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DIFERENTE DO QUE PREGOU NO PASSADO, UNIÃO BRASIL JÁ CONVERSA COM BOLSONARISTAS

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EX-SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA, FUTURO PRESIDENTE ESTADUAL  DO UNIÃO BRASIL – FOTO: AGÊNCIA SENADO

O ex-senador José Agripino Maia (DEM), futuro presidente estadual e vice-presidente nacional do União Brasil, comentou as declarações que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deu ao jornal O Globo. Flávio Bolsonaro foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro. O fato é que no momento em que PSL e Democratas preparavam a fusão no ano passado, José Agripino Maia e outros líderes da futura sigla chegaram a declarar que não haveria espaço para bolsonaristas no novo partido.

No entanto, parece que tais declarações perderam força. Neste sábado, ao falar com a reportagem do BLOG DO TÚLIO LEMOS, o ex-senador potiguar deixou margem para uma aproximação com o presidente Jair Bolsonaro (PL). “O União Brasil tem um pré-candidato à presidência da República: Henrique Mandetta. Se porventura o nosso candidato não se viabilizar, os doze membros da executiva do partido (União Brasil), e sou um deles, vão se reunir e decidir sobre apoio a algum dos candidatos ou adotará posição de neutralidade. Assunto a ser tratado de março para abril”, resumiu José Agripino Maia.

O partido bilionário virou o queridinho de todos, e o seu processo de homologação ainda tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Então, a nova legenda só deve se tornar formal agora em fevereiro, quando o processo de fusão será analisado pela Corte Eleitoral.

Abaixo íntegra da publicação O Globo:

PARA NEUTRALIZAR MORO, BOLSONARO PLANEJA SE APROXIMAR DO UNIÃO BRASIL

Com a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário (cerca de R$ 1 bilhão) e o tempo mais expressivo de TV, ambos consequências de uma bancada volumosa no Congresso, o União Brasil, que nascerá da fusão entre DEM e PSL, tornou-se o partido mais cobiçado no mercado eleitoral. Após a aproximação da futura legenda com o Podemos, que pode resultar numa aliança ou até mesmo na filiação do ex-ministro Sergio Moro, a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro prepara uma reação para neutralizar o adversário. O plano inclui abrir mão de candidaturas bolsonaristas em estados, em prol de integrantes da nova sigla.

Por dividirem o mesmo eleitorado de direita, Moro é visto hoje como uma das principais ameaças à reeleição do presidente. Diante disso, integrantes do governo deflagraram uma investida para distanciar Moro do União Brasil e trazer a legenda para a órbita do Palácio do Planalto.

Em entrevista à CNN na quinta-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro. “Tenho mantido conversas com pessoas dentro do partido para compreender qual o pensamento deles, já que é um partido que ficou do tamanho que ficou por causa do fenômeno Bolsonaro em 2018”, disse.

Há dois impasses hoje no partido que passaram a ser vistos pelos estrategistas de Bolsonaro como oportunidades. Um é a disputa ao governo da Bahia, que tem como principais nomes o secretário-geral do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).


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