A equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encontrou uma solução para aumentar o valor do Auxilio Brasil (que substitui o Bolsa Família) e o número de beneficiados, evitando o fura-teto.
Para alcançar esse objetivo, que é o de chegar com mais recursos junto a população de baixa renda, ao mesmo tempo em que amplia o número de beneficiados de 14,7 milhões para 17 milhões de famílias, Bolsonaro elaborou decreto que estão chamando de “Operação Robin-Hood”, tirando dos ricos para dar aos pobres. É que entre 22 de setembro a 31 de dezembro deste ano, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sofrerá acréscimo objetivando fazer caixa para cobrir as despesas com o programa Auxilio Brasil mais polpudo.
Com o objetivo de bancar o plano, o decreto presidencial eleva a alíquota anual do IOF de 1,5% para 2,04% para pessoas jurídicas. No caso das pessoas físicas, a alíquota anual passa de 3% para 4,08%, significando que a alíquota diária sobe de 0,0082% para 0,0118%.
O programa Auxilio Brasil, que entrará em vigor a partir do mês de novembro, é uma das principais apostas do governo para melhorar a popularidade do presidente Bolsonaro, que atingiu o patamar recorde de 53% de rejeição, conforme a pesquisa Datafolha desta quinta-feira, 16.
Com os recursos assegurados na “Operação Robin-Hood”, o presidente Bolsonaro passa o valor destinado a cada beneficiário de R$ 190/mês para R$ 300 e aumenta o número de 14 milhões e 700 mil para 17 milhões de beneficiários.
*Com informações do jornal Folha de São Paulo