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outubro 8, 2024


IBAMA PROPÕE REALIZAÇÃO DE DEBATE SOBRE AS ENERGIAS RENOVÁVEIS NO RN

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A energia eólica permanece em alta no cenário industrial potiguar. Na semana passada, mesmo o estado ainda vivendo um intenso clima político em razão das eleições municipais, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Rio Grande do Norte (IBAMA), professor Rivaldo Fernandes, propôs abrir novas discussões acerca das potencialidades econômicas que os ventos trazem ao estado.

A proposta aconteceu durante reunião ocorrida com a presença do presidente da Federação das Indústrias do RN, Roberto Serquiz, e o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos. A proposta inclui a realização de um seminário sobre a transição energética no RN. O objetivo, segundo o superintendente do IBAMA no RN, é refletir sobre como as energias eólicas têm impactado os municípios.

“Nós convidamos o presidente nacional do IBAMA, Rodrigo Agostinho, para ele fazer um balanço da regulamentação do setor e uma exposição sobre o processo de licitação. Também queremos debater os impactos ambientais junto aos municípios e suas comunidades”, destacou Rivaldo Fernandes.

“A lei de número 576 de 2021, que é de autoria do ex-senador Jean-Paul Prates, disciplina a ortoga para aproveitamento do potencial energético offshore, fato que será debatido no seminário”, acrescentou o superintendente.

Maior produtor do Brasil
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. O estado tem uma capacidade produtiva superior a 10 gigawatts (GW) e mais de R$ 21 bilhões de investimentos desde a instalação do primeiro parque. Indicadores de Inteligência Estratégica em Energias e Recursos Naturais, disponibilizados pelo Cerne, apontam que até o ano de 2014 o Rio Grande do Norte contava com apenas 1,16GW de potência, distribuídos em 40 empreendimentos. Agora, em 2024, já são mais de 10,1GW produzidos por 304 parques eólicos em operação. A energia é suficiente para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas.

Os impactos
Os impactos encontrados com a exploração da energia que vem dos ventos vão além do incômodo perturbador do barulho, desmatamentos, danos a cisternas de armazenamento de água potável e violações a direitos. Para especialistas, os processos de licenciamentos ambientais simplificados, com poucas exigências, estão na origem do problema. Pesquisadores alertam também que nem mesmo a promessa de desenvolvimento local tem se concretizado.

“Será o momento para que os movimentos sociais, prefeituras e empresários, possam discutir questões relativas à distância das palhetas de geração de energias e a moradia de comunidades no entorno das usinas, assim como também os impactos no desmatamento da caatinga”, ressaltou o superintendente do IBAMA no RN.

Nordeste pode receber R$ 111 bilhões e RN deve liderar produção de hidrogênio

O Nordeste do Brasil está se consolidando como protagonista em uma revolução energética global, com destaque para a produção de hidrogênio verde (H2V), combustível considerado essencial para um futuro sustentável.

O Rio Grande do Norte, em particular, desponta como líder desse movimento. Em matéria publicada pelo Portal Sustentabilidade, investimentos de até R$ 111 bilhões devem ser aportados no Nordeste para o desenvolvimento de projetos voltados à produção de H2V.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (SEDEC), a iniciativa tem potencial para gerar mais de 30 mil novos empregos na região.

Hoje, como maior produtor de energia eólica do Brasil, o RN possui condições ideais para liderar a produção de hidrogênio verde. A abundância de energia eólica e a disponibilidade de água são recursos fundamentais para o processo de produção do combustível.

Entre os principais projetos em andamento no estado destaca-se o Complexo Industrial Alto dos Ventos, localizado em Macau. Liderado por empresas internacionais, como a alemã Nordex e a espanhola Acciona, o complexo representa um investimento de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 12,9 bilhões) e ocupará uma área de 10 hectares, com capacidade de produção de 1 GW de hidrogênio verde. Este empreendimento coloca o Rio Grande do Norte entre os maiores produtores de H2V do mundo.


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ESTEATOSE HEPÁTICA: NOME DIFÍCIL PARA UM MAL SILENCIOSO E PERIGOSO

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Você já ouviu falar em esteatose hepática? Quem tem gordura no fígado sabe muito bem o que significa. Pois bem, para explicar o que é, quais os principais sintomas, riscos, complicações e as opções de tratamento, o Diário do RN ouviu o hepatologista e gastroenterologista Arthur Nobre, médico formado pela UFRN e que possui doutorado em Ciências em Gastroenterologia pela USP.

Diário do RN – O que é a esteatose hepática?
Arthur Nobre – A Esteatose Hepática é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Esse acúmulo pode ser classificado em duas categorias principais: a esteatose hepática alcoólica, causada pelo consumo abusivo e crônico de álcool, e a esteatose hepática metabólica (também conhecida como Doença Hepática Esteatótica Metabólica), que ocorre principalmente em pessoas com fatores da síndrome metabólica. Essas categorias podem se sobrepor, associando maior velocidade de evolução da doença e potenciais complicações.

Diário do RN – Quais são os principais fatores de risco para desenvolver esteatose hepática?
Arthur Nobre – Os fatores de risco para a esteatose hepática incluem:

  • Obesidade: O excesso de peso é um dos principais determinantes do acúmulo de gordura no fígado. A gordura visceral, que se acumula na região abdominal, é especialmente prejudicial.
  • Diabetes tipo 2: A resistência à insulina, comum em pessoas com diabetes tipo 2, contribui para o acúmulo de gordura hepática.
  • Dislipidemia: Níveis elevados de lipídios no sangue, como colesterol elevado e triglicerídeos, estão frequentemente associados à esteatose hepática.
  • Sedentarismo: A falta de atividade física está ligada ao aumento do peso corporal e à resistência à insulina, agravando o risco de esteatose.
  • Dieta inadequada: Uma alimentação rica em açúcares simples, gorduras saturadas e calorias em excesso é um fator importante para o desenvolvimento da doença.
  • Fatores genéticos: Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética a desenvolver esteatose hepática, o que pode ser exacerbado por hábitos de vida pouco saudáveis.
  • Uso de medicamentos: Certos medicamentos, como corticosteroides, antirretrovirais e tamoxifeno, também podem contribuir para o desenvolvimento de esteatose hepática, afetando o metabolismo lipídico e aumentando o acúmulo de gordura no fígado.

Diário do RN – Quais as complicações da esteatose hepática?
Arthur Nobre – A esteatose hepática pode levar a várias complicações sérias se não for tratada adequadamente. Uma das principais complicações é a progressão para a esteato-hepatite crônica, que é caracterizada pela inflamação progressiva do fígado. Essa condição pode resultar em fibrose hepática, onde o tecido do fígado se torna cicatrizado e menos funcional. Com o tempo, a fibrose pode evoluir para cirrose, uma condição grave que pode levar à insuficiência hepática e aumentar o risco de câncer de fígado, entre outras complicações. Além disso, a esteatose hepática está frequentemente associada a outras condições metabólicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Portanto, o manejo adequado da esteatose hepática é crucial não apenas para a saúde do fígado, mas também para a prevenção de complicações sistêmicas que podem comprometer a qualidade de vida e a longevidade do paciente.

Diário do RN – Quais são os sintomas da esteatose hepática?
Arthur Nobre – A esteatose hepática é frequentemente assintomática, o que significa que muitas pessoas não apresentam sinais ou sintomas evidentes. No entanto, alguns pacientes podem relatar fadiga e desconforto abdominal com predomínio em flanco direito. Para os casos em que a esteatose evolui para cirrose hepática, os pacientes podem apresentar icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), dor abdominal intensa, inchaço abdominal (ascite), sangramento digestivo e outros sinais de insuficiência hepática.

Diário do RN – Como é feito o diagnóstico da esteatose hepática?
Arthur Nobre – O diagnóstico da esteatose hepática pode envolver várias etapas:

  • História clínica: O médico primeiro realiza uma avaliação dos sintomas, histórico e fatores de risco do paciente.
  • Exames laboratoriais: Exames de sangue são cruciais para verificar a função hepática e para detectar a presença de enzimas hepáticas elevadas, que podem indicar inflamaçãom. Também são avaliados os níveis de lipídios e glicose no sangue para identificar condições associadas, como diabetes e dislipidemia.
  • Exames de imagem: A ultrassonografia abdominal é o exame mais utilizado para detectar gordura no fígado. Outros métodos, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, também podem ser usados para uma avaliação mais detalhada. A elastografia hepática, independente do meio onde é feita, é o método diagnóstico não invasivo de maior acurácia para estimar esteatose e fibrose hepáticas.

Diário do RN – Quais são as opções de tratamento para a esteatose hepática?
Arthur Nobre – O tratamento da esteatose hepática é fundamentalmente centrado em mudanças no estilo de vida, e é importante destacar que não existe um remédio “milagroso” que resolva a condição. A complexidade da doença exige uma abordagem multifacetada e uma série de intervenções integradas, que podem incluir:

  • Mudanças na dieta: A adoção de uma dieta equilibrada, que inclua frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, é essencial. A redução do consumo de açúcares e gorduras saturadas pode ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado.
  • Exercícios físicos: O aumento da atividade física, com a prática regular de exercícios aeróbicos e de resistência, contribui para a perda de peso e melhora a sensibilidade à insulina.
  • Perda de peso: Em casos de sobrepeso ou obesidade, a perda de peso gradual (cerca de 5 a 10% do peso corporal) pode ser muito benéfica na reversão da esteatose hepática. O foco deve ser em mudanças sustentáveis e a longo prazo.
  • Tratamento de condições associadas: É importante tratar condições como diabetes e dislipidemia, utilizando medicamentos quando necessário. O controle dessas condições pode ajudar a reduzir a carga sobre o fígado.
  • Medicamentos: deve-se avaliar caso a caso quanto à necessidade de introdução de medicamentos com potencial benefício em controlar o processo inflamatório hepático (Ex.: vitamina E, pioglitazona e análogos do GLP-1) ou que atuem diretamente na perda de peso (orlistate e análogos do GLP-1). Recentemente foi lançado nos EUA um medicamento que reduz o grau de fibrose hepática (resmetirom), o único liberado até o momento com esse benefício confirmado; no entanto, este ainda não está disponível no Brasil, além do preço elevado o tornar praticam.
  • Acompanhamento médico: Consultas regulares com um hepatologista são importantes para monitorar a progressão da doença e prevenir complicações. A avaliação contínua permite ajustes nas intervenções e garante que o paciente receba o suporte necessário.
    Essas abordagens podem ajudar a controlar a doença e melhorar a saúde do fígado a longo prazo, reduzindo o risco de complicações.

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DOIS MUNICÍPIOS DO RN NÃO TEM PREFEITO DECLARADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) não declarou prefeito vitorioso nos municípios de Areia Branca e Lagoa Salgada. A situação dos candidatos mais votados, que estão com restrição na justiça, com registros indeferidos, consta, mesmo após a apuração de 100% das urnas, como “anulados sub judice”.

Em Areia Branca, o ex-prefeito Souza (UB) obteve 52,28% (9.710) dos votos, contra 46,35% (8.608) do Dr Bruno, seu principal opositor.

Inelegível após condenação na justiça comum, por improbidade administrativa, enquanto prefeito do município, entre 2010 e 2012, Souza foi indeferido na Justiça Eleitoral, concorrendo sob prazo recursal.

Já em Lagoa Salgada, Canindé Justino (PSDB) obteve 50,98% (4.192) dos votos, sobre Netinho Queiroz (MDB), que alcançou 49,02% (4.031).

Também inelegível por improbidade administrativa, por “má gestão dos recursos públicos”, o indeferimento do registro de candidatura se deu, além disso, pela rejeição da prestação de contas pelo TCE, referente à gestão de Canindé quando prefeito.

A situação eleitoral dos dois é a mesma: a votação do prefeito eleito está condicionada a ter validade ou não, de acordo com a decisão posterior da Justiça. Caso o candidato tenha recurso acatado, deverá ser declarado prefeito oficialmente pelo TRE.

Já em caso de ter condenação mantida e, consequentemente, o indeferimento pela Justiça Eleitoral, o segundo colocado não é declarado prefeito e novas eleições poderão ser convocadas nos municípios.


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CINCO VEREADORES ELEITOS COMPÕEM A BASE DE NATÁLIA E 21 DE PAULINHO FREIRE

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A Câmara Municipal de Natal terá uma nova legislatura composta por 13 novos nomes e 16 reeleitos ocupando os 29 assentos. Dos eleitos, conforme publicado pelo Diário do RN nesta segunda-feira, 7, o União Brasil elegeu seis nomes; o PP, a Federação Brasil da Esperança (PT-PcdoB-PV), e o Republicanos elegeram quatro, cada um; o PL, o Solidariedade e a Federação PSDB-Cidadania garantiram duas cadeiras, cada. O Democracia Cristã, a Rede, o PSD, o Podemos e o PSOL elegeram um nome, cada um.

Destas bancadas, a tendência é que a maior parte componha base de apoio a Paulinho Freire (UB) na disputa do 2º turno. São 21 os eleitos que estão filiados a partidos que fazem parte da coligação “Bora Natal” (Republicanos, PSDB-Cidadania, PP, Podemos, Solidariedade, PL e União Brasil).

Devem compor a base de Paulinho Freire, Robson Carvalho (UB), Camila Araújo (UB), Nina Souza (UB), Técio Tinôco (UB), Matheus Faustino (UB), Tárcio de Eudiane (UB), Ériko Jácome (PP), Claudio Custódio (PP), Pedro Henrique (PP), Daniel Santiago (PP), Irapoã (Republicanos), Daniell Rendall (Republicanos), Kleber Fernandes (Republicanos), Léo Souza (Republicanos), Preto Aquino (Podemos), Aldo Clemente (PSDB), Hermes Câmara (Cidadania), Subtenente Eliabe (PL), Tony Henrique (PL), Anne Lagartixa (Solidariedade) e Fulvio (Solidariedade).

Caso o candidato do União Brasil seja eleito, já tem a maioria na Casa Legislativa Municipal.

Já a candidata Natália Bonavides (PT) parte para o 2º turno da campanha com cinco vereadores entre os novos eleitos e reeleitos. Herberth Sena (PV), Daniel Valença (PT), Brisa (PT), Samanda (PT) e Thabatta Pimenta (PSOL) são filiados a partidos que integram a coligação “Natal Merece Mais” (PT-PCdoB-PV, PDT, MDB e PSB) ou apoiam Natália.

Caso eleita, terá que batalhar apoio na Câmara Municipal para garantir governabilidade.
Dos eleitos, há ainda três nomes que não oficializaram posição para o 2º turno até agora. Eribaldo Medeiros é filiado à Rede. Apesar do partido não integrar coligação oficialmente, definiu apoio à candidata do PT. No entanto, Eribaldo apoiou Carlos Eduardo no 1º turno. Se seguir o partido, tende a apoiar Natália.

Já Luciano Nascimento (PSD) é o único vereador do partido de Carlos Eduardo. Ele ainda não decidiu apoio para o 2º turno.

João Batista Torres (DC) compõe partido que apoiava a candidatura de Carlos Eduardo, mas não participou dos atos de campanha do ex-prefeito. Segundo informou à reportagem do Diário do RN, ainda não decidiu sobre apoio para o 2º turno.

Vereadores eleitos no palanque de Paulinho tiveram quase 80 mil votos a mais que palanque de Natália

Numericamente maiores, os 21 vereadores eleitos e reeleitos no palanque de Paulinho Freire somaram 112.400 votos. Boa parte dessa votação vem de vereadores como Robson Carvalho (9.785), campeão de votos, Ériko Jácome, Irapoã, Daniell Rendall, Herberth Sena (6.709) e Camila Araújo.

O trabalho de todos os nomes em torno da base significa contribuição à votação de 171.146 votos que o candidato Paulinho Freire somou no primeiro turno. Da legislatura atual, ele tem o apoio de cerca de 21 vereadores, responsáveis, em parte, pelos 44,08% de maioria.

Já o palanque de Natália, com os cinco vereadores, soma 34.109 votos. A maioria dos 110.483 que a candidata da majoritária obteve vem, além de toda a base, incluindo os demais nomes que não alcançaram eleição na proporcional, de uma militância orgânica do PT. Natália teve 28,45%.


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“EU VOU TRABALHAR EM DOBRO E QUE OS OUTROS VEREADORES FAÇAM O MESMO”

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Reeleito com o maior número de votos a vereador neste domingo, 6, Robson Carvalho, que obteve 9.785 votos, após um dia de comemorações e entrevistas, conversou com o Diário do RN sobre as perspectivas para o 2º turno. Do mesmo partido de Paulinho Freire (UB), ele destaca que “trabalhou muito” para o desempenho do candidato no 1º turno. E espera, para o 2º turno, que os colegas vereadores façam o mesmo.

“Se depender de mim ele vai ampliar a votação. Porque o vereador mais votado em Natal, deixando a vaidade de lado, trabalhou muito para que isso aconteça, eu agora vou trabalhar em dobro. Espero que os outros vereadores também façam da mesma forma”, afirma.

E complementa: “Paulinho tem um olhar, uma experiência única de Natal, conhece Natal com a palma da mão e estou muito confiante na nossa vitória no segundo turno para a Prefeitura Municipal de Natal”.

Além disso, Robson Carvalho afirma que tem expectativa sobre “a classe política” que venha a aderir o apoio ao projeto de Paulinho para o 2º turno, apesar de não ter adiantado um novo nome: “Que a classe política que venha a somar agora nesse turno com a gente coloque na cabeça, absorva a mensagem que Paulinho vem passando para que a gente possa respeitar os bairros, os segmentos, as categorias”.

Paulinho Freire teve o apoio de 21 vereadores. Da nova bancada eleita, o número de nomes que compõem a sua base é o mesmo. Para o campeão de votos, os parlamentares fizeram e devem fazer mais diferença nesta segunda etapa do pleito municipal.

“A população de Natal vai fazer diferença, mas os vereadores são porta-voz da sociedade, o político mais próximo da sociedade. É o que está ali diariamente, junto à população e tem uma forte missão, um forte trabalho, um árduo trabalho nesse segundo turno, que é levar o voto para a urna”, destaca.

O vereador reeleito não acredita que será fácil vencer a candidata Natália Bonavides (PT), porque será “muito concorrida e polarizada”. Apesar disso, espera que o debate direita x esquerda não entre no debate entre os candidatos na nova eleição.

“Espero que não influencie, porque quem conhece o meu perfil sabe que eu não entro no debate radical de ideologia, mas de discutir a cidade, os problemas da cidade e principalmente como nós iremos resolver os gargalos de Natal, como transporte público por exemplo, como desenvolvimento econômico, como voltar a fazer com que Natal volte a ser uma cidade atrativa para os turistas. Então, Natal tem que voltar a se desenvolver para que a gente possa atrair os turistas para nossa cidade. Espero que seja uma eleição propositiva e acima de tudo mostrar quais são as propostas que cada um tem para Natal pros próximos anos”, diz.

“Eu fui fiel aos meus princípios a quem acredito continuarei sendo agora nesse segundo turno. Levando a mensagem e levando meu apoio a Paulinho Freire nos quatro cantos de Natal porque eu acredito muito em Paulinho Freire como o futuro prefeito de Natal, que já vem destinando muito recurso aqui para Natal, seja para a Casa do Menor Trabalhador, seja para a causa animal, que foi da parte dele que nós conseguimos o primeiro hospital público veterinário, com recurso também de mais de R$ 5,5 milhões para hospital para os filhos humanos, que vai ser inaugurado agora, o Hospital Municipal”, acrescenta.

O Diário do RN entrou em contato com nomes do PT, como o vereador mais votado da oposição, Daniel Valença (PT), a presidente do diretório municipal, Divaneide Basílio, e a vereadora reeleita Brisa Bracchi, para conversar sobre as perspectivas para a campanha de Natália Bonavides, mas não obteve retorno.


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DATAVERO FOI O PRIMEIRO A APONTAR 2° TURNO E MOSTROU QUEDA DE CARLOS

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Iniciada a campanha para o segundo turno das eleições municipais em Natal, o DataVero divulgará, nos próximos dias, a primeira pesquisa para análise do desempenho dos candidatos à Prefeitura Paulinho Freire (UNIÃO) e Natália Bonavides (PT). Na primeira rodada deste pleito, o instituto de pesquisa foi o primeiro a prever a possibilidade de segundo turno na capital potiguar, além de ter identificado a tendência de Natália inverter posição com Carlos Eduardo (PSD) e disputar a prefeitura de Natal com Paulinho no dia 27 de outubro.

Foi no dia 9 de agosto que o Diário do RN divulgou o primeiro estudo mostrando que, por 0,2%, já havia possibilidade de segundo turno em Natal. Na ocasião, os números da pesquisa Datavero mostravam que Carlos Eduardo tinha 40,30% das intenções de voto na pesquisa estimulada e que a soma dos adversários dele chegava a 40,50% das intenções de voto, o que acabava com a possibilidade de o ex-prefeito ser eleito no dia 6.

Já no dia 4 outubro, a sexta-feira imediatamente anterior ao pleito, o levantamento do DataVero, divulgado na rádio 98 FM, apontava que Carlos Eduardo e Natália Bonavides poderiam estar quase tecnicamente empatados no limite da margem de erro. Naquele momento, o candidato do PSD estava com 28,76% das intenções de voto, enquanto a petista surgiu com 21,41%.

Considerando a margem de erro de 3%, acrescentando esse percentual às intenções de voto de Natália e reduzindo o mesmo valor das intenções de Carlos Eduardo, haveria uma diferença de apenas 1,35%.

Considerando essa pequena diferença e a sequência de crescimento do eleitorado de Natália e a de decréscimo de Carlos Eduardo identificadas na análise dos estudos realizados de agosto a outubro, a ida da deputada federal ao segundo turno já estava consideravelmente evidenciada pelo instituto.

Em agosto, Carlos tinha 39,90%; passou para 33,00% em setembro, caiu para 31,90% ainda em setembro e terminou com 28,76% em outubro. Natália, por sua vez, tinha 13,30% em agosto; chegou a 14,60% em setembro; foi para 16,70% ainda em setembro e em outubro alcançou 21,41%.

Natália disparou entre eleitores que aprovam Lula, enquanto Carlos Eduardo veio caindo a cada semana – Foto: Reprodução
Entre os eleitores que desaprovam Lula, Paulinho disparou na preferência, enquanto Carlos Eduardo só caía – Foto: Reprodução
Entre eleitores que aprovam Fátima, Natália subiu bastante, enquanto Carlos Eduardo despencou – Foto: Reprodução
Paulinho cresceu muito entre eleitores que aprovam Álvaro e Carlos Eduardo apresentou queda contínua – Foto: Reprodução


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