O Instituto DataVero buscou o real sentimento do eleitor em relação aos nomes que estão postos até o momento para disputar o pleito de 2024 em Natal. Para isso, foi questionado ao eleitor o motivo de sua escolha e também o motivo de sua rejeição ao nome do qual ele, de forma espontânea, disse que votaria para prefeito ou que jamais votaria.
Assim, as 1.013 pessoas pesquisadas pelo DataVero, entre os dias 20 e 22 de outubro, todos aqueles que externaram alguma preferência ou rejeição, também responderam o que motiva tal escolha ou sua repulsa àquele ou àquela candidatura.
Segundo a pesquisa, entre os que afirmaram votar em Carlos Eduardo (PSD), 37,7% o escolheram por considerar que ele fez uma boa gestão em Natal. Neste quesito, o segundo mais citado é o candidato do prefeito Álvaro Dias (Republicanos), com 35,7%. O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil), que chegou a comandar a Prefeitura entre 1º de novembro e 13 de dezembro de 2012, tem 10,4%.
Há quem escolha seu candidato por gostar da pessoa/político, como 19,4% dos que citaram o candidato de Álvaro Dias. O ex-deputado federal Rafael Motta (PSB) foi o 2º mais citado no quesito, com 18,2%; Carlos Eduardo tem 15,9%; a deputada federal Natália Bonavides (PT) tem 13,3%; o deputado Sargento Gonçalves (PL) tem 12,2%; a deputada estadual Eudiane Macedo (PV), tem 12%. Paulinho Freire tem 6,3%, mesmo índice de Bruno Giovanni (PSDB). Em último, vem General Girão (PL), com 6,1%.
Muitos entrevistados falaram que escolheram seu candidato porque o conhecem bem. É o caso de 25% dos eleitores de Joanna Guerra. Paulinho Freire tem 20,8%; Rafael Motta, 18,2%; Eudiane Macedo, 16%; Bruno Giovanni, 12,5%; Carlos Eduardo, 6,3%; o candidato de Álvaro Dias, 4,1%; Natália Bonavides, 3,3% e General Girão, 2%. Já 6,1% dos entrevistados que afirmaram votar no candidato de Álvaro Dias, 6,1% disse que é porque este fez coisas boas. Em seguida, está Carlos Eduardo, com 5,3%. Eudiane tem 4%; Paulinho Freire tem 2,1% e Natália tem 1,1%.
MOTIVOS DE REJEIÇÃO
Entre os 3,8% dos 1.013 entrevistados pelo DataVero que afirmaram não votar em Bruno Giovanni para prefeito de Natal, 36,5% afirmou que o motivo é porque não o conhece. Outros 10,5%, porque não gostam do pré-candidato; 7,9% o consideram falso e 5,3% o classificam como mentiroso, mesmo percentual de quem acredita que o tucano não possui experiência no executivo.
Para os 9,4% dos que não escolheriam de forma alguma o candidato de Álvaro Dias, 27,6% respondeu que é porque consideram sua gestão ruim e 12,6%, um péssimo político. Outros 10,5% afirmaram não gostar do prefeito e 3,2% disse que não votaria porque não o conhece.
Entre os 8,3% que não votariam em Carlo Eduardo de jeito nenhum, 19,9% disseram que é porque consideram sua gestão ruim. Não gosta do ex-prefeito foi o segundo motivo alegado, por 13,1%; 9,5% disse que é porque ele “não fez nada” e 8,3%, porque “já foi sua época”. Para 4,8% dos que não votam nele o associaram a corrupção, mesmo percentual que o considera um péssimo político.
Entre os que não votariam em Eudiane, os principais motivos alegados foram “não conhece”, com 38,1% e “não gosta”, com 19%. Já para os que rejeitaram a ideia de ter General Girão como prefeito de Natal, 21,3% disse que é porque não gosta dele. E 13,8%, porque não o conhece. Para 6,3%, é porque ele é “um péssimo político”, mesmo percentual que disse não votar nele por ser “aliado de Bolsonaro”. Outros 3,8% alegaram que “não concordam com as ideias políticas”, bem como outros 3,8% que “não simpatizam” com o deputado.
Líder de rejeição em Natal, conforme o levantamento do DataVero, Natália Bonavides não seria escolhida por 20,3% por ser de esquerda e filiada ao PT. 16,5% disse “não gostar”; Para 10,3%, o empecilho é a ideologia partidária da pré-candidata; 4,7% disse “não a conhecer” e outros 3,9, citaram que ela “não tem proposta”. Já entre os entrevistados que não votariam em Paulinho Freire, 12,9% disse que é porque “não gosta”; 9,7% não simpatiza e outros 6,5%, consideram que ele não foi “bom”.
Joanna Guerra foi a pré-candidata menos rejeitada em Natal, conforme a pesquisa DataVero. E, entre os que não votariam nela, 80% disse que é porque não a conhece. Para 10%, o motivo alegado foi “não gostar” e outros 10% não souberam dizer porque não a escolheriam.
Entre os que não votariam de forma alguma no ex-deputado federal Rafael Motta, 21,7% disse que é porque “não gosta; 13%, não o conhece; e 8,7% disse que é porque ele “não sabe administrar”, mesmo percentual que respondeu que não o fato dele “apoiar o governo”. Já os 26,8% entrevistados que rejeitaram Sargento Gonçalves foi pelo fato de “não o conhecer” e 14,6%, por “não gostar”.