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Tulio Lemos


TURISMO AQUÁTICO É FECHADO EM CAPITÓLIO MG

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O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), anunciou o fechamento do turismo aquático na cidade, neste domingo, 9. Segundo o chefe do Executivo, estão fechadas as entradas dos cânions e também do local conhecido como Cascatinha, até que se tenha um parecer técnico da Defesa Civil sobre as condições do local.

Além do fechamento do turismo aquático em Capitólio, o prefeito disse que desde 2020, quando houve uma tromba d’água e duas pessoas morreram, é feito um trabalho de conscientização nas cachoeiras, com as empresas e donos de lanchas.

“Nós temos dentro do município uma legislação que proíbe a ancoragem dentro do cânion e as pessoas nadarem lá. Então eles já têm essa noção, essa dimensão da tromba d’água e essa fatalidade que aconteceu a gente acredita, e precisamos de parecer técnico, não tem relação com tromba d’água. Precisamos de um parecer técnico, de uma equipe técnica, para ter uma avaliação do local e a partir daí criarmos critérios de segurança já pensando em uma fatalidade como essa”, explicou o prefeito durante entrevista para uma TV local.

A queda do paredão de cânion no Lago de Furnas, nesse sábado, 8, deixou oito mortos, segundo os bombeiros de Minas Gerais. As causas do desabamento ainda não foram esclarecidas; Marinha e Polícia Civil investigam.


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OITAVA MORTE CAUSADA POR TRAGÉDIA EM MG É CONFIRMADA

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FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

Durante a retomada das buscas na manhã deste domingo, 9, O Corpo de Bombeiros confirmou que foi localizado o oitavo corpo, após um deslizamento de pedras no Lago de Furnas em Minas Gerais. De acordo com informações do major Rodrigo Castro, o corpo encontrado é do sexo masculino.

O Corpo de Bombeiros trabalhou na busca às vítimas desaparecidas até às 19h de sábado, 8. Segundo a Corporação, os agentes tiveram que parar por causa da falta de visibilidade e possível risco para os profissionais que trabalhavam no resgate.

As equipes se mantiveram no local para a apuração dos fatos. A Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta horas ates do acidente, sobre chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água”. A Marinha também investiga por que os passeios na região foram mantidos.

As buscas vão continuar ao longo do dia para tentar localizar outras duas pessoas que ainda estão desaparecidas após o episódio que também deixou 32 feridos.

Com informações do G1


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RESPONSÁVEL POR CONDUZIR VIAGEM DE MORO À PARAÍBA SE LIVRA DE 3º PROCESSO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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O deputado Julian Lemos, responsável por conduzir o ex-juiz e candidato a Presidência Sérgio Moro, durante sua visita à Paraíba, se livrou do terceiro processo por violência doméstica. O caso foi arquivado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba em setembro. Movidos pela ex-mulher e irmã do parlamentar, os três processos tiveram o mesmo desfecho: após a denúncia, as supostas vítimas recuaram e retiraram as queixas.

Segundo a denúncia da irmã, Kamila Lemos, a agressão ocorreu no início da noite de 27 janeiro de 2016, em sua casa. No ano seguinte, contudo, Kamila voltou atrás e afirmou à Justiça que não tinha mais interesse em manter a acusação.

Ex-mulher de Julian Lemos, Ravena Coura denunciou ter sofrido violência doméstica duas vezes, em 2013 e 2016, como mostraram os repórteres Ranier Bragon e Camila Mattoso. Na primeira vez, o deputado foi preso em flagrante. “Você não passa de hoje”, teria dito Julian à ex-companheira. Depois, Ravena informou ao juiz que havia desistido do processo.

Julian Lemos já teve outros problemas com a Justiça: foi condenado por estelionato em 2011. O caso deixou de tramitar porque prescreveu.

Lemos é filiado ao PSL, que se tornará o União Brasil com a fusão ao DEM. Em 2018, foi eleito na onda bolsonarista depois de ter chefiado a campanha de Jair Bolsonaro no Nordeste. Hoje, ataca os Bolsonaro sempre que pode.

Um dos eventos promovidos por Julian durante a estadia de Moro na Paraíba, foi sua festa de aniversário. Na ocasião, o ex-juiz discursou agradecendo a oportunidade recebida e desejou que ele e o deputado “sejam grandes amigos. “Queria, meu irmão, te agradecer pela oportunidade. Espero que sejamos grandes amigos”.

No Twitter, Moro agradeceu ao deputado pela recepção durante sua estadia na Paraíba.


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2022: VEM AÍ A ELEIÇÃO MAIS CARA DA HISTÓRIA DO BRASIL!”

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FOTO: REPRODUÇÃO/TRE

Vem aí a eleição mais cara da história do Brasil! A eleição de 2022 vai pesar no bolso dos brasileiros. O custo total deve chegar aos R$ 6 bilhões. É fato que a inflação aumentou e os juros cresceram, a recuperação econômica não ‘anda lá essas coisas’. Porém, sabe-se também, que não faltará dinheiro para o “show da democracia”.

Em 2015, na esteira da Operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal proibiu doações de pessoas jurídicas a partidos e candidatos. Corria muito dinheiro por debaixo dos panos.

Dois anos depois, o Congresso criou o Fundo Eleitoral, reservando 1,7 bilhões de reais para gastos com as eleições gerais de 2018, de deputado estadual a presidente da República.

Já em 2020, quando os brasileiros votaram apenas em vereadores e prefeitos, o volume de dinheiro saltou para 2 bilhões de reais.

Quanto ao financiamento público de campanhas, os parlamentares aprovaram uma verba de R$ 4,9 bilhões de reais para o Fundo Eleitoral. Já o Fundo Partidário, destinado anualmente às siglas para custear as suas despesas de rotina, foi reajustado em 17% e chegou a R$ 1,1 bilhão. Somadas as duas fontes, o montante nas mãos das legendas chegará a R$ 6 bilhões em 2022, o que já faz da próxima eleição a mais cara da história. A regra atual para a distribuição do montante favorece quem comanda as máquinas partidárias e quase sempre privilegia políticos com mandato, inibindo a renovação política. O partido que mais receberá verba este ano, por exemplo, é o União Brasil, a fusão do DEM com o PSL, comandado por Luciano Bivar e ACM Neto.


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COM COVID, PREFEITO DO RECIFE CUMPRE ATIVIDADES DOMÉSTICAS: “DOBRAR ROUPA, ORGANIZAR O QUARTO DA BAGUNÇA”

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FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Na última quinta-feira, 6, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou que testou positivo mais uma vez para a Covid-19. A informação foi divulgada em suas redes sociais através de um vídeo. Campos destacou que está bem e com sintomas leves.

Campos segue cumprindo atividades em casa enquanto o dia de voltar ao comando da Prefeitura não chega, só que com uma diferença: os afazeres são domésticos. Nas redes sociais do prefeito, ele relatou como está sendo seu compromisso:

“Enquanto estou em isolamento por conta da covid, vou cumprindo esse checklist das atividades de casa:

1 – Dobrar a roupa
2 – Lavar a louça
3 – Organizar o quarto da bagunça”, detalhou Campos sua lista de atividades domésticas realizadas ao longo do final de semana de quarentena.


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PREMONIÇÃO: “ESSA PEDRA VAI CAIR.”, DISSE MÉDICO QUE FOTOGRAFOU RACHADURA DO CÂNION EM CAPITÓLIO EM 2012

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Em 10 de março de 2012, o médico Flávio Freitas viajou com a família para Capitólio, em Minas Gerais, e registrou todo o passeio em fotos. Entretanto, uma das imagens chamou a atenção. Uma fissura numa das paredes do cânion ganhou a legenda “essa pedra vai cair” no álbum de fotos no Facebook.

Quase 10 anos após o post do médico, o bloco de pedra fotografado desabou em cima de três embarcações, provocando a morte de 6 pessoas e deixando outras 20 desaparecidas na cidade turística de Minas Gerais.

A publicação da imagem com a “premonição” de Flávio em 2012 correu as redes sociais logo após a tragédia de Capitólio e vários internautas comentaram a respeito, chamando a atenção para a falta de segurança no local.

Em entrevista para o Congresso em Foco, o médico relembrou o dia em que fez o registro. “Quando me passaram o vídeo do acidente eu lembrei que eu já havia ido duas vezes de barco lá e que eu já tinha a foto desse mesmo local. Eu peguei o vídeo e fui no meu álbum e vi essa foto, porque tinha me chamado a atenção o tamanho dessa fenda, de cima a baixo na pedra, e uma distância bem grande de afastamento do rochedo em relação ao resto do solo. E eu escrevi ‘essa pedra vai cair’”, contou. “É bem triste ver , ainda mais pela minha profissão, a gente luta para salvar vidas e não quer ver morte acontecer, ainda mais de uma maneira tão brutal”, completou.


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PRESIDENTE DA ANVISA PEDE A BOLSONARO PROVA OU RETRATAÇÃO PELAS DENÚNCIAS

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FOTO: PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO

O Contra-Almirante Antonio Barra Torres, que é médico da Marinha do Brasil e presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou uma carta aberta ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro em que enfoca as insinuações presidenciais sobre a atuação de técnicos da ANVISA quando do embate sobre a aplicação de vacinas para crianças entre 5 e 11 anos, quando técnicos da agência sanitária se posicionaram contrários às pretensões do presidente Bolsonaro em não haver obrigatoriedade na aplicação das vacinas.

Na carta, Barra Torres faz um preâmbulo de suas atuações na Marinha do Brasil e na ANVISA, endurece ao pedir respeito ao presidente Bolsonaro pelo trabalho dos técnicos da agência sanitária e pede ao presidente Bolsonaro que apresente provas sobre as denúncias e fulminou na finalização: “ Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção, que não perca tempo e nem prevarique. Agora, se o senhor não possui tais informações, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”.

Aqui, a carta na íntegra:

“Em relação ao recente questionamento do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, quanto à vacinação de crianças de 05 a 11 anos, no qual pergunta “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?”, o Diretor Presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, responde:

Senhor Presidente, como Oficial General da Marinha do Brasil, servi ao meu país por 32 anos. Pautei minha vida pessoal em austeridade e honra. Honra à minha família que, com dificuldades de todo o tipo, permitiram que eu tivesse acesso à melhor educação possível, para o único filho de uma auxiliar de enfermagem e um ferroviário.

Como médico, Senhor Presidente, procurei manter a razão à frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente.

Como cristão, Senhor Presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abraçado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho.

Vou morrer sem conhecer riqueza Senhor Presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que não fosse meu e nem pretendo fazer isso, à frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu caráter.

Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar.

Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate.

Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente.
Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário.

Antonio Barra Torres
Diretor Presidente – Anvisa
Contra-Almirante RM1 Médico
Marinha do Brasil”


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“NEM NA MAIS DISTANTE REPÚBLICA ALGUÉM COM ESSE PERFIL MERECERIA RECEBER COMENDA”, DIZ GIRÃO SOBRE MORAES

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FOTO: DIVULGAÇÃO

A Revista ISTOÉ, em sua Edição Nº 2710 do dia 22 de dezembro de 2021 trouxe o Ministro da Corte do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O ministro foi eleito pelos editores da ISTOÉ o Brasileiro do Ano em 2021. Na capa da edição, aparece Moraes como destaque intitulado “FIADOR DA DEMOCRACIA“.

De acordo com a publicação, “Moraes se destacou por sua incansável defesa da democracia”.

A “estampa” da ISTOÉ, no entanto, não é unanimidade. O deputado federal pelo Rio Grande do Norte manifestou sua insatisfação com a Revista, em especial a homenagem concedida ao Ministro.

Nas redes sociais, Girão soltou sua opinião dizendo não acreditar que o mérito fosse verídico. “Não posso acreditar que isso seja verdade. Nem na mais distante república alguém com esse perfil mereceria receber alguma comenda ou homenagem”, disse. “E muito menos, ser intitulado como fiador de algo tão significativo de nossa história. Um retrato da triste e lamentável situação da mídia brasileira.”, completou.

Os internautas que seguem Girão na rede social concordaram com a insatisfação do deputado. “PAGA, sabemos bem como isso funciona.”, disse um. “Inaceitável”, comentou outro. “Escolheu a própria foto e pagou bem. Simples assim!”, afirmou um outro internauta. “Por favor, me digam que isso se trata de uma piada de mal gosto…”, disparou uma seguidora.

Além de Moraes, a ISTOÉ elegeu outros dez brasileiros que se sobressaíram, segundo seus editores, em suas respectivas áreas, da política à cultura, do meio ambiente à diversidade, do esporte à ciência.


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VOCAÇÃO

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POR Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República • Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL • Mestre em Direito pela PUC/SP

O querido e bom dicionário “Aurélio”, numa edição de 1986 (tijolão que ainda consulto com todo o respeito), nos dá alguns significados para a palavra “vocação”: pendor, tendência, talento e aptidão, entre outros. E é margeando esses sentidos que, desde cedo, entendemos vocação como aquela inclinação natural que leva alguém (ou, ao menos, deveria levar) a exercer uma profissão (ser professor, por exemplo), a desempenhar um mister na vida (ser um artista) ou mesmo, de maneira mais transcendental, a dedicar-se ao sacerdócio ou à vida religiosa.

​É tomando por mote essa ideia de vocação que analiso aqui um aspecto da vida de um dos personagens mais importantes da história do Ministério Público brasileiro – e, quiçá, da trágica história do nosso direito –, o Procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva, assassinado, em razão do exercício de suas funções, em meio ao infame “Escândalo da Mandioca”, aos 35 anos de idade, em 3 de março de 1982, em Olinda/PE. Completaremos, em poucas semanas, 40 anos desse ato brutal e covarde.

Pedro Jorge nasceu em Maceió, no estado de Alagoas, em 21 de setembro de 1946. Era filho de seu José e dona Heloísa. Uma criança como tantas outras nesses nossos nordestes afora.

Cumprindo uma vocação que lhe foi até então “designada”, a de servir a Deus, Pedro Jorge foi estudar, com apenas 8 anos, num dos muitos seminários do Brasil de então. De lá, aos 11, partiu rumo ao mosteiro beneditino em Garanhuns/PE. Em seguida, adolescente, saltou para o famoso Mosteiro de São Bento em Olinda/PE, casa de Deus que, até hoje, testemunha as efemeridades da cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Em Olinda, ele fez vida: concluiu vários votos e formou-se em filosofia. E fez amizades: com o então abade Dom Basílio Penido, com o irmão Irineu Marinho e com Dom Antônio Fernando Saburido, este hoje arcebispo de Olinda e Recife. Conheci os dois últimos. São eles apóstolos da trágica história.

Mas, passados cerca de 10 anos com os seus irmãos de fé, Pedro Jorge, com 22 aniversários vividos, deixou o Mosteiro de São Bento, mantendo as amizades e o convívio nessa comunidade cristã, em prol da vocação laica e matrimonial. Fez o vestibular e cursou direito na Universidade Federal de Pernambuco. Em 1975, casou com Graça, com quem viria a ter as filhas Roberta e Marisa. E, no mesmíssimo ano, foi ser Procurador da República.

​E é aqui aonde eu quero chegar: em Pedro Jorge, a transição da vida religiosa para a vida pública – para o direito e, especificamente, no Ministério Público Federal – deve ser vista como uma continuação de uma “vocação de servir”. Se não por intermédio do sacerdócio entre os beneditinos, pelo menos, com intensidade e desideratos diferentes, por meio do órgão federal encarregado da “fiscalização da lei” e da “justiça pública”.​

​Na verdade, as vocações – entendidas como a natural mistura ou somatório de pendor, tendência, talento e aptidão para o exercício de algo na vida – têm caraterísticas e matizes diversos. De logo, há diferentes tipos e campos de vocação. Na religião, na arte, na educação, na saúde e no nosso direito. E as vocações aparecem com características únicas em cada um de nós. Não vêm de forma isolada. Elas vêm misturadas a outras vocações. E também fazem parte de um processo de desenvolvimento. De um olhar específico para o mundo e para si mesmo. São produto de uma história de vida.

A vocação de Pedro Jorge para o direito, para defender o bem público e a sociedade, estava amalgamada à sua original vocação de servir a Deus, acredito. Mas não era uma vocação do tipo messiânico, tão perniciosa nos nossos dias. Pedro Jorge era o contrário do pregador messiânico. Ele era discreto e humilde. Sua vocação para o direito confundia-se com a vocação religiosa no sentido de buscar, sem tergiversar (se é que vocês me entendem), o bem e a justiça.

​E foi talvez essa sua vocação, que alguns hoje podem qualificar como ingênua, que o levou ao “martírio”. Refiro-me novamente ao “Escândalo da Mandioca”, em razão do qual, Pedro Jorge, o Procurador da República responsável pelo caso, acabou assassinado. Mas isso é outra história.

Martírio

O que é um “mártir”? Para os mais espiritualizados, a palavra remete aos sofrimentos dos santos católicos. Socorro-me do “Aurélio” (sempre a surrada edição de 1986), para saber o significado do vocábulo “mártir”: “pessoa que sofreu tormentos, torturas ou a morte por sustentar a fé cristã”; “pessoa que sofre tormentos ou a morte por causa de suas crenças ou opiniões”; “quem se sacrifica, sofre ou perde a vida por um trabalho, experiência etc”.

É por aqui que continuo a história do Procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva, assassinado, no e pelo exercício de suas funções, aos 35 anos de idade, em 3 de março de 1982, em Olinda/PE. Uma morte por causa de sua crença na justiça dos homens. Um sacrifício, com a perda da própria vida, por um trabalho, in casu no MPF e em prol do Estado brasileiro.

Esse martírio é assim resumido pelo memorial da Procuradoria-Geral da República: “Assassinato do Procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva – Escândalo da Mandioca 1982. Entre os anos de 1979 e 1981, na cidade de Floresta, em Pernambuco, militares, servidores públicos, empresários, entre outros, se passam por produtores rurais e conseguem empréstimos no Banco do Brasil para plantação de mandioca. Em seguida, alegam que a seca tem destruído a plantação e recebem ainda o seguro agrícola. Esse esquema desvia o equivalente, nos dias atuais, a R$ 30 milhões de reais”. Nesse contexto, o Procurador Pedro Jorge denuncia o esquema. Logo após a denúncia, ele recebe ameaças e, sendo afastado do caso, é assassinado no fatídico 3 de março de 1982.

Foi um martírio ingênuo, dirão alguns. Ainda vivíamos, em 1982, a ditadura militar. Havia o envolvimento de militares no “Escândalo”. Em Pernambuco, Pedro Jorge não foi a única vítima, direta ou indireta, desse momento sombrio que passávamos (lembremos do Padre Henrique). Era o tempo de resistência de Dom Helder Câmara, de Dom Basílio Penido, a quem Pedro Jorge, ex-seminarista, era muito ligado. Um tempo de perseguições, de torturas, de coturnos impunes. De mortes – leia-se assassinatos – dentro e fora da comunidade de Deus.

Prefiro dizer que foi um martírio consciente. Por uma vocação de procurar, sem titubear, o bem e a justiça. Pedro Jorge estava ciente dos riscos que corria. Os depoimentos dos contemporâneos – de Dom Antônio Fernando Saburido, do irmão Irineu Marinho, do Procurador Lineu Escorel Borges e da mãe de Pedro Jorge, entre outros – não deixam qualquer dúvida. Dom Saburido, no documentário “Pedro Jorge: uma vida pela justiça” (2017), é direto: “ele estava consciente disso plenamente. Ele sabia dos riscos que ele estava correndo. Mas foi uma decisão pessoal. Pedro Jorge decidiu mesmo continuar. Ele não quis recuar em momento algum. Mas ele entendeu que aquela era a sua profissão, era a sua missão, e ele não poderia absolutamente facilitar a vida de pessoas que queriam fazer o mal, que estavam utilizando indevidamente recurso do povo”. E o depoimento do irmão Irineu Marinho, reproduzindo diálogo com Pedro Jorge, mostra que o aparelho estatal, que tinha obrigação de dar proteção ao Procurador, estava corrompido à época: “Irineu, essas pessoas que estão me ameaçando, eles vão colocar como guardas pra mim, porque eles têm poder, eles penetram em todos os ambientes, eles vão colocar como guardas pra mim as pessoas que vão me matar. Então, eu prefiro morrer sem guarda, como um cidadão que está exposto à violência e à insegurança do país”.

O julgamento do homicídio de Pedro Jorge foi também um martírio. Como no “Escândalo da Mandioca”, forças se juntaram visando à impunidade. Marchas e contramarchas processuais. Mais intimidações. Uma sentença de impronúncia que se fez escândalo e fomentou justa e popular revolta. Mas ainda havia juízes em Brasília. Júri popular. Apoio cidadão e da Igreja. Condenações. “Fugas” e mais fugas. Captura do mandante apenas em meados dos anos 1990. Cumprimento parcial da pena. Justiça tardia é meia justiça. Além de não ressuscitar o homem covardemente assassinado.

Lembremos, por fim, que, institucionalmente – e falo agora do Ministério Público Federal –, vivíamos, quando do assassinato de Pedro Jorge, uma época completamente diferente da de hoje. São dois MPFs, praticamente. O de então, de 1982 (e nos anos seguintes), rudimentar e sem proporcionar a segurança necessária aos seus membros; e o de hoje, que, muito em razão do martírio de Pedro Jorge, aprendeu duramente a lição.

E essa lição veio também em forma de homenagens. Mas isso já é outra história.

RECONHECIMENTO

Quando ingressei no Ministério Público Federal, no já distante ano de 1997, o Procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva, brutalmente assassinado fazia 15 anos – a vilania se deu em 3 de março de 1982, em Olinda/PE –, era constantemente lembrado e homenageado.

Pedro Jorge já era considerado – e assim ainda o é – o nosso protomártir (o “primeiro mártir”, em linguagem mais simples). Ele também já havia dado nome à Fundação Pedro Jorge, “organização sem fins lucrativos, instituída pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) em 1985, dirigida por membros da carreira e com destacada atuação em projetos e ações de responsabilidade social”.

Mas acredito que muito do reconhecimento à memória de Pedro Jorge, naqueles anos 1990, se deva à atuação do então Procurador-Geral da República Geraldo Brindeiro, recentemente falecido e muitas vezes injustiçado pela história (quem sabe falaremos disso um dia). Após idas e vindas, os acusados pelo assassinato de Pedro Jorge haviam sido julgados e condenados. Mas o mandante do crime, um dos grandes envolvidos no “Escândalo da Mandioca”, estava foragido fazia 12 anos. Brindeiro assume a Procuradoria-Geral da República, em junho de 1995, reabre o caso e, com a ajuda da Polícia Federal, o mandante é capturado. Todos os envolvidos no assassinato cumprem, ao menos parcialmente, as penas impostas pela lei e pelo Poder Judiciário. É um parcial conforto para a família, os amigos e o Estado brasileiro.

É fato também que esses anos 1990, até começo dos anos 2000, sobretudo em razão da captura do último envolvido, trouxeram à ribalta novamente o nome de Pedro Jorge. Sua memória, a presença dos seus familiares, homenagens aqui e acolá, tudo isso era uma constante nos nossos encontros e no nosso trabalho. Falo tanto na Associação Nacional dos Procuradores da República como na labuta em si no Ministério Público Federal.

Todavia, embora a memória possa estar me pregando uma peça, ainda nos anos 2000 vi um declínio, um certo esquecimento de algo que era devido, nas nossas homenagens a Pedro Jorge. Posso estar enganado, mas isso só se reverteu, em grande estilo, em 2017, com o filme/documentário “Pedro Jorge: uma vida pela justiça”, uma iniciativa da Procuradoria Regional da República da 5ª Região e da Universidade Católica de Pernambuco.

“Pedro Jorge: uma vida pela justiça” é um média-metragem. Coisa de pouco mais de 40 minutos. Foi realizado sem fins lucrativos e com recursos (mínimos, diga-se de passagem) e pessoal próprios da PRR5 e da Universidade Católica. Conta com imagens da época dos acontecimentos. E apresenta depoimentos dos personagens de então, alguns ainda vivos. O objetivo do documentário foi resgatar a história da vida de Pedro Jorge de Melo e Silva, sua vocação e seu martírio, e recontá-la para as gerações atuais. E acredito que o fez com um bom balanço entre distanciamento histórico e emoção verdadeira. O resto não conto mais. Não devo fazer spoiler. Vão ao YouTube e assistam. É facílimo.

De toda sorte, neste ano de 2022, em algumas semanas, completaremos 40 anos do brutal assassinato de Pedro Jorge. Novas homenagens hão de vir. A Associação Nacional dos Procuradores da República e a Fundação Pedro Jorge trabalham nesse sentido. Unidades do MPF também. E já sei até da feitura de uma nova estátua, de corpo inteiro, do nosso mártir. Obra do artista Demétrio Albuquerque, que será posta e inaugurada, em local de destaque, no mês de março, na amada e trágica Olinda ou mesmo na capital Recife. Muito mais do que justo. Pedro Jorge merece que juntemos todos os pedaços do seu sofrimento, do sofrimento da sua família e dos seus amigos, em mil estátuas, todas feitas de pedra bruta e dignidade polida.

Acho que verdade está mesmo no verso do poema “É claro, Mariana”, na adaptação do advogado Gilberto Marques, recém-falecido, que representou a família de Pedro Jorge no processo do seu homicídio. Com a sua vocação, com o seu martírio, com o reconhecimento das gerações posteriores, “Pedro Jorge não morreu, ele se dividiu em milhares de pedaços. E de cada pedaço há de nascer um Pedro inteiro, para continuar a sua luta pela justiça neste país”.












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ASSUSTADOR, É UM TROÇO DESESPERADOR”, DIZ SOBREVIVENTE DE CAPITÓLIO

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FOTO: REPRODUÇÃO

“Nunca pensei que eu fosse passar uma situação dessas, coisa de filme. Assustador, é um troço desesperador, a luta pela vida”. O relato é da servidora pública Daniele Teixeira Cardoso, sobrevivente da tragédia que matou ao menos sete pessoas nesse sábado, 8, e feriu dezenas no Lago de Furnas, em Capitólio (MG). Daniele estava à bordo de uma lancha atingida por destroços.

A servidora conta que uma das pedras atingiu o piloto da lancha que acabou desmaiando. “Quando a gente percebeu que as pedras estavam caindo, a gente pediu para o piloto dar a volta e ele conseguiu, mas uma pedra o atingiu e ele desmaiou, foi o que ficou mais machucado”, disse.

“Muita gente bateu na nossa embarcação para fugir, teve embarcação passando por cima das pessoas na água, muito triste”, acrescentou.

Veja o relato completo e o socorro ao piloto, que teve uma fratura na mandíbula, mas foi resgatado consciente:


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“ACONTECEU APÓS SAÍDA DAS CANTORAS”, DIZ ASSESSORIA DE MAIARA E MARAISA SOBRE TIROTEIO EM SHOW

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FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

O show das cantoras Maiara e Maraisa em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, terminou com cinco pessoas feridas após uma troca de tiros entre traficantes de facções criminosas rivais que aconteceu durante a apresentação da dupla. Contudo, segundo comunicado da assessoria das cantoras, elas já haviam deixado o palco quando a confusão aconteceu.

“Sobre a confusão acorrida no evento de ontem, 6 , em Angra dos Reis/RJ, informamos que o show da dupla Maiara & Maraisa já tinha sido encerrado e a equipe não estava mais presente no local, o fato aconteceu após a saída das cantoras. Elas lamentam profundamente que violência como está ainda ocorram. “Não dá para imaginar que algumas pessoas saem de casa para ferir outras. Fica aqui nosso repúdio a todo tipo de violência”, diz a nota


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VACINA CONTRA COVID 100% BRASILEIRA É APROVADA PELA ANVISA

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FOTO: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, o Brasil passará a ter vacinas contra a Covid-19 totalmente produzidas em solo nacional.

A partir de agora, a Fiocruz poderá utilizar o produto na fabricação da vacina AstraZeneca no país. “Com isso, todas as etapas de produção realizadas no Brasil”, destaca a agência reguladora, em nota. Essa será a primeira vacina anti-Covid produzida totalmente com matéria-prima nacional. A Fiocruz começou a produção e os testes em julho de 2021.

Para tomar essa decisão, a Anvisa avaliou os estudos de comparabilidade. “Estes estudos demonstram que, ao ser fabricada no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”, frisa a autorização.

A decisão desta sexta-feira, 7, conclui a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado. A vacina da Fiocruz está autorizada para uso no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março do ano passado.

Com informações da Metrópoles


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CUBA VACINOU CRIANÇAS DE 2 A 11 ANOS PARA RETORNO ÀS AULAS

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FOTO: REPRODUÇÃO

Cuba já vacinou mais de 1.631.000 crianças entre dois e onze anos, segundo o Ministério da Saúde Pública. Com isso, Cuba se destaca como o único país que vacinou massivamente as crianças a partir dos dois anos de idade.

As crianças foram imunizadas com a vacina cubana Soberana Plus, aprovada pelo Control Estatal de Medicamentos, Equipos y Dispositivos Médicos (Cecmed). Mesmo sob bloqueio econômico dos Estados Unidos, Cuba produziu cinco vacinas, adotadas para diferentes públicos no país.

A vacinação infantil permitiu o retorno presencial das aulas com segurança, iniciadas em 15 de novembro. Além das crianças, a totalidade dos professores e funcionários das escolas foi vacinada. De acordo com o Ministério da Saúde Pública de Cuba, 83,4% dos cubanos já foi vacinado.

Por Prensa Latina


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SHOW DE MAIARA E MARAISA É MARCADO POR TIROTEIO; CONFUSÃO DEIXOU FERIDOS

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O show das cantoras Maiara e Maraisa em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, terminou com cinco pessoas feridas após uma troca de tiros entre traficantes de facções criminosas rivais que aconteceu durante a apresentação da dupla.

A apresentação, em comemoração ao aniversário da cidade, aconteceu na praia do Anil, no Centro de Angra. O caso foi registrado na 166ª DP (Angra dos Reis) por policiais militares que foram acionados por populares.

VEJA

No instagram, a dupla fez posts sobre o show, aparentemente, sem saber sobre o ocorrido.

“Em plena quinta-feira, dia chuvoso, chegamos em Angra e nos deparamos com esse público gigantesco, alegre, debaixo dessa chuva abençoada que veio para lavar a alma e trazer um ano abençoado pra vcs… Que aniversário mais lindo, Angra dos Reis, que energia incrível!! Tô até agora sem conseguir dormir de tanta energia que recebi de vcs… Em êxtase até agora com todo esse carinho. Amo vocês! Até a próxima.”


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BRASILEIROS ACREDITAM QUE PANDEMIA VAI ACABAR EM 2022, DIZ PESQUISA

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Uma pesquisa realizada pelo PoderData, mostrou que 38% dos brasileiros consideram que a pandemia da covid-19 vai acabar em 2022. Já 47% avaliam que o cenário pandêmico se prolongará para além deste ano. Outros 15% não souberam responder.

A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos de 2 a 4 de janeiro de 2022. Foram 3.000 entrevistas em 501 municípios nas 27 unidades da Federação.

Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

A pesquisa mostrou também que as mulheres são as menos otimistas quanto ao fim da pandemia: 51% afirmam acreditar que a pandemia não terá fim em 2022.

Já os homens apresentaram a mesma proporção para os 2 cenários: 44% avaliam que o fim da pandemia acontecerá em 2022 e 44% dizem que não.


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“BOLSONARISMO É O MAL MAIOR”, DIZ MINEIRO

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O Secretário Extraordinário de Projetos e Metas e de Relações Institucionais do RN, ex-deputado estadual pelo PT, Fernando Mineiro, divulgou um texto na manhã desta sexta-feira, 7, intitulado “O bolsonarismo é o mal maior“. No texto, Mineiro diz que é “possível derrotar” o bolsonarismo, porém, não é uma tarefa fácil.

“Enfrentar o bolsonarismo é um imperativo moral e ético, antes de tudo. É possível e preciso derrotá-lo. Mas não se trata de uma tarefa fácil nem individual tendo em vista ser uma disputa multifacetada, a ser travada em várias frentes e isso requer aglutinação de forças as mais variadas. “, escreveu.

Para ele, o movimento “representa o ataque mortal a tudo que significa respeito à vida, à diversidade, à justiça, à igualdade, à democracia, à liberdade.”

Para o que chama de “banalidade do mal”, o ex-deputado afirma que existe uma forma de derrotá-lo, e esta é a disputa eleitoral de 2022. “A disputa eleitoral de 2022 é a mais desafiadora oportunidade de se enfrentar e derrotar o atual domínio bolsonarista sobre o governo federal e o Congresso Nacional. Esse é o ponto de partida político do início do fim da “banalidade do mal” que fez/faz guarida em amplos setores da sociedade brasileira.”, diz.

Quanto a forma de libertação desse “mal maior”, ele prescreve o remédio: “Lula é a única liderança nacional capaz de mediar e conduzir um amplo movimento de construção de uma nova maioria no Brasil para nos livrar do mal maior. As eleições presidenciais e a constituição de uma nova correlação de forças no Congresso Nacional devem ser o nosso foco principal para recomeçar a tirar o Brasil do atoleiro em que ele se encontra.”


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BOLSONARO VETA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS E MEI

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O presidente Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que permitia a renegociação de dívidas de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). O veto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 7.

O projeto abriria espaço para descontos e parcelamentos de R$ 50 bilhões em dívidas de empresas do Simples e MEIs. Na justificativa, Bolsonaro disse que vetou o texto por “por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”, uma vez que a proposição levaria a uma renúncia de receita sem a previsão de compensação. O veto foi recomendado pelo Ministério da Economia e Advocacia-Geral da União (AGU).

Nessa quinta-feira, na live semanal que faz em redes sociais, o presidente demonstrou contrariedade em vetar o texto. No início da transmissão, sem saber que já tinha começado, Bolsonaro reclamou: “Como são as coisas, né? O cara querendo que eu vetasse o Simples Nacional”, disse.

O programa foi batizado de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional (Relp). Pelo texto, o prazo para adesão se encerraria um mês após a sanção da proposta.

O projeto beneficiaria, inclusive, empresas que estivessem passando por recuperação judicial. Pela proposta, as empresas poderiam dar uma entrada em até oito vezes. O valor da entrada variava de acordo com a queda de faturamento dos empresários.

O prazo para pagamento das dívidas era de 180 meses após o pagamento da entrada. As parcelas teriam vencimento entre o último dia do mês seguinte à publicação da lei e o último dia do oitavo mês após a publicação. Os descontos poderiam chegar a 90% nas multas e nos juros e a 100% no caso dos encargos legais, a depender das perdas das empresas no ano passado.


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MINISTRO DIZ QUE ISOLAMENTO DE ASSINTOMÁTICOS COM COVID PODE CAIR PARA 5 DIAS

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista na chegada ao Ministério, afirmou nesta sexta-feira, 7, que o prazo de quarentena de casos positivos assintomáticos, contaminados pela variante Ômicron do novo coronavírus pode cair de dez para cinco dias.

Queiroga afirmou que vai se reunir com os chefes da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid) e da Secretaria de Vigilância Sanitária para tratar desse assunto. Eles também analisarão a possibilidade de permitir que servidores da área de saúde que tiveram diagnóstico positivo para a variante, mas que também não apresentem sintomas, possam fazer parte da linha de frente no atendimento aos pacientes com covid-19. “Se eu não me engano, o CDC [Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos] já deu essa recomendação [reduzir o isolamento dos pacientes assintomáticos com Ômicron]. O governo francês está, inclusive, autorizando profissionais de saúde que estão positivos a atender na linha de frente, por conta do número de casos. Então, isso está sendo analisado”, adiantou.

“Possivelmente [o Brasil vai seguir essas medidas], porque isso está sendo adotado em outros países e tem assento em evidências científicas. E aí é possível que nós adotemos a mesma conduta. Isso naturalmente que está em estudo na área técnica, na Secretaria de Vigilância em Saúde, na Secovid. Hoje eu tenho uma reunião com os secretários justamente para tratar sobre esses temas”, acrescentou.

O ministro da Saúde disse ainda que a pasta pretende aumentar a testagem da população. “É necessário fazer a testagem para identificar o aumento no número de casos e fazer o isolamento das pessoas que estão positivas, não é só testar por testar”, avaliou Queiroga.

Queiroga estimou que em até 30 dias o governo terá informações mais claras sobre os perigos relacionados à variante Ômicron. “Vamos esperar mais três ou quatro semanas para se ter uma ideia mais definitiva com relação ao potencial de letalidade”, disse o ministro.

Com informações do Notícias ao Minuto


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OMS REGISTRA RECORDE DE 2,6 MILHÕES DE NOVOS CASOS DE COVID EM 24H

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Nas últimas 24 horas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou um novo recorde de casos associados à Covid-19 a nível global, que se situa, agora, nos 2.6 milhões. Este é o segundo dia consecutivo em que o mundo atinge um novo máximo de casos. Nessa quinta-feira, 6, foram contabilizados 2.3 milhões de contágios.

Segundo a agência EFE, a curva de infecções continua em ascensão, sendo que o máximo registrado quase que triplica o anterior valor de abril de 2021, de 900 mil casos, quando a variante Delta ainda era a dominante no mundo.

As regiões mais afetadas pelo aumento do número de contágios são a Europa (1.2 milhões de casos no último dia), a América (1.1 milhões) e a Ásia Oriental (105 mil), onde a Ômicron está se propagando em grande velocidade.

Apesar do aumento de casos, o número de óbitos mantém-se estável e com valores semelhantes aos dos últimos meses. A OMS contabilizou 8.100 vítimas mortais a nível global no último dia.


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50% DOS ADOLESCENTES DO RN RECEBERAM DUAS DOSES DA VACINA CONTRA COVID

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FOTO: DIVULGAÇÃO/SESAP

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), divulgou que a vacinação contra a covid-19 entre os adolescentes de 12 a 17 anos no Rio Grande do Norte alcançou metade do grupo com as duas doses do imunizante. São pouco mais de 159 mil jovens potiguares que completaram seu esquema de proteção, de acordo com a plataforma RN+ Vacina. No total, mais de 419 mil doses já foram aplicadas, chegando a 81% do público-alvo, que é de aproximadamente 318 mil pessoas nos 167 municípios.

No entanto a Sesap alerta, para o quantitativo de doses em atraso, que passa dos 47 mil adolescentes. “Cada vez mais a campanha de imunização avança e é importante ir alcançando esses patamares de imunização. Porém, não podemos perder de vista a necessidade de tomar a segunda dose. A vacinação é uma estratégia de proteção coletiva, precisa que todos façam sua parte”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.

O quantitativo de 50% dos jovens com duas doses foi alcançado após cinco meses de campanha. A vacinação iniciou-se, com intercorrências e poucas doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, pelas adolescentes grávidas, passando aos jovens com comorbidades ou deficiência permanente, para depois ser liberada para todos entre 12 e 17 anos.

Entre os moradores do RN acima dos 18 anos, a cobertura de vacinação contra a Covid-19 já chegou a 91% com a primeira dose e 83% com a segunda dose. A dose de reforço, que está liberada apenas para os adultos, ultrapassou os 21% do público-alvo já no início de janeiro.

O percentual de aplicação das vacinas no estado estão em 84% para a primeira dose e 75% para as duas doses.


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