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DENUNCIADO PELO MP, THONNY ANDERSON NÃO VIAJA COM EQUIPE

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Camisa 10 alvinegro está sendo investigado pelo MP por suposto envolvimento no esquema de apostas

A crise no ABC parece não ter fim. Na briga contra o rebaixamento desde o início da Série B, o clube agora ganhou mais um problema. É que o seu principal jogador, o camisa 10, Thonny Anderson, foi um dos denunciados nesta semana pelo Ministério Público de Goiás (MP/GO), por suposto envolvimento com quadrilha que manipulava resultados de jogos de futebol.
Ainda analisando o caso, a diretoria do ABC decidiu por enquanto afastar o jogador. O nome do atleta não consta na relação da delegação que embarcou para o jogo contra o Vila Nova, neste sábado, em Goiás, pela 19ª da Série B. O vice-presidente de Administração do ABC, Ricardo Furtado, disse que o clube deve ter uma posição sobre a situação ainda nesta sexta-feira. Não está descartado uma rescisão contratual.

De acordo com os investigadores, a máfia de apostas teria depositado dinheiro na conta bancária do atleta, quando ainda era jogador do Coritiba. “A vantagem consistiu na promessa de pagamento de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), dos quais pelo menos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) foram efetivamente entregues antes da partida, mediante pagamento na conta de THONNY ANDERSON, também jogador do CORITIBA, para posterior repasse ao atleta JESUS TRINDADE, tudo para que este fosse punido com cartão amarelo no jogo”, diz a nota do MP/GO.

Mais seis jogadores também foram denunciados pelo Ministério Público. Dadá Belmonte, do América (MG); Alef Manga, do Coritiba; Igor Caríus, do Sport; Jesus Trindade, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athetico/PR; e Sidcley, ex-Cuiabá. Além de Bruno Lopez, o BL, apontado como líder da quadrilha; o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, o Clebinho Fera; Ícaro Calixto; Luís Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos; Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.

Nos áudios revelados pelos promotores, o grupo liderado por Bruno Lopez fazia a contabilidade da empreitada, com lucros superiores a 700 mil reais em uma única rodada. O esquema envolvia manipulações de resultados de partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022.


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