A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), é um dos 45 mil natalenses que ainda não receberam a segunda dose da Coronavac – vacina produzida pela chinesa Sinovac e fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan – na capital potiguar. Aos 65 anos de idade, ela foi vacinada com a primeira dose no dia 5 de abril. Com isso, a chefe do Executivo tem 32 dias de atraso no esquema vacinal.
Segundo dados da plataforma RN Mais Vacina, sistema oficial para alimentação e controle dos dados da vacinação Covid-19 potiguar, o Rio Grande do Norte tem 87.098 pessoas aguardando completar a imunização com a Coronavac.
A indicação do Instituto Butantan é de que segunda dose da Coronavac seja tomada em um prazo entre 21 e 28 dias depois da primeira. De acordo com Plano Nacional de Imunização (PNI), a vacina deve ser administrada em um intervalo de quatro semanas – até 28 dias.
Com 45.032 mil pessoas aguardado o imunizante, Natal é a cidade com o maior vácuo entre a primeira e a segunda dose, segundo o RN + Vacina. Em seguida, estão as cidades de Mossoró (11.922), Parnamirim (5.103) e São Gonçalo do Amarante (1.254).
A segunda dose está em falta na capital desde a última quarta-feira (05), quando a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu a aplicação do reforço da imunização por falta da doses. Hoje, a prefeitura aguarda a chegada de novos lotes da Coronavac para completar a vacinação.
Ao receber a primeira dose, a governadora Fátima Bezerra defendeu a vacinação como melhor solução contra a Covid-19.
“Esperei ansiosamente por esse momento, que significa a defesa da vida. Eu quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus e à ciência, por não ter sido acometida pelo coronavírus e por estar exercendo hoje o direito de me vacinar. A vacina é o caminho mais seguro para que a gente possa superar esse momento tão difícil”, disse ela, à época.
Agora, ela terá de aguardar, como outros 87 mil potiguares, a chegada de novos lotes da vacina produzida pelo Butantan para completar o esquema vacinal.
*Com informações do Novo Notícias.