Tropas russas aerotransportadas chegaram, na madrugada desta quarta-feira, 2, a Kharkiv, segundo o Serviço de Segurança do país.
Autoridades ucranianas afirmaram que aviões russos pousaram na cidade no meio da madrugada, por volta das 3h, horário local. Os soldados teriam atacado o hospital militar, e então “uma batalha teve início entre invasores e defensores ucranianos”.
A cidade está cercada há dias, e ao menos cinco pessoas morreram, nessa terça-feira, 1º, quando a sede da administração regional foi atingida por míssil.
Os ataques russos à Ucrânia
A Ucrânia viveu nessa terça-feira o 6° dia de ataques. O confronto foi iniciado em 24 de fevereiro. Kiev e Kharkiv estão sob fortes bombardeios – civis foram alvejados.
Um míssil foi disparado contra uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana, e deixou ao menos cinco pessoas mortas, segundo a Ucrânia.
A violência da guerra na Ucrânia tem chegado a níveis antes inimagináveis. Com cidades sitiadas pelas tropas russas, o presidente Volodymyr Zelensky voltou a pedir apoio da comunidade internacional. O Exército russo ampliou o megacomboio que cercará Kiev, capital ucraniana e coração do poder. As tropas, que cobrem um extensão de 64 quilômetros, se aproximam da cidade.
Com o país sendo alvo de ataques cada vez mais violentos, Zelensky exigiu cessar-fogo para abrir nova rodada de negociações com a Rússia e pediu resistência da população e do Exército.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).
Um dos integrantes do chamado “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto, Tércio Arnaud deve disputar a eleição para suplente de senador pela Paraíba. Ele pretende, assim, pedir demissão de seu cargo na assessoria da Presidência. A informação foi antecipada pelo site bolsonarista Brasil Sem Medo.
Paraibano, Arnaud tem convite de Bruno Roberto (PL), que é filho do deputado federal Wellington Roberto (PL-PB), para compor sua chapa ao Senado.
Mesmo fora do cargo, Arnaud deve seguir ajudando informalmente na estratégia digital do presidente Jair Bolsonaro (PL), sob o comando de um dos filhos dele, o vereador Carlos Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nessa segunda-feira (28) que desconhece que suas férias em Santa Catarina, realizadas no fim do ano passado, tenham custado R$ 900 mil. O valor da viagem foi revelado pelo jornal O Globo, que teve acesso aos gastos por meio de um pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Bolsonaro foi questionado sobre o assunto durante entrevista à rádio Jovem Pan. Ele considerou o valor “um absurdo” e disse que se for verdadeiro vai “pegar no cangote de alguém”.
Na entrevista, o presidente justificou que suas despesas não têm sido tão maiores quanto a de outros presidentes e disse que os gastos são pagos com o cartão corporativo.
“A questão de R$ 900 mil para Santa Catarina, eu acho uma coisa exagerada. Eu desconheço. Tem como levantar aí? Acho um absurdo. Se foi R$ 900 mil, vou pegar no cangote de alguém lá. Não tem cabimento. Eu fiquei, se não me engano, seis ou sete dias”, disse o presidente.
O exército russo bombardeou uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana. As informações foram divulgadas pelo assessor do Ministério do Interior do país, Anton Herashchenko, no início da tarde desta terça-feira (1º).
A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados mais recentemente. Canais de TV saíram do ar.
O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada, para averiguar os danos. Pelo menos cinco pessoas morreram, mas ainda não se sabe quantos ficaram feridos.
Assista imagens do momento do ataque:
A torre de TV de Kiev não foi atingida por apenas 1 mas sim por 2 disparos de artilharia. Os russos devem estar tentando comprometer o sistema de comunicação da cidade p/atrapalhar ações defensivas do governo ucraniano. pic.twitter.com/gmNZGsrUND
Duas pessoas ficaram feridas após um caminhão tombar na noite de sábado (26) na BR-304, na altura da cidade de Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.
O acidente aconteceu pouco antes das 18h, no km 24 da rodovia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão, que tinha placa de São José do Rio Preto- SP, estava carregado de aparelhos de academia.
O motorista, um homem de 32 anos, seguia de Tibau (RN) para Fortaleza, quando perdeu o controle do veículo. O caminhão tombou no momento em que ele fazia o contorno no trevo rodoviário.
O passageiro e o motorista foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
A guerra na Ucrânia já é considerada um assunto incontornável na corrida presidencial no Brasil, mesmo que as consequências e a duração do conflito ainda sejam desconhecidas. O combate na Europa opôs os principais presidenciáveis, evidenciou contradições e influenciará planos de governo.
Protagonistas do pleito até aqui, o líder das pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), encabeçam também o antagonismo em torno da questão. Ambos viraram alvo do segmento que tenta romper a polarização e viu surgir uma nova trincheira para ataques.
Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), que miram os favoritos, apontam fragilidades da política externa sob o atual governo, considerada um desastre especialmente neste episódio, e acompanham os impactos na economia para eventuais ajustes de discurso.
Postulantes de centro-direita que compõem a chamada terceira via (Ciro refuta o rótulo para si) abriram novo front na ofensiva contra Lula, equiparando a diplomacia da era petista à bolsonarista, com o argumento de que ambas se guiam mais por interesses ideológicos do que pragmáticos.
Lula e Bolsonaro, por sua vez, também se enfrentam ao redor do tema.
O petista ironizou o rival após o início da guerra, dizendo que ele deveria ir à Ucrânia “para ver se consegue resolver o problema lá”, depois de ter insinuado no dia 16, durante sua controversa visita ao mandatário russo, Vladimir Putin, relação entre sua viagem e o recuo de tropas na fronteira.
“Se você tem um presidente [Bolsonaro] que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, disse Lula.
Em resposta, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), que tem se dedicado a defender o governo e reavivar o antipetismo, deu a entender que Lula usa a questão ucraniana como palanque.
“A politização no Brasil do tema é oportunista”, disparou o líder do centrão e articulador do governo Bolsonaro.
A tentativa de se descolar da contenda e evitar interferência no contexto doméstico foi reforçada neste domingo (27) pelo próprio presidente brasileiro, que disse não acreditar em influência na eleição. Depois de emitir sinais trocados, ele pregou neutralidade do Brasil no conflito.
A postura contrasta com a sinalização de dias atrás. Em solo russo, Bolsonaro declarou solidariedade ao país, gerando a percepção de alinhamento com Putin e uma reação incisiva dos Estados Unidos, que colocou o Brasil “do outro lado em que a maioria da comunidade global está”.
A estratégia de desvinculação da guerra embute, na visão de campanhas adversárias, o temor de perda ainda maior de popularidade, tendo em vista que o governante do turno é normalmente o primeiro prejudicado por hecatombes do tipo.
Sua simpatia por Putin também será um flanco explorado por opositores, inclusive do PT, sob a ótica dos perigos representados por um líder autoritário e avesso aos pilares da democracia e da civilização ocidental.
A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP), que se reaproximou de bases bolsonaristas, mas se define como independente, foi às redes afirmar que “os pré-candidatos que politizarem esse momento grave pelo qual o mundo está passando vão afundar”.
À Folha de S.Paulo a deputada conservadora diz que “os opositores do presidente estão desmerecendo a linha ponderada adotada para colher dividendos políticos, sem perceber que a moderação, neste momento, é o comportamento mais adequado”.
“O que procurei dizer foi que a crise é muito grave para que fiquem fazendo graça. Não estou preocupada com as eleições, estou pensando bem além disso. Peço responsabilidade para nosso país não ser envolvido em uma guerra”, afirma a pré-candidata a senadora.
Diante do consenso de que Bolsonaro é potencialmente o mais afetado pelos efeitos imediatos da guerra, o Planalto procura minimizar os reflexos locais, embora admita preocupação com os preços nos mercados de combustíveis, fertilizantes e alimentos, só para ficar nos mais citados.
“A reação negativa das bolsas de valores e alta no preço do petróleo vão gerar recessão, mais inflação e mais fome no Brasil”, comentou em uma rede social a senadora Simone Tebet (MS), presidenciável do MDB.
No entorno dela, a análise é de que por ora só o eleitor com perfil classificado como formador de opinião dará maior atenção ao assunto, mas a pauta pode se tornar mais palpável se o conflito se estender e ganhar proporção.
Ainda cautelosos nas projeções, estrategistas da terceira via compartilham nos bastidores o diagnóstico de que a inflação, obstáculo relevante para a reeleição do presidente, pode disparar e tirar pontos dele nas pesquisas, em roteiro favorável para a ascensão de postulantes alternativos.
“O exemplo do populista Putin fermenta uma oportunidade para o nosso campo”, diz o pré-candidato do Novo ao Planalto, Luiz Felipe d’Avila, que também é cientista político e trabalha para unir os candidatos que margeiam o centro.
“O que estamos tentando mostrar é que o Brasil precisa de alguém que seja capaz de pacificar o país, e não de gerar mais tensões, como é típico dos populistas de direita e de esquerda”, segue ele, reiterando o discurso do segmento para desqualificar tanto Bolsonaro quanto Lula.
“As pessoas estão cansadas da polarização. Não faz sentido ver dois candidatos que são justamente exemplo disso. Será necessário resgatar a altivez da diplomacia brasileira, devolvendo a ela seu papel de Estado, e não de arma ideológica ou partidária, como ocorreu nesses dois governos.”
Na mesma toada, o ex-juiz Moro afirmou em rede social: “Venezuela, Nicarágua e Cuba apoiam a agressão russa à Ucrânia. Alinhados com estas ditaduras estão também Bolsonaro e o PT. Nós estamos do outro lado. Não apoiamos a guerra, a violência, as ditaduras e o autoritarismo”.
D’Avila endossa a ideia de que, embora motivada por razões indesejadas, a situação no continente europeu insere no debate eleitoral brasileiro o tópico da política externa, geralmente deixado em segundo plano no discurso dos candidatos.
Há a avaliação de que a guerra é uma oportunidade prática de demonstrar a integração da economia global, traduzindo para o eleitor o peso da diplomacia e do posicionamento estratégico no mundo.
“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas”, opinou o ex-ministro Ciro Gomes. “Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido.”
O coordenador da campanha de Doria e presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, também endossou a relação do conflito com o cenário local, ao apelar para a “necessidade de uma candidatura unida que nos resguarde dos extremos instalados na política brasileira”.
Araújo usou o argumento ao criticar publicamente aquele que foi o episódio mais negativo para o partido de Lula desde o início do confronto no leste europeu: a publicação, pela bancada do PT no Senado, de uma nota que criticava a “política de longo prazo dos EUA de agressão à Rússia”.
A divulgação foi depois descrita como fruto de um erro. Em um segundo comunicado, a bancada disse que se tratava de “uma sugestão de nota”, sem refletir “a opinião do conjunto dos senadores”, e declarou endossar a posição oficial do diretório nacional do PT, de tom mais ameno.
O texto oficial, assinado pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e pelo secretário de relações internacionais, Romênio Pereira, afirmou que a resolução de conflitos “deve ser buscada sempre por meio do diálogo e não da força, seja militar, econômica ou de qualquer outra forma”.
O ruído expôs a visão ideológica de setores da esquerda que, ecoando a época da Guerra Fria, veem o conflito sob o prisma do imperialismo. A leitura é a de que os EUA perseguem a hegemonia global e, via Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), buscam fustigar a Rússia.
Em entrevista ao site Brasil 247 na quinta-feira (24), o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, principal auxiliar de Lula sobre política externa, disse que “a grande parcela da culpa, da responsabilidade, é dos EUA e da expansão da Otan”.
“A questão da política externa é relevante, porém não creio que tenha que ser esse aspecto específico [guerra na Ucrânia] um tema de campanha, mas o conjunto da política externa ou da ausência dela, sim”, afirma Amorim à Folha.
O ex-chanceler diz que “o Brasil simplesmente se apagou, sem nenhuma influência” no debate sobre o conflito, resultado “da enorme confusão que reina, com total falta de visão” do Itamaraty na gestão Bolsonaro.
“A diplomacia é obviamente importante para o Brasil, que sempre teve atitudes firmes e ao mesmo tempo buscando diálogo. A visita [a Putin] foi feita com objetivos puramente internos, eleitorais, em que nem sequer os temas importantes foram tratados”, completa o conselheiro petista.
A saída de ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições de outubro marcará o maior esvaziamento da Esplanada com a desincompatibilização dos cargos nesse mesmo período, proporcionalmente, em quase 25 anos. Se confirmada a troca em dez ministérios no próximo dia 31, como se prevê, quase metade das 23 pastas passará por reestruturação. As substituições vão ocorrer no momento em que o presidente precisa reverter índices econômicos desfavoráveis para reforçar a campanha pelo segundo mandato.
Os ministérios que vão perder titulares por motivos eleitorais controlam, juntos, um orçamento de R$ 20 bilhões, somente para investimentos. Bolsonaro aposta na eleição de um time de ministros para ter mais aliados nos governos estaduais e no Congresso, principalmente no Senado, onde o Palácio do Planalto enfrenta dificuldades na articulação política.
Na lista dos futuros candidatos estão Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que vai disputar o governo de São Paulo; Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), postulante ao Senado pelo Rio Grande do Norte; e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), que também concorrerá a uma cadeira no Senado, mas pelo Distrito Federal.
As dez substituições previstas e admitidas por Bolsonaro são superiores às realizadas desde 1998, nos respectivos anos de eleições gerais, pelos então presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) (mais informações nesta página). O ex-presidente Michel Temer (MDB) trocou 12 ministros às vésperas do prazo legal, em abril de 2018. Temer, no entanto, tinha mais integrantes em seu primeiro escalão (29) e, por isso, as baixas representaram 41% da equipe. No caso de Bolsonaro, as saídas dos ministros para a campanha atingirão 43% das pastas. Os índices de substituições em governos anteriores, nesse período, variaram entre 22% e 30%
A troca de ministros, no fim deste primeiro trimestre, dá aos nomeados nove meses de gestão de orçamentos bilionários. É por isso que há no Centrão uma disputa de bastidores pelos cargos. O exemplo mais emblemático está no PL, partido ao qual se filiou Bolsonaro. Controlado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, o PL quer voltar a ter influência sobre o Ministério da Infraestrutura. A pasta é hoje chefiada por Tarcísio, que deixará o cargo para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.
Uma pesquisa feita pela Genial/Quaest mostra que 53% dos brasileiros são contrários à reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer, em 2017, contra 27% que se dizem favoráveis. E 58% defendem a sua revisão, mesmo que parcialmente.
A rejeição à reforma é maior entre os eleitores de Lula (64%) do que entre os de Jair Bolsonaro (33%). Dos que declaram voto no petista, 67% acham que ela deve ser revista.
Já o teto de gastos divide as opiniões: 32% aprovam a medida, contra 40% que a rejeitam. O apoio sobe de acordo com a renda: entre os que ganham até dois salários mínimos, 27% concordam com o limite de despesas do governo. Na faixa de quem recebe entre dois e cinco salários, o apoio salta para 32%. Entre os que ganham mais que cinco salários, chega a 40%.
Os dois temas, em especial a reforma trabalhista, voltaram à pauta diante da possibilidade de Lula, caso eleito, rever as regras aprovadas no governo Temer.
O petista já disse que pretende fazer a revisão trabalhista para retomar direitos. Ele afirma que é preciso juntar sindicatos, empresários e o governo para estudar as alterações. “Não queremos fazer nada na marra, mas queremos discutir o que é bom para o Brasil”, afirmou na semana passada.
Um homem atirou e matou suas três filhas nesta segunda-feira (28) dentro de uma igreja em Sacramento, na Califórnia.
A polícia foi acionada após os disparos e foram encontradas cinco pessoas sem vida, já que o atirador também matou uma pessoa que, supostamente, acompanhava as filhas e se matou na sequência.
As vítimas eram três meninas de 9, 10 e 13 anos, segundo Rod Grassmann, porta-voz do gabinete do xerife do Condado de Sacramento. Não está clara a idade nem o nome da quarta pessoa.
“Isso é, até o que posso dizer neste momento, um tipo de incidente relacionado à violência doméstica”, disse Grassmann a repórteres na noite de segunda-feira.
O atirador estava afastado da mãe de suas filhas, que tinha uma ordem de restrição contra ele, disse o xerife Scott Jones.
O nome do homem não foi divulgado até a última atualização desta reportagem, mas autoridades falaram que ele tinha 39 anos.
Nenhum culto acontecia dentro da igreja no momento do crime.
Um menino de 9 anos fugiu de casa e conseguiu embarcar e viajar sozinho em um voo da Latam entre Manaus e Guarulhos, na Grande São Paulo, no último sábado (26). O motivo teria sido o desejo de morar com familiares que residem na capital paulista.
O desaparecimento do menino mobilizou autoridades na capital do Amazonas e fez com que a foto dele ganhasse páginas de crianças desaparecidas na internet ao longo do sábado. Apenas à noite um funcionário da Latam telefonou para a família informando que o garoto se encontrava no aeroporto internacional de Cumbica.
A mãe do garoto conta que se desesperou ao ver que o filho não estava dormindo na cama dele, pela manhã. “Acordei às 5h, fui ao banheiro, fui verificar se estava embrulhado, se estava com frio. Retornei ao meu quarto. Às 7h30 eu levanto pra fazer o café da manhã, e ele não estava mais. Entrei em desespero. Fui a casa de parentes, colegas, e ninguém sabia dele”, afirmou à Record TV Manaus.
O relatório O que o Brasil ouve, elaborado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), revela que a suspensão de eventos e de blocos carnavalescos terá forte impacto para a indústria da música, resultando em queda de mais de 60% na arrecadação de direitos autorais.
A previsão do Ecad é arrecadar R$ 6 milhões no período do carnaval, o que representa redução de 62% no valor arrecadado em 2020, antes da pandemia da covid-19. Até o final do mês de janeiro, foram arrecadados 41% dessa estimativa, que se refere a eventos já licenciados e pagos previamente.
Segundo o Ecad, o prejuízo financeiro e cultural também será grande para a indústria da música, principalmente para aqueles que vivem da música e do direito autoral. No carnaval de 2020, foram pagos R$ 24 milhões em direitos autorais para mais de 14 mil compositores e demais artistas, pelas músicas tocadas durante o período.
A superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, lembra que este ano o carnaval ainda não vai voltar a todo vapor. “Diversas capitais já anunciaram o cancelamento de shows e eventos, o que vai impactar a arrecadação e distribuição de direitos autorais de música. A instabilidade do cenário pode levar a uma arrecadação ainda menor que a prevista no início do ano”, disse.
A estátua de Iemanjá instalada na Praia do Meio, na Zona Leste de Natal, amanheceu pintada de preto nesta segunda-feira (28). Segundo a Secretaria de Cultura de Natal, a intervenção não foi feita pelo artista autor da obra, nem teve autorização para ser realizada.
A assessoria da Secult considerou que ainda não sabia se o ato poderia ser um protesto.
Segundo José Pedro dos Santos, o Pedrinho de Ogum, que faz parte do Grupo Gama RN – uma das organizações que participaram do debate para implantação da estátua – houve divergências entre membros das religiões de matriz africana após a instalação da obra, por causa da cor da pele da Orixá. Algo que poderia ter motivado a ação.
Apesar disso, ele considerou ato como “vandalismo e desrespeito” e defendeu que o autor da pintura seja responsabilizado, “independentemente se é de dentro ou de fora da religião”.
A Guarda Municipal informou que o setor de inteligência foi acionado para buscar identificar a autoria do vandalismo e encaminhar o caso às autoridades. A corporação também informou que viaturas vão intensificar o patrulhamento no local.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (28) que o Brasil vai fazer uma portaria para garantir o acesso de ucranianos ao passaporte humanitário brasileiro. O anúncio foi feito em entrevista à rádio Jovem Pan e retransmitida nas redes sociais do presidente. “Nós faremos todo o possível para receber o povo ucraniano”, destacou.
Segundo Bolsonaro, a portaria que vai regulamentar a entrada de ucranianos por meio do passaporte humanitário deverá ser publicada nos próximos dias. O presidente disse que o Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia que teve início na última semana.
Nos últimos dias, o presidente já havia falado sobre o assunto, quando destacou que o Brasil tem sido claro sobre sua posição “em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados”.
O Rio de Janeiro completa nesta terça-feira 457 anos de fundação. Foi naquele 1º de março de 1565 que Estácio de Sá, aos pés do Pão de Açúcar, deu início à história da cidade.
Em cinco séculos, o Rio foi capital de reino, de império e da república e colecionou recordes à medida que foi crescendo.
Navegadores portugueses apontaram na Baía de Guanabara em 1º de janeiro de 1502, muito antes da fundação na Urca.
Reza a lenda que a cidade foi batizada em homenagem ao mês e em referência ao que seria a foz de um grande rio.
Para celebrar a data, o setor do turismo realizará evento no Santuário Cristo Redentor, que começa às 6h com uma bênção do reitor do Santuário, Padre Omar Raposo, seguida de um café da manhã organizado pelo Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), em parceria com o Santuário, o Centro de Visitantes Paineiras e a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ). As comemorações serão encerradas com a Santa Missa em Ação de Graças pelo aniversário da cidade, às 8h, presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta.
Houve uma explosão na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, na manhã desta terça-feira (1º) em frente a um prédio do governo regional.
Um vídeo mostra uma grande bola de fogo que envolve carros que estavam no local.
A explosão aconteceu cerca de 8h (3h em Brasília). O toque de recolher havia terminado duas horas antes, de acordo com o Ministério do Interior da Rússia.
⚡️ Russian forces have struck Independence Square in central Kharkiv with a powerful explosion.
According to a video of the event, the blast detonated right in front of the headquarters of the Kharkiv Oblast government.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) March 1, 2022
Ainda não se sabe se houve mortos ou feridos por causa da explosão.
O prefeito da cidade, Igor Terekhov, afirmou que na segunda-feira os russos atacaram um bairro residencial e mataram pelo menos 9 pessoas —sendo que 5 eram de uma mesma família, que morreu em um carro.
O norte-rio-grandense Emanoel Pereira, que assumiu a presidência do Tribunal de Justiça do Trabalho (TJT) na semana que passou, deixou um recado curto e grosso para quem pensa em minimizar a importância da justiça trabalhista.
Em seu twitter, o advogado Erick Pereira, um dos mais respeitados juristas nas Terras de Poti, registrou o posicionamento do pai, transcrevendo trechos das declarações do presidente do TJT: “Ele é taxativo na defesa da Justiça do Trabalho: ‘Não teremos tabus e não nos fecharemos a aprimoramentos. Mas não aceitaremos qualquer discurso que pretenda diminuir a importância da Corte Trabalhista ou que defenda sua extinção’, disse, em entrevista à Com.jur”
Mais adiante, Erick continuou: “Sua segunda tarefa será defender políticas públicas que sejam inclusivas, que respeitem a diversidade e a pluralidade dos trabalhadores: ‘Temos que oferecer o acesso ao emprego, mas, também, as condições que garantam um ambiente saudável, com respeito e liberdade’, afirmou”