Um caso envolvendo dois adolescentes potiguares ganhou repercussão nacional nesta segunda (16). Os jovens, que são primos, passaram a ser investigados por supostamente planejar um atentado a uma escola no Rio Grande do Norte. Um deles, com 15 anos, reside em Campo Redondo, no interior do estado, já o outro, com 14 anos, mora atualmente em Itumbiara, no estado de Goiás.
No domingo (17), policiais civis da 9ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Santa Cruz/RN foram acionados por uma demanda urgente que partiu do Ministério da Justiça. De acordo com o Delegado Responsável no momento, Thyago Batista, informações sobre o caso vieram de uma agência do exterior.
“O laboratório de investigações cibernéticas, foi acionado pela agência de investigação de segurança interna dos Estados Unidos, que havia identificado que 4 perfis no Instagram conversavam sobre um possível ataque em massa em escolas”, relata o delegado.
Após o comunicado, a Polícia Civil identificou a casa do adolescente que acompanhado do pai foram à delegacia. Segundo o delegado responsável, o jovem afirmou que as mensagens eram reais, mas tudo não passava de uma brincadeira. O celular foi apreendido e o caso agora passa a ser de responsabilidade da Polícia Federal.
Veja vídeo com a declaração do delegado inicialmente responsável pelo caso, Thyago Batista:
CASO DO POTIGUAR EM GOIÁS
Assim como no Rio Grande do Norte, policiais civis da 6ª Delegacia Regional de Itumbiara/GO receberam o chamado do Ministério da Justiça e do laboratório de investigações cibernéticas (CIBERLAB). Ao chegar no local, os pais e o menor foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento. O pai revelou não saber do caso, e afirmou que iriam para o Rio Grande do Norte até o fim do ano.
Esse não é o primeiro caso parecido no estado, em maio deste ano a Polícia Civil de Goiás identificou o filho de um militar do Exército, de 16 anos, que foi apreendido em Goiânia, suspeito de planejar um massacre numa escola.
O vídeo a seguir é de uma reportagem do Portal Mais Goiás, e mostra a repercussão do caso no estado: