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DISPUTA JUDICIAL TEM MARCADO CAMPANHA DE CANDIDATOS

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A disputa pela cadeira no Senado Federal no RN vai muito além da tentativa da conquista pela preferência do eleitorado.

Foto: reprodução

São dez candidatos que disputam uma só cadeira para um mandato de 8 anos. Uns, que marcam presença; outros que tornam a disputa acirrada.

Carlos Eduardo Alves (PDT), Dário Barbosa de Melo (PSTU), Freitas Junior (PSOL), Geraldo Pinho (Podemos), Marcelo Guer- reio (PRTB), Marcos do MLB (UP), Pastor Silvestre (PMN), Ra- fael Motta (PSB), Rogério Mari- nho (PL), Veterinária Shirley Medeiros (DC)) vão disputar a preferência de 2,5 milhões de eleitores aptos a votar nos 167 municípios potiguares.

Cada candidato com a sua proposta de ação na Câmara Alta e essas propostas começam a ser delineadas durante o programa eleitoral nas emissoras de rádio e televisão com o objetivo de conquistar o eleitor. E é exatamente na apresentação de suas propostas recheadas pelos feitos realizados em cargos anteriores ou contestações às ações de seus adversários que os três principais candidatos ao Senado que vêm despontando nas pesquisas eleitorais têm buscado nos questionamentos jurídicos a tentativa de impedir ações e divulgações de adversários que mais lhes afetem.

Os minutos preciosos definidos pela justiça eleitoral para os candidatos ao pleito são, muitas vezes, utilizados para denegrir a imagem de adversários, no caso dos postulantes ao Senado Federal. Mas são as equipes de advogados desses candidatos que mais têm trabalhado e têm dado trabalho aos juízes eleitorais com constantes questionamentos que muitas vezes nem chegam ao conhecimento do eleitor.

Entre inúmeros casos de re- cursos jurídicos, alguns se destacam como é o caso do candidato Rafael Motta que questionou e pediu proibição às aparições do seu adversário Carlos Eduardo com o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva, sob a alegação de que o ex-prefeito de Natal tem o seu candidato a presidente da República, no caso Ciro Gomes.

Como revide, Carlos Eduardo entrou com recurso na tentativa de impedir que Rafael Motta aparecesse ao lado da governadora Fátima Bezerra nos vídeos exibidos na TV.

Aos dois recursos, a justiça eleitoral negou provimento.

Nesta segunda-feira, 12/09, Carlos Eduardo entrou na justiça contestando o conteúdo de um vídeo exibido pelo seu adversário Rogério Marinho em que o marketing usou de computação gráfica para mostrar como ficaria a transformação de determinado trecho rodoviário de Natal após a aplicação dos recursos financeiros alocados no governo federal pelo candidato bolsonarista. A justiça concedeu o pedido de Carlos Eduardo e determinou que Rogério não use mais as imagens futuristas de obras que ainda não aconteceram.

E entre os recursos patrocinados pelas equipes de advogados e a maestria dos marqueteiros, a campanha dos candidatos ao Senado vai caminhando sempre de olho nas pesquisas internas ou publicadas em que as avaliações buscam encontrar novos caminhos na comunicação e junto à Justiça Eleitoral.


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