Senador eleito coordena campanha para reeleição de Bolsonaro e tenta reverter popularidade e votos de Lula no Estado
“A principal ferramenta que usaremos nessa campanha eleitoral é a verdade”, garantiu o senador eleito Rogério Marinho (PL), ao detalhar a estratégia eleitoral que será adotada pelo bolsonarismo no Rio Grande do Norte durante a campanha para o segundo turno, no próximo dia 30. A meta é reverter a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado, que recebeu 640 mil votos a mais que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Segundo Rogério, “a população do Rio Grande do Norte precisa se libertar das narrativas que são feitas pela esquerda aqui no Estado, que é muito forte e a desinformação deliberada. Não tem registro na história do nosso Estado de um volume tão grande de recursos, em tão pouco espaço de tempo, como no governo Bolsonaro. Estamos fazendo uma verdadeira revolução na parte hídrica, com canais, adutoras, cisternas, dessalinizadores, barragens, por todo o RN”, afirmou o em entrevista exclusiva ao Diário do RN, nesta quinta-feira (6).
Ele também citou promessas para um eventual segundo mandato bolsonarista: “Obras estruturantes como a ampliação da rede ferroviária de Natal, o enrocamento, engorda e urbanização de Ponta Negra, Redinha e da Pedra do Rosário. Obras esperadas há muitos anos e que permitirá que a principal indústria de Natal, que é o turismo, tenha funcionalidade e gere oportunidades, emprego e renda”, disse.
E lembrou as demais obras e ações que já foram realizadas no Estado, como a entrega de residências, títulos de propriedade. “É um governo que tem o que contar. Que conseguiu dar o perdão às dívidas do Fies (Programa de Financiamento Estudantil), que endividou mais de um milhão de universitários no Brasil, que não tinham condição e iniciar sua vida laboral por fata de crédito no mercado”, disse.
Para Rogério, o governo Bolsonaro também é responsável pelo fato dos municípios conseguirem pagar os salários do funcionalismo público e seus fornecedores e de terem recursos para investimentos próprios. Inclusive, a governadora só conseguiu pagar as folhas de salários atrasadas pela gestão estadual anterior (no governo de Robinson Faria e Fábio Dantas, entre 2014 e 2018), pela ajuda que o governo federal deu”.
O senador eleito disse ainda que o atual governo ajudou, na ocasião da pandemia, estados e municípios a não terem perda de arrecadação, “transferindo mais de R$1 bilhão para os cofres dos municípios e estados, a fundo perdido. O que a gente precisa fazer é que essas informações cheguem até a população e não a desinformação contada pela esquerda em nosso Estado”.