
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), igualmente aos demais parlamentos, é o campo da apresentação de projetos, de reivindicações, de expor ideias, registrar críticas e aceitar o contraditório.
E amparado por esse direito, é que o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) registrou suas críticas quanto a possíveis declarações feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando de sua estada em Natal, ao falar sobre a regulamentação dos veículos de comunicação, caso ele retorne a administrar o País.
Em breve pronunciamento, na sessão desta quinta-feira, 26, o Coronel Azevedo, que também está convocando a população a ir às ruas no próximo dia 7 de setembro vestindo verde e amarelo, disse em sua mensagem: “Vim falar sobre liberdade e democracia. A declaração do ex-presidente informando que irá regulamentar a comunicação no Brasil caso volte a presidir o País significa jogar uma pá de cal sobre a democracia brasileira. Acaba com a liberdade de imprensa e com o livre exercício da comunicação. Acabar com o direito do cidadão de expressar a sua opinião. O que eles querem é controlar as redes sociais e os veículos de comunicação”, disse Azevedo.
Ainda de acordo com o deputado, se referindo ao ex-presidente Lula e aos membros do STF (Superior Tribunal Federal), mesmo sem citá-los, disse: “a gestão do Governo Federal petista é responsável pela indicação de magistrados que estão agora acabando e anulando processos, inclusive processos em que há delações premiadas onde os criminosos deveriam devolver dinheiro ao erário público”.
Por sua vez, o deputado Francisco do PT rebateu as acusações de seu colega dizendo, “Falar em democracia no governo atual, com um presidente que ataca constantemente as instituições, é desconhecer a realidade e fantasiar um mundo de ilusões. Quem é o presidente que colocou tanques nas ruas para intimidar o Congresso Nacional? Quem está sendo acusado de interferir na Polícia Federal com o objetivo de proteger a família? Que contesta a vacina e demorou para adquiri-las, causando a morte de milhões de brasileiros?”