheres jovens e sua incidência começa a ser mais expressiva a partir dos 40 anos. No RN, a taxas bruta de incidência por neoplasia maligna da mama, por 100 mil mulheres, estimada em 2021, foi de 66,85, acima da média nacional de 61,61.
Sesc Saúde Mulher
O RN foi pioneiro no país ao receber, em 2012, a Sesc Saúde Mulher, à época um projeto piloto. Com o sucesso da atuação no estado, o projeto foi replicado em outros regionais.
Desde então, a unidade móvel esteve em 31 municípios potiguares. De 2012 até o dia 25 de fevereiro de 2022, a estrutura de saúde do Sesc realizou 29.845 mamografias e 35.891 preventivos, além das 212.278 ações educativas em saúde
O Governo do Rio Grande do Norte, por meio do Programa Estadual de Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho (PQVST), vai oportunizar em 2022 o 1º Circuito de Corridas do Servidor Público Estadual. A organização do evento é da Comissão Estadual de Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho (CEQVST), e da Subsecretaria de Esportes e Lazer, da SEEC/RN, com apoio das Secretarias de Administração (Sead) e de Tributação (SET).
O Circuito de Corridas do Servidor será realizado em doze etapas, com corridas de rua acontecendo nas cidades de Apodi, Assú, Caicó, Currais Novos, João Câmara, Macau, Mossoró, Nova Cruz, Pau dos Ferros, Santa Cruz e São Paulo do Potengi, além de Natal. A capital do RN será a última etapa do circuito, no mês de outubro, quando será realizada a 10ª Corrida do Servidor, evento esportivo já tradicional no âmbito da Administração Pública Estadual.
Uma reunião ocorrida no final de fevereiro iniciou os preparativos para a realização do circuito. Estiveram presentes o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier; o secretário adjunto Álvaro Luiz Bezerra; o subsecretário de Esportes da SEEC, Canindé França; o presidente da CEQVST, Ricardo Amaral, e o servidor da SEEC, André Tavares, também membro da CEQVST. Na ocasião, foi apresentado o projeto do evento à SET, e assegurando apoio da pasta, através do Programa Nota Potiguar.
Alguns países europeus anunciaram que mudarão a forma como eles lidam com a doença provocada pelo coronavírus, com praticamente nenhuma das restrições adotadas nos últimos dois anos. Entenda o que muda na prática e se medidas do tipo fazem sentido no contexto atual.
Ao longo das últimas semanas, países como Reino Unido, França, Espanha e Dinamarca decidiram que a covid-19 não será mais encarada com uma pandemia e começará a ser tratada como uma endemia em seus territórios.
Com isso, a doença provocada pelo coronavírus deixará de ser vista como uma emergência de saúde e muitas das restrições, uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte vacinal, cairão por terra.
Embora anúncios do tipo fossem esperados, eles causaram muita confusão: em alguns casos, a endemia foi interpretada como o fim da covid, quando, na verdade, estamos muito longe disso (e é bem possível que essa doença nunca desapareça).
Mas, afinal, o que uma endemia significa na prática? Os países europeus acertaram na decisão? E será que o Brasil também vai chegar nessa mesma etapa logo mais?
Para começo de conversa, vale esclarecer que uma endemia não é necessariamente uma boa notícia.
Ela apenas significa que há uma quantidade esperada de casos e mortes relacionadas a uma determinada doença, de acordo com um local e uma época do ano específicas. E esses números nem aumentam, nem diminuem.
A infecção pelo herpes simples, que provoca feridas na boca e na região genital, é uma endemia. Estima-se que pelo menos dois terços da população mundial com mais de 50 anos já tiveram contato com esse vírus. Apesar de incômodo, esse quadro não está relacionado a grandes complicações ou risco de óbito.
Por outro lado, outras doenças bem mais sérias e mortais, como tuberculose, aids e malária, também são endêmicas. Só na malária, estima-se que cerca de 240 milhões de casos e 640 mil mortes aconteçam todos os anos, segundo as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A questão, portanto, tem a ver com a estabilidade nas estatísticas relacionadas com aquela enfermidade. Quando esses números fogem do controle, a situação evolui para uma epidemia (se o problema for localizado numa região) ou para uma pandemia (caso a crise se alastre por vários continentes).
Num evento do Fórum Econômico Mundial realizado no final de janeiro, representantes de várias instituições discutiram todos esses conceitos e debateram quando a covid-19 poderia ser realmente classificada como uma endemia.
Na visão do imunologista Anthony Fauci, líder da resposta à pandemia dos Estados Unidos, endemia significa “uma presença não disruptiva sem a possibilidade de eliminação [de uma doença]”.
De acordo com a avaliação do especialista, o coronavírus não será extinto e passará, aos poucos, a afetar os seres humanos de forma similar a outros agentes causadores do resfriado comum.
Na mesma ocasião, o médico Mike Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, também bateu nessa tecla. “Nós provavelmente nunca vamos eliminar esse vírus. Depois da pandemia, ele se tornará parte de nosso ecossistema. Mas é possível acabar com a emergência de saúde pública.”
Ele também reforçou que endemia não é sinônimo de coisa boa. “Ela só significa que a doença ficará entre nós para sempre. O que precisamos é diminuir a incidência, aumentando o número de pessoas vacinadas, para que ninguém mais precise morrer [de covid]”, completou.
A hora e a vez da covid?
De um lado, os cientistas se mostram reticentes em já encarar a covid-19 como uma endemia, pela falta de parâmetros e de uma estabilidade nas notificações por um período mais prolongado.
“Isso ainda não foi bem estabelecido. Quais são os números de casos, hospitalizações e mortes pela doença aceitáveis, ou esperados, todos os anos?”, questiona a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo.
Por outro, é inegável que o avanço da vacinação e os recordes de novas infecções impulsionadas pela ômicron nos últimos dois meses garantiram um alto nível de proteção, especialmente contra as formas mais graves da doença.
Até o momento, 53% da população mundial já recebeu ao menos duas doses da vacina. E as projeções publicadas no periódicoThe Lancet pelo Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington, nos EUA, indicam que, dado o alto grau de transmissibilidade da nova variante, metade das pessoas do planeta terão sido infectadas, entre novembro de 2021 e março de 2022.
“É muita gente com imunidade”, avalia o infectologista Julio Croda, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).
Esse aprimoramento das defesas do organismo garante uma proteção contra as complicações da covid, relacionadas à hospitalização e morte, ao menos por alguns meses.
“Graças à imunidade obtida pela vacinação e, em menor grau, pelo alto número de infecções, a doença se tornou menos letal”, diz Croda, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
A covid chegou a ter uma taxa de letalidade de 1 a 2%. Atualmente, esse número está em 0,25%, segundo alguns registros nacionais e internacionais.
Croda explica que essa taxa de 0,25% ainda é o dobro do que ocorre na gripe (que fica em 0,1%). Mesmo assim, houve uma diminuição de praticamente dez vezes na mortalidade por covid que era observada há poucos meses.
E isso, mais uma vez, tem a ver com a imunidade adquirida ao longo desse tempo.
Os vírus e nosso sistema de defesa fazem um verdadeiro cabo de guerra. Quando surge uma doença infecciosa nova, a corda pende com mais frequência para o patógeno, já que nossas células imunes não fazem a menor ideia de como combater a ameaça.
Com o passar do tempo— e a disponibilidade de vacinas seguras e efetivas— o jogo começa a virar, e o sistema imunológico “aprende” a lidar com o inimigo. Nessa situação, mesmo que o agente infeccioso consiga invadir o organismo, suas consequências tendem a ser menos preocupantes.
É justamente isso que parece estar acontecendo com a covid: dois anos e poucos meses depois dos primeiros casos, o número de indivíduos com algum nível de proteção é suficientemente alto para que não ocorra mais um aumento na demanda por leitos no mesmo patamar das outras ondas, em que o sistema de saúde chegou a entrar em colapso.
Resumindo, pelo observado até agora, a covid ainda não pode ser comparada com a gripe e está longe de ser um resfriado comum, mas parece caminhar para chegar mais próximo disso algum dia no futuro.
O que muda na prática?
Os países europeus que já classificam a covid-19 como uma endemia em seus territórios acabaram (ou acabarão em breve) com a maioria das restrições que marcaram os últimos 24 meses.
De forma geral, não haverá mais necessidade de uso de máscaras em locais fechados, não será preciso mostrar o comprovante de vacinação e as aglomerações estarão completamente liberadas.
Num discurso recente no Parlamento do Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson disse que, “conforme a covid se tornar endêmica, nós precisaremos substituir as requisições da lei pela orientação, de modo que as pessoas infectadas com o vírus sejam cuidadosas umas com as outras”.
Maciel entende que alguns cuidados devem permanecer mesmo assim, ainda que a situação fique menos grave.
“O vírus vai continuar circulando. Mesmo que as medidas não sejam mais obrigatórias, é importante que todos tomem alguns cuidados quando necessário”, orienta.
A epidemiologista avalia que é preciso empoderar e ensinar as pessoas, para que elas avaliem o risco de cada situação e tomem as medidas para proteger a si e a todos ao redor.
Um sujeito com sintomas de gripe ou covid, por exemplo, deve trabalhar de casa, se possível, para não colocar em risco os demais colegas. E, caso tenha que sair, ele pode usar máscara para, assim, evitar a transmissão do vírus para os contatos próximos.
“É a mesma coisa que acontece com a infecção pelo HIV. Ter uma relação sexual sem preservativo te coloca numa situação de risco, mesmo que essa doença seja considerada hoje uma endemia”, compara.
Que fique claro: o alívio nas políticas restritivas não significa que elas foram inúteis ou não deveriam ter sido adotadas no passado. É consenso entre os especialistas que todas essas medidas salvaram muitas vidas num momento em que não existiam outros meios para barrar a infecção e suas complicações.
Hoje em dia, possuímos ferramentas testadas e aprovadas ? vacinas e remédios ? para lidar com a covid e torná-la menos ameaçadora para a grande maioria da população.
E, claro, caso surja uma nova variante agressiva e com capacidade de escapar da imunidade, será preciso instaurar novamente muitos desses cuidados preventivos que começam a ser abandonados em certas partes do mundo.
Além das questões relacionadas à prevenção, outra mudança significativa da endemia envolve a vigilância: a forma como os casos são detectados e notificados é bem diferente.
Durante os últimos dois anos, muitos países fizeram uma busca ativa de infectados, mesmo aqueles que nem apresentavam sintomas típicos da covid. Foram montadas tendas de testagem em diversos locais e kits de diagnóstico eram distribuídos gratuitamente (ou vendidos por um preço baixo) para os cidadãos ? no Brasil, foram poucas as cidades ou os Estados que lançaram uma política nesses moldes.
Aqueles indivíduos que testavam positivo eram então monitorados e orientados a ficar em quarentena. Na sequência, as pessoas com quem eles tiveram contato próximo nos dias anteriores eram comunicadas a também buscar os exames.
Durante uma pandemia ou uma epidemia, essa estratégia permite cortar as cadeias de transmissão do vírus na comunidade e evita que a situação cresça e gere uma bola de neve, que desemboca em um aumento massivo de hospitalizações e mortes.
Com a endemia, todo esse amplo programa de testagem, isolamento e rastreamento de contatos deixa de fazer sentido.
“Passa-se então para um modelo de vigilância sentinela, em que não é necessário testar todo mundo que apresenta sintomas de infecção respiratória”, explica Croda.
“Um sistema que concentre os testes nos hospitais ou nos ambulatórios de atenção primária é custo-efetivo e ajuda a identificar padrões no número de casos.”
“Se a vigilância notar um novo crescimento em determinada região, é possível intervir cedo, antecipando campanhas de vacinação ou disponibilizando mais testes para aquele local”, completa o especialista.
Ainda nesse contexto endêmico, a ciência ainda não sabe ao certo como será o futuro da vacinação contra a covid. Será que todos deverão tomar uma quarta dose? Ou haverá a necessidade de reforços anuais, a exemplo do que ocorre com a gripe?
“É possível que precisemos de vacinas adaptadas de acordo com o surgimento de novas variantes, para proteger principalmente os grupos mais vulneráveis, como idosos, pacientes imunossuprimidos e crianças”, antevê Croda.
É cedo para decretar uma endemia?
As decisões tomadas por alguns países europeus geraram algumas controvérsias no meio acadêmico.
Num artigo publicado na revista especializada Nature, o pesquisador Aris Katzourakis, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, criticou o que ele considera um “otimismo preguiçoso”.
“Como virologista evolutivo, fico frustrado quando gestores públicos invocam a palavra ‘endemia’ como uma desculpa para fazer pouco, ou não fazer nada. Existem mais coisas que podem ser feitas do que aprender a conviver com rotavírus, hepatite C ou sarampo endêmicos”, escreveu.
Katzourakis também diz que é um erro pensar que a evolução dos vírus sempre os tornam mais “bonzinhos”.
“Lembre-se que as variantes alfa e delta são mais virulentas que a versão original detectada em Wuhan, na China. E a segunda onda da pandemia de gripe espanhola em 1918 foi muito mais mortal que a primeira”, argumenta.
“Pensar que a endemia é leve e inevitável não é apenas errado, mas perigoso: deixa a humanidade à mercê de muitos anos da doença, incluindo ondas imprevisíveis e novos surtos. É mais produtivo considerar o quão ruim as coisas podem ficar se continuarmos a dar ao vírus oportunidades de nos enganar. E daí então podemos fazer mais para garantir que isso não aconteça”, finaliza.
Para Croda, só o tempo dirá se a decisão dos países europeus foi certa ou errada. “Isso depende muito de fatores que não controlamos. Nesse meio tempo, pode surgir uma nova variante extremamente contagiosa, com escape imunológico e maior risco de hospitalização e óbito”, especula.
“É justamente para evitar que isso aconteça que precisamos ofertar vacinas para todos, especialmente para aqueles que ainda não tomaram nenhuma dose. Essa deveria ser a prioridade número um do mundo inteiro”, acrescenta.
Maciel concorda. “Quando a transmissão está muito alta, tudo pode acontecer, inclusive o surgimento de novas variantes.”, alerta.
“E o Brasil, além de seguir com a vacinação, precisa ampliar o acesso aos tratamentos contra a covid, como os anticorpos monoclonais e os antivirais, que já são usados em outros países”, complementa.
Onde o Brasil se encaixa nesse debate?
Por ora, ainda é muito cedo para falar de endemia no nosso país, explicam os especialistas. Estamos na crista da onda da ômicron, com recordes no número de casos e um aumento expressivo nas hospitalizações e nas mortes por covid durante os últimos dias.
O Instituto de Métricas em Saúde da Universidade de Washington, nos EUA, projeta que o Brasil deve atingir o pico de óbitos relacionados a essa nova variante no meio de fevereiro. A partir daí, os números devem cair novamente e se estabilizar durante o mês de março.
Portanto, estamos alguns passos atrás do que é observado em outras partes do mundo, onde os números já estão se estabilizando.
Para garantir uma situação mais tranquila por aqui, também é preciso ampliar a cobertura vacinal com a terceira dose. No momento, 23% dos brasileiros tomaram o reforço, número muito aquém do ideal. Vários estudos já mostraram que essa aplicação do imunizante é essencial para proteger contra a ômicron e seus efeitos mais graves no organismo.
Croda entende que, com o passar do tempo, vários países devem seguir os passos dos europeus e começarão a encarar a covid sob uma nova ótica.
“E a América do Sul pode até ter uma vantagem nisso, já que é o continente com a maior cobertura vacinal contra a covid do mundo”, compara.
“Assim que a onda da ômicron passar, podemos ficar numa condição muito melhor para diminuir as restrições”, diz.
Para entender como os gestores públicos enxergam essa discussão e se já há algum planejamento para que o país entre nessa fase de transição, a BBC News Brasil entrou em contato com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e com o Ministério da Saúde.
Por meio de uma nota de esclarecimentos, o Conass declarou que “o avanço da vacinação no Brasil, que hoje já alcança mais de 75% do público-alvo vacinado com as duas doses, é o primeiro passo para que o país caminhe para superar a pandemia da covid-19, porém, a introdução da variante ômicron mostrou a complexidade do enfrentamento do vírus e sua alta capacidade de mutações.”
“A rápida transmissão desta variante criou uma nova pressão na rede assistencial e o aumento de óbitos. Não é possível considerar de caráter endêmico uma doença que traz esse peso na assistência e que tenha essa alta morbimortalidade. Superar a pandemia não quer dizer que não teremos mais casos e óbitos pela covid-19, mas não temos parâmetros ainda para saber o quanto de casos e óbitos serão considerados esperados e, dessa forma, tratados como endêmicos”, continua o texto.
“As atenções e os esforços atuais devem estar voltados para garantir a ampliação e manutenção dos leitos clínicos e UTI covid, além da intensificação das campanhas de incentivo para que todos os brasileiros completem o esquema vacinal, incluindo a dose de reforço. Ainda não é o momento para baixar a guarda e decretar o controle da pandemia no Brasil”, conclui o Conass.
O BACHAREL EM DIREITO RAFAEL LOUGAN, CRIADOR DO SITE SOBRE REALIZAÇÕES DO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO (FOTO ACERVO PESSOAL)
A coluna PAINEL, do jornal Folha de São Paulo trouxe na edição desta quinta-feira, 3, matéria sobre ação de um admirador do presidente Jair Bolsonaro em ter montado um site (entregasdogoverno.com) para divulgar as realizações da atual gestão federal e abre com o seguinte texto: “Bacharel em direito, o gaúcho Rafael Lougan, 26, criou na semana passada um site para, segundo ele, suprir uma lacuna que a própria comunicação do governo de Jair Bolsonaro(PL) deixou aberta. Ele decidiu reunir no endereço entregasdogoverno.com as realizações da gestão Bolsonaro em diversas pastas. Admirador do presidente, diz que faz o trabalho de maneira voluntária, nos horários livres do expediente numa banca de advocacia de Porto Alegre (RS)”.
O colunista de PAINEL registra declarações do criador do site, que diz: “Entendo que o governo tem uma falha de comunicação, e a mídia acaba abafando tudo de bom que é feito. Por isso decidi fazer essa compilação, já que não existe nada parecido”, afirma ele, que diz não ter qualquer ligação com o governo. “Sou apenas um cidadão pagador de impostos”.
A matéria da Folha ainda diz: “Desde que criou site, na última sexta-feira, 24, Lougan diz que a página tem tido de 25 mil a 20 mil acessos por dia. Ele já compilou realizações dos ministérios da Infraestrutura, Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, além do Banco Central”.
A matéria é encerrada afirmando que o criador do site entregasdogoverno.com, “que diz não ter planos de disputar a eleição deste ano, nem se filiar a partido político “
A governadora Fátima Bezerra assina nesta quinta-feira, 3, a ordem de serviço para reforma do Hospital Nélson Inácio dos Santos, em Assú.
Entre as mudanças, serão implantados e habilitados 8 leitos de saúde mental na unidade de saúde, além de salas específicas para ultrassom; cardiotocógrafo/triagem; raio-x; pequenas cirurgias; e estabilização, com 2 leitos. Recepção, setor de imagem e Unicat serão totalmente recuperados.
O valor licitado é de R$ 3,8 milhões, com recursos do empréstimo com o Banco Mundial.
Ainda nesta quinta-feira, a governadora também fará entrega oficial das comportas da Barragem do Pataxó, em Ipanguaçu.
ARQUIVOS FORAM REVIRADOS NA SEDE DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DE CAMPINAS — FOTO: PEDRO TORRES/EPTV
A sede do diretório de Campinas do Partido dos Trabalhadores foi invadida e depredada na noite dessa quarta-feira, 2. Em comunicado, a sigla informou que equipamentos eletrônicos, fiações e acervos foram “gravemente destruídos”. A polícia foi acionada após a invasão.
De acordo com a nota, essa é a segunda invasão ao local em menos de um mês, e exige às autoridades competentes um processo de apuração e investigação e uma responsabilização imediata dos autores do ataque.
O partido classifica que a invasão à sede é uma tentativa de intimidação “estimuladas pelo ódio”, e afirma que a única solução é que os agentes detentores do poder se submetam “à vontade popular nas urnas”.
“O Partido dos Trabalhadores alerta para a crescente violência política que busca ameaçar o processo eleitoral. Não nos intimidaremos diante de ações desse tipo, estimuladas pelo ódio que se instalou no país. Aqueles que atualmente detém o poder devem se submeter à vontade popular nas urnas. Apostar em qualquer outra solução, apenas aprofundará ainda mais a sua derrota”, conclui nota assinada por Gleisi Hoffman, presidente da legenda.
Um boletim de ocorrência da PM foi registrado e o partido afirmou que irá fazer o registro na Polícia Civil ainda nessa quinta-feira, 3.
O agente da Polícia Federal Lucas Valença, que ganhou fama durante a prisão de Eduardo Cunha, em 2016, foi morto a tiros na noite dessa quarta-feira, 2, após invadir uma propriedade rural no interior de Goiás. De acordo com o boletim de ocorrência, familiares e amigos de Lucas, que ficou conhecido como “hipster da Federal”, relataram que ele apresentava confusão mental desde a noite anterior.
A polícia foi acionada pelo autor dos tiros, identificado como Marcony Pereira. Ele relatou estar em sua residência com a esposa e a filha de três anos quando ouviu barulhos e xingamentos ao redor da casa.
Segundo o dono da propriedade, Lucas gritava que naquela residência havia demônios. Em seguida, ainda conforme o boletim de ocorrência, o agente da PF desligou o padrão de energia e foi até a porta e conseguiu arrombá-la. De acordo com o boletim, no momento em que o policial entrou na residência, Marcony fez um disparo de espingarda e correu para religar a energia. Em seguida, ele chamou a polícia.
O tiro atingiu Lucas abaixo do peito, mas quando o socorro chegou ao local o policial já havia falecido.
Lucas Valença integrava o Comando de Operações Táticas da PF na ocasião da prisão do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O visual de barba, coque estilo samurai – em moda na época – e corpo tatuado, rendeu a ele o apelido de “hipster da Federal” e fez com que caísse no gosto das redes sociais.
O perfil do policial no Instagram foi rapidamente tomado por fãs. Lucas chegou a participar de programas de televisão dando entrevistas. Apoiador de Jair Bolsonaro, em dezembro do ano passado ele postou uma foto ao lado do presidente durante a formatura de agentes da PF. Na legenda, escreveu: “Uma honra participar da formação dos novos policiais federais. E ainda rola foto com o presidente da República. Pensa bem! Obrigado por nos honrar com a sua presença”.
A infecção por covid-19 durante a gestação aumenta o risco de parto prematuro, de baixo peso ao nascer ou de que o bebê nasça sem sinais de vida (natimorto) mesmo que a grávida não tenha apresentado problemas respiratórios graves.
A conclusão é de um estudo conduzido nos Estados Unidos, cujos resultados foram publicados na revista científica The Lancet Digital Health.
Os pesquisadores avaliaram os registros eletrônicos de mais de 18 mil mulheres que fizeram exame para a presença do coronavírus (ou Sars-CoV-2) em algum momento durante a gravidez.
Dessas, 882 tiveram resultado positivo (sendo que a maioria apresentou uma infecção leve ou moderada) e foram comparadas com outras 889 gestantes que testaram negativo.
Para fazer uma comparação real, os pesquisadores utilizaram um programa de estatística que selecionou grávidas com perfis semelhantes nos dois grupos a serem avaliados.
Os resultados mostram que os casos de parto prematuro e de natimortos foram mais comuns em mulheres que tiveram a covid-19 no primeiro ou segundo trimestre da gestação. Já os bebês com baixo peso ao nascer estiveram mais relacionados às gestantes que ficaram doentes no terceiro trimestre.
Sete casos de óbito fetal (0,8%) foram registrados no grupo de gestantes que tiveram covid-19. No grupo que não teve a infecção, houve apenas um caso (0,1%). Ao observarem a quantidade de bebês pequenos para a idade gestacional, os pesquisadores registraram 117 casos no grupo que passou pela covid-19 (13,3%) e 91 entre as gestantes que não tiveram a doença (10,2%).
Os pesquisadores constataram também que a gravidade da infecção não influenciou na idade gestacional dos partos, já que foram observados casos de partos prematuros mesmo em gestantes que não tiveram infecções graves.
Impacto na saúde pública
Para a médica obstetra Rossana Pulcineli Vieira Francisco, uma das coordenadoras do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr) e professora da Faculdade de Medicina da USP, os resultados reforçam a necessidade de um olhar especial para gestantes e puérperas — especialmente sob uma perspectiva nacional.
“Apesar de o aumento de casos parecer pequeno olhando individualmente, tem muito mais impacto quando pensamos em saúde pública. Um bebê que nasce com baixo peso, por exemplo, pode precisar de uma UTI neonatal ou pode demorar um pouco mais para ter alta e, por isso, vai ocupar um leito por mais tempo. Se eu preciso lançar mão disso em um sistema que já está trabalhando no limite, pode atrapalhá-lo como um todo”, avalia a professora.
Segundo a especialista, como as bases de dados brasileiras disponíveis para pesquisa em saúde pública são independentes (não conversam entre si) e mantêm o anonimato dos pacientes (impedindo que os dados sejam cruzados), os pesquisadores do OOBr não conseguem fazer um levantamento nacional do impacto nos partos de gestantes diagnosticadas com casos leves de covid-19.
Os dados computados pelo observatório consideram mulheres grávidas que tiveram a infecção e precisaram ser internadas – portanto, somente os casos moderados e graves.
Em um levantamento feito pelo OOBr, por exemplo, os pesquisadores constataram 62% dos nascimentos de bebês prematuros (com idade gestacional de até 36 semanas e seis dias) entre grávidas que ficaram na UTI. Entre março de 2020 e janeiro de 2022, foram registradas 20.176 internações de gestantes por covid-19 no Brasil e 1.978 mortes maternas.
Risco de agravamento maior em gestantes
De acordo com a especialista, uma mulher grávida tem o mesmo risco de uma não grávida de contrair covid-19. A diferença é que a gestante pode evoluir pior e agravar – por isso a obstetra reforça a importância da vacinação.
No caso da pesquisa norte-americana, os pesquisadores ressaltam que os imunizantes ainda não estavam amplamente disponíveis no momento do levantamento dos dados.
A especialista explica que, culturalmente, as gestantes têm medo de tomar qualquer medicamento na gravidez para não prejudicar os bebês. “As fake news sobre a vacina fizeram muitas optarem por não se vacinar. Mas o melhor que a mulher tem a fazer para proteger o seu bebê é se vacinar, pois a vacina vai evitar que ela evolua de forma grave, caso tenha a infecção”, ressalta.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 3, que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda reclassificar para endemia a pandemia de covid-19 no Brasil.
“Em virtude da melhora do cenário epidemiológico…, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar para ENDEMIA a atual situação da Covid-19 no Brasil”, disse ele, em postagem nas redes sociais.
A Reuters entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas não recebeu um retorno de imediato a um pedido de comentário.
Na véspera, o Brasil atingiu a marca de 650 mil mortes por Covid, segundo o Ministério da Saúde, após o registro de mais 370 óbitos por coronavírus. O país também registrou na quarta-feira 30.995 novos casos de coronavírus, elevando para 28.842.160 o total de casos de covid desde o início da pandemia.
A chegada da variante Ômicron do coronavírus trouxe uma nova onda de infecções ao país, mas o avanço da vacinação e a aparente menor letalidade da variante têm mantido o número de óbitos em patamares inferiores em relação ao pico da pandemia, quando o Brasil registrou mais de 3.000 mortes por dia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) caracterizou como pandemia a emergência sanitária decorrente da Covid-19 em março de 2020.
O deputado federal General Girão (PSL) foi apanhado pela blitz da Lei Seca, no Litoral Sul, e se negou a realizar o teste do bafômetro. As informações são do Blog do Dina.
O caso aconteceu na noite da terça-feira de Carnaval na barreira policial montada na altura do Barramares, em Pirangi. Procurado para comentar, o deputado ainda não retornou. Eventuais explicações serão acrescentadas à matéria.
De acordo com o Blog do Dina, a informação a respeito do deputado foi obtida nessa quarta-feira, 3, e desde então busca documentos para comprovar a informação, o que se verificou nesta quinta.
O auto de infração indica que o deputado se recusou a fazer o teste do bafômetro e o veículo que ele conduzia terminou sendo levado por outra pessoa.
De acordo com a legislação brasileira, quem não quiser realizar o teste do bafômetro responde pelas mesmas infrações de quem fez o teste e teve álcool detectado no sangue. Além de ter que pagar uma multa no valor de R$ 2.934,70, a sua carteira de habilitação é recolhida e, por um ano, o seu direito de dirigir é suspenso.
Girão é conhecido por defender a retidão e a moralidade em seu mandato como parlamentar. Em suas redes, já defendeu a educação como forma de ter um trânsito mais consciente, apesar de sua conduta indicar que fez o contrário do que pregou.
No oitavo dia de guerra, as tropas russas se posicionaram perto de Kiev, capital da Ucrânia, nesta quinta-feira, 3. Segundo o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, os russos estão “parados” para um reagrupamento antes de uma possível invasão da capital, ou enfrentando desafios como falta de suprimentos ou resistência de civis.
Apesar dos avanços das forças russas, as autoridades de ambos os lados esperam discutir um possível cessar-fogo. Delegações de Rússia e Ucrânia devem se reunir nesta quinta-feira, 3, às 11h (horário de Brasilia), pela segunda vez em Belarus para continuar as negociações em busca de resolução para o conflito.
Segundo um dos negociadores da Ucrânia, Davyd Arakhamia, Kiev planeja discutir a viabilidade de corredores humanitários — que não seriam alvos de ataques russos e servem para a passagem de refugiados e recursos — antes de qualquer outra questão.
A primeira conversa entre as delegações após o início dos ataques ocorreu na segunda-feira, 28, e teve duração de cinco horas, mas terminou sem um avanço. Na terça-feira, 1, o presidente Volodymyr Zelensky disse que a Rússia deveria parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que as negociações pudessem ocorrer.
Os russos assumiram o controle de Kherson, uma cidade estrategicamente importante em uma enseada do Mar Negro com uma população de quase 300 mil habitantes. O prefeito de Kherson, Ihor Kolykhaiev, declarou na quarta-feira, 2, que os militares da Ucrânia não estão mais na localidade e que seus habitantes devem agora cumprir as instruções de “pessoas armadas que vieram para a administração da cidade.”
A Vara Única da Comarca de Monte Alegre definiu as penalidades aplicadas para dois homens, presos pela prática dos crimes de documentos falsificados e estelionato, praticados em datas diferentes, no Município. A sentença recai, desta forma, sobre a denúncia do Ministério Público, para fatos que ocorreram no ano de 2012, um deles em uma agência bancária, quando os denunciados foram presos em flagrante. A decisão de primeira instância, da qual cabe recurso, analisou individualmente as condutas e definiu a pena de 15 e 17 anos de reclusão, além de dias-multa.
Segundo os autos, os denunciados portavam cinco cédulas de identidade, documento público, falsificadas e, na ocasião, estavam no banco para efetuar saque no valor de R$ 7 mil reais, produto de um empréstimo realizado de forma fraudulenta, com o qual tentaram obter para si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, “induzindo ou mantendo alguém em erro”, que não se consumou por circunstancias alheias à vontade dos acusados.
Ainda, conforme os autos, um dos acusados, usando documento falso em nome de outro, abriu uma conta corrente, Poupança Ouro e Poupança Poupex e obteve vantagem ilícita, induzindo ou mantendo alguém em erro, conforme destaca e preconiza o Código Penal.
“Seria inteiramente inócuo sustentar carência de provas quanto à autoria delitiva, uma vez que constavam, em todos os documentos falsos apreendidos em poder dos réus, fotografias pessoais de ambos, as quais somente os próprios poderiam ter fornecido ou, no mínimo, colaborado para a sua produção, o que já se mostra apto a configurar a coautoria”, define o julgamento.
Ainda segundo a decisão, conforme atestou a perícia oficial, os documentos de identificação, apesar de falsos, não apresentam falsificações grosseiras, sendo capazes, portanto, de “ludibriar diversas pessoas”.
Conforme o juízo, além disso, comprovou-se que os acusados fizeram uso dos documentos por, pelo menos, duas vezes e que, somente na segunda vez, a documentação falsa foi apreendida.
“Desta forma, como os documentos poderiam ser utilizados em outras situações criminosas, demonstrada está sua grande potencialidade lesiva, sendo incabível afirmar que o crime de falso exauriu-se no de estelionato”, enfatiza a juíza titular da comarca.
Os estudantes selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) – que oferece bolsas de estudo integrais ou parciais em faculdades particulares a estudantes de baixa renda – terão esta quinta-feira, 3, e sexta-feira, 4, para comprovar as informações prestadas na inscrição. O Prouni é um programa criado em 2004 e que, desde então, para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa.
Pelo cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o resultado da segunda chamada será divulgado no dia 21 de março e os estudantes selecionados terão entre os dias 21 e 29 de março para comprovar as informações. A lista de espera estará disponível para consulta em 4 e 5 de abril.
Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada com bolsa integral ou parcial.
Na edição deste ano, o programa vai considerar as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado nota 0 na redação. Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para entrar no programa.
Decisão emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, diz que o parlamentar (vereador, deputado estadual e deputado federal) só pode usufruir da janela partidária no término do mandato vigente.
A chamada janela partidária estará aberta a partir desta quinta-feira, 3, permanecendo aberta até o final deste mês de março, ocasião em que parlamentares podem mudar de sigla partidária sem a perda de mandato.
Como bem define a decisão do TSE, a janela partidária só beneficia parlamentares que estejam com seus mandatos prestes a finalizar, o que não é o caso de Vereadores, cujos mandatos iniciaram no ano passado, em 2020, e se prolongam até o final de 2023.
Para o advogado Felipe Cortez, um dos “papas” em legislação eleitoral aqui no RN, se valendo do que explicita o artigo 22 da lei 9.096/95 diz que “realmente, a janela partidária não se aplica a Vereadores, este ano. Quem for Vereador e for mudar de partido tem que ter a carta de anuência da direção do partido e não só a carta de anuência, mas também a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) autorizando a desfiliação”. À reportagem do www.blogtuliolemos.com.br, o jurista Felipe Cortez faz uma ressalva de que “A carta de anuência não pode ser só uma autorização para desfiliação. Na carta de anuência tem que constar o motivo porque está sendo dada a autorização da desfiliação, o desinteresse do partido naquele filiado, tudo com uma boa justificativa. É um documento que tem que ser muito bem elaborado”.
Da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa, deve acontecer mudanças partidárias de representantes potiguares, enquanto que da Câmara Municipal de Natal já se tem conhecimento de alguns Vereadores que pretendem disputar vagas nos legislativos estadual e federal, mas enfrentam entraves com os seus atuais partidos, mas que esperam superar com entendimentos junto à cúpula nacional.
A Ômicron, uma das variantes do coronavírus que causa a Covid-19, reduz rapidamente a eficácia das vacinas contra a transmissão da infecção em crianças com idades entre os cinco e os 11 anos, alerta um estudo divulgado na última segunda-feira, 28, na plataforma medRxiv, que aguarda revisão pelos pares. No entanto, os investigadores insistem que a vacina continua sendo fundamental para evitar casos graves entre esta faixa etária.
Segundo o Departamento de Saúde de Nova York, nos Estados Unidos, que realizou o estudo, a proteção conferida pela Pfizer cai de 68% para 12% após um mês em crianças com menos de 11 anos. Quanto às hospitalizações, a eficácia cai de 100% para 48%, acrescenta.
A eficácia da vacina da Pfizer foi mais duradoura em crianças entre os 12 e 17 anos. Um mês após a segundo dose do imunizante, a proteção diminuiu de 66% para 51%. Para o mesmo grupo, a eficácia contra hospitalizações caiu de 85% para 73%.
Estes resultados baseiam-se na análise de dados do sistema de saúde de Nova York de dezembro até 30 de janeiro de 2022. No total, 365.502 crianças entre os cinco e os 11 anos (23,4%) e 852.384 dos 12 aos 17 anos (62,4%) foram totalmente vacinadas durante este período.
Recorde-se que a variante Ômicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi pela primeira vez detectada em novembro, na África do Sul. No início de dezembro, os médicos sul-africanos haviam dito que a dor lombar era um dos sintomas da variante.
Um vídeo onde a sogra do prefeito de Campina Grande, Soraya Brito, aparece em um motel cheirando cocaína e fazendo sexo explodiu como uma bomba nas redes sociais da Paraíba nessa quarta-feira, 2. Soraya Brito é a mãe de Juliana Cunha Lima, casada com o prefeito Bruno Cunha Lima (Solidariedade).
A gravação está sendo muito comentada nas redes sociais, e a hashtag #fofocadecampina é uma das mais citadas na região.
Bruno Cunha Lima é sobrinho do ex-governador Cássio Cunha Lima, que foi um dos líderes nacionais do PSDB. O ex-senador vai lançar seu filho, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), como candidato ao governo do Estado.
Ninguém sabe a autoria do vídeo. O blog Ricardo Antunes confirmou sua autenticidade, mas optou por não vai exibir o mesmo na íntegra.
Nas redes sociais, internautas destacaram o “falso moralismo” da família que se diz evangélica e conservadora. “A quarta-feira de cinzas de 2022 em Campina Grande passou a se chamar quarta-feira de pó. Só se fala nos vídeos das duas socialites de famílias de políticos influentes da PB, evangélicas e conservadoras, cheirando cocaína com uma nota de 100,uma na bunda da outra”, disse um internauta.
“O pior que daqui a pouco aparece um vídeo com a bíblia na mão, reunida com a família conservadora tradicional, se justificando e pedindo desculpas”, completou outro.
https://t.co/4hUsxiXHbY O pior que daqui a pouco aparece um video com a bíblia na mão,reunida com a familia conservadora tradicional,se justificando e pedindo desculpas,dizendo que estava sob o efeito de drogas e não sabia que iria repercutir tanto assim ou que rackeado o celular
— Denilson Feitosa Sancho🚩 (@feitosasancho) March 2, 2022
Outro internauta classificou como “falsos defensores dos bons costumes têm muita hipocrisia”.
Esses cidadãos de bem e falsos defensores dos bons costumes têm muita hipocrisia girando em torno deles. Será que a Damares já viu o vídeo das irmãs ?
Coisa de evangélico falar q foi o demônio q provocou isso e q elas só precisam de oração . Como foi com a Flordeliz ,até hj tem evangélico apoiando e defendendo ela com essa narrativa.
Por isso que é bom SEMPRE desconfiar desses políticos ou influentes que tem discurso agressivo contra uso de drogas. Pode investigar que no fundo tem coisa que não cheira bem.
Acho que essas socialites estão assistindo a muitos vídeos eróticos do XVideos. Na Bíblia é que não foi. Glória a Deus! Aleluia! Aleluia! Quem será que vasou o vídeo? Ou Será que tinha mais alguém no quarto?