
A utilização dos “drones” nas diligências externas da PR/RN já é uma realidade e a unidade inicia a formação de novos operadores
Nesta terça-feira (3), a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN) deu início ao curso de operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs), conhecidas como “drones”. É o primeiro curso do Ministério Público Federal (MPF) com o objetivo de capacitar os agentes de segurança institucional (ASIs) para uso das aeronaves em diligências externas e operações. A abertura do curso, que tem formato híbrido, marcou também o primeiro evento presencial na PR/RN desde o início da pandemia do novo coronavírus, com respeito a todas as medidas sanitárias de proteção.
Durante as 70 horas de atividades, os participantes terão aulas teóricas e práticas para que possam pilotar RPAs dentro das regras de utilização do espaço aéreo brasileiro e com habilidade suficiente para cumprir as demandas institucionais. São 26 alunos, entre eles, agentes de segurança do MPF no RN, representantes do Ministério Público do Trabalho, Justiça Federal no RN, Ministério Público estadual do RN, Polícia Rodoviária Federal e 7° Batalhão de Engenharia de Combate do Exército.
Ao dar as boas-vindas ao curso, a procuradora-chefe da PR/RN, Cibele Benevides, destacou a importância de aprimoramento contínuo e uso de novas tecnologias na atuação do Ministério Público Federal (MPF). “No MPF, cada vez mais as diligências externas são importantes para as investigações. Isso demanda uma maior capacitação do agente de segurança para utilizar ferramentas que alavanquem os trabalhos da instituição e auxiliem no êxito da atividade-fim”, afirmou.
Eduardo Ferreira, chefe da Seção de Segurança Orgânica e Transporte (Sesot) da PR/RN, defende que “a utilização dessas aeronaves elevam o MPF no RN a um novo patamar, tamanho o ganho de qualidade das imagens aéreas conseguidas com a ferramenta, principalmente nas diligências externas”. Ele destacou que o quadro de instrutores do curso é totalmente formado por agentes de segurança da PR/RN.
*Com informações da Asscom PRRN