A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), apontou que o estado está no terceiro dia consecutivo sem registrar mortes por covid-19. O Número de casos confirmados também está bem abaixo da média diária registrada antes de Carnaval.
Segundo a Sesap, os dois últimos óbitos por covid foram registrados entre sábado e domingo, 27. Até o momento, são 8.054 óbitos confirmados e outros 1.558 sob investigação.
Sobre os registros de novos casos, o índice caiu significativamente durante o Carnaval, o que pode apontar a subnotificação. Na última sexta-feira, 25, o número de novos casos notificados em 24h foi de 736. Enquanto isso, foram notificados somente 51 casos entre a terça-feira, 1, e esta quarta-feira, 2. Entre a segunda e a terça, foram 88 casos confirmados.
A terceira onda de covid-19 no Brasil segue perdendo força em ritmo bastante acelerado. São três semanas de forte desaceleração no número de novos casos e duas de queda na média diária de mortes. Se o feriado de Carnaval não provocar um repique no contágio em todo o país, a tendência é que dentro de duas ou três semanas estejamos em uma situação de maior controle da pandemia.
A média móvel de novos casos registrados por dia atingiu no último domingo 79.985, uma expressiva queda de 41% na comparação com duas semanas atrás. Desde 3 de fevereiro, quando o contágio atingiu o patamar recorde de 189.526 novos casos por dia, o recuo é de 58%.
É bom lembrarmos que ter quase 80 mil novos contaminados por dia ainda representa um patamar elevado. No pior momento da segunda onda, no final de junho do ano passado, tínhamos uma média de 77 mil novos casos diários. Mas a boa notícia é que o número de vítimas feitas pelo coronavírus vem caindo desde 11 de fevereiro.
Naquele dia, a média móvel de mortes havia atingido 951 óbitos por dia, até aqui o pico desta terceira onda. Também neste domingo, a média diária chegou a 693. Na comparação com duas semanas atrás, a queda é de 21%. Em relação ao pico do dia 11 de fevereiro, o patamar atual é 27% inferior. Também foi a primeira vez desde 2 de fevereiro que a média móvel de mortes ficou abaixo de 700 por dia.
650 mil mortes
Os números atuais trazem alento na semana em que o Brasil vai romper a casa das 650 mil mortes por covid-19, o que tende a ocorrer nesta terça-feira de Carnaval. Na quinta, pela tendência atual, o mundo também deve ultrapassar a triste marca de 6 milhões de vidas perdidas para a pandemia.
Apesar da melhora, o Brasil ainda continua sendo um dos locais do mundo em que mais a covid tem feito vítimas. Em números absolutos, a média de 693 mortes diárias só fica atrás de Estados Unidos (1.755) e da Rússia (763). O quarto país nesse triste ranking é o México (343), com a metade do número de mortes do Brasil.
Já na comparação com o tamanho da população de cada país, somos o 13º com mais vítimas por dia, média de 3,23 óbitos para cada grupo de 1 milhão de habitantes. O pior cenário hoje se dá na Dinamarca, com taxa de 6,68 mortes diárias por 1 milhão. Chile (6,34) e Grécia (6,31) também estão acima do patamar de 6,0.
Mantida a atual tendência, até o final de março talvez seja possível dizer que a terceira onda chegou ao fim no Brasil, coisa que as projeções dos infectologistas nos indicavam. E tudo isso graças ao fato de a população ter aderido fortemente à campanha de vacinação. Atingimos neste domingo o patamar de 77,5% da população vacinável (cinco anos ou mais) com o ciclo vacinal completo. Outros 9% já tomaram a primeira dose e aguardam a D2. A dose de reforço já foi aplicada em 40% da população adulta.
A adesão dos pais à vacinação de crianças também é razoável. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, até domingo 43% dos brasileiros com idade entre cinco e 11 anos tomaram a primeira dose. E já está mais do que provado que a vacina é disparada a melhor proteção contra o coronavírus. Para quem duvidava, os números estão aí para comprovar que o melhor é estar no bloco dos vacinados.
A Rússia prossegue com os ataques contra a Ucrânia nesta quarta-feira, 2. Uma nova rodada de negociações entre os dois países foi confirmada para acontecer ainda nesta quarta, segundo um assessor do governo ucraniano.
No fim da manhã (horário de Brasília), uma delegação russa já se dirigia para o ponto de encontro com negociadores ucranianos, informou a agência de notícias Belta, de Belarus.
A primeira conversa entre as delegações após o início dos ataques ocorreu na segunda-feira, 28, e teve duração de cinco horas, mas terminou sem um avanço. Na terça-feira, 1, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia deve parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que as negociações possam ocorrer.
Ainda nesta quarta, porém, o departamento de polícia regional de Kharkiv e a Universidade Nacional de Kharkiv foram alvo de um ataque militar, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia e imagens geolocalizadas pela CNN. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob controle ucraniano, mas travada em batalhas com tropas russas.
O Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson. Autoridades ucranianas rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul.
Na terça-feira, 1, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo americano para a Rússia – isolando ainda mais o país de Vladimir Putin.
A lista de empresas que deixaram a Rússia só cresce desde a semana passada, quando o país invadiu a Ucrânia, dando início ao maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Algumas delas, como as gigantes do setor de petróleo, acompanham o cerco colocado pelo Ocidente através de sanções à economia russa, à medida que retiram suas participações em negócios locais. Outras, como é o caso das montadoras, preferiram, por ora, suspender operações, à espera da resolução do conflito.
Debandada das petroleiras
A ExxonMobil disse na terça-feira, 2, que vai deixar seu último projeto de petróleo e gás na Rússia e não investirá em novos empreendimentos no país, rico em reservas petroleiras.
“A ExxonMobil apoia o povo da Ucrânia enquanto buscam defender sua liberdade e determinar seu próprio futuro como nação”, disse a empresa em comunicado. “Deploramos a ação militar da Rússia que viola a integridade territorial da Ucrânia e põe o povo em perigo.”
Na segunda-feira, 28, duas outras gigantes do petróleo Equinor e Shell anunciaram o fim de suas parcerias de capital com empresas russas do setor.
No caso da anglo-holandesa Shell, a companhia informou em comunicado que deixará seu principal negócio de GNL Sakhalin 2, no qual detém uma participação de 27,5%, e que é 50% de propriedade e operada pela gigante russa de gás Gazprom.
A Shell diz que o Sakhalin-2 fornece cerca de 4% do atual mercado mundial de GNL.
Já a empresa norueguesa de energia Equinor disse que iria interromper seus investimentos na Rússia e iniciar o processo de saída de joint ventures, por considerar sua situação atual no país “insustentável”.
Em comunicado a Equinor disse que está na Rússia há mais de 30 anos, com um acordo de cooperação celebrado com a petrolífera russa Rosneft em 2012. A companhia norueguesa tem cerca de 70 funcionários no país, onde produz cerca de 25 mil barris de óleo por dia.
As decisões das empresas vieram um dia depois do anúncio da gigante britânica BP, de que deixará sua participação de quase 20% na petrolífera russa Rosneft. Esse movimento pode custar à empresa britânica mais de US$ 25 bilhões.
Apple
A Apple disse nessa terça-feira, 1, que interrompeu todas as vendas de produtos na Rússia em resposta à invasão russa da Ucrânia.
“Estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado da violência”, disse a Apple em comunicado.
Adidas
A empresa alemã de roupas esportivas Adidas suspendeu sua parceria com a Federação Russa de Futebol (RFS) com efeito imediato, disse um porta-voz da empresa na terça-feira.
O porta-voz não deu detalhes adicionais.
A decisão está alinhada com uma série de decisões tomadas por órgãos esportivos para cortar laços com órgãos ou empresas afiliadas à Rússia após a guerra na Ucrânia.
Visa e Mastercard
As empresas de cartões de pagamento dos EUA Visa e Mastercard bloquearam várias instituições financeiras russas de sua rede, cumprindo as sanções do governo impostas pela invasão da Ucrânia por Moscou.
A Visa disse na segunda-feira, 28, que está tomando medidas imediatas para garantir o cumprimento das sanções aplicáveis, acrescentando que doará US$ 2 milhões para ajuda humanitária. A Mastercard também prometeu contribuir com US$ 2 milhões.
“Continuaremos a trabalhar com os reguladores nos próximos dias para cumprir totalmente nossas obrigações de conformidade à medida que evoluem”, disse a Mastercard em comunicado separado na segunda-feira.
Montadoras
A Ford anunciou nesta terça-feira a suspensão de suas operações na Rússia, com efeito imediato. A montadora tem uma participação de 50% na Ford Sollers, uma joint venture entre a montadora americana e a russa Sollers.
“Dada a situação, informamos hoje nossos parceiros JV que estamos suspendendo nossas operações na Rússia, com efeito imediato, até novo aviso”, disse a empresa em seu comunicado.
Também nesta terça-feira, a Harley-Davidson disse que suspendeu seus negócios e remessas de suas motos para a Rússia, onde as concessionárias da marca representam apenas uma pequena parte de sua rede.
O site da Harley diz que a companhia tem 369 concessionárias na União Europeia, seu segundo maior mercado depois dos Estados Unidos, Na Rússia, esse número deve ser de cerca de 10.
A inglesa Jaguar Land Rover também anunciou nesta terça a interrupção das entregas de carros para o país devido ao conflito.
Na véspera, a montadora alemã Daimler Trucks disse que congelaria suas atividades comerciais na Rússia com efeito imediato, incluindo sua cooperação com a fabricante de caminhões russa Kamaz. Não serão construídos mais caminhões sob a parceria conjunta da Daimler com a Kamaz e não serão fornecidos mais componentes, disse o grupo em um memorando interno visto pela Reuters.
“Nossa cooperação com a Kamaz é de natureza puramente civil e só foi concluída com esse foco”, disse o memorando.
“Nesta cooperação, não é preciso dizer que sempre cumprimos rigorosamente todas as regulamentações de controle e sanções de exportação aplicáveis”, acrescentou.
A Daimler Truck disse estar profundamente chocada com a violência militar na Ucrânia e disse que está monitorando a situação de perto. “Vamos cumprir todas as medidas tomadas pelo governo alemão e pela UE”, disse no Twitter.
Também na segunda-feira, a montadora sueca Volvo Cars disse que suspenderá as remessas de carros para o mercado russo até novo aviso. Em um comunicado, a empresa disse que tomou a decisão por causa de “riscos potenciais associados ao comércio de material com a Rússia, incluindo as sanções impostas pela UE e pelos EUA”.
“A Volvo Cars não entregará nenhum carro ao mercado russo até novo aviso”, disse a empresa.
Um porta-voz da Volvo disse que a montadora exporta veículos para a Rússia a partir de fábricas na Suécia, China e Estados Unidos. A Volvo vendeu cerca de 9.000 carros na Rússia em 2021, com base em dados do setor.
O Grupo Mercedes-Benz também está analisando opções legais para alienar sua participação de 15% na Kamaz o mais rápido possível, informou o jornal Handelsblatt.
Um porta-voz da Mercedes disse à Reuters que as atividades comerciais teriam que ser reavaliadas à luz dos eventos atuais.
A General Motors, com sede em Detroit, anunciou na sexta-feira, 25, que está interrompendo todas as exportações para o país que atualmente está invadindo a vizinha Ucrânia.
Cortar as exportações para a Rússia não será muito caro para a GM, no entanto. A GM vende apenas cerca de 3.000 veículos por ano na Rússia através de 16 revendedores locais, de acordo com um porta-voz da companhia. Isso é de mais de 6 milhões de veículos que a empresa vende anualmente em todo o mundo.
A GM atualmente não tem fábricas na Rússia, então a maioria dos veículos que vende lá é importada de fábricas dos EUA, enquanto alguns são trazidos da Coreia do Sul.
No mesmo dia, a montadora francesa Renault informou que vai suspender temporariamente as operações de sua fábrica de montagem de automóveis em Moscou na próxima semana, devido à “mudança forçada nas rotas logísticas existentes” que estão causando escassez de componentes.
A interrupção valerá entre 28 de fevereiro a 5 de março, segundo a empresas, que acrescentou que está analisando opções para retomar as operações o mais rápido possível.
A fabricante de pneus finlandesa Nokian Tires disse na sexta que está transferindo a produção de algumas de suas principais linhas de produtos da Rússia para a Finlândia e os Estados Unidos para se preparar para possíveis sanções adicionais após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Enquanto opera sua fábrica perto de São Petersburgo com capacidade total, a Nokian começou a transportar pneus da Rússia para armazéns mais próximos de seus clientes, disse um porta-voz à Reuters
Outras empresas
Na quinta-feira, trader global de commodities agrícolas Bunge anunciou o fechamento dos escritórios da empresa na Ucrânia e suspendeu temporariamente as operações em duas instalações de processamento de oleaginosas em Nikolaev e Dnipro.
A Bunge emprega mais de 1.000 pessoas no país e também possui e opera elevadores de grãos e um terminal de exportação na Ucrânia, disse a empresa. Além disso, opera uma planta de processamento de milho por meio de uma joint venture.
A comerciante de commodities agrícolas norte-americana Archer-Daniels-Midland Co também disse nesta quinta-feira que fechou suas instalações na Ucrânia, incluindo uma planta de esmagamento de oleaginosas e um terminal de exportação de grãos.
A ADM opera um terminal portuário de grãos em Odessa, uma planta de esmagamento de oleaginosas em Chornomorsk, cinco silos no interior e um no rio, e um escritório comercial em Kiev, empregando mais de 630 pessoas, segundo seu site.
Também engordam a lista a Carlsberg, a Coca-Cola HBC, empresa de engarrafamento da Coca-Cola, a fabricante de salgadinhos Mondelez — que vende os biscoitos Oreo e chocolates Milka — e a fabricante de aço ArcelorMittal.
Com informações da Reuters, do Estadão Conteúdo e do CNN Business
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou alguns dispositivos da Resolução nº 23.670/2021, que regulamentou o instituto das federações partidárias, para ajustar o texto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegurou a participação, nas Eleições 2022, das federações que obtenham o registro civil e o registro do estatuto na Corte Eleitoral até o dia 31 de maio. Antes, a resolução havia estabelecido o dia 1º de março como data final.
A decisão do STF estabeleceu que para participar das eleições, as federações devem estar constituídas como pessoa jurídica e obter o registro do estatuto perante o TSE no mesmo prazo aplicável aos partidos políticos; mas ressalvou a aplicação às Eleições 2022, assegurando a participação, especificamente nesse pleito, de federações que preencham tais condições até 31 de maio de 2022.
Assim, o artigo 13 da Resolução – que prevê regras transitórias aplicáveis ao exame dos requerimentos de registro de federações no primeiro semestre de 2022 – foi ajustado para fazer constar expressamente o marco temporal fixado pelo STF.
Sendo assim, o TSE alterou o artigo da resolução que passa a vigorar com a seguinte redação: “No ano de 2022, não se aplicará o prazo previsto no § 4º do art. 4º desta Resolução, ficando assegurada a participação nas eleições das federações que tiverem seu registro deferido no TSE até 31 de maio de 2022”.
Segundo a mesma resolução, o relator poderá antecipar o registro da federação antes ou após o fim do prazo para impugnações, caso verifique o atendimento aos requisitos para deferimento do registro. Essa decisão individual do relator será imediatamente submetida a referendo do Plenário, em sessão cujo término não deverá ultrapassar a data de 31 de maio de 2022, convocando, se necessário, sessão extraordinária em meio eletrônico com duração específica para atendimento a esse prazo.
A formação de federações foi instituída pelo Congresso Nacional ao aprovar a Lei nº 14.208/2021 com o objetivo de permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país.
Dezenas de japoneses responderam a um chamado ucraniano de voluntários estrangeiros para combater a invasão da Rússia, de acordo com uma reportagem da mídia nesta quarta-feira, 2.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu no domingo, 27, a formação de uma “legião internacional”, levando dezenas de Estados Unidos e Canadá a se apresentarem como voluntários.
Na terça -feira, 1, 70 homens japoneses – incluindo 50 ex-membros das Forças de Autodefesa do Japão e dois veteranos da Legião Estrangeira Francesa – se candidataram como voluntários, disse o jornal Mainichi Shimbun, citando uma empresa de Tóquio que cuida dos voluntários.
Um porta-voz da embaixada ucraniana reconheceu ter recebido ligações de pessoas “que desejam lutar pela Ucrânia”, mas disse que não sabia mais nada sobre voluntários. Uma postagem em uma rede social da embaixada, na segunda-feira, 28, informa que o país agradece aos japoneses por suas muitas perguntas sobre o voluntariado , mas acrescentou uma ressalva.
“Qualquer candidato para isso deve ter experiência nas Forças de Autodefesa do Japão ou ter passado por treinamento especializado”, informou.
O Japão disse a seus cidadãos para adiar viagens à Ucrânia por qualquer motivo, um aviso reiterado na quarta-feira pelo secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, que disse estar ciente dos relatórios sobre os voluntários.
“O Ministério das Relações Exteriores do Japão emitiu um aviso de evacuação para toda a Ucrânia e queremos que as pessoas parem de viajar para o país, independentemente do objetivo de sua visita”, disse em entrevista coletiva. “Estamos nos comunicando com a embaixada ucraniana no Japão e apontamos que um aviso de evacuação está em vigor”, finalizou.
O navio cargueiro que transportava 3,9 mil carros das marcas Volkswagen, Porsche, Audi e Lamborghini e que pegou fogo perto da Ilha dos Açores, em Portugal, no Oceano Atlântico, afundou nessa terça-feira, 1. Segundo a Marinha de Portugal, o Felicity Ace perdeu estabilidade e desceu cerca de 3 mil metros.
“Hoje, ao início da manhã, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio Felicity Ace perdeu estabilidade tendo vindo a afundar-se a cerca 25 milhas náuticas, o equivalente a 46 quilômetros, fora do limite da Zona Econômica Exclusiva de Portugal, numa área cuja profundidade ronda os 3 mil metros”, disse o órgão português em um comunicado.
Com uma bandeira do Panamá, o cargueiro conduziria os veículos de luxo, de Emden, na Alemanha, até Davisville, no Missouri, Estados Unidos. Calcula-se que o prejuízo alcança, pelo menos, 200 milhões de euros.
Segundo a Marinha portuguesa, no local em que o cargueiro afundou ficaram destroços e manchas de resíduos oleosos, que está “sendo dispersada pelos jatos de água dos rebocadores”. A Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA) acompanham o caso.
Navio mercante "Felicity Ace" afunda fora da Zona Económica e Exclusiva Portuguesa
Hoje, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio "Felicity Ace" perdeu estabilidade tendo vindo a afundar-se.
Além do empenho em monitorar o impacto ambiental, mergulhadores da Marinha buscam meios de rebocar o Felicity Ace. Será utilizado na operação um helicóptero EH-101, da Força Aérea Portuguesa.
“No local registam-se alguns destroços e uma pequena mancha de resíduos oleosos, que está a ser dispersa pelos jatos de água dos rebocadores e que se encontra a ser monitorizada pela Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e pela Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA)”, disse a Marinha.
O cargueiro transportava 3,9 mil carros das marcas Volkswagen, Porsche, Audi e Lamborghini pegou fogo perto da Ilha dos Açores, em Portugal, no Oceano Atlântico. Segundo o jornal alemão Handelsblatt, o Felicity Ace, de 200 metros, partiu da Alemanha com destino aos Estados Unidos.
Com uma bandeira do Panamá, o cargueiro conduziria os veículos de luxo, de Emden, na Alemanha, até Davisville, no Missouri, Estados Unidos. A causa do incêndio ainda não foi confirmada, mas até quinta-feira, 17, o navio ainda estava à deriva, com presença de chamas.
Depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pedir aos seus ministros que colocassem as forças nucleares em “regime especial de alerta”, as Forças Armadas do Kremlin anunciaram, nesta quarta-feira, 2, exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis terrestres.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os exercícios serão realizados apenas em território russo, e não em terras ucranianas. Os submarinos nucleares navegam nas águas do Mar de Barents, e os lançadores de mísseis estão sendo utilizados na Sibéria.
Segundo o governo russo, os exercícios estão sendo executados para “treinar manobras em condições adversas”.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, opinou, segundo a agência Ria Novosti, que, se ocorresse uma 3ª Guerra Mundial em decorrência do conflito entre Rússia e Ucrânia, armas nucleares estariam envolvidas.
No domingo, 27, após reunião com o ministro da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin, Putin ventilou a possibilidade de exercício nucleares.
“Os países ocidentais não estão apenas aplicando sanções econômicas nada amigáveis. Seus líderes de Estado têm feito pronunciamentos agressivos sobre nosso país. Por isso, ordenei que coloquem as forças de dissuasão da Rússia em regime especial de alerta”, afirmou o presidente russo.
O gesto de Putin foi uma resposta às sanções de países do Ocidente impostas à Rússia, que mesmo assim tem apresentado condições para driblar as medidas restritivas exigidas. A ameaça em apelar para armas nucleares, no entanto, ligou um alerta para o efeito catastrófico que o uso do aparato com grande potencial letal e destrutivo pode causar.
Hoje, a Rússia tem cerca de 6 mil armas nucleares e os Estados Unidos, 5,5 mil, segundo Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos.
Após a ordem do presidente russo, a comunidade internacional rapidamente iniciou uma reação. Órgãos de segurança dos Estados Unidos dizem monitorar a situação. A Casa Branca afirmou que a medida “obedece a um padrão de fabricação de ameaças que não existem” e ponderou que a Rússia nunca esteve sob ameaça da Otan.
Após sete dias na defensiva contra os ataques da Rússia, a Ucrânia lançou pela primeira vez uma contraofensiva para tentar tirar forças militares russas do seu território. Segundo comunicado divulgado hoje pelo governo ucraniano, a resposta se deu nos arredores em Horlivka. A cidade fica na região de Donetsk, um dos locais ocupados por separatistas pró-Rússia que foi reconhecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, como território independente.
O anúncio da investida da Ucrânia ocorre após as forças militares russas efetuarem mais ataques a várias cidades ucranianas durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira, 2.
Em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, um foguete da Rússia destruiu parte do prédio de uma estação de polícia. A estrutura superior do edifício ficou em chamas e bombeiros foram ao local para controlar o incêndio. Quatro pessoas foram mortas.
Também houve registro de ataques à cidade de Kherson, cidade localizada no sul da Ucrânia e próxima à península da Crimeia. As forças comandadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, dizem que tomaram a cidade. O governo local, no entanto, nega e diz que a cidade foi cercada, mas não tomada.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse hoje, em entrevista à emissora CNN, que a invasão russa à Ucrânia não representa apenas uma guerra para o país, mas “um desafio para todo o mundo moderno, para todo o mundo democrático”.
Ele afirmou que “está muito orgulhoso de ser ucraniano”. “Ficamos na frente de um dos exércitos mais fortes do mundo”, disse o ex-campeão mundial de boxe no peso pesado. A capital vive momentos de tensão com a aproximação de um comboio russo de mais de 60 quilômetros, segundo informações de satélite.
Os alunos que se candidataram no Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 1º semestre de 2022 poderão conferir o resultado nesta quarta-feira, 2, no site do programa, segundo o Ministério da Educação (MEC).
Os alunos que se candidataram no Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 1º semestre de 2022 poderão conferir o resultado nesta quarta-feira, 2, no site do programa, segundo o Ministério da Educação (MEC).
Uma vez aprovado, o candidato ainda precisará comprovar as informações prestadas no ato da inscrição (como a renda familiar per capita, por exemplo). Essa comprovação para efetivar a inscrição é feita na instituição de ensino na qual o aluno estudará, no período entre 3 e 14 de março.
Segundo o MEC, para os alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020 e 2021, o sistema considerou a nota mais alta.
SEGUNDA CHAMADA E LISTA DE ESPERA
Caso o aluno não seja aprovado na 1ª chamada, concorrerá a uma vaga mais uma vez, automaticamente, na 2ª convocação, em lista que sairá em 21 de março.
Após a segunda chamada, o candidato que ainda não tiver sido convocado terá a oportunidade de manifestar interesse na lista de espera, em 4 e 5 de abril, pelo site do Prouni.
Neste ano, o processo seletivo tem recorde de oportunidades. Serão 273.001 vagas para os candidatos, sendo 181.036 para bolsas integrais e 91.965 parciais. Ao todo estão sendo matrículas em 19.584 cursos de graduação, oferecidos 1.085 instituições participantes.
QUEM PODE PARTICIPAR DO PROUNI?
Para concorrer às bolsas integrais do Prouni o candidato precisa comprovar ter renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo.
Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa. Além do critério de renda, para participar é preciso ter feito o Enem mais e obtido média igual ou superior a 450 pontos nas objetivas e não ter zerado a redação.
O estudante também deve ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede privada, desde que na condição de bolsista integral da respectiva instituição.
Em dezembro de 2021, foi liberada a candidatura para alunos que cursaram o ensino médio em colégios particulares, mesmo sem bolsa de estudos, desde que se encaixem nos critérios de renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. No entanto, tal mudança só será válida a partir da seleção do Prouni 2022.2.
O Itamaraty anunciou a abertura de dois postos de atendimento consular para “aperfeiçoar os mecanismos emergenciais de assistência aos cidadãos brasileiros que buscam deixar a Ucrânia”. Os locais vão auxiliar na emissão de documentos de viagem e na “retirada, ordenada e segura”, de brasileiros do território ucraniano.
Um dos postos fica na cidade de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, país para onde os brasileiros, em grande parte, estão se dirigindo. O outro fica em Chisinau, capital da Moldávia. Essa base vai facilitar a assistência a brasileiros que buscam sair da Ucrânia pela Romênia, em razão do conflito com a Rússia.
Casos de emergência
“Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv”, disse o Itamaraty, em nota emitida na noite dessa terça-feira, 1.
“Em casos de emergência, o plantão consular brasileiro pode ser contatado pelo número de telefone +55 61 98260-0610”, acrescentou. A embaixada em Kiev, na Ucrânia, lembrou o Ministério das Relações Exteriores, continua transmitindo orientações por meio de mensagens no site, na página no Facebook e por um grupo no Telegram.
O encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, pediu nessa terça-feira, 1, ao país que rompa as relações comerciais com a Rússia por causa da invasão do território ucraniano. Segundo o diplomata, quem continuar fazendo negócios com os russos estará financiando a guerra e contribuindo para os ataques militares.
“Apelamos a todos para cortar os laços comerciais com a Rússia, todos os laços. Fazer negócios com a Rússia agora significa financiar agressão, crimes de guerra, desinformação e ataques cibernéticos, e mesmo o líder russo, Vladimir Putin”, frisou Tkach, em entrevista coletiva.
O diplomata reforçou o pedido para que o Brasil se posicione de forma mais clara sobre a guerra, visto que ainda não houve nenhuma declaração do presidente Jair Bolsonaro em que condena a invasão russa. Por enquanto, o presidente tem dito que vai se manter neutro diante do conflito, para evitar que a relação comercial do Brasil com a Rússia seja prejudicada.
“Nós sabemos quem é o agressor e quem é a vítima. Não entendo como a imparcialidade pode se aplicar nessa situação. Eu acho que poderia começar com uma palavra de solidariedade com a Ucrânia”, ponderou Tkach. “Gostaríamos de uma posição mais forte do Brasil. Uma posição de apoio [à Ucrânia] e uma posição de condenação da Rússia”, acrescentou.
O encarregado de negócios disse que a concessão de vistos humanitários aos ucranianos que querem fugir da guerra, como anunciado por Bolsonaro na segunda-feira, 28, é algo positivo, mas não deve ser suficiente para cessar a guerra, reforçando que o Brasil precisa retaliar a ação da Rússia de alguma forma.
“É um gesto de hospitalidade, agora os ucranianos têm mais um lugar para onde ir. Mas, para parar a agressão, nós precisamos fazer uma pressão sobre o agressor. E essa pressão é o que muitos outros países já estão adotando, cortando os laços e isolando a Rússia.”
O Rio Grande do Norte apresenta a menor média móvel de solicitações por leitos covid desde o dia 5 de maio de 2020. Isso porque, segundo dados da Plataforma Regula RN, na manhã desta quarta-feira, 2, a ocupação de leitos críticos estava em 31,4% e a fila por vagas estava zerada tanto para leitos críticos quanto clínicos.
No início de maio de 2020, no Regula RN, a média de 10 solicitações diárias por leitos relacionados à covid. Com os dados consolidados até a terça-feira, 1, o Rio Grande do Norte fechou a média de 11 solicitações de leitos diários.
A queda nas solicitações ocorreu de maneira acentuada no período de um mês. No dia 28 de janeiro, quando a variante ômicron passou a ser a predominante no país, a média diária de solicitações foi de 82 por dia, a maior desde o dia 18 de junho de 2021. Porém, nos 30 dias seguintes, a queda foi progressiva, equivalente a 86,6%.
Com a redução na solicitação por leitos, as UTIs Covid estão em situação mais confortável em todo o estado. Somente de leitos públicos, há 108 livres, enquanto outros 169 clínicos estão à vagos e disposição da população. A ocupação dos leitos críticos está em 31,4% no estado, com 20% no Seridó, 26,8% no Oeste e 35,6% na Região Metropolitana.
O presidente dos EUA, Joe Biden, cometeu uma gafe em plena Guerra da Ucrânia no começo de seu discurso de Estado na noite dessa terça-feira, 1. A gafe aconteceu durante discurso do Estado da União, no Congresso, na noite passada. E chamou os ucranianos de “iranianos”.
Foi logo no início da fala do presidente. Ele também voltou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia e elogiar a resistência do povo ucraniano. “[Vladimir] Putin pode cercar Kiev com tanques, mas nunca conquistará o coração e a alma do povo iraniano”, declarou Biden.
Teerã fica a uns três mil km de Kiev, mostrando que o erro de Biden não foi nem um pouco pequeno. O assunto chegou a viralizar pelo Twitter.
E ele disse também: “A guerra de Putin foi premeditada e sem provocação. Ele rejeitou repetidos esforços pela diplomacia. Ele pensou que o Ocidente não responderia.
E ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa, Putin estava errado. Nós estávamos prontos. Nós estamos unidos e nós permanecemos unidos”.
O discurso anual marca uma oportunidade para Biden falar diretamente ao povo dos EUA sobre assuntos como a pandemia da Covid-19 e os planos para impulsionar a economia do país.
Após ser abandonado há quatro dias por seu time, o Shakhtar Donetsk, o atleta brasileiro de futsal Jonatan Bruno Santiago conseguiu escapar nessa terça-feira, 1º, de Kiev, capital da Ucrânia.
Santiago revelou estar abrigado em Ternopil, cidade próxima de Lviv, que serve de porta de acesso à Polônia e Romênia, países vizinhos onde equipes do Ministério das Relações Exteriores recebem os brasileiros que tentam sair da zona de guerra.
A fuga de Jonatan sucede a dos demais membros de seu time, que partiram para a Moldávia, deixando-o para trás junto com outros dois jogadores, um deles também brasileiro. O atleta chegou a tentar fugir pela estação de trem da cidade, mas sem sucesso. “Parecia filme de terror. Um subindo em cima do outro, botando as crianças por cima. A gente oferecendo dinheiro para tentar entrar. A gente conseguiu entrar, mas em seguida, o maquinista nos tirou. Achoq eu alguém ofereceu mais dinheiro que a gente. Foi terrível”, relatou, considerando a tentativa como o momento mais tenso vivido em Kiev.
Jonatan viveu por seis meses em Kyiv, onde registrou em seu perfil do Instagram a situação vivida pela população da capital diante do confronto com a Rússia, que há cinco dias tenta ocupar a cidade. Cortes de energia, alertas de ataque aéreo e barulhos de disparos de longo alcance nas proximidades passaram a fazer parte de sua rotina durante o cerco. “A gente fica ali deitado na cama, dentro do bunker, toda noite esperando se a bomba cai ou não cai na nossa cabeça”, relembra.
Em meio aos confrontos entre russos e ucranianos, Jonatan se abrigou na garagem do prédio onde morava. Ainda no abrigo improvisado com vizinhos, seu prédio correu o risco de desabar por conta da queda de um avião de caça russo, abatido sobre uma rua próxima. No dia seguinte, se juntou aos jogadores do time Shakhtar, no subsolo de um hotel em um bairro mais seguro na cidade.
Fuga em carro da embaixada
Em seu perfil no Instagram, o jogador anunciou pela manhã dessa terça-feira que ele e os demais brasileiros conseguiram três carros para transportá-los para fora do país. Jonatan aceitou a oferta à contragosto. “Tem muitos vídeos pela internet de tiros nos carros. De tempo em tempo, tem que parar em barricadas cheias de soldados que a gente não sabe se são russos, se são ucranianos. (…) Meu medo é eles confundirem a gente, (…) e tá tendo bombardeios, estaremos em campo aberto. (…) É arriscado, mas que opção a gente tem?”, relatou logo antes de partir.
A viagem até Ternopil durou cerca de 14 horas, em um trajeto que ele afirma que seria de sete horas em um período de paz. Seu veículo chegou a apresentar problemas de motor no caminho quando estava em campo aberto, e também precisou parar em uma cidade em estado de alerta. Quando chegou em Ternopil, a cidade passava por corte de luz.
Ternopil não deixa de fazer parte do palco da guerra, que já se estende por maior parte do território ucraniano. Ainda assim, Jonatan afirma estar aliviado de chegar. “Quando a gente consegue sair [de Kiev], é um alívio tão grande, tão grande. Claro que a gente não está seguro dentro da Ucrânia. Tem guerra em todos os lugares aqui, mas é muito medo lá. Kiev é uma tensão muito grande”, declarou.
Em tom de desabafo, Jonatan disse que nunca imaginou vivenciar os momentos que viveu em Kiev. “Não tem como imaginar. (…) Eu me sinto como no meio de um filme, mas com o sentimento de que é real. Ninguém está preparado para isso, psicologicamente a gente fica morto. Eu estou muito cansado”.
Diferentemente da apresentação do formato de todos os blogs, o decano do jornalismo potiguar Paulo Tarcisio Cavalcanti, o PTC, inovou na apresentação e vem mantendo o “De tudo um pouco”, com edição diária, em formato de coluna de jornal impresso.
Sempre bem informado, PTC faz suas análises políticas do momento sempre com o equilíbrio profissional que o credenciou como um dos mais valorosos jornalistas do RN:
A mais recente pesquisa circulando no mercado e que está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) foi bancada pela Televisão Novos Tempos (BAND/Natal) e executada pela Sensatus – Pesquisa e Consultoria, em 55 cidades, entre os dias 21 a 24 de fevereiro.
Enquanto o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves já se diz candidato a Senador da República na chapa encabeçada pela governadora Fátima Bezerra e a expectativa era de que a sua chegada na chapa somaria para impulsionar o nome da governante que quer renovar o seu mandato, a pesquisa não indica qualquer alteração na avaliação do quadro, enquanto que o próprio Carlos Eduardo teve os números de sua avaliação ligeiramente reduzidos em relação às pesquisas que circularam entre os meses de dezembro/21 e janeiro/22.
Na pesquisa Senatus/Band, na escolha de candidatura ao governo do estado espontaneamente o quadro fica assim: Não Sabe: 58,7%; Fátima Bezerra tem 21,1%; Ninguém/Branco/Nulo: 10,5%; Carlos Eduardo Alves: 4,5%; Não Respondeu: 2,6%; Styvenson Valentim: 1,7%; Benes Leocádio: 0,2; e os demais lembrados (Álvaro Dias, Ezequiel, Clorisa, Haroldo Azevedo, Luiz Fernando, Robinson Faria e Rogério Marinho): 0,1%.
Quando a pesquisa aborda as principais candidaturas já sugeridas (apenas Breno Queiroga não foi incluído na pesquisa estimulada), o quadro é este: Fátima Bezerra fica com 33,3%: Não sabe 21,6%; Carlos Eduardo Alves: 15,9%; Ninguém/Branco/Nulo: 13,7%: Styvenson: 9,2%; Benes Leocádio: 2,4%; Clorisa e Haroldo Azevedo, ambos com 0,6%.
Em outro quadro, quando se estimula com os prováveis candidatos, retirando o nome de Carlos Eduardo Alves, a preferência do eleitorado por Fátima Bezerra segue quase inalterável e vai para 36,6%; Não Sabe: 25,0%; Ninguém/Branco/Nulo 22,9%; Styvenson Valentim vai para 10,9%; Benes Leocádio fica com 3,9% e Não Respondeu: 0,7%. Nesse quadro, fica patente que o eleitorado de Carlos Eduardo não migrou para Fátima Bezerra.
No cenário para o Senado da República, ainda levando em consideração as 4 candidaturas de Carlos Eduardo, Jean, Rogério Marinho e Fábio Faria, o quadro ainda está completamente indefinido. Entre os 1.666 entrevistados, a opção por Não Sabe atingiu 33.8%; Carlos Eduardo ficou com 19,6%; Rogério Marinho obteve 10,1%; Jean ficou com 9,9% e Fábio Faria com 8,5%, sabendo-se que o ministro Fábio Faria desistiu de disputar o pleito eleitoral.
Numa simulação de disputa entre Carlos Eduardo e Jean, Não Sabe atingiu 37,3%; Nenhum/Branco/Nulo: 26,3; Carlos Eduardo: 25,0% e Jean: 10,7.
Retirando o nome do ex-prefeito de Natal para ficar a disputa simulada entre Rogério Marinho e o senador Jean, o quadro ficou assim: Não Sabe: 42,9%; Nenhum/Branco/Nulo: 30,2%; Rogério Marinho ficou com 13,5% e Jean com 11,8%.
Perguntado ao entrevistado se o ex-presidente Lula pedisse o voto para o senador Jean renovar o seu mandato, 29,2% disse que Poderia Votar e 22,3% afirmou que votaria com Certeza. Nessa mesma simulação foi perguntado se Bolsonaro pedisse para votar em Rogério Marinho: 21,8% Poderia Votar e 10,5% disse que votaria com certeza. Perguntado ao entrevistado se o candidato Ciro Gomes pedisse para votar em Carlos Eduardo, apenas 3,6% disse que votaria com certeza e 30,7% se manifestou dizendo que Poderia Votar.
Dentro do contexto geral, pode se afirmar que a presença de Carlos Eduardo na chapa de Fátima não produziu nenhum efeito positivo para a filha de seu Severino, ficando aí com a preferência de pouco mais de 36% do eleitorado, enquanto que o senador Jean se fortalece no caso de Lula, liderando as pesquisas para a Presidência da República, pedir voto para o petista renovar o seu mandato no Senado Federal. Resta saber se ao PT vai interessar um mandato originário do petismo no Senado ou ter um Senador de outro partido, no caso o PDT, para pular fora quando se sentir incomodado.
O Kremlin disse que a Rússia está disposta a retomar as negociações com a Ucrânia nesta quarta-feira, 2. Kiev, por sua vez, afirma que o encontro está sob discussão e que uma “agenda substancial” é necessária para avançar na discussão.
Autoridades da Belarus, que sediou o primeiro encontro, dizem que o país está pronto para receber as delegações, de acordo com a agência Interfax. “As preparações finais estão sendo feitas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores belarusso, Anatoli Glaz. “Belarus está pronta para qualquer reviravolta. Mais importante, as delegações devem chegar a um acordo.”
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, afirmou nessa terça-feira, 1°, que a vacina brasileira contra o novo coronavírus deve estar disponível para uso na população em nove meses. Chamado de RNA MCTI CIMATEC HDT, o imunizante contra a covid-19, começou a fase 1 de teste em pacientes em janeiro.
O imunizante, desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Rede Vírus MCTI em parceria com a americana HDT Bio Corp, é financiado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e é produzido no SENAI CIMATEC de Salvador (BA).
Os testes de fase 1, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) também estão sendo em Salvador.
“Nós investimos em 16 tecnologias de vacinas no Brasil. Dessas 16, cinco entraram na Anvisa para iniciar os teste clínicos. Uma dela passou, foi aprovada pela Anvisa e já começou os testes clínicos que deve durar nove meses”, disse o ministro que participou da Mobile World Congress 2022, principal feira do mundo do setor de telecomunicações, realizada em Barcelona.
A vacina utiliza a tecnologia de RNA mensageiro. Nesse tipo de vacina, o código genético do vírus vai para dentro do corpo, e, lá dentro, fornecem instruções para que as células e sistema imunológico construam uma resposta e gerem anticorpos.
A tecnologia RepRNA permite que o RNA seja capaz de se autorreplicar dentro das células, o que garante uma resposta imune robusta e duradoura com uma dose menor da vacina. De acordo com Pontes, o investimento aplicado pelo governo para a elaboração do imunizante será de R$ 350 milhões.
O teste de fase 1 prevê a participação de 90 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos e visa avaliar a segurança, imunogenicidade (capacidade de gerar resposta imune), e a reatogenicidade (possível reação adversa no organismo) da vacina.
O cronograma de teste prevê a aplicação do imunizante em duas doses em diferentes intervalos. O primeiro grupo receberá duas doses com intervalo de 29 dias; o segundo grupo receberá duas doses com intervalo de 57 dias. Um terceiro grupo de voluntários receberá uma dose única da vacina. Além disso, também serão avaliados três níveis de dose de 1 μg (micrograma), 5 μg ou 25 μg.
Os testes com voluntários devem acontecer também nos EUA e na Índia.
Além de apresentar a empresária Clorisa Tavares como candidata ao Governo do Estado nas próximas eleições, o Partido do Brasil (PB) sigla que vai substituir o Partido da Mulher do Brasil, está montando a sua nominata na tentativa de eleger representante na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).
Neste mês de março, ocasião em que os partidos abrem suas “janelas” para receber novos integrantes que migram de outras siglas, o professor Luiz Carlos, ex-vereador em Natal e 1º suplente de deputado estadual pelo PSOL, está deixando a sigla para reforçar a nominata do Partido do Brasil.
PROF. LUIZ CARLOS, 1º SUPLENTE DE DEPUTADO ESTADUAL PELO PSOL, VAI COMPOR NOMINATA DO PARTIDO DO BRASIL (35)
Sobre a sua decisão em integrar o Partido do Brasil, o professor Luiz Carlos falou inicialmente sobre a candidatura de Clorisa Tavares ao Governo do Estado e reafirmou a pretensão em fortalecer o PB e disse que “estamos contribuindo para a formação de uma boa nominata com possibilidade real de elegermos um dos nossos candidatos a deputado estadual. O PB é um partido de centro e, assim, teremos amplas condições de conquistarmos votos para a nossa candidata a governadora Clorisa Tavares e também para os nossos candidatos a deputado estadual”.