O período de carnaval começou no Rio Grande do Norte com um forte esquema de fiscalização nas rodovias. No fim de semana, auditores fiscais da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), juntamente com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), interceptaram duas carretas com um carregamento irregular de 100 toneladas de farinha de trigo. O produto tinha documentação fiscal em duplicidade, e mais, foi constatada uma sonegação de tributos da ordem de R$ 102 mil. Toda a mercadoria, avaliada em R$ 300 mil, foi apreendida.
Vindos do Rio de Janeiro, os dois veículos foram inspecionados e autuados na BR-226, à altura do município de Serra Caiada, a cerca de 80 quilômetros de Natal, no Agreste Potiguar. Ao verificar a documentação do produto, os auditores da SET-RN identificaram a mesma nota fiscal para as duas cargas, já que cada carreta continha 50 toneladas de farinha de trigo após pesagem da mercadoria. As notas declaravam apenas 36 toneladas e, ainda assim, estavam duplicadas, sem o recolhimento de impostos.
O material foi apreendido e retido em um dos depósitos do Fisco Estadual para liberação somente após a regularização. Ou seja, pagamento do imposto sonegado e das multas por infração. O transporte de mercadoria sem nota é considerado um crime contra a ordem tributária. Por isso, foi aplicada uma multa, que somada aos tributos devidos, chegou a R$ 102 mil. Segundo a Coordenadoria de Fiscalização (Cofis) da SET-RN, as fiscalizações volantes serão intensificadas durante o feriadão e os trabalhos visam combater ilícitos. A ideia é coibir, sistematicamente e com rigor, o crime de sonegação fiscal, permitindo ao bom contribuinte um ambiente de mercado competitivo, mais justo e igualitário, do ponto de vista tributário
A Receita Federal informou que a restituição do Imposto de Renda deste ano poderá ser paga via Pix. Segundo o órgão, porém, o crédito só será repassado nesta modalidade se a chave Pix for igual ao CPF do contribuinte titular da declaração. Não serão aceitos Pix com chaves aleatórias, de telefone ou e-mail.
“Até ano passado, era possível indicar conta bancária, conta poupança e conta de pagamento. Neste ano, haverá uma nova opção, que será Pix. Ao assinar essa opção, não será necessário preencher conta bancária,; será utilizada a chave Pix com o CPF, e a conta vinculada a essa chave é que receberá a restituição”, explicou José Carlos da Fonseca, auditor fiscal e supervisor nacional do Imposto de Renda.
Para os contribuintes que tiverem imposto a recolher, o pagamento também poderá ser feito por Pix. O documento virá com o código de barras pra permitir o pagamento, como na imagem abaixo:
FOTO: DIVULGAÇÃO/RECEITA FEDERAL
Entrega das declarações começa em 7 de março
O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2022 terá início no dia 7 de março e será encerrado em 29 de abril.
Quem entrega nos primeiros dias do prazo tem mais chances de entrar nos primeiros lotes de restituição. A recomendação dos especialistas é se antecipar e já separar os documentos o quanto antes, para garantir a melhor restituição ou menor pagamento, minimizando os riscos de malha fina.
Quem deixar o prazo final passar, deverá pagar multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto a pagar. A previsão da Receita é receber 34,1 milhões de declarações, mesmo número do ano passado.
Quem deve declarar o imposto de renda em 2022?
Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2021;
Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
Quem obteve, em qualquer mês de 2021, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
Quem teve, em 2021, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
Quem tinha, até 31 de dezembro de 2021, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
Quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2021.
Mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão militar russa na última quinta, segundo informou em rede social o alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, Filippo Grandi, nesta segunda-feira, 28.
Pouco antes, o escritório de Grandi havia informado que 499.412 refugiados haviam sido registrados, incluindo 281 mil na Polônia.
Com bagagens leves, de trem, de carro, às vezes a pé, principalmente mulheres e crianças chegam aos países fronteiriços.
Homens em idade de lutar não podem sair da Ucrânia.
A Hungria recebeu 84.586 refugiados, segundo o balanço mais recente; Moldávia, mais de 36.000 pessoas; e Romênia e Eslováquia, cerca de 30.000.
Outros 34.600 ucranianos foram para outros países europeus.
Os ucranianos não precisam de visto para entrar na UE ou na Suíça.
O governo da Ucrânia insiste que os ataques que está sofrendo, por parte da Rússia, coloca em risco a segurança global e que não existiria espaço para que diplomacias estabeleçam posições de neutralidade.
Questionada pelo UOL diante das afirmações do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que o Brasil iria se manter neutro no conflito, a embaixadora ucraniana na ONU, Yevheniia Filipenko, insistiu que chegou o momento de governos tomarem posições.
“Não há espaço para neutralidade na situação atual. Todos precisamos nos levantar para defender nossos princípios básicos. Eles garantem a todos os países sua soberania, integridade territorial e existência”, disse a chefe da diplomacia da Ucrânia na ONU.
“Só há espaço para ação, para colocar fim às agressões e colocar um fim aos ataques”, defendeu a diplomata.
No domingo, Bolsonaro concedeu uma coletiva de imprensa na qual explicou o posicionamento do governo brasileiro diante da crise. “Nós devemos entender o que está acontecendo, no meu entender, nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução », disse.
“Nossa posição tem que ser de grande cautela. Ninguém é favorável a guerra em lugar nenhum, traz problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país também”, afirmou Bolsonaro.
Para a embaixadora ucraniana, chegou o momento de os países “tomar a decisão de ficar do lado certo da história”.
Questionada sobre como avaliava a relação entre Bolsonaro e Putin, ela apontou que o momento exige um posicionamento diferente. “Nesse momento, as relações bilaterais não interessam. O que importa é a resposta conjunta diante das violações”, afirmou.
“Se fracassarmos agora, então ninguém estaria seguro nesse planeta. Nem aqui e nem na América Latina. É sobre nossa segurança que estamos falando”, afirmou.
Apesar do posicionamento do presidente brasileiro, o Itamaraty tem tomado uma postura na ONU que tenta respeitar os princípios do direito internacional, mas também abrir caminho para que não haja uma escala ainda maior na crise.
No Conselho de Segurança da Nações Unidas, o Brasil criticou as sanções impostas pelo ocidente e o envio de armas para ajudar a Ucrânia.
Em nenhum momento o presidente Bolsonaro criticou diretamente Putin pelos ataques contra a Ucrânia.
Um marinheiro ucraniano foi detido pela Guarda Civil da Espanha acusado de ter tentado afundar um iate, cujo proprietário é Alexander Mijeev, diretor russo da estatal Rosoboronexport. O caso aconteceu nesse sábado, 26, mas só foi divulgado no dia seguinte, 27, pelo jornal El País.
De acordo com o jornal espanhol, a embarcação se encontrava atracada ao sudoeste de Maiorca, no Porto Adriano, na Espanha. O suspeito não teve identidade revelada.
O ucraniano exercia cargo de chefia no iate Lady Anastasia, onde trabalhou por uma década. Ele confessou o crime à Guarda Civil da Espanha.
A suspeita é de que a ação tenha sido motivada por vingança, em razão do suposto envolvimento do proprietário do barco com o fornecimento de armas e aparatos militares às forças da Rússia.
O megaiate do russo tem 48 pés e está avaliado em 7 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 40,4 milhões na cotação atual.
Para tentar afundar a embarcação, o ucraniano abriu as válvulas que permitem a entrada de água no barco, levando-o a afundar. A ação foi comunicada pelo próprio autor aos seus subordinados, que denunciaram o crime à Guarda Civil.
O jogador de futebol Edson Fernando, de 23 anos, natural do Rio Grande do Norte, conseguiu deixar a Ucrânia após cinco dias de tentativas de sair do país do leste europeu.
“Em solo húngaro, graças a Deus! Muito obrigado a todos!”, postou o jogador nos stories do Instagram.
FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
“Nem parece que é verdade. Fica aqui a torcida para as pessoas que não conseguiram sair da Ucrânia que possam fazer isso o mais rápido possível. Oremos pela paz na Ucrânia”, completou.
Edson faz parte de um grupo de brasileiros que cruzou a fronteira graças à “Frente BrazUcra”, organização não-governamental criada há poucos dias para ajudar compatriotas que estão em dificuldades para deixar o país.
Edson defendeu o Bahia até janeiro e saiu sem custos rumo ao futebol europeu. Antes do Tricolor baiano, ele foi atleta do Globo, de Ceará-Mirim, e Alecrim, clube da capital pelo qual foi revelado.
O preço do petróleo passou por forte volatilidade na semana passada, com a invasão da Rússia à Ucrânia. Na quarta-feira, 23, o preço do barril do óleo tipo Brent chegou a ultrapassar os US$ 105, mas depois acabou recuando. Na sexta-feira, 25, fechou em US$ 94,12, diante das perspectivas de que as sanções de aliados ocidentais à Rússia fossem poupar o setor de energia do país. Mas tudo isso ainda é muito incerto.
Essa volatilidade deve afetar o preço dos combustíveis no País. Mas a Petrobras diz que isso não deve abalar a determinação de manter seus preços atrelados aos do mercado internacional. O argumento é de que, se não acompanhar as cotações do petróleo e dos derivados, o mercado brasileiro de combustíveis e o abastecimento interno poderão ser afetados, como afirmou o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella, em teleconferência com analistas para detalhar o lucro recorde de 2021.
A Petrobras utiliza o Preço de Paridade de Importação (PPI) para definir os reajustes dos valores da gasolina e óleo diesel em suas refinarias. Por essa política, os preços internos deveriam subir em linha com a valorização das cotações do petróleo e dos seus derivados nos principais mercados mundiais de negociação, como o do Golfo do México, nos EUA, e o de Londres.
Além da commodity, também pesam no cálculo da estatal o câmbio e custos de importação. Isso porque os principais concorrentes da empresa, atualmente, são os importadores e o objetivo da Petrobras é manter seus preços próximos aos deles.
Já há algum tempo, na verdade, a cotação vem subindo, por conta das tensões geopolíticas provocadas pela ameaça de invasão russa. Mesmo assim, os preços no Brasil permanecem inalterados desde o dia 12 de janeiro. A posição da empresa é complexa, já que a manutenção do PPI e os efeitos sobre os preços internos repercutem mal entre os consumidores e afetam diretamente a ambição do presidente da República, Jair Bolsonaro, de vencer as eleições deste ano.
“Temos observado a elevação dos preços nas últimas semanas e, em paralelo, o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços (inalterados)”, afirmou Mastella, acrescentando que, na quinta-feira, 24, em particular, a volatilidade foi maior e a empresa estava “observando” o mercado para avaliar possíveis reajustes.
A visão do executivo é de que, mesmo com as turbulências internacionais, a Petrobras é competitiva e se mantém alinhada ao mercado externo, ao mesmo tempo em que evita repassar aos consumidores as volatilidades conjunturais das cotações.
Um dos motivos para a estatal manter o PPI é o interesse em atrair investidores para as refinarias à venda. O receio é que, se atender à reivindicação de Bolsonaro de congelar os preços dos combustíveis para aliviar a inflação, vai afugentar empresas que teriam interesse no negócio, mas não querem participar de uma atividade comandada pelo governo.
O Brasil tem a perspectiva de pior crescimento econômico entre os países da América Latina para este ano, segundo a sondagem mais atual divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e o cenário pode se deteriorar ainda mais com a guerra na Ucrânia.
Caso perdure, o conflito no Leste Europeu, iniciado na última semana, pode causar impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ao longo de 2022.
Entre as consequências à população estão a possibilidade de alta no preço dos alimentos, dos combustíveis e a instabilidade cambial.
Sondagem da FGV para o primeiro trimestre de 2022 constatou deterioração do clima econômico no Brasil.
O indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos no início deste ano, quando comparado com os últimos três meses de 2021.
Com isso, o país acumula o menor índice entre as nações da América Latina, segundo a pesquisa que ouviu 160 especialistas espalhados em 15 países diferentes.
Em relação à situação atual da economia, o Brasil registrou a pior queda entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro de 2022, saindo de 54,5 para 15,4 pontos.
O país teve crescimento apenas em relação ao indicador de expectativas, que subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4. Vale destacar que o desempenho é considerado positivo quando está acima dos 100 pontos.
“O Brasil se destaca negativamente entre os países com as piores projeções de crescimento do PIB. A piora nas condições macroeconômicas internas e no ambiente político foram alguns dos principais fatores citados para as previsões mais fracas neste trimestre”, destaca o relatório da FGV.
E o país ainda aguarda os efeitos da guerra na Ucrânia. A mais de 10 mil quilômetros de distância, o Brasil pode sofrer consequências diretas do conflito, segundo o professor Joelson Sampaio, um dos responsáveis pela Sondagem Econômica da América Latina da FGV.
A primeira está relacionada à possibilidade do aumento no preço do petróleo nos próximos dias. O barril do tipo Brent encerrou a semana passada em US$ 105, o maior nível desde 2014.
“O combustível está interligado com todas as atividades econômicas do país, seja de forma muito presente ou indiretamente. O Brasil utiliza o modal rodoviário predominantemente, então o preço de todos os produtos é dependente de quanto está custando o diesel e a gasolina”, lembra Sampaio.
Outro aspecto da economia brasileira que pode ser impactado pela guerra é o preço dos alimentos. Rússia e Ucrânia estão entre os principais produtores mundiais de trigo.
“Essa guerra causa um choque de oferta. O medo da escassez de produtos assusta o mercado econômico, isso traz incerteza que aumenta a inflação e a fuga de capitais para os países que são mais seguros economicamente. […] Isso afeta o mercado mundial, por uma redução de oferta. E o Brasil está dentro desse cenário negativo”, explicou Joelson Sampaio.
O terceiro fator pelo qual a crise entre Rússia e Ucrânia pode impactar a economia brasileira será por meio do câmbio. O dólar fechou a sexta-feira, 25, em R$ 5,15 após a ocupação de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, a queda registrada na moeda norte-americana neste início de 2022 segura os efeitos no real, situação que pode mudar com o prolongamento do conflito.
Por fim, a guerra na Ucrânia pode ocasionar o aumento da taxa de juros no Brasil. Isso deve acontecer caso o dólar continue a subir e a inflação não ceda. O resultado pode ser uma nova avaliação da Selic pelo Banco Central.
A edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, sinaliza uma inflação de 5,56% e uma alta de 0,3% para o PIB em 2022.
A soma dos prejuízos já observados atualmente com as projeções de longo prazo posicionam o Brasil entre as economias mais afetadas pela crise do clima.
Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem em alta, a renda média no Brasil deve cair 83% até o final do século, muito além da renda média global, que deve diminuir 23% no mesmo período.
Os dados são de um dos 34 mil artigos avaliados pelo relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU, na sigla em inglês) sobre impactos, vulnerabilidades e adaptação ao clima. Lançado nesta segunda-feira, 28, ele aponta os efeitos socioeconômicos da crise climática em todas as regiões do mundo.
Outra pesquisa citada pelo IPCC aponta que cada tonelada de gás carbônico emitida no mundo custa ao Brasil cerca de US$ 24 (R$ 124) por causa dos efeitos danosos da mudança climática. A conta, gerada por grandes emissores e paga por países mais vulneráveis, é chamada de custo social do carbono.
Além dos prejuízos causados diretamente por eventos climáticos extremos, como as chuvas fortes, inundações e secas prolongadas, a economia brasileira já sofre com os impactos do clima no agronegócio e na geração de energia elétrica, baseada em hidrelétricas.
Setores-chave para a geração de riqueza no país, ambos são fortemente dependentes de fatores climáticos.
Um dos estudos citados pelo IPCC aponta que o PIB per capita do Brasil foi 13,5% menor, entre 1991 e 2010, do que teria sido sem as mudanças climáticas. Na análise de um período mais longo, de 1961 a 2010, o PIB per capita do país foi 24,5% menor por conta de fatores climáticos.
Publicado em 2019, o estudo das universidades de Stanford e Cambridge comparou trajetórias de crescimento econômico com as variações na temperatura, destacando que o aquecimento ajudou a economia de países frios, mas prejudicou a de países em regiões mais quentes.
“A mudança climática vai mudar a geopolítica econômica do planeta”, avalia o físico da USP e membro do IPCC, Paulo Artaxo.
“Hoje o Brasil é um grande produtor de alimentos, mas daqui a pouco as regiões temperadas podem se tornar grandes produtoras, enquanto regiões tropicais podem ficar menos adequadas para as culturas que temos hoje”, afirma Artaxo.
Se as emissões não caírem rapidamente, os prejuízos devem ser ainda mais significativos. O relatório do IPCC aponta que o calor extremo pode reduzir a capacidade de trabalho no setor agrícola em 24%. Caso as emissões sejam controladas, o número deve passar para 9%.
Eventos extremos em outras regiões do planeta também geram efeito cascata sobre a economia brasileira. “As mudanças climáticas atingirão as cadeias de abastecimento, mercados, finanças e comércio internacionais, reduzindo a disponibilidade de bens no Brasil e aumentando seu preço, bem como prejudicando os mercados para as exportações brasileiras”, afirma o relatório do painel do clima da ONU.
O texto também aponta que pode haver instabilidade financeira decorrente dos choques econômicos causados pela mudança do clima, incluindo a redução dos rendimentos agrícolas, os danos à infraestrutura crítica e os aumentos de preços das commodities.
Em outro capítulo, o relatório relaciona o aumento de chuvas fortes e a elevação do nível do mar com a ocorrência de inundações nos portos e outras infraestruturas costeiras críticas, o que também deve gerar efeito cascata sobre as exportações.
O IPCC ainda aponta o risco de falha generalizada das colheitas, o que pode levar à escassez global de alimentos e ao aumento de preços, com prejuízos maiores para populações mais pobres e riscos de agitação social e conflitos armados.
Já observadas atualmente, as perdas agrícolas devem aumentar drasticamente até o final do século no cenário em que as emissões continuam subindo. A produção de arroz pode cair 6%; a de trigo, 21% e a de milho, 10%. Caso as emissões globais comecem a diminuir imediatamente, as perdas também serão controladas e passam, respectivamente, para 3%, 5% e 6%.
Ainda segundo o relatório, a combinação de emissões em alta com desmatamento local poderia causar uma queda de 33% na produção de soja e pastagens na Amazônia Legal.
A criação de animais também deve sofrer impactos significativos no cenário em que as emissões continuam altas. As projeções apontam que gado bovino, galinhas e suínos passarão a sofrer estresse térmico durante a maior parte ou todo o ano no país.
Ainda nesse cenário, a produção de peixes no Brasil pode cair 36% e a de crustáceos e moluscos, até 97% entre e 2050-2070, em comparação com as projeções para 2030-2050.
O relatório sobre os impactos socioeconômicos da mudança do clima compõe a segunda parte do sexto ciclo de avaliação do IPCC. A primeira, lançada no último novembro, reuniu a ciência física do clima. Em abril, o terceiro e último relatório do ciclo deve mostrar os diferentes cenários para redução das emissões de gases-estufa.
As comitivas da Rússia e da Ucrânia se encontraram na Belarus nesta segunda-feira, 28, para uma primeira negociação entre as duas partes, disse Mykhailo Podolyak, um assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
O encontro acontece na cidade de Gomel, na Belarus, perto da fronteira com a Ucrânia.
É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro.
Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país.
O governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.
Imagens mostraram o encontro das delegações russa e ucraniana em Belarus nesta segunda (28). O objetivo é negociar a possibilidade de um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
Os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) participam nesta segunda-feira, 28, às 10h, em Nova York, da sessão emergencial da Assembleia Geral, com o objetivo de votar resolução condenando a ofensiva militar russa na Ucrânia.
A convocação da sessão de emergência foi aprovada nesse domingo, 27, pelo Conselho de Segurança, quando 11 países votaram a favor, entre eles, o Brasil, os Estados Unidos e a França.
A Rússia foi contra a decisão, mas não pôde usar o poder de veto, por não ser permitido esse tipo de procedimento. Três nações se abstiveram na votação: a China, Índia e os Emirados Árabes Unidos.
A resolução poderá ser aprovada pela Assembleia Geral por dois terços de votos a favor. Ela não será vinculativa, mas terá peso político.
Esta é a primeira vez desde 1982 que o Conselho de Segurança pede sessão de emergência da Assembleia Geral.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o apresentador Silvio Santos foram assistir nesse domingo, 27, a partida do jogador Alexandre Pato pelo Orlando City. O ministro e o sogro estavam acompanhados por seus familiares: Patrícia Abravanel, mulher de Fábio e a mulher do ex-jogador do São Paulo, Rebeca Abravanel.
Fábio publicou, em seu perfil no Instagram, fotos da família no jogo. A mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel, e os netos do apresentador também estavam no local.
Depois de horas de calmaria, bombardeios russos voltaram a ser ouvidos nas duas maiores cidades da Ucrânia na manhã desta segunda-feira, 28. De acordo com o serviço ucraniano de comunicações especiais, a capital Kiev e Kharkiv estão novamente na mira dos rivais.
“Explosões são ouvidas novamente em Kiev e em Kharkiv. Antes disso, estava calmo na capital ucraniana por várias horas”, informou a agência.
Em Chernihiv, cerca de 150 km a noroeste de Kiev, um míssil atingiu um prédio residencial no centro da cidade. Os 2 andares inferiores do edifício pegaram fogo, de acordo com o serviço estatal de comunicações especiais.
“Um míssil atingiu um prédio residencial no centro de Chernihiv. Um incêndio começou nos dois andares inferiores. O número de feridos é atualmente desconhecido”, disse a agência em comunicado no Telegram.
O jornal Kyiv Independent relatou que um alerta de ataque aéreo soou em Chernihiv por volta das 4h30, no horário local. Os moradores foram orientados a dirigirem-se a abrigos.
Apesar dos relatos de bombas, as Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que os russos diminuíram o ritmo dos ataques nesta segunda-feira, 28, à medida que negociações estão prestes a começar em Belarus.
Segundo comunicado das Forças ucranianas divulgado em redes sociais, “durante a operação ofensiva aérea, o inimigo continuou a infligir fogo em aeródromos militares e civis, pontos de comando militar, instalações de defesa aérea, infraestruturas críticas importantes, colonatos e unidades em áreas de defesa”. No entanto, “as tentativas dos invasores russos de atingir o objetivo da operação militar falharam”.
Também de acordo com os militares da Ucrânia, uma única brigada teria destruído “mais de cinco linhas de equipamentos e mão de obra rival”.
“O inimigo está desmoralizado e suporta pesadas perdas. Casos frequentes de deserção e desobediência foram notados. O inimigo percebeu que a propaganda e a realidade eram diferentes. Os ocupantes têm medo de nós”, concluiu a nota.
NEGOCIAÇÕES
Na manhã desta segunda-feira, 28, Rússia e Ucrânia iniciam negociações em Belarus. A informação foi confirmada pela agência de notícias russa Tass e pelo jornal norte-americano New York Times. O consenso entre os dois países sobre o diálogo abre a primeira possibilidade de fim da guerra, iniciada na madrugada de quinta-feira, 24, com a invasão russa ao território ucraniano.
Até o domingo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, resistia em negociar em Belarus, país aliado à Rússia. A guerra, entretanto, escalou rapidamente e chegou aos arredores da capital Kiev. O Ministério do Interior informou que o conflito provocou 352 mortes, incluindo 14 crianças.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aumentou a pressão ao pôr em alerta suas forças nucleares. Entretanto, sentiu o impacto de sucessivas retaliações econômicas aplicadas pelos EUA e pela UE (União Europeia).
A Rússia será alvo nesta segunda-feira de votação, na Assembleia Geral das Nações Unidas, de uma resolução de condenação por sua invasão da Ucrânia. A tendência é de aprovação. No Conselho de Segurança, onde tem poder de veto de resoluções, Moscou impediu tentativa similar.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesse domingo, 27, que a população da Ucrânia confiou em um comediante os destinos da nação, se referindo ao presidente Volodymyr Zelensky.
“Como o Zelenski, que é um comediante que foi eleito presidente da Ucrânia, eu acho que o povo confiou nele pra traçar o destino de uma nação”, afirmou.
Bolsonaro repetiu ainda que o povo da Ucrânia “confiou num comediante o destino de uma nação”.
E completou: “ele deve ter o equilíbrio, segundo a nação ucraniana, pra tratar desse assunto, tanto é que ele já aceitou conversar”.
Ao ser perguntado se ia se manter neutro diante do que está ocorrendo na Ucrânia e da iminência de ocorrer um massacre com civis, o presidente disse à jornalista que ela estava exagerando com a palavra “massacre”.
“Você está exagerando com a palavra massacre, não há interesse por parte de um chefe de Estado como o da Rússia de praticar um massacre onde quer que seja. Ele tá se empenhando aí em duas regiões do Sul da Ucrânia que em referendo, mais de 90% da população quer se tornar independente, quer se aproximar da Rússia”, afirmou.
Questionado se condena as ações do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Bolsonaro disse que não tem elementos. “Eu vou esperar o relatório da ONU para emitir a minha opinião”, afirmou.
Presidente @jairbolsonaro se nega a condenar ação militar de Putin. “Um Chefe de Estado como o da Rússia não quer praticar massacre onde quer que seja”.
Sobre o líder da Ucrânia, Bolsonaro disse: “povo confiou o destino da nação a um comediante”. pic.twitter.com/lLgb6SKjkk
Em uma postagem nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira, 28, Bolsonaro afirmou que a conversa que teve com o presidente russo se tratou apenas sobre sua visita à Rússia.
“Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de hoje. Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro”, escreveu.
– Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de ontem. – Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro. – A imprensa se supera nas fakenews a cada dia passado!
O atacante Junior Moraes pode ser convocado para o exército da Ucrânia após a invasão da Rússia no país. Brasileiro naturalizado ucraniano, o jogador está em um hotel em Kiev com outros companheiros do Shakhtar Donetsk e espera por uma resposta do pedido de ajuda ao governo brasileiro para deixar o país.
A situação de Junior se parece com a do volante Edmar, que em 2014 chegou a ser convocado pelo exército para participar da guerra de anexação da Crimeia pela Rússia. Na ocasião, o atleta foi liberado após uma intervenção de seu clube.
Na última quinta-feira, 24, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, declarou estado de mobilização geral no país, com validade de 90 dias. A medida proíbe a saída do país de cidadãos ucranianos do sexo masculino pelo período em que a legislação permanecer em vigor. A decisão ainda convoca todos os recrutas e reservistas aptos para o serviço. Eles precisarão se apresentar às instituições militares dos territórios ucranianos.
A jornalista Olga Malchevska, da BBC World News, comentou ao vivo nesta sexta-feira, 25, imagens da casa da sua família destruída em Kiev depois da invasão russa. Malchevska identificou o prédio na reportagem exibida pela emissora.
A profissional disse que seus familiares estão em segurança em um abrigo. Eles não estavam em casa no momento do bombardeio. Malchevska recebeu uma mensagem da mãe durante a transmissão e disse que “finalmente” conseguiu falar com ela.
“Quando nós concordamos, ontem, que eu viria para o estúdio nesta manhã, eu não poderia imaginar que, de fato, às 3h no horário de Londres, eu iria descobrir que minha casa foi bombardeada. Essa imagens que todo mundo viu são literalmente da minha casa”, declarou a jornalista ucraniana da BBC.
Depois da fala de Malchevska, a emissora voltou a exibir o local citado. O prédio de 10 andares foi parcialmente destruído pelos ataques e os bombeiros tentavam apagar os focos de incêndio. A comentarista disse que sua família vivia no 6º andar do edifício.
“Olga, eu não quero que você seja forçada a comentar sobre algo que, obviamente, é muito traumático. Isto é inimaginável para qualquer um de nós”, disse a âncora.
Assista:
E a comentarista ucraniana da BBC, Olga Malchevska, que descobriu enquanto estava no estúdio que a casa de seus pais em Kiev havia sido bombardeada pic.twitter.com/QRD5DDFcIw
O Governo do Estado concluiu esta semana o seminário de orientação sobre as medidas de segurança do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem de Lucrécia, em uma iniciativa voltada para a população da zona rural do município. Por meio de ação integrada entre Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Projeto Governo Cidadão e Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, a equipe informou sobre os sistemas de notificação e alarme, mancha de inundação, áreas de segurança, sinalizações, rotas de fuga e canais de comunicação.
O seminário de orientação é exigência obrigatória para o início das obras no reservatório. O Governo está na fase de finalizar os trâmites para emitir a ordem de serviço e então começar a recuperação da barragem. Nesta semana também foram instaladas as primeiras comunicações do PAE em pontos estratégicos da cidade.
“Tivemos uma participação importante da zona rural de Lucrécia, que pôde tirar suas dúvidas e esclarecer muitas fake news que circularam e atrapalharam o processo. Destacamos para eles que se trata de um trabalho preventivo e não há motivo para pânico, além de colocar nossos canais de comunicação à disposição”, disse o coordenador de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Hélder Araújo.
As obras vão resolver de maneira definitiva a instabilidade encontrada na parede da barragem, após visita de especialistas do Painel de Segurança de Barragens em 2019. Depois de emitida a ordem de serviço, a empresa tem seis meses para concluir a recuperação.
Saiba mais
A barragem de Lucrécia tem quase 90 anos e é de responsabilidade do Governo do Estado. Para se adequar à Política Nacional de Segurança de Barragens e atender as recomendações dos consultores do Painel de Segurança contratados pelo Governo, a gestão está tomando uma série de medidas preventivas, entre elas a criação de um Plano de Ação de Emergência (PAE). Após visita dos especialistas em 2019, foi detectado um indicativo de instabilidade nos dois barramentos e recomendada a realização de obras complementares.
Atualmente o reservatório opera em torno de 30% de sua capacidade, percentual necessário para garantir a segurança do manancial e da população. O Igarn está monitorando a barragem e fez a instalação de 11 piezômetros, equipamentos capazes de medir e avaliar a infiltração da água nos dois barramentos. Também está sendo monitorado o volume de água armazenado, as precipitações pluviométricas e comportamento da estrutura dos maciços.
FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP E PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS
A Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira, 25, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pelo Planalto com 43% das intenções de voto na pesquisa estimulada. O presidente Jair Bolsonaro (PL) continua em segundo lugar, com 26% das intenções.
O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) ainda disputam pelo terceiro lugar. Moro tem 8% das intenções, Ciro 7%. Oscilando dentro da margem de erro de 3,2 pontos porcentuais, a pesquisa mostra o cenário cristalizado da disputa neste início de ano.
João Doria (PSDB) continua a aparecer em quinto lugar, com 3% das intenções. Já Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante) e Felipe D’avila (Novo) têm 1% cada um. Eduardo Leite (PSDB) também ficou com 1%. Nas últimas semanas, o governador do Rio Grande do Sul tem sinalizado que pode ser candidato à Presidência. Leite já está no radar do PSD para a disputa.
Segundo turno
Nas projeções para segundo turno, Lula manteve a liderança sobre os demais candidatos. Contra Bolsonaro, o petista teria 54% dos votos e o presidente, 32%. Em um suposto segundo turno com Moro, Lula registra 52% à frente dos 31% do ex-ministro. Contra Ciro Gomes, o ex-presidente fica com 51% e o pedetista, 25%. Na disputa contra Doria, Lula pontua 54% e o governador, 18%.
Em um cenário com Moro e Bolsonaro no segundo turno, o ex-juiz teria 33% e o presidente 32%. Contra Ciro, Bolsonaro teria 35% e o ex-governador cearense, 47%. Já em um cenário com Doria, o tucano lidera com 39% e Bolsonaro, 36%.
Reprovação
O levantamento indica que 53% dos entrevistados classificam o governo Bolsonaro como “ruim ou péssimo”; 25% consideram como “ótimo ou bom”. Em relação à gestão Bolsonaro, 63% desaprovam o seu governo.
O Ipespe ouviu mil eleitores nos dias 21 a 23 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05015/2022.
O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) criticou o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. A declaração foi feita nas redes sociais nesta sexta-feira, 25.
O ex-juiz comparou o posicionamento do presidente com a declaração do Partido dos Trabalhadores e afirmou que é necessário “alinhar” o Brasil ao lado das democracias.
No conflito entre Estados Unidos, União Europeia e Rússia, com esta invadindo a Ucrânia para subjugar a liberdade de um povo, Bolsonaro optou por apoiar a Rússia, sob os aplausos do PT. Precisamos mudar isso e alinhar o Brasil ao lado da liberdade e das democracias.
Até o momento, Bolsonaro não falou sobre o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Ele disse que o Brasil defende a paz e voltou a elogiar a conversa que teve com presidente russo, Vladimir Putin, em 16 de fevereiro.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou mais 2 autotestes para detecção da covid-19: o exame nasal da Kovalent e o oral da Eco Diagnostica.
O autoteste da Eco Diagnostica é o primeiro aprovado com coleta de saliva. O consumidor irá cuspir em um recipiente e transferir a quantidade informada de saliva para o tubo de extração que virá no kit. Não será utilizado o swab na narina neste exame.
A Anvisa divulgou a decisão nesta sexta-feira, 25. Já são 4 produtos liberados para comercialização no Brasil. Veja os exames aprovados:
Nasal da Eco Diagnostica;
Oral da Eco Diagnostica;
Nasal da Kovalent.
A venda dos autotestes deve começar na próxima semana. A CPMH, Kovalent e Eco Diagnostica estimam o início depois do carnaval. A comercialização será feita só em farmácias e em estabelecimentos de produtos médicos.
A Eco Diagnostica estima que o preço unitário será de R$ 40 a R$60. A Kovalente, de R$65 a R$75. A CPMH não informou o preço.
Ambos os autotestes aprovados nesta sexta-feira serão fabricados no Brasil, apesar da matéria-prima vir do exterior. Só a CPMH importa o produto completo.