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HENRIQUE ALVES SOBRE POSSIBILIDADE DE GARIBALDI DISPUTAR SENADO: “SERÁ O MEU VOTO MAIS FELIZ”

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Por: Daniela Freire

Após as declarações do deputado federal Walter Alves afirmando que o pai e ex-senador Garibaldi Filho poderá disputar novamente o Senado, o ex-deputado federal Henrique Alves, falou hoje sobre o assunto no Twitter. “Li que Garibaldi poderá ser candidato ao Senado!Na torcida! Será o meu voto mais feliz”, escreveu no Twitter.

Henrique aproveitou para lembrar que está há 51 anos junto com o primo Garibaldi no MDB e destacou a “irmandade, lealdade e coerência” da dupla. “Estaremos juntos, Gari”, afirmou o ex-deputado.

Nos últimos meses, começou-se a especular sobre um retorno político de Henrique, tese fortalecida com as últimas decisões judiciais, especialmente da Justiça Federal, que absolveu o potiguar do esquema chamado “quadrilhão”.

Ao mesmo tempo em que também surgiu a informação de que o deputado Walter Alves não quer nem ouvir falar em Henrique candidato pelo MDB.

A confusão político-familiar é um dos assuntos do momento nos bastidores da política potiguar.

Fonte: Novo Notícias.


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PESQUISA APONTA DISPARADA DE LULA SOBRE BOLSONARO. SERÁ?

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Bolsonaro e Lula

O Governo Bolsonaro já tinha motivos suficientes para ter pesadelos na noite passada. O depoimento do ex-secretário de Comunicação, mentindo na CPI da Covid e encalacrando o presidente com a história da carta da Pfizer não respondida; o pedido de prisão feito pelo relator, mas negado pelo presidente; a ‘troca de elogios’ entre os senadores Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro… Um coquetel para balançar qualquer estrutura. Mas tinha mais. Uma pesquisa em que Lula bate Bolsonaro nos dois turnos. É para assombrar o Palácio.

O instituto Datafolha, outrora execrado pelo PT, ontem foi extremamente elogiado e festejado pelos petistas justamente por trazer uma pesquisa avassaladora para Lula e destruidora para Bolsonaro. O candidato do PT abriu vantagem de mais de 20 pontos diante do pai de Flávio, o que chamou Renan de vagabundo.

A questão é: Existe motivo para Lula disparar assim como se já não houvesse adversário? O que vemos e sentimos hoje no Brasil é uma polarização explícita e consolidada entre o grupo que apoia de forma ostensiva o presidente Jair Messias Bolsonaro e o grupo que também apoia de forma ostensiva o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. E os apoiadores de um, tiram o coro do outro nas redes sociais. A pancadaria não tem limites.

Após ser solto, Lula participa de comemoração em sindicato em São Bernardo  do Campo | São Paulo | G1

A bem da verdade, Lula recebeu uma injeção do STF que anabolizou seu nome e o fez crescer rapidamente. Isso é fato. Estava solto, mas como se tivesse preso, com um carimbo de corrupto na testa. Foi solto de verdade e recebeu uma enorme placa de inocente na frente e outra de injustiçado nas costas. Inevitavelmente esse candidato cresceria. E cresceu de verdade.

Porém, do outro lado está um presidente que ocupa todos os espaços possíveis para manter acesa a chama da paixão de seus apoiadores. Faça o certo ou o errado, lá estão eles para aplaudir. Ele conseguiu até um protesto positivo, em favor de seu Governo. Levar gente para rua para criticar algo já é difícil. Imagine para defender. Bolsonaro conseguiu levar gente de todas as regiões para a rua defender seu nome. Não é fácil.

Ato pró-Bolsonaro ocupa a Avenida Paulista com aglomeração e pede  'intervenção militar' | São Paulo | G1

Bolsonaro absorveu o desgaste da Pandemia e como se comportou com relação às vacinas. Perdeu adeptos e é alvo permanente de pancadas da imprensa. Com críticas justas ou não. Mas continua forte.

Portanto, geralmente não é aconselhável questionar pesquisa de opinião. Dizem que uma pesquisa só se contesta com outra. É fato. E há outras pesquisas, de outros institutos, afirmando números diferentes. Há alguns que até apontam a dianteira de Bolsonaro sobre Lula. Outros, mais equilibrados, apontam empate. O Datafolha é que se diferenciou de todos.

Aguardemos os próximos levantamentos feitos por diferentes institutos. E também pelo Datafolha, que tem credibilidade pelo histórico de acertos. Mas que é esquisito Lula disparar com mais de 20 pontos na frente de Bolsonaro, isso é.

Mas, pesquisa é isso. Quem está na frente comemora. Quem está em desvantagem, reclama.

O fato é que o Datafolha deu um gigantesco motivo para Lula tomar uma e dormir o sono da vitória. E um grandioso motivo para Bolsonaro sair chutando cadeira no Palácio e vomitar a picanha de 1800 reais em pesadelos intermitentes.


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DESFILIAÇÕES PARTIDÁRIAS SEM PERDA DE MANDATO PREOCUPAM PARTIDOS

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Julgamento de abril sinalizou fortalecimento de movimentos que atua fora das estruturas partidárias. Uma decisão recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a desfiliação de dois deputados federais acendeu o alerta em partidos políticos, que temem a criação de um precedente que venha abrir possibilidade de fragilizar as legendas e, assim, fortalecer movimentos desvinculados dos partidos.

No início de abril, o STE autorizou os deputados: Rodrigo Coelho, de Santa Catarina e Felipe Rigone, do Espírito Santo, ambos do Partido Socialista Brasileiro (PSB), a trocarem de partido sem a perda de mandato. Ambos haviam votado, em 2019, a favor da Reforma da Previdência contrariando a decisão do PSB que havia fechado questão contra a matéria.

Mesmo contrariando o que preceitua o regimento interno do partido, o STE entendeu que o argumento dos deputados, de que estavam sendo perseguidos politicamente, estava caracterizada a justa causa que permite a desfiliação sem a perda de mandato.

A interpretação de políticos e integrantes de tribunais superiores é que foi dada uma forte sinalização em direção desses movimentos desvinculados das legendas tradicionais.

• Com informações da FOLHA DE SÃO PAULO


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NATAL NÃO DECIDE ELEIÇÃO DE GOVERNADOR DO ESTADO

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A eleição de governador do RN sempre passa por Natal. Pelo fato de ser a capital do Estado e ter o maior colégio eleitoral. A eleição de governador passa por Natal, pelos motivos óbvios; mas o resultado final não depende de Natal. Os números provam isso.

1º TURNO NATAL

No primeiro turno, havia 8 candidatos disputando o voto do eleitorado em todo o Estado. Em Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo obteve 180.490 votos, o que correspondeu a 47,65% do eleitorado. Fátima Bezerra ficou em segundo lugar, com 110.012 votos, ou 29,05% do eleitorado. A diferença do filho de Agnelo para a filha de Seu Severino foi de 70.478 votos, o que correspondeu a 18,06%.

1º TURNO NO ESTADO

Enquanto Carlos Eduardo aplicava uma maioria de 70 mil votos em Fátima no eleitorado da capital, a votação no interior supria com folga essa diferença em Natal. No primeiro turno, Fátima obteve 748.150 votos, o que correspondeu a 46,17% do eleitorado potiguar votante. Carlos Eduardo obteve 525.933 votos, ou 32,45% da votação. A maioria de Fátima diante de Carlos Eduardo foi de 222.217 votos, o que correspondeu a 13,72% do eleitorado.

Ou seja: A maioria de Carlos Eduardo em Natal, de 70.478 votos, foi superada mais de duas vezes pela maioria de Fátima no eleitorado estadual, que foi de 222.217 votos, aplicando uma diferença de 151.739 votos de maioria no total.

2º TURNO NATAL

No segundo turno da eleição, Carlos Eduardo obteve 254.199 votos, ou 60,76% do eleitorado de Natal. Fátima Bezerra ficou com 164.135 votos, ou 39,24%. A maioria do marido de Andréa para a irmã de Tetê foi de 90.064 votos, ou 21,52%.

No primeiro turno, a maioria foi de 70.478 votos (18,06%). No segundo turno, a maioria aumentou 19.586 votos e foi para 90.064 votos e o percentual aumentou apenas 3,46%.

2º TURNO NO ESTADO

Domingo, 28 de outubro de 2018, data do segundo turno da eleição geral. No RN, disputa entre Fátima Bezerra e Carlos Eduardo.

Fátima obteve 1.022.910 (um milhão, vinte e dois mil, novecentos e dez) votos, ou 57,60%. Carlos Eduardo obteve 753.035 (setecentos e cinquenta e três mil e trinta e cinco) votos, ou 42,40%.

Com uma maioria de 269.875 votos, o que representou uma diferença de 15,2%, Maria de Fátima Bezerra é declarada governadora eleita do Rio Grande do Norte.

DIFERENÇA DE MAIORIA

No segundo turno da eleição, Carlos Eduardo teve 90.064 votos de maioria para Fátima em Natal, ou 21,52%.

Já no eleitorado geral, Fátima aplicou uma maioria de 269.875 votos sobre Carlos Eduardo, ou 15,2%.

Ou seja: Fátima perdeu em Natal nos dois turnos, mas aplicou uma maioria geral sobre Carlos Eduardo, três vezes superior ao que perdeu na votação da capital, o que garantiu sua vitória.

Deve-se levar em consideração o fato de que Carlos Eduardo havia sido um prefeito reeleito recentemente e bem avaliado; e que Fátima carregava nas costas quatro derrotas para a Prefeitura de Natal.

Portanto, o eleitorado de Natal é importante e a capital tem um fator diferenciado que funciona como uma onda de repercussão dos atos que acontecem em Natal, reverberam no interior.

Porém, os números mostram que Natal não decide eleição. Fátima perdeu no primeiro e no segundo turno, com maiorias crescentes desfavoráveis; mas tirou a diferença no interior e foi eleita governadora do Estado.

Na eleição do próximo ano, o cenário pode se repetir. Ou não. Caso não haja um candidato com vinculação direta no eleitorado natalense, Fátima poderá reverter o quadro adverso na capital e cair com força no interior.

Eleição é circunstância, é momento. E tudo pode mudar. Depende da circunstância, do momento.


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