Apesar disso, em depoimento à CPI, o deputado federal não soube dizer quem estava por trás dessa atuação por pagamentos antecipados
No início de seu depoimento à CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse que Jair Bolsonaro classificou o caso Covaxin como “gravíssimo”. O presidente, nas palavras do deputado, teria associado o caso a uma ação de um deputado federal.
“Ele nos recebeu em um sábado. Eu aleguei que era uma urgência, urgentíssima devido à gravidade das informações trazidas pelo meu irmão a minha pessoa. O presidente entendeu a gravidade, olhou nos meus olhos, e disse: ‘Isso é grave’. Eu não me recordo o nome do parlamentar, mas ele até citou um nome para mim: ‘Isso é coisa de fulano’. Aí, ele falou: ‘Vou acionar o DG [delegado-geral] da Polícia Federal’”, disse o parlamentar.
O servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda disse em depoimento ao Ministério Público Federal que foi pressionado por integrantes da pasta a assinar uma invoice — nota fiscal para pagamento — no valor de US$ 45 milhões pela antecipação de 300 mil doses da vacina Covaxin.
*Informações de O Antagonista.