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DEBATE TEM ACUSAÇÕES, XINGAMENTOS E QUASE SAI TAPA ENTRE OS CANDIDATOS

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Debate de candidatos ao Senado: agressões de sobra, caras e bocas e o que menos teve foi apresentação de propostas

Foto: Reprodução

A um mês das eleições gerais de 2022, os cinco candidatos ao Senado Federal pelo Rio Grande do Norte, de partidos que possuem representação no Congresso Nacional, se enfrentaram em um debate recheado por troca de acusações, ironias e deboche. Promovido pela Band TV e mediado pela jornalista Anna Ruth Dantas, os candidatos Carlos Eduardo Alves (PDT), Freitas Júnior (Psol), Geraldo Pinho (Podemos), Rafael Motta (PSB) e Rogério Marinho (PL) passaram por perguntas e respostas em que mais se atacaram do que discutiram ideias e projetos para o Estado e os potiguares, nesta sexta-feira (2). Os maiores embates envolveram Carlos Eduardo, Rafael, Rogério e Freitas Júnior. Geraldo Pinho tentou debater propostas, mas acabou “engolido” pela confusão entre os demais.

Primeiro sabatinado, Carlos Eduardo afirmou que errou ao apoiar e pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e, ao ser questionado por Rafael sobre quem vota para presidente da República – o candidato presidencial do PDT é  Ciro Gomes, mas Carlos integra chapa que apoia Lula (PT) -, respondeu: “Nossa coligação vota majoritariamente no presidente Lula, e o PDT vota no candidato Ciro Gomes. A resposta que o senhor quer, não vai ter. Se quiser, compareça às nossas manifestações públicas para conhecer os objetivos da nossa coligação”, convidou, apesar de ter acionado a justiça para que Rafael se mantivesse afastado da campanha de Fátima Bezerra. O pedido foi negado, mas ele recorreu nesta quinta-feira (1º).

Rogério Marinho indagou Carlos Eduardo sobre seu relacionamento político com Fátima, cheios de altos e baixos e ouviu deste que, “o senhor já me apoiou várias vezes, votou em mim para prefeito e governador e hoje é meu adversário. O que temos é a prática da democracia e do diálogo”. Geraldo Pinho o questionou sobre as ações do pedetista focadas na saúde enquanto prefeito e lembrou das oito toneladas de medicamentos que foram parar no lixo, após terem vencidos e não usados. Carlos respondeu que cumpriu seu dever, na época.

Segundo sabatinado, Freitas Júnior afirmou, “nossa defesa é pela revogação total das reformas da previdência e trabalhista. Essa maldade e perversidade foram promovidas por Rogério Marinho, mas tem a digital de Carlos Eduardo, que há quatro anos pediu voto para Bolsonaro”. Sobre as doações que Rogério recebeu de empresários de estados do Sudeste e Sul, afirmou: “Tem um ditado que diz: quem paga a banda, escolhe a música. É normal que a campanha deste seja financiada por empresários capitalistas, porque o compromisso dele é destruir os direitos dos aposentados e trabalhadores e beneficiar quem enriqueceu com dinheiro público do BNDES”. E, disse que Rafael Motta está surfando no lulismo”.

Questionado por Rogério sobre propostas para a crise hídrica no Estado, Freitas afirmou: “Vamos defender o ramal das águas que o governo Bolsonaro vetou e você não moveu um dedo para evitar, concluir a transposição do Rio São Francisco e retomar o programa das cisternas que o governo acabou. O governo Lula fez 92,5% da transposição. Tem uma novela mexicana “Usurpadora” e o senhor é usurpador do projeto do PT, seu governo é tão incompetente que não conseguiu entregar a obra e ainda vetou o canal das águas, que beneficiará 52 municípios.

Os bolsonaristas são frouxos, valentes só da goela para fora e não fazem nada pelo RN. Cadê a duplicação da BR-304? A conclusão da Reta Tabajara? O ramal do Apodi? Rogério não fez”, afirmou.

Em resposta a Geraldo Pinho, que abordou a situação da saúde no RN, respondeu que pretende recompor o orçamento geral da União nas rubricas da Saúde e que o teto de gastos inviabiliza a expansão dos projetos de saúde no país.


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