
Depois que recebeu os documentos sigilosos do Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que investiga as contas na área da saúde da gestão Fátima Bezerra, a única novidade foi a oitiva que aconteceu nesta quarta-feira, 27, quando foram ouvidas Leidiane Fernandes de Queiroz, diretora do Hospital João Machado, e a servidora Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo, na condição de testemunha.
A sessão de hoje na CPI da Covid foi presidida pelo deputado Getúlio Rêgo, na ausência do presidente Kelps Lima, que explicou às depoentes que ambas estavam convocadas na condição de testemunha do andamento dos processos que proporcionaram a contratação de leitos hospitalares no auge da pandemia.
No caso da diretora Leidiane Queiroz, a testemunha explicou a necessidade da contratação dos leitos e confirmou que os serviços contratados foram prestados pela organização social. Questionada pelo deputado Gustavo de Carvalho (PSDB) sobre possíveis inconsistências na prestação e divergências sobre valores, a diretora do hospital explicou que, dentro de sua função, o acompanhamento das atividades foi realizado e o contrato foi cumprido.
A segunda testemunha, Anna Clara Rego, na condição de testemunha, também tirou as dúvidas sobre os trâmites da contratação.
Para o deputado Gustavo Carvalho, membro da CPI da Covid, “o que pudemos observar é que, mesmo havendo falhas, não houve dolo por parte dos envolvidos. O que precisamos é ter as informações necessárias para que o Governo não seja prejudicado com pagamentos de maneira superior ao que deveria ser pago”.
E assim terminou mais uma sessão da CPI da Covid sem registrar qualquer novidade no andamento das investigações.