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MULHER É BICHO ESQUISITO. QUE BOM

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Qual a importância histórica do Dia Internacional da Mulher?

Ela se ‘renova’ a cada mês. A mulher é dotada de um sistema de renovação singular em que seu corpo produz novas células de vida e ‘expulsa’ as que já não servem ao bom funcionamento da ‘máquina’ de multiplicação e eternização da espécie humana.
Rita Lee tratou a menstruação de forma divertida e provocadora: “Mulher é bicho esquisito! Todo mês sangra”. Que bicho esquisito bacana.
Deus não precisava de ninguém para mandar seu Filho Jesus Cristo à terra. Pelo poder Supremo que tem, poderia ter simplesmente entronizado o Messias de forma diferente. Mesmo assim, escolheu o ventre de uma mulher para servir de abrigo para o Salvador.
A grandeza da mulher pode começar daí.
A mulher é detentora de inúmeras e incontáveis qualidades.
Como mãe, carrega o amor ilimitado pelos filhos. Por exemplo: Na visita de familiares ao presídio, pode faltar o pai, os irmãos, os demais familiares. A mãe nunca falta; independente do crime que o filho possa ter cometido, o amor é superveniente e acalentador. Em seu silêncio ou na histeria, uma mãe sempre vai defender o filho, vai enfrentar qualquer tipo de problema pela felicidade do filho. É capaz de dar a própria vida para salvar a do filho. Isso é amor de mãe. Inigualável.
Como mulher, é também no presídio que se materializa o amor. Estatísticas revelam que os homens abandonam a companheira quando esta perde a liberdade.
A mulher é diferente. É ela quem se submete à humilhante revista íntima ao visitar o companheiro criminoso; é ela que supera sua vaidade para dar o mínimo de apoio ao parceiro, num ambiente hostil e degradante. Ela vai por ele. Quando ela precisa dele, ele falha; mas ela vai porque ele precisa dela. Ela não falha.
Um ponto forte da mulher é a perseverança. Quando ela quer algo, insiste, persiste e consegue. Ela não sabe o que significa um ‘não’ quando quer um ‘sim’.
Não precisa ser advogada em um júri ao defender um cliente, para ver o poder de convencimento da mulher; ela tem um estoque inesgotável de argumentos que nem imagina que possuía. Ou ela convence; ou convence. E vence.
A mulher é boa em qualquer profissão. Tudo que ela escolhe fazer, faz bem feito; e faz melhor que o homem.
O empoderamento da mulher é uma realidade irreversível e fundamental na conquista de direitos e dignidade.
A mulher não só conquistou espaço no mercado de trabalho. Ela conquistou respeito.
A atenção é outro ponto que salta fora da curva em se tratando de mulher.
Mas hoje, a atenção dela já não reside em buscar falhas na roupa das outras mulheres ou defeitos físicos. Ela está atenta às opiniões, ao que diz respeito ao respeito às minorias, às lutas por direitos, aos espaços conquistados.
Quando a mulher vira avó, é mãe duas vezes, com amor multiplicado por mil. Dedicação é o nome que dá a quem vira avó. Coisa de mulher. Amor de mulher.
Quando a mulher ama, é entrega total. Intensidade gigante na relação. Não há limite para o que ela é capaz de fazer para ter um abraço, um beijo, um orgasmo. Ela enfrenta tudo para conseguir o que quer. Faz até o inimaginável para conseguir o que quer. E consegue.
Seu empoderamento fez com que a mulher tivesse a coragem de gritar para o mundo que ama outra mulher, sem medos ou amarras. É amor e pronto.
Agora, quando ela desapaixona e cria ‘abuso’, nem uma Ferrari zero com documento no nome da ‘abusada’ ou um apartamento completo ‘de um tudo’, será capaz de amolecer o estilo ‘frozen’ momentâneo da mulher que não quer mais. Não adianta insistir. Se ela não quiser mais, nem o Papa consegue mudar sua decisão.
Ela vai aos extremos. Do amor ao ódio, basta acontecer algo que a desaponte, que o ‘príncipe’ vira sapo. É pura emoção. É puro coração. Mas, quando o coração vai ao banco de reservas e escala a cabeça pra jogar, é pura razão. Sem contemplação. Sai de perto.
A inteligência da mulher é algo admirável. Ela consegue pensar em 350 coisas e situações ao mesmo tempo. Sua cabeça parece a tela dos computadores dos grandes aeroportos: É avião passando raspando um pelo outro. Mas não bate nunca. E são dezenas ao mesmo tempo. Malabarismo intelectual.
A mulher é a prova inconteste de que o homem é fraco para sentir dor. O corpo da mulher é inigualável. O parto normal é a prova disso. O que acontece com o corpo da mulher durante o parto, nenhum homem seria capaz de suportar.
Mas seu corpo é mágico. Depois de tudo, seu ‘assoalho pélvico’ volta ao normal; até a chegada do próximo filho. E a dor de volta. A felicidade também.
E há mulheres que simplesmente não querem ter filhos. É decisão que precisa ser respeitada. Nem por isso ela deixa de ser mulher, de ter sensibilidade, de exalar amor. É uma questão de escolha.
Aos homens: Experimenta fazer a barba com cera quente. É o inferno no rosto. E olhe que a pele da face é exposta permanentemente.
A mulher faz depilação numa região em que a pele é delicada e nunca fica exposta. A depiladora passa a cera, aguarda secar e vai começar a puxar. Nesse momento, a mulher está no celular conferindo as mensagens do zap, visualizando o Instagram e até trabalhando on line. Só elas conseguem isso.
No sexo, a mulher oferece tudo e pede pouco. O problema é que o pouco que elas querem, mas às vezes nem pedem, é negado. Menos por maldade; mais por desconhecimento e insensibilidade.
Ela é ‘equipada’ com um botãozinho mágico oculto que a faz flutuar quando é encontrado e manipulado da forma correta. São segundos de pleno paraíso. É o Céu sem precisar morrer.
Mas, nem todas conseguem vivenciar esses segundos mágicos. E a procura continua. Até achar quem ache e saiba fazer direito.
A mulher é corajosa. Destemida.
Olga Benário Prestes começou sua militância política com apenas 15 anos, em 1923. Participou da Intentona Comunista que ocorreu em Natal, em 1935. Ficou grávida do líder comunista Luís Carlos Prestes. Teve sua filha, Anita, na prisão, na Alemanha. Foi executada aos 34 anos de idade. Lutou pelo que acreditava. Morreu com suas convicções intactas. Não houve força que a fizesse sucumbir.
Nísia Floresta Brasileira Augusta, potiguar ilustre, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, educadora, escritora e poetisa brasileira. “Pioneira na educação feminista no Brasil, defensora de ideais abolicionistas. Nísia influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher.” Orgulho para o RN.
Duas mulheres em momentos distintos, que lutaram por causas nas quais acreditavam; e, uma delas chegou até a morrer por elas.
Assim é a mulher. É tudo. É capaz de tudo.
Dia Internacional da Mulher. A cada ano, elas conseguem um pouco mais. Mas a dívida da sociedade com a dignidade e o respeito à mulher, ainda persiste e a luta nunca vai acabar.
O empoderamento veio para valorizar a mulher e abrir a cabeça dos homens. E isso não tem volta. E é ótimo.
Parabéns ao outrora sexo frágil!!!
Viva a MULHER!


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