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“É MAIS FÁCIL SERMOS REPRESENTADOS POR UM CACHORRO, QUE POR STYVENSON”

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Wendel Lagartixa afirmou que senador usava viaturas para “pegar” mulheres nos cabarés e quebrou braço “rezando”

Foto: Gustavo Breno

“É mais fácil sermos representados por um cachorro, que por ele”, disparou o deputado estadual eleito Wendel Lagartixa (PL), ao se referir ao senador Styvenson Valentim (Podemos) e sua atuação no Congresso Nacional. O ex-policial militar criticou o fato de Styvenson ter destinado recursos para a compra de câmeras para monitoramento das atividades policiais. “Era para ele ter comprado câmeras quando vivia passando na frente dos cabarés, botando mulher dentro da viatura. Não sei se tinha sexo, mas ele botava (as mulheres) no colo. Eu presenciei”, afirmou.

Lagartixa disse conhecer bem o passado de Styvenson. “Sei quem ele era, no meu batalhão. Comprou câmeras eletrônicas para monitorar a polícia, mas devia ter pedido câmera na época que ele vivia em Macau, quando chegou no batalhão com o braço quebrado, ‘rezando’. Ele vivia dentro das viaturas passando na Avenida das Fronteiras, na frente dos cabarés, botando mulher dentro da viatura. Se quiser me processar, pode, porque eu presenciei. Aí, depois, acho que ele se converteu e virou santo”, garantiu, em entrevista à 98 FM, nesta terça-feira (4).

Lagartixa afirmou ainda que Styvenson somente foi eleito senador pelo RN, em 2018, porque os potiguares aprovavam suas atividades na Operação Lei Seca, comandada por este enquanto policial militar. E que a PM sempre foi abandonada pelo parlamentar, que, segundo ele, não é querido por ninguém no Estado.

“A polícia sempre foi abandonada por ele. A forma como ele se comporta: a prepotência, o orgulho, a diferença de níveis. Acho que ele era para morar em Marte. Ele pode ter sido eleito porque as pessoas se apegaram à operação Lei Seca, que todo mundo aprova, até eu mesmo. Eu sei o passado dele. O que eu digo aqui, eu digo na cara do juiz, caso ele ache que eu esteja mentindo. A política dele é muito bonita, para quem não o conhece”.

E que Styvenson não apoia ou ajuda a PM. “Hoje, você vê a Polícia Militar precisando de colchão. Vai dentro do 4º Batalhão, onde temos mais acesso, se você entrar, dá pena do soldado. Os colchões jogados no chão, porqu e não tem cama. O banheiro é podre, não tem cerâmica. O teto é cai, não cai. A Academia da Polícia, que era uma vergonha, está quase caindo e deveria ser interditada. Para você ver o tipo de senador que está lá em Brasília, lutando pelo povo”.

REPRESENTAÇÃO

Sempre junto com Lagartixa, o deputado federal eleito Sargento Gonçalves (PL), afirmou que o senador Styvenson Valentim “faz o discurso da esquerda” e “não representa bem a Segurança Pública”, em sua atuação no Congresso Nacional, dentro da sua visão.  

“Infelizmente. Posso sintetizar a atuação do senador Styvenson. Ele destina R$ 600 mil para a compra de 30 câmeras de monitoramento que seriam colocadas nos coletes dos policiais, cada câmera saindo a R$ 35 mil. O Estado não tem viatura para trabalhar, não tem equipamentos, as pistolas que usamos foram doadas por São Paulo e seriam descartadas há oito anos, mas temos um senador que diz que veio da Segurança Pública”, disse.

Gonçalves afirmou ainda que Styvenson “pegou R$ 600 mil e destinou para monitorar a atuação policial, dizendo que é para reduzir a violência policial. Ou seja, ele faz um discurso de esquerda. Na verdade, o povo do Rio Grande do Norte, quer representantes que defendam a polícia, o cidadão e vá para cima da bandidagem. Estamos cansados de ter pessoas que passem a mão na cabeça de bandidos”, disse.

SEM RESPOSTA

A reportagem do Diário do RN tentou contato com o senador Styvenson Valentim, para que ele comentasse as declarações dos deputados eleitos, Wendel Lagartixa e Sargento Gonçalves, mas até o fechamento desta edição, ele não respondeu às tentativas de comunicação.


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