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CPI COVID


‘NEGACIONISTA COMPULSIVO’, ‘BÚSSOLA DO CAOS’; KÁTIA ABREU TERÁ QUE PAGAR TERAPIA PARA ERNESTO ARAÚJO

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A senadora Kátia Abreu (PP-TO). Foto: Beto Barata/Agência Senado
A SENADORA KÁTIA ABREU (PP-TO). FOTO: BETO BARATA/AGÊNCIA SENADO

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) foi um dos destaques da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid de nesta terça-feira (18). Ela fez perguntas ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, que depôs como testemunha na Comissão, representando a bancada feminina do Senado. Ernesto e Kátia tiveram um desentendimento e trocaram ofensas públicas nos últimos dias do então ministro no cargo, em março. O reencontro dos dois, alguns meses depois, trouxe uma série de momentos marcantes. A senadora, por exemplo, afirmou que o ministro foi a “bússola” que direcionou o país para o caos. Confira a repercussão nas redes sociais:

A diplomacia exercida pelo ex-ministro:

“O senhor é um negacionista compulsivo, omisso! O senhor no MRE foi uma bússola que nos direcionou para o caos, para um iceberg, para um naufrágio, bússola que nos levou para o naufrágio da política internacional, da política externa brasileira. Foi isso o que o senhor fez!”

“O senhor colocou o Brasil na posição de irrelevância! E eu não aceito o meu País ser um país irrelevante! Não aceito que isso aconteça!” Ele, agora há pouco, disse para nós aqui, para todos, que ele, durante a sua gestão, se preocupou demais com o meio ambiente. Isso aqui é preocupar com o meio ambiente? Isso aqui contribuiu de alguma forma com as relações do Brasil com o mundo?”

Kátia Abreu citou texto de Ernesto Araújo

“A responsabilidade de Ernesto Araújo na crise sanitária É muito triste! Justamente a China tão atacada, Tedros Adhanom tão atacado, o Governo Biden tão atacado e hoje nós estamos nas mãos dessas pessoas que o senhor apoiou e ajudou a atacar com tanta força – na porta humilhando e pedindo vacinas. Eu não me importo de me humilhar, agora, o senhor deve desculpas ao País!”

“Ainda lembro aqui, reitero, o seu artigo: ‘Chegou o comunavírus’. É o título do artigo, ‘comunavírus’. Isso não é um ataque? Eu queria saber se isso ajudou ou atrapalhou a compra de vacinas e as relações do Brasil com aquele país?”

“A participação do ex-ministro da CPI Eu imagino que o senhor tenha uma memória seletiva, para não dizer uma memória leviana. O senhor não se lembra de nada do que importa e do que ocorreu efetivamente; e se lembra de questões mínimas, supérfluas e até mesmo não verdadeiras, como o senhor vem fazendo aqui todo esse momento. A impressão que se tem é que existe um Ernesto que fala conosco, de que nós ouvimos a voz, e um outro Ernesto que eu não sei onde fica, nas redes, na internet, nos artigos, nos blogues, falando coisas totalmente diferentes.”

“O senhor está gostando da minha fala?” Sobre os objetivos da CPI E eu creio que para maioria da CPI, dos membros da CPI, o que tem valido mais – para cada um deles, na sua maioria – é encontrar os responsáveis e responder ao Brasil e às famílias dos mortos quem foram os responsáveis do Governo que permitiram que essa calamidade pudesse acontecer.”

“Eu, particularmente, quero, sim, encontrar toda a corrupção que possa ter sido praticada no Tocantins, que é o meu Estado; mas, em primeiro lugar, eu quero descobrir, antes de mais nada, quem foram os responsáveis pelas mortes dos brasileiros e dos tocantinenses até agora.”

“O senhor criticou a nossa proximidade com a China, com a Europa, com os Brics e com os países da América Latina. O senhor de fato é um homem muito ousado, muito corajoso. Em algum momento, o senhor se lembrou que estava lançando ao mar todo o trabalho de anos da diplomacia brasileira?”


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CIP DA COVID-19: SENADORES CONTINUAM IGNORANDO APELO PARA CONVOCAÇÃO DE GOVERNADORES

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Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigam as ações do Governo Federal contra a COVID-19, prosseguem nesta terça-feira (11) com o depoimento do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Antônio Barra Torres, que deve ser questionado sobre os prazos para liberação da vacina contra a Covid-19.

Repórteres que cobrem a agenda da CPI da Covid informam ainda que os senadores governistas insistem em cobrar a convocação de governadores na CPI, para explicarem a aplicação das verbas federais nos estados, mas a iniciativa não tem o apoio dos senadores independentes e da oposição. Apesar do envolvimento dos governos: federal, estaduais e municipais nas ações contra a Covid-19, o argumento dos senadores oposicionistas para não convocar os Governadores é de que “a atuação da CPI deve ser focada no Governo Federal”.

Segundo nota, divulgada no site do Senado Federal, os parlamentares sugerem a convocação dos ministros Paulo Guedes, Marcos Ponte, Walter Braga, Luiz Eduardo Ramos, e Damares Alves. A nota do site adianta que “a CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos governadores João Doria (São Paulo), Wilson Lima (Amazonas), Rui Costa (Bahia) e Helder Barbalho (Pará). O governador Wellington Dias (Piauí) representará o Fórum de Governadores”.


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GOVERNO ESTÁ TRÔPEGO E BOLSONARO É TIGRE DE PAPEL, DIZEM MINISTROS DO STF

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As ameaças de Jair Bolsonaro ao STF (Supremo Tribunal Federal) levaram ministros da Corte a concluírem que o governo está “trôpego” por causa da CPI da COVID. Sob ameaça, parte para o ataque. Com esse texto, a jornalista Mônica Bergamo, do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, abriu a sua coluna desta quinta-feira (6).

Sem citar os nomes de ministros responsáveis pela afirmação, a jornalista Mônica Bergamo ainda escreveu em sua coluna de hoje que “Na opinião de magistrados, Bolsonaro, no entanto, tem se mostrado um tigre de papel”. A notificação da jornalista foi em razão do discurso do presidente Bolsonaro, ontem, quarta-feira (5).


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RENAN CALHEIROS DIZ QUE DEPOIMENTOS REVELAM EXISTÊNCIA DE ‘GABINETE DAS SOMBRAS’ DA SAÚDE

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O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), avalia que os primeiros depoimentos colhidos pela Comissão mostram “a existência de um gabinete das sombras, um ministério paralelo da saúde, um poder paraestatal” que não só aconselhava o presidente da República como definia medidas no enfrentamento do coronavírus numa linha contrária à de seus ministros da Saúde.

Os primeiros depoimentos prestados na Comissão foram dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Mandetta disse que sofria a concorrência, dentro do governo, de assessores, filhos do presidente e médicos que chegaram a propor um decreto para incluir na bula da cloroquina o tratamento para Covid-19.

“Estes primeiros depoimentos deixam clara a existência de um ministério paralelo da saúde, um poder paraestatal, um gabinete das sombras, desconhecido, que não apenas aconselha, assessora, mas produz documentos, como a tentativa de burla na bula da cloroquina”, afirmou o relator da CPI da Covid.

Renan Calheiros destacou que esse “gabinete das sombras” tomou decisões sem o conhecimento dos dois ex-ministros da Saúde, como a determinação para o laboratório do Exército produzir mais cloroquina.

“Nenhum dos dois ministros tomou conhecimento do aumento da produção de cloroquina, isso foi ao arrepio do Ministério da Saúde”, afirmou Renan Calheiros.

Segundo o relator, Mandetta e Teich foram ignorados nas orientações de desaconselhar o uso da cloroquina e de recomendar o isolamento social e o uso de máscaras.

*Por Valdo Cruz.


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CPI COVID: DEFESA SE PREPARA PARA PROTEGER MILITARES; “A GENTE NÃO ABANDONA NINGUÉM PELO CAMINHO”

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Defesa se prepara para proteger militares na CPI
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com o Globo, o Ministério da Defesa mobilizou sua assessoria parlamentar para acompanhar depoimentos na CPI da Covid de oficiais que atuaram no combate à pandemia.

“A gente não abandona ninguém pelo caminho”, disse ao jornal um integrante do Exército.

Eduardo Pazuello vai depor nesta quarta-feira (5); seu ex-braço direito no Ministério da Saúde, Élcio Franco, ganhou um cargo na Casa Civil para organizar as informações sobre a atuação do governo no enfrentamento da Covid.


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BOLSONARO GENOCIDA DEIXA RASTROS DE MORTES E CRIMES, AFIRMA NATÁLIA BONAVIDES

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“Bolsonaro está reagindo à instalação da CPI. Ele sabe que se as investigações avançarem os crimes cometidos por ele e por seu governo serão provados e ainda mais evidenciados. Ele tentou manobrar para tirar o foco da CPI e como não obteve êxito, certamente vê de forma positiva a movimentação da PGR”, relata a deputada Federal Natália Bonavides (RN) sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro acerca da orientação feita à Procuradoria-Geral da República para a solicitação aos governadores apresentarem o modo como gerenciaram as verbas federais advindas na situação pandêmica.

Foto: Cleia Viana

Ainda segundo a petista, o desenrolar das apurações na CPI Covid será uma grande batalhada, pois, o governo tentará ao máximo impedir o seu funcionamento; mas, acredita que CPI tem condições de avançar. “A política genocida do governo deixou um rastro de mortes e crimes que precisam ser apurados e punidos. No entanto, é preciso mobilização e pressão popular para que isso aconteça, pois, como disse, o governo tentará ao máximo impedir o funcionamento da CPI”, argumentou Bonavides.

Questionada sobre a sua análise quanto a quem sairá mais exposto nas apurações da CPI Covid, presidente ou governadores, argumentou que se elas funcionarem adequadamente, certamente será o presidente.

“Ele é o principal responsável pelo aprofundamento da crise. Enquanto governos estaduais e municipais tentaram garantir medidas sanitárias e de isolamento, foram combatidos pelo governo federal. Não atoa que ao longo do último mês o nordeste registrou uma diminuição no número de mortes, mesmo com o governo federal atacando os governadores e as medidas de isolamento”, ressaltou.

Além disso, ela pontuou que governo da professora Fátima Bezerra e o gerenciamento das crises na situação pandêmica, tem sido de uma postura muito firme. “Mesmo sem o apoio do governo federal, o governo do RN conseguiu implementar medidas sanitárias, ampliar a quantidade de leitos e auxiliar alguns setores da economia”, relatou.

Fotos: Elisa Elsie

Já quanto à política nacional, avaliou a gestão do presidente Bolsonaro como desastrosa e genocida.

“É assim que podemos resumir a gestão de Bolsonaro. São mais de 380 mil pessoas mortas, 20 milhões de famintos e 40 milhões de desempregados. E nesse cenário de caos social o governo continua com uma política negacionista e aproveitando o desastre para avançar com as privatizações e desmonte dos serviços públicos”.

Para completar, disse que é por isso que tem dito que a mais urgente medida sanitária para o país é o fim do governo Bolsonaro.


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