A governadora Fátima Bezerra (PT), comemorou nas redes sociais a suspensão da ação penal contra o ex-presidente Lula que acerca de possíveis irregularidades na compra de caças Gripen durante o governo de Dilma Rousseff. Essa era a última ação derivada da Lava-Jato contra Lula que ainda estava em tramitação.
“O povo brasileiro vai voltar a sorrir!”, escreveu a governadora. “Mais uma prova da perseguição que meu amigo Lula sofreu… Essa é uma reparação na história do maior líder político do Brasil”, afirmou.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que a decisão “é um importante registro histórico sobre o uso estratégico do direito para fins ilegítimos”. A decisão vale até que o Supremo julgue pedido da defesa do ex-presidente para encerrar definitivamente o caso.
Lula foi acusado de influenciar na compra de 36 caças modelo Gripen, da empresa sueca Saab, durante o governo de Dilma Rousseff. Ele foi réu na ação por suspeita de ter cometido crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, “a plausibilidade das alegações referentes ao cometimento de atos comissivos e omissivos, eivados pelos vícios da suspeição e incompetência, por parte dos Procuradores da República indigitados pela defesa […] estão a sugerir, no mínimo, desabrido desrespeito ao seu dever legal”.
A decisão de Lewandowski é a mais recente de uma série de suspensões e arquivamentos de processos favoráveis a Lula, sendo os mais famosos o Caso Triplex do Guarujá, e o do Sítio de Atibaia.
Os números de casos confirmados de Covid-19 no Rio Grande do Norte estão caindo. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o RN apresentou apenas 51 novos casos da doença nas últimas 24 horas.
No último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria, no dia 25 de fevereiro, o número era de 736 casos confirmados, 218 a menos que no dia anterior, 24 de fevereiro, quando o número foi 954.
O empresário russo Alex Konanykhin ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir capturar Vladimir Putin. A oferta foi feita em suas redes sociais e, no LinkedIn, veio acompanhada de uma imagem do rosto do presidente da Rússia com a frase “Procurado: vivo ou morto, por assassinato em massa”.
“Eu prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, escreveu.
E adicionou: “Putin não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”.
O comentário sobre Putin ter “explodido prédios” tem origem em uma teoria conspiratória de que o FSB, serviço de inteligência russo que substituiu a antiga KGB e teve o mandatário como presidente entre 1989 e 1999, foi responsável pela explosão de quatro prédios, que deixou 300 vítimas.
“Como um russo por etnia e um cidadão russo, eu vejo como meu dever moral facilitar a ‘desnazificação’ da Rússia. Eu continuarei minha assistência à Ucrânia em seus esforços heroicos para aguentar o ataque da horda de Putin”, finalizou.
Em 1992, Konanykhin chegou a ser a pessoa mais rica da Rússia, e, em 1996, foi preso nos Estados Unidos sob suspeita de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank, instituição russa. Na época, ele alegou que foi coagido a cometer o crime por funcionários do banco, e investigações mostraram que a máfia russa estava envolvida.
O governo dos EUA concedeu asilo a Konanykhin, mas, anos depois, a decisão foi revogada. Atualmente, o empresário trabalha no programa Unicorn Hunters, que oferece investimento a novos empreendimentos.
O integrante do Conselho Russo de Política Externa Dmitry Razumovsky afirmou que a neutralidade brasileira na guerra da Ucrânia fará crescer o interesse econômico no país. A declaração foi dada em um debate sobre como as eleições de 2022 afetarão a relação entre Brasil e Rússia, realizado nessa quarta-feira, 2.
O evento aconteceu dois dias após o embaixador brasileiro em Moscou visitar o conselho russo.
“Eu até me arrisco a dizer que, em face da ameaça de isolamento do Ocidente, a importância do mercado brasileiro e do Brasil, com sua política de neutralidade, pode crescer significativamente”, disse Razumovsky. “Muito em breve, podemos esperar um aumento no interesse de empresas russas no país.”
Sobre as eleições, Razumovsky ainda afirmou que, “com Bolsonaro, existem claras prioridades e direções que precisam ser desenvolvidas. Apesar das avaliações negativas dos eventos atuais, os brasileiros são muito pragmáticos”.
“Milhares de brasileiros ganharam acesso a serviços bancários, que, anteriormente, estavam indisponíveis para eles. Isso, inclusive, é indubitavelmente uma conquista de Bolsonaro, que, ao contrário de Lula, conseguiu superar esse forte lobby bancário e liberalizou o setor financeiro”, assinalou.
Mais de 1 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde a invasão russa, segundo contagem da agência de refugiados da ONU, divulgada na noite de quarta-feira, 2. O número corresponde a mais de 2% de toda a população ucraniana, que era de 44 milhões em 2020, de acordo com o Banco Mundial.
No Twitter, Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para Refugiados, escreveu: “Em apenas 7 dias, assistimos ao êxodo de 1 milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos. Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora de as armas silenciarem para que a assistência humanitária, que salva vidas, possa ser fornecida”.
In just seven days we have witnessed the exodus of one million refugees from Ukraine to neighbouring countries.
For many millions more, inside Ukraine, it’s time for guns to fall silent, so that life-saving humanitarian assistance can be provided.
O Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) previu que até 4 milhões de pessoas poderão sair da Ucrânia durante a guerra, mas alertou que a projeção pode ser revisada para cima, dependendo da escalada do conflito.
O porta-voz do Acnur, Shabia Mantoo, disse na quarta-feira, 2, que, se continuar “nesse ritmo”, as saídas da Ucrânia podem se tornar a “maior crise de refugiados deste século”.
A governadora Fátima Bezerra assina nesta quinta-feira, 3, a ordem de serviço para reconstrução da rodovia estadual RN-233, no trecho de 40,9 quilômetros que vai da BR-304, em Assu, até a BR-226 na altura do município de Triunfo Potiguar.
Esta é a principal obra viária do plano de recuperação de estradas da malha estadual prevista para 2022. Serão investidos R$ 73,9 milhões, recursos oriundos de empréstimo feito ao Banco Mundial.
De acordo com o Governo do Estado, a RN-233 terá padrão semelhante ao das rodovias federais do Rio Grande do Norte. Ficará mais larga, sinalizada e segura. O piso será redimensionado para suportar o tráfego pesado de carretas que fazem o transporte da safra agrícola, do sal, dos produtos da indústria cerâmica e de equipamentos de energia eólica e solar da região.
Em eventos posteriores, a governadora também assina nesta quinta-feira, a ordem de serviço para reforma do Hospital Nélson Inácio dos Santos, em Assu; e faz a entrega oficial das comportas da Barragem do Pataxó, em Ipanguaçu.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) resolveu emendar o feriado de Carnaval e gerou tumulto em uma praia do Guarujá, no litoral paulista, nesta quarta-feira, 2, de Cinzas – dia de penitência e reflexão para a maioria dos católicos.
Sem compromissos na agenda oficial da Presidência, o presidente transmitiu ao vivo o passeio pela praia junto com seguranças por volta das 10h40. Ele estava de colete salva-vidas, o mesmo que costuma andar nos passeios de jetsky.
Durante as aglomerações, o presidente abraçou apoiadores, mas também ouviu banhistas pedindo para ele ir trabalhar. Em vídeo, uma turista diz “afoga, afoga” ao avistar o presidente.
O atendimento presencial nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem necessidade de agendamento prévio, está sendo retomado gradualmente a partir deste mês. É o que determina uma portaria publicada nesta quarta-feira, 2, no Diário Oficial da União (DOU).
Suspenso em 2020 em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o atendimento presencial nas agências do INSS começou a ser retomado ainda no final de 2020, mas somente mediante agendamento prévio.
Com a portaria desta quarta-feira, além dos pedidos já agendados, as agências do INSS retomam também o chamado atendimento espontâneo, realizado na triagem, no autoatendimento orientado ou em guichê específico para informação ou orientação, sem necessidade de prévio agendamento. O retorno será feito de maneira gradual para evitar filas externas ou aglomerações no interior das agências.
Pela portaria, deverão retomar as atividades de orientação sobre benefícios e serviços previdenciários, bem como os atendimentos por decisão judicial; para emissão de senha para acesso à plataforma Gov.br; para acesso aos serviços ofertados pelo autoatendimento orientado, nas unidades participantes do Projeto do Novo Modelo de Atendimento.
Em todos os casos, deve ser observada a prioridade de atendimento prevista em lei, garantida ao idoso maior de 80 anos de idade.
A portaria orienta ainda que, nos casos classificados como de “Atendimento Simplificado”, de baixa complexidade, e “Atendimento Específico”, de alta complexidade, deverá ser feito agendamento do serviço, por meio da Central 135 ou na própria agência.
O agendamento para atendimento simplificado será realizado para os casos de pensão especial vitalícia da pessoa portadora da síndrome da Talidomida; pensão mensal vitalícia do seringueiro e seus dependentes; pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru; bloqueio/desbloqueio de benefício para empréstimo consignado; alteração do local ou forma de pagamento; retificação de comunicação de acidente do trabalho; devolução de documentos; entre outros.
Já para os serviços de alta complexidade que não estão disponíveis nos canais remotos ou por meio de agendamento específico, o atendimento também poderá ser feito, excepcionalmente nas agências, nos casos de órgão mantenedor do benefício inválido impossibilitando a solicitação de serviços; tarefas concluídas com erros na inclusão de documentos ou relatórios, despacho conclusivo divergente da formatação no sistema de benefício, encerramento da tarefa por erro de sistema; utilização de Número de Identificação do Trabalhador (NIT) de terceiro ou equívoco na atribuição do NIT do titular, dependente, instituidor ou representante legal; consulta à consignação administrativa; e solicitar a contestação de Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP).
O INSS lembra ainda que as agências poderão, mediante agendamento prévio, emitir extratos de empréstimo consignado; de pagamento de benefício/histórico de crédito (HISCRE) que comprova a renda do seu benefício; extrato de Imposto de Renda (IR); extrato Previdenciário; Carta de Concessão do Benefício, que informa a forma de cálculo do valor do seu benefício; e declaração de beneficiário do INSS. Os agendamentos de emissão de extrato deverão ser atendidos na triagem das agências.
Os policiais civis do Rio Grande do Norte estarão reunidos em mais uma Assembleia Assembleia Geral nesta quinta-feira, dia 3, a partir das 9h. O encontro será na sede do sindicato, em Natal.
A diretoria do SINPOL-RN informa que as entidades que representam os policiais civis protocolaram uma proposta junto ao Governo do Estado, na segunda-feira, 28. Agora, espera-se que o Executivo apresente uma resposta nesta quinta-feira.
“Vamos nos reunir em Assembleia Geral para traçarmos os próximos passos da luta e para aguardarmos o posicionamento do Governo em relação à proposta construída. Esperamos que, finalmente, possamos avançar e encerrar esse impasse. Por isso, é muito importante que todos estejam no sindicato na manhã desta quinta-feira”, afirma Edilza Faustino, presidente do SINPOL-RN.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), apontou que o estado está no terceiro dia consecutivo sem registrar mortes por covid-19. O Número de casos confirmados também está bem abaixo da média diária registrada antes de Carnaval.
Segundo a Sesap, os dois últimos óbitos por covid foram registrados entre sábado e domingo, 27. Até o momento, são 8.054 óbitos confirmados e outros 1.558 sob investigação.
Sobre os registros de novos casos, o índice caiu significativamente durante o Carnaval, o que pode apontar a subnotificação. Na última sexta-feira, 25, o número de novos casos notificados em 24h foi de 736. Enquanto isso, foram notificados somente 51 casos entre a terça-feira, 1, e esta quarta-feira, 2. Entre a segunda e a terça, foram 88 casos confirmados.
A terceira onda de covid-19 no Brasil segue perdendo força em ritmo bastante acelerado. São três semanas de forte desaceleração no número de novos casos e duas de queda na média diária de mortes. Se o feriado de Carnaval não provocar um repique no contágio em todo o país, a tendência é que dentro de duas ou três semanas estejamos em uma situação de maior controle da pandemia.
A média móvel de novos casos registrados por dia atingiu no último domingo 79.985, uma expressiva queda de 41% na comparação com duas semanas atrás. Desde 3 de fevereiro, quando o contágio atingiu o patamar recorde de 189.526 novos casos por dia, o recuo é de 58%.
É bom lembrarmos que ter quase 80 mil novos contaminados por dia ainda representa um patamar elevado. No pior momento da segunda onda, no final de junho do ano passado, tínhamos uma média de 77 mil novos casos diários. Mas a boa notícia é que o número de vítimas feitas pelo coronavírus vem caindo desde 11 de fevereiro.
Naquele dia, a média móvel de mortes havia atingido 951 óbitos por dia, até aqui o pico desta terceira onda. Também neste domingo, a média diária chegou a 693. Na comparação com duas semanas atrás, a queda é de 21%. Em relação ao pico do dia 11 de fevereiro, o patamar atual é 27% inferior. Também foi a primeira vez desde 2 de fevereiro que a média móvel de mortes ficou abaixo de 700 por dia.
650 mil mortes
Os números atuais trazem alento na semana em que o Brasil vai romper a casa das 650 mil mortes por covid-19, o que tende a ocorrer nesta terça-feira de Carnaval. Na quinta, pela tendência atual, o mundo também deve ultrapassar a triste marca de 6 milhões de vidas perdidas para a pandemia.
Apesar da melhora, o Brasil ainda continua sendo um dos locais do mundo em que mais a covid tem feito vítimas. Em números absolutos, a média de 693 mortes diárias só fica atrás de Estados Unidos (1.755) e da Rússia (763). O quarto país nesse triste ranking é o México (343), com a metade do número de mortes do Brasil.
Já na comparação com o tamanho da população de cada país, somos o 13º com mais vítimas por dia, média de 3,23 óbitos para cada grupo de 1 milhão de habitantes. O pior cenário hoje se dá na Dinamarca, com taxa de 6,68 mortes diárias por 1 milhão. Chile (6,34) e Grécia (6,31) também estão acima do patamar de 6,0.
Mantida a atual tendência, até o final de março talvez seja possível dizer que a terceira onda chegou ao fim no Brasil, coisa que as projeções dos infectologistas nos indicavam. E tudo isso graças ao fato de a população ter aderido fortemente à campanha de vacinação. Atingimos neste domingo o patamar de 77,5% da população vacinável (cinco anos ou mais) com o ciclo vacinal completo. Outros 9% já tomaram a primeira dose e aguardam a D2. A dose de reforço já foi aplicada em 40% da população adulta.
A adesão dos pais à vacinação de crianças também é razoável. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, até domingo 43% dos brasileiros com idade entre cinco e 11 anos tomaram a primeira dose. E já está mais do que provado que a vacina é disparada a melhor proteção contra o coronavírus. Para quem duvidava, os números estão aí para comprovar que o melhor é estar no bloco dos vacinados.
A Rússia prossegue com os ataques contra a Ucrânia nesta quarta-feira, 2. Uma nova rodada de negociações entre os dois países foi confirmada para acontecer ainda nesta quarta, segundo um assessor do governo ucraniano.
No fim da manhã (horário de Brasília), uma delegação russa já se dirigia para o ponto de encontro com negociadores ucranianos, informou a agência de notícias Belta, de Belarus.
A primeira conversa entre as delegações após o início dos ataques ocorreu na segunda-feira, 28, e teve duração de cinco horas, mas terminou sem um avanço. Na terça-feira, 1, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia deve parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que as negociações possam ocorrer.
Ainda nesta quarta, porém, o departamento de polícia regional de Kharkiv e a Universidade Nacional de Kharkiv foram alvo de um ataque militar, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia e imagens geolocalizadas pela CNN. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob controle ucraniano, mas travada em batalhas com tropas russas.
O Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson. Autoridades ucranianas rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul.
Na terça-feira, 1, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo americano para a Rússia – isolando ainda mais o país de Vladimir Putin.
A lista de empresas que deixaram a Rússia só cresce desde a semana passada, quando o país invadiu a Ucrânia, dando início ao maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Algumas delas, como as gigantes do setor de petróleo, acompanham o cerco colocado pelo Ocidente através de sanções à economia russa, à medida que retiram suas participações em negócios locais. Outras, como é o caso das montadoras, preferiram, por ora, suspender operações, à espera da resolução do conflito.
Debandada das petroleiras
A ExxonMobil disse na terça-feira, 2, que vai deixar seu último projeto de petróleo e gás na Rússia e não investirá em novos empreendimentos no país, rico em reservas petroleiras.
“A ExxonMobil apoia o povo da Ucrânia enquanto buscam defender sua liberdade e determinar seu próprio futuro como nação”, disse a empresa em comunicado. “Deploramos a ação militar da Rússia que viola a integridade territorial da Ucrânia e põe o povo em perigo.”
Na segunda-feira, 28, duas outras gigantes do petróleo Equinor e Shell anunciaram o fim de suas parcerias de capital com empresas russas do setor.
No caso da anglo-holandesa Shell, a companhia informou em comunicado que deixará seu principal negócio de GNL Sakhalin 2, no qual detém uma participação de 27,5%, e que é 50% de propriedade e operada pela gigante russa de gás Gazprom.
A Shell diz que o Sakhalin-2 fornece cerca de 4% do atual mercado mundial de GNL.
Já a empresa norueguesa de energia Equinor disse que iria interromper seus investimentos na Rússia e iniciar o processo de saída de joint ventures, por considerar sua situação atual no país “insustentável”.
Em comunicado a Equinor disse que está na Rússia há mais de 30 anos, com um acordo de cooperação celebrado com a petrolífera russa Rosneft em 2012. A companhia norueguesa tem cerca de 70 funcionários no país, onde produz cerca de 25 mil barris de óleo por dia.
As decisões das empresas vieram um dia depois do anúncio da gigante britânica BP, de que deixará sua participação de quase 20% na petrolífera russa Rosneft. Esse movimento pode custar à empresa britânica mais de US$ 25 bilhões.
Apple
A Apple disse nessa terça-feira, 1, que interrompeu todas as vendas de produtos na Rússia em resposta à invasão russa da Ucrânia.
“Estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado da violência”, disse a Apple em comunicado.
Adidas
A empresa alemã de roupas esportivas Adidas suspendeu sua parceria com a Federação Russa de Futebol (RFS) com efeito imediato, disse um porta-voz da empresa na terça-feira.
O porta-voz não deu detalhes adicionais.
A decisão está alinhada com uma série de decisões tomadas por órgãos esportivos para cortar laços com órgãos ou empresas afiliadas à Rússia após a guerra na Ucrânia.
Visa e Mastercard
As empresas de cartões de pagamento dos EUA Visa e Mastercard bloquearam várias instituições financeiras russas de sua rede, cumprindo as sanções do governo impostas pela invasão da Ucrânia por Moscou.
A Visa disse na segunda-feira, 28, que está tomando medidas imediatas para garantir o cumprimento das sanções aplicáveis, acrescentando que doará US$ 2 milhões para ajuda humanitária. A Mastercard também prometeu contribuir com US$ 2 milhões.
“Continuaremos a trabalhar com os reguladores nos próximos dias para cumprir totalmente nossas obrigações de conformidade à medida que evoluem”, disse a Mastercard em comunicado separado na segunda-feira.
Montadoras
A Ford anunciou nesta terça-feira a suspensão de suas operações na Rússia, com efeito imediato. A montadora tem uma participação de 50% na Ford Sollers, uma joint venture entre a montadora americana e a russa Sollers.
“Dada a situação, informamos hoje nossos parceiros JV que estamos suspendendo nossas operações na Rússia, com efeito imediato, até novo aviso”, disse a empresa em seu comunicado.
Também nesta terça-feira, a Harley-Davidson disse que suspendeu seus negócios e remessas de suas motos para a Rússia, onde as concessionárias da marca representam apenas uma pequena parte de sua rede.
O site da Harley diz que a companhia tem 369 concessionárias na União Europeia, seu segundo maior mercado depois dos Estados Unidos, Na Rússia, esse número deve ser de cerca de 10.
A inglesa Jaguar Land Rover também anunciou nesta terça a interrupção das entregas de carros para o país devido ao conflito.
Na véspera, a montadora alemã Daimler Trucks disse que congelaria suas atividades comerciais na Rússia com efeito imediato, incluindo sua cooperação com a fabricante de caminhões russa Kamaz. Não serão construídos mais caminhões sob a parceria conjunta da Daimler com a Kamaz e não serão fornecidos mais componentes, disse o grupo em um memorando interno visto pela Reuters.
“Nossa cooperação com a Kamaz é de natureza puramente civil e só foi concluída com esse foco”, disse o memorando.
“Nesta cooperação, não é preciso dizer que sempre cumprimos rigorosamente todas as regulamentações de controle e sanções de exportação aplicáveis”, acrescentou.
A Daimler Truck disse estar profundamente chocada com a violência militar na Ucrânia e disse que está monitorando a situação de perto. “Vamos cumprir todas as medidas tomadas pelo governo alemão e pela UE”, disse no Twitter.
Também na segunda-feira, a montadora sueca Volvo Cars disse que suspenderá as remessas de carros para o mercado russo até novo aviso. Em um comunicado, a empresa disse que tomou a decisão por causa de “riscos potenciais associados ao comércio de material com a Rússia, incluindo as sanções impostas pela UE e pelos EUA”.
“A Volvo Cars não entregará nenhum carro ao mercado russo até novo aviso”, disse a empresa.
Um porta-voz da Volvo disse que a montadora exporta veículos para a Rússia a partir de fábricas na Suécia, China e Estados Unidos. A Volvo vendeu cerca de 9.000 carros na Rússia em 2021, com base em dados do setor.
O Grupo Mercedes-Benz também está analisando opções legais para alienar sua participação de 15% na Kamaz o mais rápido possível, informou o jornal Handelsblatt.
Um porta-voz da Mercedes disse à Reuters que as atividades comerciais teriam que ser reavaliadas à luz dos eventos atuais.
A General Motors, com sede em Detroit, anunciou na sexta-feira, 25, que está interrompendo todas as exportações para o país que atualmente está invadindo a vizinha Ucrânia.
Cortar as exportações para a Rússia não será muito caro para a GM, no entanto. A GM vende apenas cerca de 3.000 veículos por ano na Rússia através de 16 revendedores locais, de acordo com um porta-voz da companhia. Isso é de mais de 6 milhões de veículos que a empresa vende anualmente em todo o mundo.
A GM atualmente não tem fábricas na Rússia, então a maioria dos veículos que vende lá é importada de fábricas dos EUA, enquanto alguns são trazidos da Coreia do Sul.
No mesmo dia, a montadora francesa Renault informou que vai suspender temporariamente as operações de sua fábrica de montagem de automóveis em Moscou na próxima semana, devido à “mudança forçada nas rotas logísticas existentes” que estão causando escassez de componentes.
A interrupção valerá entre 28 de fevereiro a 5 de março, segundo a empresas, que acrescentou que está analisando opções para retomar as operações o mais rápido possível.
A fabricante de pneus finlandesa Nokian Tires disse na sexta que está transferindo a produção de algumas de suas principais linhas de produtos da Rússia para a Finlândia e os Estados Unidos para se preparar para possíveis sanções adicionais após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Enquanto opera sua fábrica perto de São Petersburgo com capacidade total, a Nokian começou a transportar pneus da Rússia para armazéns mais próximos de seus clientes, disse um porta-voz à Reuters
Outras empresas
Na quinta-feira, trader global de commodities agrícolas Bunge anunciou o fechamento dos escritórios da empresa na Ucrânia e suspendeu temporariamente as operações em duas instalações de processamento de oleaginosas em Nikolaev e Dnipro.
A Bunge emprega mais de 1.000 pessoas no país e também possui e opera elevadores de grãos e um terminal de exportação na Ucrânia, disse a empresa. Além disso, opera uma planta de processamento de milho por meio de uma joint venture.
A comerciante de commodities agrícolas norte-americana Archer-Daniels-Midland Co também disse nesta quinta-feira que fechou suas instalações na Ucrânia, incluindo uma planta de esmagamento de oleaginosas e um terminal de exportação de grãos.
A ADM opera um terminal portuário de grãos em Odessa, uma planta de esmagamento de oleaginosas em Chornomorsk, cinco silos no interior e um no rio, e um escritório comercial em Kiev, empregando mais de 630 pessoas, segundo seu site.
Também engordam a lista a Carlsberg, a Coca-Cola HBC, empresa de engarrafamento da Coca-Cola, a fabricante de salgadinhos Mondelez — que vende os biscoitos Oreo e chocolates Milka — e a fabricante de aço ArcelorMittal.
Com informações da Reuters, do Estadão Conteúdo e do CNN Business
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou alguns dispositivos da Resolução nº 23.670/2021, que regulamentou o instituto das federações partidárias, para ajustar o texto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegurou a participação, nas Eleições 2022, das federações que obtenham o registro civil e o registro do estatuto na Corte Eleitoral até o dia 31 de maio. Antes, a resolução havia estabelecido o dia 1º de março como data final.
A decisão do STF estabeleceu que para participar das eleições, as federações devem estar constituídas como pessoa jurídica e obter o registro do estatuto perante o TSE no mesmo prazo aplicável aos partidos políticos; mas ressalvou a aplicação às Eleições 2022, assegurando a participação, especificamente nesse pleito, de federações que preencham tais condições até 31 de maio de 2022.
Assim, o artigo 13 da Resolução – que prevê regras transitórias aplicáveis ao exame dos requerimentos de registro de federações no primeiro semestre de 2022 – foi ajustado para fazer constar expressamente o marco temporal fixado pelo STF.
Sendo assim, o TSE alterou o artigo da resolução que passa a vigorar com a seguinte redação: “No ano de 2022, não se aplicará o prazo previsto no § 4º do art. 4º desta Resolução, ficando assegurada a participação nas eleições das federações que tiverem seu registro deferido no TSE até 31 de maio de 2022”.
Segundo a mesma resolução, o relator poderá antecipar o registro da federação antes ou após o fim do prazo para impugnações, caso verifique o atendimento aos requisitos para deferimento do registro. Essa decisão individual do relator será imediatamente submetida a referendo do Plenário, em sessão cujo término não deverá ultrapassar a data de 31 de maio de 2022, convocando, se necessário, sessão extraordinária em meio eletrônico com duração específica para atendimento a esse prazo.
A formação de federações foi instituída pelo Congresso Nacional ao aprovar a Lei nº 14.208/2021 com o objetivo de permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país.
Dezenas de japoneses responderam a um chamado ucraniano de voluntários estrangeiros para combater a invasão da Rússia, de acordo com uma reportagem da mídia nesta quarta-feira, 2.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu no domingo, 27, a formação de uma “legião internacional”, levando dezenas de Estados Unidos e Canadá a se apresentarem como voluntários.
Na terça -feira, 1, 70 homens japoneses – incluindo 50 ex-membros das Forças de Autodefesa do Japão e dois veteranos da Legião Estrangeira Francesa – se candidataram como voluntários, disse o jornal Mainichi Shimbun, citando uma empresa de Tóquio que cuida dos voluntários.
Um porta-voz da embaixada ucraniana reconheceu ter recebido ligações de pessoas “que desejam lutar pela Ucrânia”, mas disse que não sabia mais nada sobre voluntários. Uma postagem em uma rede social da embaixada, na segunda-feira, 28, informa que o país agradece aos japoneses por suas muitas perguntas sobre o voluntariado , mas acrescentou uma ressalva.
“Qualquer candidato para isso deve ter experiência nas Forças de Autodefesa do Japão ou ter passado por treinamento especializado”, informou.
O Japão disse a seus cidadãos para adiar viagens à Ucrânia por qualquer motivo, um aviso reiterado na quarta-feira pelo secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, que disse estar ciente dos relatórios sobre os voluntários.
“O Ministério das Relações Exteriores do Japão emitiu um aviso de evacuação para toda a Ucrânia e queremos que as pessoas parem de viajar para o país, independentemente do objetivo de sua visita”, disse em entrevista coletiva. “Estamos nos comunicando com a embaixada ucraniana no Japão e apontamos que um aviso de evacuação está em vigor”, finalizou.
O navio cargueiro que transportava 3,9 mil carros das marcas Volkswagen, Porsche, Audi e Lamborghini e que pegou fogo perto da Ilha dos Açores, em Portugal, no Oceano Atlântico, afundou nessa terça-feira, 1. Segundo a Marinha de Portugal, o Felicity Ace perdeu estabilidade e desceu cerca de 3 mil metros.
“Hoje, ao início da manhã, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio Felicity Ace perdeu estabilidade tendo vindo a afundar-se a cerca 25 milhas náuticas, o equivalente a 46 quilômetros, fora do limite da Zona Econômica Exclusiva de Portugal, numa área cuja profundidade ronda os 3 mil metros”, disse o órgão português em um comunicado.
Com uma bandeira do Panamá, o cargueiro conduziria os veículos de luxo, de Emden, na Alemanha, até Davisville, no Missouri, Estados Unidos. Calcula-se que o prejuízo alcança, pelo menos, 200 milhões de euros.
Segundo a Marinha portuguesa, no local em que o cargueiro afundou ficaram destroços e manchas de resíduos oleosos, que está “sendo dispersada pelos jatos de água dos rebocadores”. A Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA) acompanham o caso.
Navio mercante "Felicity Ace" afunda fora da Zona Económica e Exclusiva Portuguesa
Hoje, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio "Felicity Ace" perdeu estabilidade tendo vindo a afundar-se.
Além do empenho em monitorar o impacto ambiental, mergulhadores da Marinha buscam meios de rebocar o Felicity Ace. Será utilizado na operação um helicóptero EH-101, da Força Aérea Portuguesa.
“No local registam-se alguns destroços e uma pequena mancha de resíduos oleosos, que está a ser dispersa pelos jatos de água dos rebocadores e que se encontra a ser monitorizada pela Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e pela Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA)”, disse a Marinha.
O cargueiro transportava 3,9 mil carros das marcas Volkswagen, Porsche, Audi e Lamborghini pegou fogo perto da Ilha dos Açores, em Portugal, no Oceano Atlântico. Segundo o jornal alemão Handelsblatt, o Felicity Ace, de 200 metros, partiu da Alemanha com destino aos Estados Unidos.
Com uma bandeira do Panamá, o cargueiro conduziria os veículos de luxo, de Emden, na Alemanha, até Davisville, no Missouri, Estados Unidos. A causa do incêndio ainda não foi confirmada, mas até quinta-feira, 17, o navio ainda estava à deriva, com presença de chamas.
Depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pedir aos seus ministros que colocassem as forças nucleares em “regime especial de alerta”, as Forças Armadas do Kremlin anunciaram, nesta quarta-feira, 2, exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis terrestres.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os exercícios serão realizados apenas em território russo, e não em terras ucranianas. Os submarinos nucleares navegam nas águas do Mar de Barents, e os lançadores de mísseis estão sendo utilizados na Sibéria.
Segundo o governo russo, os exercícios estão sendo executados para “treinar manobras em condições adversas”.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, opinou, segundo a agência Ria Novosti, que, se ocorresse uma 3ª Guerra Mundial em decorrência do conflito entre Rússia e Ucrânia, armas nucleares estariam envolvidas.
No domingo, 27, após reunião com o ministro da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin, Putin ventilou a possibilidade de exercício nucleares.
“Os países ocidentais não estão apenas aplicando sanções econômicas nada amigáveis. Seus líderes de Estado têm feito pronunciamentos agressivos sobre nosso país. Por isso, ordenei que coloquem as forças de dissuasão da Rússia em regime especial de alerta”, afirmou o presidente russo.
O gesto de Putin foi uma resposta às sanções de países do Ocidente impostas à Rússia, que mesmo assim tem apresentado condições para driblar as medidas restritivas exigidas. A ameaça em apelar para armas nucleares, no entanto, ligou um alerta para o efeito catastrófico que o uso do aparato com grande potencial letal e destrutivo pode causar.
Hoje, a Rússia tem cerca de 6 mil armas nucleares e os Estados Unidos, 5,5 mil, segundo Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos.
Após a ordem do presidente russo, a comunidade internacional rapidamente iniciou uma reação. Órgãos de segurança dos Estados Unidos dizem monitorar a situação. A Casa Branca afirmou que a medida “obedece a um padrão de fabricação de ameaças que não existem” e ponderou que a Rússia nunca esteve sob ameaça da Otan.
Após sete dias na defensiva contra os ataques da Rússia, a Ucrânia lançou pela primeira vez uma contraofensiva para tentar tirar forças militares russas do seu território. Segundo comunicado divulgado hoje pelo governo ucraniano, a resposta se deu nos arredores em Horlivka. A cidade fica na região de Donetsk, um dos locais ocupados por separatistas pró-Rússia que foi reconhecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, como território independente.
O anúncio da investida da Ucrânia ocorre após as forças militares russas efetuarem mais ataques a várias cidades ucranianas durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira, 2.
Em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, um foguete da Rússia destruiu parte do prédio de uma estação de polícia. A estrutura superior do edifício ficou em chamas e bombeiros foram ao local para controlar o incêndio. Quatro pessoas foram mortas.
Também houve registro de ataques à cidade de Kherson, cidade localizada no sul da Ucrânia e próxima à península da Crimeia. As forças comandadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, dizem que tomaram a cidade. O governo local, no entanto, nega e diz que a cidade foi cercada, mas não tomada.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse hoje, em entrevista à emissora CNN, que a invasão russa à Ucrânia não representa apenas uma guerra para o país, mas “um desafio para todo o mundo moderno, para todo o mundo democrático”.
Ele afirmou que “está muito orgulhoso de ser ucraniano”. “Ficamos na frente de um dos exércitos mais fortes do mundo”, disse o ex-campeão mundial de boxe no peso pesado. A capital vive momentos de tensão com a aproximação de um comboio russo de mais de 60 quilômetros, segundo informações de satélite.
Os alunos que se candidataram no Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 1º semestre de 2022 poderão conferir o resultado nesta quarta-feira, 2, no site do programa, segundo o Ministério da Educação (MEC).
Os alunos que se candidataram no Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 1º semestre de 2022 poderão conferir o resultado nesta quarta-feira, 2, no site do programa, segundo o Ministério da Educação (MEC).
Uma vez aprovado, o candidato ainda precisará comprovar as informações prestadas no ato da inscrição (como a renda familiar per capita, por exemplo). Essa comprovação para efetivar a inscrição é feita na instituição de ensino na qual o aluno estudará, no período entre 3 e 14 de março.
Segundo o MEC, para os alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020 e 2021, o sistema considerou a nota mais alta.
SEGUNDA CHAMADA E LISTA DE ESPERA
Caso o aluno não seja aprovado na 1ª chamada, concorrerá a uma vaga mais uma vez, automaticamente, na 2ª convocação, em lista que sairá em 21 de março.
Após a segunda chamada, o candidato que ainda não tiver sido convocado terá a oportunidade de manifestar interesse na lista de espera, em 4 e 5 de abril, pelo site do Prouni.
Neste ano, o processo seletivo tem recorde de oportunidades. Serão 273.001 vagas para os candidatos, sendo 181.036 para bolsas integrais e 91.965 parciais. Ao todo estão sendo matrículas em 19.584 cursos de graduação, oferecidos 1.085 instituições participantes.
QUEM PODE PARTICIPAR DO PROUNI?
Para concorrer às bolsas integrais do Prouni o candidato precisa comprovar ter renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo.
Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa. Além do critério de renda, para participar é preciso ter feito o Enem mais e obtido média igual ou superior a 450 pontos nas objetivas e não ter zerado a redação.
O estudante também deve ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada, desde que na condição de bolsista integral da respectiva instituição.
Em dezembro de 2021, foi liberada a candidatura para alunos que cursaram o ensino médio em colégios particulares, mesmo sem bolsa de estudos, desde que se encaixem nos critérios de renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. No entanto, tal mudança só será válida a partir da seleção do Prouni 2022.2.
O Itamaraty anunciou a abertura de dois postos de atendimento consular para “aperfeiçoar os mecanismos emergenciais de assistência aos cidadãos brasileiros que buscam deixar a Ucrânia”. Os locais vão auxiliar na emissão de documentos de viagem e na “retirada, ordenada e segura”, de brasileiros do território ucraniano.
Um dos postos fica na cidade de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, país para onde os brasileiros, em grande parte, estão se dirigindo. O outro fica em Chisinau, capital da Moldávia. Essa base vai facilitar a assistência a brasileiros que buscam sair da Ucrânia pela Romênia, em razão do conflito com a Rússia.
Casos de emergência
“Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv”, disse o Itamaraty, em nota emitida na noite dessa terça-feira, 1.
“Em casos de emergência, o plantão consular brasileiro pode ser contatado pelo número de telefone +55 61 98260-0610”, acrescentou. A embaixada em Kiev, na Ucrânia, lembrou o Ministério das Relações Exteriores, continua transmitindo orientações por meio de mensagens no site, na página no Facebook e por um grupo no Telegram.