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EX-DEPUTADO NEY LOPES ANALISA AS DIFICULDADES PARA ELEIÇÃO DE DEPUTADOS

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FOTO: REPRODUÇÃO

Em seu artigo diário, no seu blog POR TRÁS DA NOTÍCIA, o ex-deputado e ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, Ney Lopes de Souza faz uma análise das dificuldades que serão enfrentadas pelos candidatos a deputado estadual e deputado federal, principalmente com relação “às sobras de votos”.

Na avaliação de Ney Lopes essas dificuldades vieram após o fim das coligações partidárias e a instituição da Federação de Partidos.

Leia aqui, na íntegra, o artigo do ex-deputado Ney Lopes:

O conterrâneo Antônio Augusto de Queiroz é um dos melhores analistas políticos do país.

Dirige o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, sediado em Brasília.

Ele acaba de publicar demonstrativo, acerca das dificuldades para a conversão de votos em vagas para a Câmara dos Deputados e assembleias legislativas, especialmente na distribuição das chamadas “sobras”.

Novidade- As mudanças decorrem do fim das coligações nas eleições proporcionais, que poderão ser substituídas pela federação de partidos, e do aumento do percentual da cláusula de desempenho e da criação de limites mínimos de votos para concorrer às “sobras”, quando os partidos não atingirem o quociente eleitoral.

RN – No RN, por exemplo, são oito vagas na Câmara dos Deputados.

Para eleger um deputado, são necessários algo em torno de 190 mil votos.

Até 2018, os partidos lançavam 16 candidatos, ou seja, o dobro do número de vagas.

Se tiver coligação, poderá lançar mais oito, chegando a 24 candidatos.

Dificuldades – Agora, não há mais coligações, e cada partido só poderá lançar o número de vagas mais um, num total de nove candidatos.

Para 2022, haverá a exigência do quociente eleitoral e candidatos com 10% do quociente.

Somente  participam das “sobras” os partidos ou federações que alcançarem 80% do quociente eleitoral e tiverem candidatos com votos correspondentes a pelo menos 20% do quociente eleitoral, regra que limitará drasticamente a eleição de candidatos de partidos ou federações que não atingiram o quociente eleitoral.

Critério – Se nenhum partido alcançar o quociente citado, serão considerados eleitos os mais votados na ordem de votação.

Tendência- A previsão é de que os pequenos, para sobreviver, terão que se fundir ou criar federação, sob pena de perder o acesso ao Fundo Partidário e ao horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

Janela – A chamada “janelinha” permitirá em abril, que os parlamentares migrem para partidos grandes ou médios.

É o que deverá ocorrer.


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