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QUEM TEM MEDO DE GARIBALDI?

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Foto: José Cruz/ABr

O ex-deputado, ex-governador, ex-ministro e ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) tem um histórico de fazer inveja a muitos dos políticos do Rio Grande do Norte. Contado como uma proeza, e, verdadeiramente, o é, Garibaldi alcançou a marca de 1 milhão, 42 mil e 272 votos na eleição de 2010, se elegendo Senador e sendo cognominado de “O Senador de 1 milhão de votos”.

Como em todas as trajetórias existem percalços, Garibaldi também experimentou o seu ao ter menos votos que a dupla Capitão Styvenson e a então deputada Zenaide Maia, numa eleição atípica onde também foram eleitos o presidente Bolsonaro e alguns nomes sem expressão política, aqui no Rio Grande do Norte.

Mesmo experimentando o desgosto de uma derrota, Garibaldi Alves Filho continua a ser um nome de peso eleitoral na política do Rio Grande do Norte. E todos sabem disso, embora uns poucos prefiram ignorar o fato.

Pois é exatamente nesse ignorar dos fatos que os Institutos de Pesquisas têm cometido o erro crasso ao omitir, “esquecendo” o nome do ex-senador Garibaldi Filho das pesquisas eleitorais mais recentes. De 4 pesquisas recentes, apenas um Instituto, o Perfil, incluiu o nome de Garibaldi entre as amostras de opções aos entrevistados, tanto como provável candidato ao Governo do Estado, quanto ao Senado Federal e em ambas opções, o nome de Garibaldi recebeu considerável preferência do eleitorado.

Dessa estranheza, em 75% das recentes pesquisas eleitorais terem excluído o nome de Garibaldi, vem as perguntas: Quem tem medo de Garibaldi? A quem interessa “esconder” a preferência popular por Garibaldi?

Ele pode até nem ganhar a eleição, seja para Governador ou para Senador da República, mas sem o nome de Garibaldi como opção aos entrevistados, as pesquisas eleitorais ficam maquiadas e os seus resultados aparecem completamente diferenciados da realidade.

Para esclarecimento desses “esquecimentos”, a palavra fica com os Institutos de Pesquisas e também com quem os contratam.


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