A exigência do passaporte vacinal para ingresso em shoppings, bares, restaurantes e locais fechados no Rio Grande do Norte fez a procura pela primeira dose da vacina contra a covid-19 disparar.
De acordo com a Plataforma RN + Vacina, a procura pela D1 uma semana após o anúncio do passaporte vacinal, aumentou 347%. Em números absolutos, foram aplicadas 19.005 D1s a partir do dia 18 de janeiro, data em que o Governo do Estado publicou o decreto com a norma. Uma semana antes, do dia 11 ao dia 17, a soma tinha sido de 4.247 doses.
Os números indicam que, em janeiro, até a presenta data, foram aplicadas 26.726 D1s no Estado. Dessas, 19.005 foram aplicadas após o anúncio do passaporte, o que corresponde a 71% do total.
Dentro da programação das festividades da Festa da Padroeira 2022, acontecerá nesta quarta-feira, 26, às 15h, no salão Paroquial da Matriz de Nossa Senhora da Candelária, a tradicional “Tarde Festiva”.
O encontro, que já acontece há 12 anos, já era esperado pela comunidade, que já que se habituou com o formato que conta com momentos de confraternização e alegria entre os participantes. Como atrações, haverá música ao vivo, bingo, sorteios, um lanche, “além das ótimas companhias!”, destaca a organização do evento.
Neste ano, devido às restrições da Pandemia, a Tarde Festiva será de modo híbrido, em que 150 participantes ficarão no salão e o restante dos kits será entregue por drive Thru.
Importante registrar que todos os protocolos de segurança sanitária serão rigorosamente seguidos, de acordo com as determinações das autoridades.
O evento será transmitido pelo canal do YouTube e pelo Facebook PNSCANDELARIANATAL,
Obs.: os que estarão em casa participarão dos sorteios da mesma forma que aqueles presentes ao evento.
As prefeituras de Tibau e Areia Branca, publicaram decretos nesta quarta-feira, 25, com medidas emergenciais de prevenção ao Coronavírus. As duas gestões adotaram a decisão de proibir eventos públicos e privados.
Em Tibau, a prefeita Lidiane Marques, publicou o decreto de nº 001/2022, que tem validade até o dia 25 de março de 2022. De acordo com o documento, até o final da vigência do decreto está proibida toda e qualquer realização de eventos públicos e privados que ocasionem a aglomeração de pessoas.
Também está proibida a aglomeração de pessoas em qualquer ambiente, seja público ou privado, interno ou externo, inclusive na orla marítima, incluindo festas, shows e eventos festivos nas ruas, avenidas, praças, todos os equipamentos públicos municipais.
A prefeitura também determinou a exigência de comprovação do esquema vacinal para acesso ao comércio local e aos serviços em geral, além do uso de máscara e da higienização das mãos com com álcool 70º.
A desobediência às normas previstas no decreto estará sujeita a multa, suspensão de alvará de funcionamento, interdição total ou parcial do evento, enquadramento nas infrações e penalidades elencadas nos artigos 268 (infração de medida sanitária preventiva) e 330 (crime de desobediência) do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940).
A multa por descumprimento das regras para os estabelecimentos comerciais poderá chegar a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Em Areia Branca, também município da Costa Branca Potiguar, a prefeita Iraneide Rebouças também editou decreto com o intuito de cancelar e suspender eventos públicos e privados, incluindo o carnaval.
A medida passa a valer a partir desta terça, 25, e segue até o dia 06 de março.
Por meio de nota enviada à Imprensa, a prefeitura justificou que a medida se deve ao panorama de casos registrados nos últimos dias no município.
A secretaria de saúde ainda emitiu um alerta para que a população retome as medidas preventivas à covid-19.
Veja a nota na íntegra abaixo:
“Frente ao panorama epidemiológico que vem crescendo nesses últimos dias em nossa cidade, a Secretaria Municipal de Saúde de Areia Branca através da Vigilância Epidemiológica vem a público ALERTAR a população para tomar os cuidados necessários para conter a transmissibilidade do COVID-19 e a disseminação de outras síndromes gripais. Areia Branca conta de acordo com dados dos últimos dias com duplicação de casos de covid ultrapassando 150 casos confirmados.
Estamos em um cenário de combinações de efeitos da circulação de dois vírus respiratórios: SARS-CoV-2 (até o momento, não é possível afirmar, com segurança se é a variante Ômicron) e o da Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B, o que tem confundido a população por apresentarem semelhanças em seus sintomas. Dessa maneira, estar gripado acaba exigindo os mesmos cuidados de quem se torna suspeito e/ou positivo para COVID-19.
Na dúvida e por um princípio de preservar as vidas, em primeiro lugar, defendemos escolhas de precaução: reduzir o risco de exposição ao vírus e se vacinar contra a COVID-19 (com todas as doses necessárias, segundo o esquema de vacinação), continuar a usar máscaras, manter a higiene das mãos, deixar os ambientes bem ventilados sempre que possível, evitar aglomerações e reduzir ao máximo o contato próximo com muitas pessoas, principalmente em espaços fechados.
Diante disso é prudente visando a proteção à saúde da população o cancelamento e suspensão de eventos públicos e privados de 25 de janeiro até 6 de março de 2022, o que inclui o período de carnaval.
Iraneide Xavier Cortez Rodrigues Rebouças
Prefeita Municipal
Thiago Augusto Tavernard Leite
Secretário Municipal de Saúde
Igor CamposProcurador do Município de Areia Branca”
As decisões adotadas pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, para enfrentamento à Pandemia, vem causando debates nas redes sociais. Desde o anúncio do novo Decreto do município, que aconteceu nessa terça-feira, 25, opositores ao prefeito vêm manifestando sua insatisfação para com asa medidas adotadas pelo gestor.
O Secretário Extraordinário de Projetos e Metas e de Relações Institucionais do RN, Fernando Mineiro, pediu, através de post nas redes sociais, que o Ministério Público e o Judiciário se posicionem rapidamente para resolver o impasse criado por essa atitude do prefeito diante do conflito criado pelo decreto municipal.
“Diante do conflito criado pelo decreto municipal, é importante que o Ministério Público e o Judiciário se posicionem rapidamente para resolver o impasse criado por essa atitude do prefeito, que joga a favor do adoecimento das pessoas.”, escreveu Mineiro no Twitter.
O secretário disse ainda que a “atitude do prefeito enfraquece as ações dos poderes públicos no enfrentamento ao avanço acelerado da contaminação das pessoas”.
Diante do conflito criado pelo decreto municipal, é importante que o Ministério Público e o Judiciário se posicionem rapidamente para resolver o impasse criado por essa atitude do prefeito, que joga a favor do adoecimento das pessoas.
Para Mineiro, Álvaro vem seguindo a “lógica bolsonarista” e “tenta reeditar a política da polarização em relação ao enfrentamento à pandemia.”
Seguindo a lógica bolsonarista e a exemplo do que fez em 2020 – esse ano também tem eleição – o prefeito de Natal tenta reeditar a política da polarização em relação ao enfrentamento à pandemia.
A Prefeitura do Natal deliberou por atualizar medidas de contenção à Covid-19. Um novo decreto será publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Município ainda nessa terça-feira, 25, reforçando protocolos de segurança sanitária, dentre os quais proibindo a circulação de pessoas sem máscaras em espaços e vias públicas.
Também será ratificado o acesso das pessoas a unidades comerciais e prestadoras de serviço independentemente de comprovação do esquema vacinal, desde que atendidas as regras sanitárias.
Ainda no decreto, a Prefeitura deve confirmar o cancelamento da sua programação oficial de Carnaval. Os demais eventos poderão ser realizados, desde que “garantam o rigoroso cumprimento de normas preventivas como distanciamento social e uso de máscaras”.
A covid-19 pode causar problemas de saúde persistentes, com efeitos de longo prazo. Um número significativo de pessoas apresenta problemas de saúde de longo prazo após se recuperar da infecção inicial.
Não há dados precisos sobre o Brasil, mas o Instituto Nacional de Estatísticas britânico (ONS, na sigla em inglês) estima, por exemplo, que cerca de 1,3 milhão de pessoas no Reino Unido têm a chamada “covid longa”, sintomas que duram mais de quatro semanas.
A maioria das pessoas que pega covid não fica gravemente doente e melhora relativamente rápido.
Mas algumas apresentam problemas de longo prazo após se recuperarem da infecção original, mesmo que não tenham ficado muito doentes inicialmente.
Quais são os sintomas da covid longa?
A covid longa não é totalmente compreendida, e não há uma definição acordada internacionalmente, por isso, a mensuração de quão comum é ou quais sintomas estão envolvidos variam.
As orientações para os profissionais de saúde do Reino Unido descrevem a covid longa como sintomas que continuam por mais de 12 semanas após uma infecção, e que não podem ser explicados por outra causa.
De acordo com o site do NHS, sistema de saúde público do Reino Unido, estes sintomas podem incluir:
Cansaço extremo;
Falta de ar, palpitações no coração, dor ou aperto no peito;
Problemas de memória e concentração (“névoa mental”);
Alterações no olfato e paladar;
Dor nas articulações.
Mas levantamentos realizados com pacientes identificaram dezenas e até centenas de outros sintomas. Um grande estudo da University College London (UCL) identificou 200 sintomas que afetam 10 sistemas de órgãos.
Entre eles, estão alucinações, insônia, alterações na audição e visão, perda de memória de curto prazo e dificuldades de fala e linguagem. Outros pacientes relataram problemas gastrointestinais e de bexiga, alterações no ciclo menstrual e nas condições da pele.
A gravidade dos sintomas varia, mas muitos ficaram impossibilitados de realizar tarefas como tomar banho ou lembrar de palavras. Estes sintomas também podem ter, no entanto, outras causas.
A pesquisa da ONS, publicada em setembro de 2021, descobriu que 0,5% das pessoas que testaram negativo para coronavírus apresentaram pelo menos um sintoma que durou três meses, em comparação com 3% dos que testaram positivo.
Como saber se tenho covid longa?
Atualmente, não existe um teste padrão, os médicos primeiro descartam outras possíveis causas para os sintomas.
Assim, pacientes com suspeita da doença provavelmente serão submetidos a outros exames, para checar diabetes, função da tireoide e deficiência de ferro, por exemplo, antes de receberem um diagnóstico de covid longa.
É possível que um exame de sangue esteja disponível no futuro.
O que causa a covid longa?
Ainda não sabemos ao certo. Pode ser que a infecção inicial faça com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas seus próprios tecidos.
O próprio vírus entrando e danificando nossas células pode explicar alguns sintomas como perda de olfato e paladar, enquanto danos aos vasos sanguíneos podem, por exemplo, contribuir para problemas cardíacos e pulmonares.
Outra teoria sugere que fragmentos do vírus podem permanecer no corpo, possivelmente adormecidos e depois serem reativados.
Isso acontece com alguns outros vírus, como o causador da herpes e o vírus Epstein Barr, que provoca mononucleose.
No entanto, não há atualmente muitas evidências de que isso aconteça no caso da covid.
É provável que haja várias coisas diferentes acontecendo em pessoas diferentes, para provocar uma variedade tão ampla de problemas.
O levantamento solicitou a quase 352 mil pessoas que registrassem seus próprios sintomas. E isso sugere que a condição é mais comum entre:
Pessoas de 35 a 69 anos;
Mulheres;
Pessoas com condições subjacentes que limitam suas atividades diárias;
Profissionais que trabalham na área de saúde e assistência social;
Pessoas que vivem em áreas mais pobres.
Em abril, a ONS indicou que cerca de uma em cada 10 pessoas com covid apresentava sintomas com duração de pelo menos três meses.
Mas, em setembro, sugeriu que essa proporção era de uma em cada 40.
As estatísticas vão continuar a mudar à medida que mais dados forem coletados, e vão variar de acordo com as definições usadas.
Alguns relatórios sugerem que as pessoas que foram vacinadas são menos propensas a ter covid longa.
A vacinação pode ajudar a evitar que as pessoas contraiam o vírus antes de tudo e desenvolvam assim covid longa.
Também pode ser que impeça que infecções “se transformem” em covid longa, mas isso é menos claro.
No momento, não há tratamentos à base de medicamentos comprovados, e o foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual da atividade.
A Fatal Model, uma agência de prostituição, foi uma das patrocinadoras da entrevista do Flow PodCast com o ex-juiz e pré-candidato à Presidência, Sérgio Moro (Podemos), na última segunda-feira, 24.
Moro conversou por quase cinco horas com os apresentadores Bruno Aiub (Monark) e Igor Coelho (Igor 3K).
A empresa ainda aproveitou a sua conta do Twitter para postar a imagem de Moro durante a entrevista junto à sua logomarca.
Estamos, mais uma vez, patrocinando o @flowpdc. Faz parte do nosso trabalho promover o diálogo sobre o mercado de acompanhantes nos mais diferentes meios. Na luta por quebrar preconceitos. Confira o episódio agora: https://t.co/tPjIWOqAtZ O convidado de hoje é o @SF_Moro
Alguns internautas aproveitaram a ocasião para fazer críticas: “Sergio Moro quer agregar o eleitorado conservador e se diz representante da família tradicional brasileira é patrocinado por plataforma de prostituição. “Tá serto” e “muito bem assessorado”. Em tempo, a Fatal Model está certa… errado é o Moro!”.
Já outro foi irônico e citou o cantor Cazuza: “transformam o Brasil inteiro num puteiro”. E não parou por aí. “Quero comer marreco!”, escreveu outro internauta.
Em resposta a um usuário do Twitter, a Fatal Model respondeu que: “nosso intuito é e sempre será desmitificar o preconceito acerca da profissão de acompanhante e dos profissionais do sexo. Lembrando que, nossa imagem não está atrelada a nenhum viés ideológico, mas sim, a propagar o respeito e dignificação do mercado de acompanhantes”.
Um levantamento do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI) demonstrou que, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas continuaram a adquirir armas de fogo no mundo todo. O bom resultado da indústria bélica atingiu o sexto ano consecutivo de crescimento.
Foram R$ 3 trilhões (cerca de US$ 531 bilhões) movimentados em armamentos. As vendas de armas e serviços militares pelas 100 maiores empresas do setor totalizaram um aumento de 1,3% em termos reais em comparação com o ano anterior.
A pesquisadora também salientou que, mesmo com o surgimento da Covid-19, a indústria bélica não foi afetada. “Em grande parte do mundo, os gastos militares cresceram e alguns governos até aceleraram os pagamentos à indústria de armas para mitigar o impacto da crise da Covid-19”.
Profissionais da cultura (músicos, atores, maestros, dançarinos, donos de bares e restaurantes, etc), irão realizar um protesto nesta quinta-feira, 27, contra as medidas adotadas pela Prefeitura do Natal para o enfrentamento à Pandemia.
Os profissionais reclamam da suspenção de festas, shows e eventos comerciais. “O Setor de eventos precisa de APOIO! Os dados e a ciência COMPROVAM, eventos para vacinados podem acontecer com segurança e responsabilidade.”, postou a Banda Grafith nas redes sociais.
“Ôh, louco meu!”. A chegada de Fausto Silva na Band tem abalado um dos maiores líderes de audiência da Globo: o Jornal Nacional. Na última sexta-feira, 21, o JN registrou recorde negativo no Ibope, uma média de 18 pontos. Há um ano, o principal programa jornalístico da Globo marcou 25 pontos.
O resultado negativo foi o ponto mais baixo de uma semana especialmente difícil para o telejornal. A estreia do ‘Faustão na Band’ na mesma faixa das 20h30 fez um estrago em sua audiência.
O ‘JN’ perdeu público em todos os dias de confronto. Foi pior na terça, 18, quando marcou 3.8 pontos a menos do que uma semana antes. Redução de 780 mil telespectadores na Grande São Paulo.
O telejornal comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos nunca enfrentou crise tão profunda e longa no Ibope.
De janeiro a dezembro do ano passado, o ‘JN’ teve uma redução de 12% (menos 3 pontos) na audiência nacional na comparação com 2020. Apesar da situação ruim, a Globo não pretende implementar grandes mudanças em seu principal telejornal.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio RN) participou, no final da tarde dessa terça-feira, 25, de reunião com o prefeito de Natal, Álvaro Dias, com intuito de debater ajustes no Decreto Municipal, que implementou restrições para a área de eventos, além de alterações nos protocolos sanitários para os segmentos do comércio e de serviços em geral. De acordo com compromisso da Prefeitura, um novo texto será publicado nesta quarta-feira, 26, liberando os eventos privados e revendo os protocolos.
A Federação também tem buscado negociação com o Governo do Estado, reivindicando a extinção da exigência da cobrança do Passaporte de Vacinação nos shoppings centers do RN, bares e restaurantes, pleito que não foi atendido e que está impactando nas vendas destes estabelecimentos. A indicação do Governo é voltar a analisar o assunto nas próximas duas semanas.
A entidade se mostra extremamente preocupada ainda com a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público e Defensoria do RN, que pede na justiça a proibição de eventos privados de massa no estado. Essa medida desconsidera todos os impactos negativos que este segmento vem sofrendo desde o início da pandemia, bem como a observação dos rígidos protocolos de segurança em vigor.
Uma das iniciativas analisadas pela classe produtiva é acionar a Justiça contra essa a Ação.
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, destaca que já são cerca de dois anos convivendo com a pandemia e seus desdobramentos, que trouxeram perdas irreparáveis para a economia potiguar e para sociedade como um todo. “Nosso compromisso, neste momento, deve ser garantir o não retrocesso do funcionamento das atividades econômicas. Para isso, é essencial a ampliação do serviço de saúde, em especial, das testagens, além do reforço de campanhas de vacinação para a população, quanto ao cumprimento do esquema de imunização”, afirmou.
A Federação reiterou a necessidade de diálogo e garantias de continuidade do trabalho dos empreendedores que têm absorvido todas as novas exigências que oneram o custo operacional, desde o início desta crise sanitária. A classe produtiva reforça que tem atuado com responsabilidade, seguindo os protocolos de forma séria e responsável e trabalhado incansavelmente pela manutenção dos empregos.
A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que, no mês de dezembro, a produção industrial potiguar voltou a cair, após ter registrado estabilidade no mês anterior.
Acompanhando o desempenho negativo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) caiu de 71% para 67% entre novembro e dezembro, e foi considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o mês, comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde agosto de 2018.
Em linha com a queda na produção, o emprego industrial também recuou entre novembro e dezembro. Além disso, os estoques de produtos finais seguiram em alta, mas ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.
No quarto trimestre de 2021, as condições financeiras das empresas industriais potiguares apresentaram piora, com queda em todos os indicadores. Os empresários revelaram insatisfação com o lucro operacional e a situação financeira de suas empresas, conforme indicadores de 41,9 e 43,4 pontos, respectivamente.
O acesso ao crédito tornou-se mais difícil (34,4 pontos). Além disso, os preços dos insumos e matérias-primas continuaram elevados (72,7 pontos). Os principais problemas do quarto trimestre de 2021, na opinião dos empresários potiguares, continuou sendo a falta ou alto custo da matéria-prima – pelo quinto trimestre consecutivo -, seguida pela elevada carga tributária, pelas dificuldades na logística de transporte, pela falta de capital de giro e pela competição desleal.
No que tange às expectativas para os próximos seis meses, em janeiro de 2022, os empresários mostram-se otimistas quanto à evolução da demanda e das exportações, todavia preveem queda no número de empregados e nas compras de matérias-primas. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair – recuo de 3,3 pontos na comparação com dezembro de 2021 e de 11,5 pontos em relação a janeiro de 2021.
Quando comparados os resultados por porte de empresa, observam-se, em alguns aspectos, dinâmicas distintas. As indústrias de pequeno porte apontaram estabilidade nos estoques de produtos finais comparativamente ao mês anterior, assim como vem ocorrendo repetidamente desde agosto.
Quanto às expectativas para os próximos seis meses, estas esperam queda na demanda e aumento no número de empregados e nas exportações. Já as médias e grandes empresas assinalaram estoques em alta, pelo terceiro mês consecutivo. No que diz respeito aos próximos seis meses, estão otimistas quanto à evolução da demanda, mas esperam queda no contingente de mão de obra e estabilidade na quantidade exportada dos seus produtos.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, apresentou o programa Mais RN, nessa terça, 25, ao ex-senador Fernando Bezerra, empresário da indústria e ex-presidente da FIERN entre os anos de 1979 e 1994, e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de 1995 a 2002. Bezerra esteve na Casa da Indústria acompanhado do filho, o vice-presidente da FIERN Sílvio Bezerra, que é também presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (SINDUSCON).
Na ocasião, o coordenador do Mais RN, José Bezerra Marinho; o gerente do programa, Pedro Albuquerque e o consultor Pablo Ruiz apresentaram como funciona o Mais RN. Uma das ênfases de atuação do programa é a integração às unidades da própria FIERN. Nestas ações, auxilia com indicadores, elaboração de plataformas, mapeamentos, emissão de relatórios. O superintendente do SESI-RN, Juliano Martins, também participou da conversa.
Fernando Bezerra disse que ficou surpreso com o avanço que foi feito. “Sem dúvida é a melhor coisa que se produziu no Rio Grande do Norte”, destacou. O ex-presidente comentou que, “lamentavelmente, a FIERN tem sido pouco ouvida sobre isso”.
Segundo ele, algum governo sério que pretenda dar um futuro melhor ao Rio Grande do Norte passa “obrigatoriamente e necessariamente pelo Mais RN” em um plano de governo.
Já Amaro Sales ressaltou a visão desenvolvimentista que Fernando Bezerra possui acerca do Rio Grande do Norte. “Fernando Bezerra é reconhecido nacionalmente por ter a visão, a imagem de um estado moderno, empreendedor com amplas possibilidades de desenvolvimento”, afirmou.
De acordo com o presidente da FIERN, foi apresentado ao ex-senador a versão digital e mais moderna do Mais RN, na qual se identificam oportunidades do Rio Grande do Norte, gargalos e a forma de empreender no estado.
Por meio do Observatório da Indústria, o Mais RN mantém 25 indicadores de setores e áreas que fornecem parâmetros e fontes de pesquisa para empresários, investidores e interessados em conhecimentos sobre o Rio Grande do Norte.
O programa da FIERN oferece, nessas plataformas, informações sobre economia, segurança pública, educação, administração púbica, arrecadação do Estado e diversos outros segmentos. O Mais RN elaborou, ainda, uma Agenda Propositiva para o Desenvolvimento do RN, entregue ao Governo do Estado, com sugestões para alavancar a economia potiguar.
O deputado estadual Jacó Jácome (PSD), usou as redes sociais para se manifestar sobre a morte do escritor Olavo de Carvalho. Em post no Twitter, nesta terça-feira, 25, o deputado disse que o escritor “se juntou às mais de 620 mil vítimas de quem tanto debochou. A ignorância mata!”.
“Morreu hoje Olavo de Carvalho. negacionista e antivacina, contraiu COVID-19 há 15 dias e se juntou às mais de 620 mil vítimas de quem tanto debochou. A ignorância mata! E que ele descanse.”, escreveu Jacó Jácome.
Morreu hoje Olavo de Carvalho. negacionista e antivacina, contraiu COVID-19 há 15 dias e se juntou às mais de 620 mil vítimas de quem tanto debochou. A ignorância mata!
Olavo de Carvalho, morreu na noite dessa segunda-feira, 24, aos 74 anos, em um hospital de Richmond, na Virgínia, Estados Unidos. O anúncio foi feito pela família dele nas redes sociais, na madrugada desta terça-feira, 25. A causa do falecimento não foi revelada, no entanto, ele anunciou estar infectado com o coronavírus no último dia 16.
Escritor e ideólogo da direita brasileira, Olavo de Carvalho colecionava postagens no Twitter e Facebook questionando a letalidade do coronavírus, que chamava de “mocoronga vírus”.
“O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel”, escreveu Olavo na sua conta de Twitter em maio de 2020.
O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel.
Em janeiro de 2021, quase um ano depois do início da pandemia, o escritor continuava a duvidar da letalidade do coronavírus. “Dúvida cruel. O Vírus Mocoronga mata mesmo as pessoas ou só as ajuda a entrar nas estatísticas?”, escreveu no Twitter.
Dúvida cruel. O Vírus Mocoronga mata mesmo as pessoas ou só as ajuda a entrar nas estatísticas?
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, nessa segunda-feira, 24, que a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada contra Covid-19.
“Essas medicações foram utilizadas no começo da pandemia e, na época, o uso era chamado de ‘uso compassivo’. Todos usaram. Posteriormente, se viu que nessas situações, essa medicação não era mais aplicada e foi testada em outros contextos, né? Essas medicações, inclusive eu já falei, são medicações cujo o uso científico ainda não está comprovada, mas essa confusão que querem criar entre vacina e cloroquina é totalmente descabida”, disse o ministro.
Na última semana, o secretário de Ciência e Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti, chegou a dizer assinar uma nota técnica na qual diz que as vacinas contra a Covid não possuem efetividade e segurança, e que a hidroxicloroquina tem.
“O senador Randolfe Rodrigues, ex-vice presidente da CPI da Covid no Senado, disse que vai acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para retirar o secretário do cargo e suspender a nota técnica na qual ele “propaga fake news, atacando a vacina e, em desacordo com a ciência, promove remédios ineficazes contra a covid-19.”
O Rio Grande do Norte recebeu no final da manhã desta terça-feira, 25, 30.200 doses pediátricas da Pfizer para dar continuidade a imunização do público de 5 a 11 anos. A governadora Fátima Bezerra anunciou a chegada das vacinas através das redes sociais.
“Que alegria é poder ver chegar as vacinas das nossas crianças! Este é um lote de 30.200 doses de Pfizer, destinado exclusivamente à imunização dos nossos pequenos.”, escreveu Fátima.
A governadora reforçou a importância da vacinação e complementação do esquema vacinal. “Levem os seus filhos para vacinar! Completem o seu esquema vacinal e tomem o seu reforço!”, lembrou.
Levem os seus filhos para vacinar! Completem o seu esquema vacinal e tomem o seu reforço! Lembrem-se que este precisa ser um esforço conjunto: cuidar de si, é cuidar do próximo. Seguimos de mãos dadas com a ciência.
O Governo do RN emitiu um comunicado no final da manhã desta terça-feira, 25, em que se posiciona contra a decisão da Prefeitura do Natal de retirar a exigência da comprovação vacinal para acesso ao comércio na capital.
“O governo entende que, assim como decisões judiciais já proferidas para dirimir dúvidas durante a pandemia, o Passaporte Vacinal continua obrigatório para todo o Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que prevalece, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, as medidas mais restritivas.”, diz o comunicado.
Shoppings da cidade anunciam a suspensão da exigência do comprovante ainda durante a manhã desta terça. “A partir desta terça feira, 25 de janeiro, a apresentação do passaporte da vacina não será mais exigida nas entradas do shopping, seguindo as determinações do decreto 12.428, da Prefeitura do Natal.”, anunciou o Midway Mall nas redes sociais.
A nota do Governo lembra ainda, que a comprovação do ciclo vacinal é importante para o enfrentamento da pandemia e que, desde a exigência, houve aumento 95,6% de vacinas aplicadas no último sábado, 22 de janeiro, se comparado ao sábado anterior, 15 de janeiro.
Em relação ao cancelamento dos eventos, no município de Natal, o Governo do Estado se posicionou, ainda na semana passada, como apoiador das medidas mais restritivas adotadas pelas prefeituras, colocando-se à disposição, inclusive, para contribuir com a fiscalização caso seja solicitada.
Leia a nota:
“Diante do agravamento da pandemia, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem tomando decisões que preservam as pessoas. Um dos mais importantes passos dados nesse sentido foi a exigência do Passaporte Vacinal . A exigência da comprovação do ciclo vacinal foi responsável pelo aumento de 95,6% de vacinas aplicadas no último sábado (22 de janeiro), se comparado ao sábado anterior (15 de janeiro).
Em um único dia de vacinação disponibilizada no litoral potiguar, quase 10 mil doses foram aplicadas, mesmo com a ausência do município de Natal que, convidado a contribuir com o “Dia D da vacinação”, não manifestou interesse em participar da ação.
O governo entende que, assim como decisões judiciais já proferidas para dirimir dúvidas durante a pandemia, o Passaporte Vacinal continua obrigatório para todo o Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que prevalece, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, as medidas mais restritivas.
Em relação ao cancelamento dos eventos, no município de Natal, o Governo do Estado se posicionou, ainda na semana passada, como apoiador das medidas mais restritivas adotadas pelas prefeituras, colocando-se à disposição, inclusive, para contribuir com a fiscalização caso seja solicitada.
Importante esclarecer as decisões do Estado foram orientadas à luz da Ciência e nunca receitou fármacos sem comprovação científica e sim orientou a população na continuidade dos cuidados e principalmente apoiou, de maneira intensa, a campanha de vacinação.
Prova dessa ação do Governo foi o alerta feito à Prefeitura da capital quanto ao vencimento de mais de 20 mil doses do imunizante da Pfizer. Na ocasião, a Secretaria Estadual de Saúde orientou quanto à adoção de medidas para evitar a perda, mas que não foram seguidas pelo município de Natal.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte continuará firme em proteger a saúde da população, sem medir esforços, tomando decisões pautadas por esse único interesse. O Brasil já tem sofrido perdas inestimáveis com as atitudes negacionistas de quem politiza a vida.
A visitação ao Parque das Dunas e no Cajueiro de Pirangi só poderá ser realizada com comprovação do passaporte vacinal. A medida foi adotada meio da Portaria SEI Nº 011/2022, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), desta terça-feira, 25.
A direção do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema instituiu a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal para acesso ao órgão (Ecocentro e Unidade de Mossoró), bem como ao Parque Estadual Dunas do Natal “Jornalista Luiz Maria Alves” e ao Cajueiro de Pirangi. A decisão faz parte das novas medidas de prevenção à Covid-19, estabelecidas pelo Governo do Estado.
A comprovação do Esquema Vacinal poderá ser feita mediante apresentação da Carteira Nacional de Vacinação Digital, disponível na plataforma do Sistema Único de Saúde – ConectaSUS; Certificado de Vacinação emitido pelo RN+Vacina ou Cartões de Vacinação.
Para o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, qualquer medida de segurança para conter o avanço do coronavírus é bem-vinda e essa do comprovante de vacinação é uma delas. “O Idema atende empreendedores de todo o Estado; a Unidade de Conservação Parque das Dunas é uma área que recebe um público intenso diariamente, principalmente aos fins de semana, sem contar com o Cajueiro de Pirangi, um dos nossos cartões-postais potiguares que possui uma circulação de pessoas muito forte de todo o mundo. Devemos pensar na saúde da população e fazer o possível dentro de nossas competências”, afirmou.
O diretor acrescentou, ainda, que as medidas de controle sanitário (uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social) continuam vigentes.
O Governo do RN investiu através da Agência de Fomento do RN (AGN-RN) mais de R$ 81,1 milhões em crédito para impulsionar negócios no estado entre 2019 e 2021.
O volume de recursos investidos por ano cresceu até alcançar o resultado de R$ 81.157.082,027 para o triênio 2019-2021. No período, 18.898 empreendedores formais e informais foram atendidos com financiamento dentre as diversas linhas de crédito disponibilizadas pela instituição. A projeção é de que cerca de 28.347 mil postos de trabalho foram mantidos/criados a partir dos financiamentos realizados.
No primeiro ano, foram R$ 18,4 milhões investidos, saltando no ano seguinte para R$ 28,5 milhões e alcançando em 2021 a marca histórica de R$ 34,2 milhões para um total de 6.908 empreendedores atendidos em todo o território norte-rio-grandense.
Em 22 meses de pandemia, levando em conta o período de 24 de março de 2020 até 31 dezembro de 2021, foram 12.025 empreendedores atendidos com financiamento para um volume total de R$ 58,9 milhões investidos na economia através de financiamento. O desempenho no período supera resultado obtido pela própria instituição no intervalo entre 2015 e 2018.
A performance também é demonstrada pela margem de clientes que buscam a instituição e conseguiram crédito em 2021, por exemplo. Mais de 51,5% dos empreendedores que buscaram a AGN conseguiram financiamento, número supera em quase três vezes média nacional. O desempenho geral na concessão de financiamentos advém de uma série de medidas tomadas pela direção executiva da instituição, sob o comando da diretora-presidente Márcia Maia, e sob a orientação da governadora Fátima Bezerra.
Confira as principais ações da AGN no triênio 2019-2021
• Reestruturação administrativa na instituição; • Linha criada em parceria com Sedraf destinada à Agricultura Familiar; • Linha criada para atender o segmento da Pesca; • Linha criada em parceria com a FJA destinada à Cultura e Artesanato; • Linha criada em parceria com a Sethas destinada à Economia Solidária; • Linha criada em parceria com a Semjidh destinada à Juventude Empreendedora; • Linha criada em parceria com a Setur destinada a informais e MEIs da cadeia produtiva do Turismo; • Habilitação junto ao MTur para operação da linha de crédito do Fungetur para o Turismo; • Garantia de recursos exclusivos para setor de bares, restaurantes e atividades ligadas ao Turismo; • Habilitação junto ao Sebrae para operar o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas; • Retomada da operação de recursos com linha de crédito via Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE); • Simplificação de processos e documentação para diversos setores; • Elaboração de plataforma online própria para facilitar o acesso ao crédito; • Atendimento via Whatsapp; • Ampliação de parcerias junto ao Sebrae, CDLs, Prefeituras, Associações ligadas ao setor produtivo e outras instituições;
Heloísa de Carvalho, 52 anos, filha de Olavo de Carvalho afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que não pretende ir ao enterro do pai e que não se arrepende de ter rompido o relacionamento com ele em 2017.
“Não é porque morreu que virou santo. Não tenho vontade nenhuma de ir, mesmo se o corpo vier para o Brasil, para os Estados Unidos muito menos”, disse Heloísa.
Sobre o enterro, outra justificativa que Heloísa deu para não ir foi o isolamento social. Ela explica que tem medo de pegar Covid, principalmente, porque ela e o marido têm comorbidades.
Heloísa contou que não foi avisada por pessoas próximas de Olavo sobre a morte. Ela acredita que não será procurada por nenhum familiar e também não tem como fazer nenhum contato, pois não tem os telefones e está bloqueada nas redes sociais.
“Achei a notícia em alguma postagem de ‘olavete’. Claro que minha família, minha família não, meus pais, desculpa a minha família são outras pessoas, iriam me comunicar”, afirmou.
A filha de Olavo Carvalho contou que chorou um pouco de madrugada e que o que mais a comoveu foram as mensagens de apoio. Heloísa relatou que não está sentindo “uma tristeza profunda que seria o normal quando se perde alguém querido”.
“Sei bem quem ele era, o mal que ele causou para tanta gente, para mim, para meus irmãos. Não dá para você ficar sofrendo por uma pessoa que não sofreu nem pela morte da própria mãe. Minha vó morreu agonizando chamando o nome dele e nem um telefonema ele deu”, contou.
No entanto, ela pondera: “mas também não estou feliz, querendo ou não era meu pai. Eu tive momentos com ele, eu visitava, eu tinha contato, eu rompi em 2017, antes disso foi uma vida com contato com convivência”.
O Governo Federal reduziu o tempo que trabalhadores infectados com Covid-19 devem ficar afastados das atividades laborais. A norma atualizada prevê de sete a dez dias de isolamento, antes o tempo de afastamento era de 14 dias. A portaria conjunta do Ministério do Trabalho e Ministério da Saúde foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 25.
As novas regras seguem a orientação divulgada pela Saúde no dia 10 de janeiro, que passou a recomendar isolamento de cinco dias para assintomáticos e dez dias para pessoas com sintomas.
De acordo com o texto, as empresas podem diminuir de dez para sete dias o tempo de afastamento de trabalhadores que estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios.
“A organização deve considerar como primeiro dia de isolamento de caso confirmado o dia seguinte ao dia do início dos sintomas ou da coleta do teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou do teste de antígeno”, diz a portaria.
O documento também flexibiliza o modelo de trabalho para pessoas com mais de 60 anos. Agora, fica a critério do empregador decidir se esses trabalhadores devem fazer trabalho presencial ou home office. Caso o modelo presencial seja escolhido, a empresa fica responsável por fornecer máscaras cirúrgicas ou do tipo PFF2.