Um grupo de cientistas de primeira linha pediu, na última quinta-feira (13), “uma investigação autêntica” sobre a origem da pandemia de covid-19 e defendeu que “continuam sendo possíveis tanto a teoria de uma fuga acidental de um laboratório quanto a de um salto natural a partir dos animais”. Os 18 signatários da carta da Science lembram que União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros países já criticaram no dia 10 de março os atrasos da missão da OMS – Organização Mundial da Saúde à China e a falta de acesso às amostras animais e humanas originais.
Entre os 18 signatários estão alguns pesquisadores que lideraram o estudo do novo coronavírus, como o imunologista Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale (EUA); o microbiologista David Relman, da Universidade Stanford (EUA); e o epidemiologista Marc Lipsitch, da Universidade de Harvard (EUA). Sua carta foi publicada na revista Science, uma vitrine da melhor da ciência internacional.
O próprio diretor-geral da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus disse no dia 30 de março que a hipótese da fuga de vírus de um centro científico deve ser investigada mais a fundo.