Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e primeiro delator da operação Lava-Jato, morreu na tarde de sábado, 13, no Rio de Janeiro. Paulo era engenheiro e sofria de câncer no pâncreas.
Costa ficou nacionalmente conhecido durante a operação Lava-Jato, quando foi preso por envolvimento em esquemas de corrupção na Petrobras. Preso após três dias do início da operação, ele foi a peça chave do escândalo na petroleira ao firmar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
Durante a delação, o engenheiro revelou esquemas milionários de enriquecimento que beneficiavam políticos e devolveu dinheiro à Petrobras. Costa ficou preso durante cinco meses no Paraná e mais um ano em prisão domiciliar. Em 2015, passou para o regime semiaberto, morando em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A sentença inicial, assinada pelo então juiz Sergio Moro — hoje pré-candidato ao Senado pelo União Brasil — condenou o ex-diretor a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Com informações do Estado de Minas