Solidária e humanamente, o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Lula (PT), se manifestou sobre as 500 mil vidas perdidas no país pelas complicações decorrentes da Covid-19. Ele escreveu, por meio de seu perfil nas redes sociais: “500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação. Isso tem nome e é genocídio. Minha solidariedade ao povo brasileiro“.
Sob governo Lula, Brasil foi o país que mais vacinou contra H1N1 pelo sistema público
Em 2010, o país foi o que mais vacinou cidadãos contra H1N1 pelo sistema público no mundo. A gripe A foi considerada uma pandemia global até agosto daquele ano, e matou 2,1 mil brasileiros. A imunização contra o vírus H1N1 começou em março de 2010 e pretendia conter uma “segunda onda” de casos da doença no outono e no inverno.
O Ministério da Saúde definiu então cinco grupos prioritários para a vacinação: indígena, gestantes, portadores de doenças crônicas, crianças entre seis meses e dois anos de idade e jovens com idade entre 20 e 39 anos. Diferentemente da covid-19, os idosos não eram considerados grupo de risco.
Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), o legado da campanha de vacinação implementada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em meio à pandemia do vírus H1N1, entre 2009 e 2010, deveria ser usado como exemplo pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) contra a covid-19.
*Com informações do Brasil de Fato.