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EFEITOS LULA E BOLSONARO JUNTO AO ELEITORADO POTIGUAR AINDA NÃO FORAM CONSTATADOS

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FOTO: REPRODUÇÃO/MONTAGEM

Por: Bosco Afonso

Estamos praticamente a 50 dias do primeiro turno das eleições que vão escolher os próximos detentores de mandatos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República.

As pesquisas locais, as mais diversas possíveis indicam números diferenciados para candidatos A, B ou C, mas quanto aos números que focalizam o número de indecisos, branco, nulos ou nenhum pode se perceber que continuam altos e demonstram o desinteresse nos nomes apresentados.

No pedestal de sua experiência e sem ainda ter feito com que o seu partido, o União Brasil, tenha tomado qualquer posicionamento quanto as eleições majoritárias para o Senado Federal ou Governo do Estado, o ex-senador José Agripino fez, recentemente, uma análise de que o eleitor estava demonstrando um comportamento como se estivesse aguardando nomes mais fáceis de serem absorvidos, com mais apelo popular, ao mesmo tempo em que premonizou o desinteresse do eleitorado.

O presidente estadual do União Brasil tem lá suas razões, principalmente quando analisa os números das pesquisas que chegam ao conhecimento do público e enxerga o número de eleitores que ainda não tem candidato somado aos que se pronunciam como que votariam nulo, em branco ou em nenhum dos candidatos apresentados pelos pesquisadores, pois essa soma supera 1/3 do eleitorado potiguar.

A última pesquisa apresentada ao público, de responsabilidade do Instituto Brâmane, a população pesquisada foi ouvida praticamente nos mesmos dias em que estiveram aqui no Rio Grande do Norte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), sem tempo hábil de medir a repercussão da visita e a influência de ambos sobre seus candidatos preferidos ao Senado Federal e ao Governo do Estado.

ATO PÚBLICO DO PT EM NATAL. FOTO: RICARDO STUCKERT

Obviamente, a presença do principal líder do PT ao Estado trará dividendos para a candidatura da professora Fátima Bezerra em razão da performance do ex-presidente junto ao eleitorado potiguar. O mesmo não se pode creditar para o candidato Fábio Dantas depois da presença do presidente Bolsonaro. Nessa situação do candidato do Solidariedade pode ocorrer até o inverso, pois Fábio não assumiu publicamente a reeleição do presidente da República fazendo com que os bolsonaristas releguem a sua candidatura.

BOLSONARO EM EVENTO NA ZONA SUL DE NATAL. FOTO: NEY DOUGLAS

Nessa avaliação, mesmo que a candidatura de Fátima venha a crescer, tem que se focar no número de eleitores indecisos e nos que assumem que vão anular o voto ou votar em branco.

Outro componente válido para as avaliações futuras é a definição se vai acontecer de verdade a candidatura do capitão Styvenson Valentim ao Governo do Estado. Principalmente pelo fato de o mesmo, quando avaliado nas pesquisas, tem o nome aparecendo sempre na frente de Fábio Dantas, o que sinaliza que o candidato do Solidariedade não adquiriu robustez para a competição.

É aguardar os próximos capítulos, ou as próximas pesquisas eleitorais, mesmo sabendo que a campanha verdadeiramente ainda não começou e que as equipes de marketing de todos os candidatos estão se preparando para municiar e motivar o eleitorado potiguar.


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