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Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram nessa terça-feira (15) que conseguiram curar duas pessoas de vícios severos em drogas por meio de cirurgias cerebrais.
Os cientistas do Instituto de Neurociência Rockefeller tentaram o tratamento inovador em quatro pessoas: para um dos voluntários, ele não funcionou e, para o outro, ainda está sendo monitorado.
O procedimento é uma estimulação profunda do cérebro, cirurgia que é aprovada nos EUA para tratar Parkinson, TOC e casos severos de epilepsia.
Os médicos implantaram um fio elétrico em uma área do órgão que ajuda a regular a função da dopamina, neurotransmissor que atua no sistema de recompensa e satisfação.
O dispositivo também estimula o córtex frontal, que está ligado à tomada de decisões. As duas regiões são danificadas com o uso de drogas a longo prazo. O fio permite que os cientistas monitorem as funções cerebrais à distância, e pode ser realocado remotamente, caso seja necessário, para evitar recaídas.
O procedimento é caro, e a cirurgia ainda é experimental, mas os resultados são promissores. Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, mais de uma dúzia de pacientes devem ser testados nos próximos anos para verificar a eficácia do tratamento.
Com informações do Metrópoles