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O MUNDO TÁ VIRADO. ESTUDANTE QUER AULA E PROFESSOR NÃO ACEITA

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A Pandemia do Coronavírus mudou o mundo. Mudou os hábitos, as vontades, as necessidades e até inverteu situações. Em Natal, está ocorrendo algo no mínimo, inusitado: Os estudantes estão fazendo movimento para assistir aulas; os professores não querem ir para as salas de aulas. Virou tudo.


Os dois segmentos têm razão: Os educadores só querem dar aulas após todas as proteções possíveis para evitar riscos de contaminação pelo Coronavírus. O clima é de assombração. A cada dia morre mais um profissional, um amigo, um parente, um vizinho, um conhecido… E vamos contando os mortos com medo de ser a próxima vítima. O professor só quer ir para a sala de aula vacinado; ou protegido. Para isso, ele entra na Justiça, não quer que a Educação seja considerada atividade essencial; é uma verdadeira loucura a ‘bagunça’ que o Coronavírus provocou na vida de todo mundo.

Os estudantes em geral, que tradicionalmente não nutrem muito apego espontâneo pela sala de aula, estão em conflito com os professores e querem voltar às aulas de qualquer maneira. Dá para entender?
Diante da situação de conflito de decretos, politização da Pandemia e disputa de ego, os estudantes querem até falar com a governadora Fátima Bezerra para que a professora filha de Dona Luzia tome posição e determine a volta às aulas


Realmente, o mundo está virado. A Pandemia mudou tudo. Há estudante que quer aula; professor que não quer; médico brigando com médico; prefeito brigando com governadora…
Quando chegar a vacina em quantidade suficiente, aí sim, voltaremos à normalidade. Será?


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1 comentário em “O MUNDO TÁ VIRADO. ESTUDANTE QUER AULA E PROFESSOR NÃO ACEITA”

  1. Ciáxares Magalhães Carvalho

    O pior é assistir a essa confusão que está sendo feita para que a educação seja considerada atividade essencial. Quem propõe certamente entende muito bem que trata-se de uma deturpação do termo. Mas, para aumentar a ideologização da pandemia e criar caos ainda maior na população, colocando uns contra os outros, busca a inserção da atividade como essencial. Obviamente, a educação, além de nobre e fundamental, é essencial, mas não essencial no sentido pretendido no momento, quando várias atividades como hospitalar, de serviço contábil, segurança pública, transporte etc. estão. A essencialidade, neste caso atual, está nas atividades para que a economia e a saúde sejam mantidas minimamente.
    A educação, atividade essencial para a formação da cidadania, da inclusão do indivíduo na sociedade, nos meios de produção, neste momento da pandemia, deve ser a última atividade a retornar. Ela é a que mais aglomera e mais impacta no transporte nos meios urbanos. É essencial que salvemos vidas! É essencial que profissionais da educação e estudantes permaneçam a salvo! Isto é amar a educação!

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