
Por: Bosco Afonso
Já se viu muitos exemplos de feitos administrativos alavancando candidaturas, principalmente em véspera ou em ano de eleição. E em alguns desses exemplos ficou constatado de que o eleitorado entendeu o benefício e retribuiu com o apoio reconhecido e constatado nas pesquisas para consumo interno ou com viabilidade de publicação.
Muitas gestões públicas já comprovaram isso. A consolidação de benfeitorias de uso público se transformarem em apoio eleitoral. É o normal.
Na gestão Bolsonaro, pelo menos aqui no Rio Grande do Norte, por mais que os ministros Fábio Faria e Rogério Marinho se esforcem para mostrar e demonstrar o esforço governamental com implantação de benfeitorias do governo federal, ao que parece, e as pesquisas que foram publicadas até final do ano passado comprovam, o eleitorado não tem sinalizado agradecimento através de apoios significativos para os emissários desses benefícios.
Há de se concordar, mesmo com o extremismo que se pratica na política nacional com reflexo por todo o território potiguar, o governo Bolsonaro praticou os maiores investimentos na região Nordeste, especialmente no Rio Grande do Norte na área hídrica que sempre foi o “calcanhar de Aquiles” de todos os nordestinos.
Através do Ministério do Desenvolvimento Regional, capitaneado pelo nosso conterrâneo Rogério Marinho, já trouxe para o nosso pobre Rio Grande do Norte investimentos financeiros superiores a R$ 2 bilhões, incluindo aí recursos que foram destinados aos maiores colégios eleitorais como Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
O outro ministro conterrâneo Fábio Faria, das Comunicações, tem procurado fazer o maior estardalhaço possível para ser alvo dos olhares do eleitorado norte-rio-grandense com a implantação do inovador e eficiente sistema G5.
Nem Fábio, nem Rogério têm conseguido transformar todos esses benefícios em apoio eleitoral significativo às suas pretensões e muito menos em favor do presidente Bolsonaro. Pelo menos foram essas as constatações feitas em pesquisas divulgadas pelos nossos conterrâneos ministros, até o mês passado.
Ora, se os dois auxiliares mais que direto de Bolsonaro e que estão sempre por aqui não conseguem transformar todos os benefícios que trouxeram para o nosso RN em apoio eleitoral, isso pode ser chamado, inversamente, de um fenômeno na comunicação.