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Um caso de bullyng ganhou repercussão nacional na Macedônia do Norte. Embla Ademi tem apenas 11 anos, tem síndrome de Down e deixou de frequentar as aulas normais por conta do preconceito da turma.
Ao ser informado sobre o caso, o presidente, Stevo Pendarovski, resolveu acompanhar a vítima até a escola.
“O preconceito não deve ser um obstáculo para criar uma sociedade igualitária e justa para todos. Empatia é nossa obrigação moral”, disse Pendarovski em uma rede social.
Na postagem, que acompanhou fotos do líder macedônio acompanhando a garota de volta às aulas, ele disse que o comportamento dos que colocam em risco os direitos das crianças “é inaceitável”.
“Não só essas crianças devem usufruir de todos os seus direitos, como devem sentir-se iguais e bem-vindas nas salas de aula e nos recreios”, afirmou o presidente.
“Essa é a nossa obrigação, enquanto Estado mas também enquanto indivíduos, e a empatia é o elemento-chave desta missão comum”, reforçou o mandatário.
Em um comunicado, o gabinete da Presidência afirmou que Pendarovski também conversou com os pais de Ademi “sobre os desafios que ela e a família enfrentam diariamente”.
A síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa. Ela é causada pela presença de 3 cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo.
Brasil
No Brasil, o ex-jogador de futebol e hoje senador pelo Rio de Janeiro, Romário, tem uma filha com a síndrome e atua bastante na causa da inclusão e reconhecimento de direitos. Neste domingo, o senador fez uma publicação em seu Instagram ressaltando a importância da conquista dos espaços que “antes eram exclusivos de pessoas “típicas””.
A postagem de Romário refere-se a uma modelo, Sofía Jirau, com síndrome de Down que desfilou na “New York Fashion Week”, um dos mais importantes eventos de moda do mundo. “Sofía mostrou ao mundo que a beleza está presente em todos os corpos, independente do número de cromossomos.”, escreveu ele.
Com informações do G1