O Exército apontou risco à segurança de Jair Bolsonaro e da filha Laura, 11, para impor sigilo aos documentos que embasaram a autorização para matrícula excepcional da caçula do presidente (na foto, com o pai e a mãe, Michelle) no Colégio Militar de Brasília, informa a Folha.
Laura, que cursará a 6ª série do ensino fundamental, obteve uma vaga na escola sem passar por seu processo seletivo —segundo o Exército, a medida é amparada pelo regulamento.
O jornal paulistano solicitou, via Lei de Acesso à Informação, cópias do pedido apresentado por Bolsonaro, do parecer favorável do Departamento de Educação e Cultura do Exército e da decisão do comandante da Força, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
O Exército negou entregar os documentos e os classificou como reservados, com sigilo decretado até o término do mandato em exercício do atual presidente “ou do último mandato, em caso de reeleição”. A possibilidade está prevista na LAI.
“As informações solicitadas são classificadas como reservadas, em virtude da possibilidade de colocarem em risco a segurança do presidente da República e respectiva filha”, alegou a Força.
O Antagonista