Início » “BOLSONARO É O EXTERMINADOR DO FUTURO”, DIZ JEAN PAUL PRATES

“BOLSONARO É O EXTERMINADOR DO FUTURO”, DIZ JEAN PAUL PRATES

  • por
Compartilhe esse post

FOTO: ALESSANDRO DANTAS

O senador do PT-RN, Jean Paul Prates comparou o presidente Jair Bolsonaro ao personagem “exterminador do futuro”. A comparação, segundo postagens de Jean Paul nas redes sociais, deve-se a atuação do presidente sobre a segurança da realização de aulas durante o auge da pandemia, além das polêmicas com a vacinação infantil.

“Bolsonaro instigou falsas polêmicas sobre a segurança da realização de aulas durante o auge da pandemia, protelou o oferecimento de infraestrutura para as aulas remotas e agora sabota a vacinação infantil. Ele e seu grupo político apostam na pobreza e o no subdesenvolvimento.”, disse o senador no Twitter.

Jean Paul lembrou ainda o veto de recursos do Orçamento da Educação. “O veto a R$ 700 milhões de recursos do Orçamento para a Educação é um escárnio. Só para o suporte à educação básica, a tesourada foi de R$ 200 milhões. Bolsonaro é o exterminador do futuro: corta milhões da educação, mas deixa intacto o dinheiro para pagar emendas de relator.”, escreveu na rede social.

Segundo levantamento do Jornal O Globo, os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao orçamento do Ministério da Educação devem tirar R$ 402 milhões da educação básica e afetar o programa de transporte de transporte escolar, a oferta de ensino integral para adolescentes e a preparação das escolas para o novo ensino médio.

Ao todo, o ministério sofreu um corte de R$ 739,8 milhões, que, além do ensino básico envolvem também o ensino superior e outras áreas da pasta. Ao todo, Bolsonaro vetou, na segunda-feira, 24, R$ 3,2 bilhões do Orçamento em diversas áreas.

Segundo levantamento feito pela ONG Todos pela Educação, a maior fatia vem da ação de apoio ao desenvolvimento da Educação Básica, de onde foram tirados R$ 324 milhões, um corte de 35% do que havia sido orçado. Nesta ação estão programas como o de fomento às escolas de ensino médio em tempo integral, que repassa recursos para estados e municípios ampliarem a oferta de vagas, e os programas para a implantação da Base Nacional Comum Curricular e do novo ensino médio, que entrou em vigor este ano e já tem sido implementado de maneira desigual pelo país.

De acordo com a ONG, o veto representa 0,5% do orçamento total do Ministério da Educação. Se considerar apenas as despesas discricionárias, recursos que a pasta pode utilizar livremente, sem precisar seguir determinação legal, o corte sobe para 3,9% do orçamento. Na prática, é a partir deste caixa que o ministério toca toda a política educacional do país.


Compartilhe esse post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *