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TRECHO DE ENTREVISTA FEITA PELA JORNALISTA ANA RUTH É CITADO EM DECISÃO DO MINISTRO DO SUPREMO

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Reprodução YouTube 94FM.

Diante da forte ascensão da extrema-direita, com evidentes insultos ao Estado Democrático de Direito, declarações que atacam os integrantes de instituições públicas, desacreditam o processo eleitoral no Brasil, reforçam o discurso de polarização e de ódio; e geram animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos poderes da república, são cada vez mais comuns. Mas, tomar de volta os rumos de um caminho de progresso e direito, exige cumprimento da lei e respeito aos que exercem suas diretrizes. Sem fugas para, como citamos ontem, identificar quando se ultrapassa a linha tênue que separa a liberdade de expressão do crime contra as instituições, pilares do democratismo.

Trechos de entrevista polêmica, concedida à jornalista potiguar Ana Ruth Dantas, ao programa Jornal da Cidade, na 94 FM, no dia 25 de maio deste ano, foram citados no escopo da investigação, diante de reiteradas manifestações proferidas por meio de postagens em redes sociais e em contato com a imprensa, integram a decisão que determinou a prisão do ex-deputado federal e presidente do PTB Roberto Jefferson, autorizada após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontar indícios que o envolvem no inquérito das milícias digitais.

CONFIRA FALAS DE ROBERTO JEFFERSON DESTACADAS PELO MINISTRO ALEXANDRE MORAES

“Porque a eleição centralizada no Tribunal Superior Eleitoral, como fez nessa eleição agora, o Barroso, é para fraudar, como eles fraudaram o resultado das eleições de prefeito e vereadores.”

“Porque…golpe! (repete 6x). Todo mundo falando que ele é o presidente genocida (repete 5x)… ele vai perder a oportunidade de agir.”

“Eu penso que nós temos que agir agora. Concentrar as pressões populares contra o Senado e, se preciso, invadir o Senado e colocar para fora da CPI a pescoção. Porque moleque a gente trata a pescoção. Aqueles moleques da CPI, que são os senadores irmãos metralha, que ousam acusar um presidente honrado, digno e decente, como o presidente Jair Messias Bolsonaro. Ô Ana, eu sou da segunda hipótese. Nós, o povo, fazermos uma pressão no dia da CPI, invadirmos aquele troço e colocar pra fora a pescoção os senadores que compõem a comissão de inquérito. Começando pelo Renan… pescoção no pé da orelha dele, porque moleque a gente trata a pescoção. Aquele Osmar (sic) Aziz… moleque a gente trata a pescoção. E jogar todo mundo dentro daquele lago em frente ao Congresso Nacional, pra ver se eles fazem um batismo em água e Deus entra no coração daqueles satanazes.”

““Que democrático? Tem Democracia naquela CPI? Tem Democracia nesse Supremo? Que tá invadindo os poderes e impedindo o presidente governar? Nós já vivemos um golpe, ô Ana! O golpe está instalado a partir do Supremo e da omissão dolosa do Senado da República. Homens que tem interesse financeiro no Supremo…”

“É muito ruim a situação que a gente vive. E quando a gente vive essa ameaça à ordem institucional pela corrupção, tanto do Supremo, que é corrupto, tanto do Senado, que é corrupto, não há saída. E é antidemocrático? Ao contrário. É legal. É democrático. A última instância é o povo. E o povo vai ter que tomar uma atitude. Pescoção nesses moleques. Pescoção nesses corruptos. E vamos joga-los dentro
do lago pra que eles possam fazer batismo na água e abrir o coração a Deus”

“O 142, que permite uma intervenção militar agora é sob o comando do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas é o presidente Bolsonaro.”

“. Você faz uma intervenção agora… aposenta dez ministros do Supremo, menos o Kassio, que tá tendo uma posição discreta, correta e que ouve e que o Bolsonaro nomeou. Mas pega aqueles dez satanazes… as duas bruxas… e os oito satanazes, você aposenta…”

” E o presidente Bolsonaro nomeia dez novos ministros. Todos juízes de carreira. Isso não é governo dos militares. Isso é governo civil, porque o artigo 142 fala claramente isso. Quando houver conflito entre as instituições o Supremo, o Congresso e o Poder Executivo, você pode invocar os poderes do 142 da Constituição.”

“Se não houver Forças Armadas não há garantia de qualquer ordem democrática. Primeiro as Forças Armadas, depois essa, essa, essas, essas instituições de Direito: Executivo, Legislativo e Judiciário. |Então o presidente pode fazer à frente da Presidência da República sem transformar o Brasil numa ditadura militar”

CONFIRA RECORTE DA ENTREVISTA NA DECISÃO:

Reprodução – PETIÇÃO 9.844 DISTRITO FEDERAL
Reprodução – PETIÇÃO 9.844 DISTRITO FEDERAL
Reprodução – PETIÇÃO 9.844 DISTRITO FEDERAL
Reprodução – PETIÇÃO 9.844 DISTRITO FEDERAL

Procurada pelo Blog Tulio Lemos, a jornalista potiguar disse: “não cabe nem declaração minha. Essa citação só ressalta a amplitude da audiência da gente, a força do rádio ao ultrapassar barreiras, se fortalecendo na versatilidade de plataformas”.


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