Inauguração da nova loja ganha conotação política com direito a discurso inflamado do empresário Luciano Hang

A inauguração da Loja Havan em Natal foi anunciada para o último sábado, 24. O evento que não aconteceu ganhou conotação política e segue rendendo.
Inicialmente, o empresário Luciano Hang, dono da rede, anunciou que a abertura foi proibida pelo Corpo de Bombeiros e que se tratava de perseguição política. Vieram então as informações do Corpo de Bombeiros sobre a existência de um relatório de 3 páginas, com mais de 60 itens não cumpridos para a liberação do alvará de funcionamento.
Já era início da tarde do sábado quando uma solução foi anunciada com a inauguração da loja remarcada para a manhã de domingo. O anúncio foi acompanhado de um pedido de
desculpas do empresário, reconhecendo que a empresa não atendeu todas as exigências dos Bombeiros e que, por isso, não foram emitidos os laudos necessários.
Mediante um Termo de Autorização para Adequação do Corpo de Bombeiros (TAACB), a inauguração da loja de número 174 aconteceu na manhã de domingo (25). A movimentação de clientes foi intensa no espaço construído em uma área de mais de 14 mil metros quadrados.
O investimento de R$45 milhões, com geração de mais de 200 empregos diretos chega para somar à economia do Estado, mas nesta segunda-feira (26), mais uma vez o discurso do dono ganha conotação política.
Luciano Hang afirma que o pedido de desculpas feito durante coletiva de imprensa no batalhão do Corpo de Bombeiros, no último sábado, foi distorcido: “O que eu disse na loja aos colaboradores e em cima do trio elétrico aos nossos clientes, sigo com o mesmo posicionamento e reitero. Rio Grande do Norte já vive igual a Cuba, o Estado mais burocrático do País. O que aconteceu com nossa loja foi, sim, excesso de burocracia e falta de liberalismo econômico”, afirma.
A reportagem do Diário do RN conversou com o Secretário Estadual da Segurança Pública e Defesa Social, Coronel Araújo, que preferiu não repercutir a fala do empresário. O secretário afirma que o governo dá o assunto por encerrado.