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outubro 30, 2024


DIREÇÃO DO HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO COBRA DO GOVERNO DO RN PAGAMENTOS EM ATRASO

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O Hospital Infantil Varela Santiago, instituição que realiza cerca de 15 mil procedimentos mensais para crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, atendendo exclusivamente pelo SUS, enfrenta sérias dificuldades devido a um grave atraso nos repasses do convênio com a Secretaria de Saúde do Estado (SESAP).

“A continuidade dos atendimentos no Varela Santiago depende desses repasses. O atraso das parcelas compromete não apenas a nossa estabilidade financeira, mas também o acesso das crianças e adolescentes do nosso estado a cuidados essenciais e de qualidade. Estamos falando de vidas, de um trabalho que é feito diariamente com muita dedicação. Precisamos que o compromisso assumido seja cumprido para que possamos manter esse serviço tão fundamental para a nossa população”, destaca o Dr. Paulo Xavier Trindade, diretor superintendente do Hospital Infantil Varela Santiago.

O convênio, estabelecido no valor de R$ 2,5 milhões, foi dividido em oito parcelas de R$ 312.500,00, referentes ao ano de 2023. No entanto, até o momento, apenas três parcelas foram efetivamente pagas, restando cinco em aberto, o que corresponde a um valor pendente de R$ 1.562.500,00.

Desde junho deste ano, o Varela Santiago solicita o repasse das parcelas devidas e tem buscado incessantemente uma resposta do governo estadual, mas sem sucesso. Mesmo diante dessas dificuldades, o hospital continua prestando serviços essenciais à população. Como exemplo de seu compromisso, desde a última sexta-feira (25), o Varela Santiago realiza exames de tomografia para pacientes do Hospital Walfredo Gurgel, que teve seu tomógrafo quebrado.

A situação evidencia uma grave falta de compromisso por parte do governo do Estado, que compromete não só a estabilidade financeira do Hospital Infantil Varela Santiago, mas também o atendimento a milhares de crianças e adolescentes potiguares.


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CEL AZEVEDO E FRANCISCO DO PT COMENTAM VITÓRIA DE PAULINHO FREIRE

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Em primeira sessão na Assembleia Legislativa após o 2º turno da eleição, os parlamentares estaduais do Rio Grande do Norte fizeram suas considerações sobre a vitória de Paulinho Freire (UB) nas urnas. Enquanto um dos principais nomes do anti-petismo no RN, Coronel Azevedo (PL), citou “vitória do povo de Deus, das famílias conservadoras, mulheres e homens de bem”, o líder do Governo Fátima, deputado Francisco, foi o primeiro, e único, nome do partido a parabenizar Paulinho Freire pela vitória.

Coronel Azevedo
Através da assessoria de imprensa, o deputado Coronel Azevedo reproduziu ao Diário do RN parte do pronunciamento feito na Assembleia Legislativa. “A lacração, a irresponsabilidade e o mau comportamento perderam a eleição no 2º turno em Natal”, destacou.

Ressaltando que a eleição do último domingo, 27, foi um dia a ser comemorado, diz que “Natal continuará sob controle dos sensatos”.

“O resultado da eleição para prefeito de Natal mostra claramente que a maioria da população não gosta de invasão de propriedades, não quer conviver com drogas, não quer a imprudência moral, não quer bandidos soltos. O resultado da eleição mostra que a maioria da sociedade prefere o respeito à família, os valores morais, a conduta civilizada, a higiene pessoal, a prudência moral, a prisão dos bandidos, o banimento das drogas, o respeito à propriedade pública e privada, o respeito aos pais, o respeito aos filhos, o respeito à pátria, o respeito a Deus”, lista Azevedo.

Francisco do PT
Já o líder do Governo Fátima na Casa Legislativa Estadual, Francisco do PT, utilizou seu espaço na Casa para parabenizar o prefeito eleito Paulinho Freire. Ele foi o único nome do PT a fazer referência ao candidato adversário, e vitorioso, nas urnas.

“Eu acho que a gente que é defensor da democracia tem que, obviamente, respeitar o resultado das urnas. A vontade popular que nem sempre corresponde ao que a gente quer. Eu acho que Natália teve uma vitória política, o PT também, não obstante a derrota eleitoral, mas enfim, quando a gente disputa uma eleição sabe que ganha ou perde”, ressalta.

Destacando as vitórias que o PT teve em prefeituras e câmaras de vereadores no RN, Francisco diz que o PT vai continuar “defendendo uma sociedade mais justa, mais igualitária, sem preconceitos, uma sociedade onde as pessoas têm que se respeitarem”.

O parlamentar expõe, ainda, sua expectativa em relação ao novo prefeito da capital: “Compete a ele agora fazer com que essa votação que teve possa se traduzir em avanços e melhorias para o povo natalense. Se for a continuidade (de Álvaro), na minha opinião, com todo respeito, ele já vai começar atrasado. Porque ele vai continuar esse modelinho de transporte coletivo que está aí, ele vai continuar esse modelo de educação que não respeita o piso dos professores e que maltrata a educação, a infraestrutura da cidade, especialmente nos bairros mais pobres, não podemos ter uma chuva um pouco mais forte aqui em Natal com os alagamentos, mas eu desejo que ela avance. Não é porque a gente perdeu a eleição que a gente vai torcer contra ou trabalhar contra, de maneira nenhuma. Aliás, esse discurso de que o PT foi contra e trabalhou contra foi uma das inverdades que foram propagadas e que prejudicaram a nossa a nossa candidata Natália”.


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JOANNA ESPERA QUE NATÁLIA POSSA CONTRIBUIR COM NATAL COMO DEPUTADA

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Convocada para conduzir a transição do governo municipal de Natal, a vice-prefeita eleita, Joanna Guerra (Republicanos), tem um objetivo como coordenadora do trabalho. “Primeiro, a gente vai se aprofundar no cenário atual da Prefeitura. Eu saí da prefeitura em julho, a gente vai discutir sobre o cenário atual, mas eu quero também, em paralelo a isso, construir já uma perspectiva, um caminho para as prioridades dos cem dias iniciais da gestão. Então, a gente quer começar a gestão já trabalhando muito por Natal, já trazendo alguns resultados nesses sentidos”, afirma ao Diário do RN.

A vice-prefeita eleita entende que as principais promessas de campanha já devem ser iniciadas nos primeiros 100 dias de gestão. Ela afirma que quer começar a gestão “com resultados para a população”, principalmente nas áreas da educação, saúde e transportes.

“2025 vai ser um ano de muitos desafios, porque nós nos comprometemos com a população em relação a questão de zerar fila nas creches, e alguns projetos importantes que a gente vem a implementar como o ‘Minha Clínica’, que vai diminuir a espera, o tempo de exames, por consultas. Um ponto a ser discutido também é a licitação dos transportes, conversar com a gestão do prefeito Álvaro Dias, saber se vai acontecer esse ano ainda ou se isso ficará em nossas mãos”, afirma.

Ainda não existe, segundo Joanna Guerra, nenhuma conversa com o prefeito eleito sobre a ocupação de pastas administrativas da Prefeitura. “Isso eu vou deixar ele muito à vontade para fazer as escolhas dele. A transição vai dizer muita coisa, vai mostrar para ele as áreas mais urgentes da administração municipal, então naturalmente na transição ele vai tomar as decisões dele”, esclarece.

A transição vai ser fundamental, ainda, para se estudar o orçamento do município e a necessidade de recursos para realizar a agenda governamental da gestão. “A gente apresentou ao longo da campanha alguns projetos para Natal, por exemplo, o ‘Para frente’ que objetiva a pavimentação e drenagem de mais de 60 ruas, construção de equipamentos comunitários, a gente apresentou um projeto de 2ª etapa para o Planalto, com 325 ruas, construindo duas lagoas de captação, a gente tem a ‘Via Mangue’, projeto para melhorar a mobilidade urbana ali da zona Norte entre a ponte Newton Navarro e a Ponte de Igapó”, elenca Joanna, entre outros projetos.

Para Joanna, o diálogo com o Governo Federal é fundamental, independentemente de quem seja o gestor. A captação de recursos federais, a partir de projetos “tem que existir”, segundo a vice-prefeita eleita.

“Com arrecadação própria, mente quem diz que a gente tem condições de realizar grandes obras.

Com esse avanço do plano diretor, com mais de 81 empreendimentos já licenciados, gerando mais de cinco mil empregos, já é uma perspectiva de crescimento da arrecadação, mas do meio de 2025 para frente. A captação de recurso federal, o diálogo com o Governo Federal tem que existir”, afirma.

Como Paulinho Freire “conhece o caminho de Brasília, tem muito respeito, muita credibilidade dos parlamentares e o apoio dos senadores e deputados, vai ser primordial para captar recurso público federal, emendas”, ela diz. A opinião da vice-prefeita eleita é que Natália Bonavides (PT), adversária derrotada por Paulinho e Joanna, tem que contribuir com recursos para Natal, enquanto deputada federal.

A vice-prefeita eleita lamenta o fato da candidata não ter parabenizado a chapa vitoriosa, mas espera retorno de Natália enquanto parlamentar: “Eu lamento essa postura dela de não ter feito nenhum aceno, até porque ela é deputada federal. É uma parlamentar que foi eleita também com o voto do natalense. Pode contribuir com recursos para cidade, inclusive. Em relação à postura na campanha eu acho que a campanha passou, não quero ficar prolongando, discutindo coisas que foram vencidas. Eu acho que a resposta para candidata Natália foi o resultado das urnas. Foi a população dizendo que entendeu que o melhor projeto de cidade era o de Paulinho e Joanna”, opina.

A vice-prefeita eleita lembra o que chamou de “intercorrências no meio do caminho”, citando as “fake news, muitas mentiras que estavam sendo contadas”, mas agradece a análise do povo pela escolha nas urnas.

“Todo ser humano tem que repensar sempre o tempo todo suas atitudes, sua postura e, principalmente ela, enquanto política, tem que fazer isso também. Então, eu prefiro olhar para frente. Agora eu tenho uma missão de coordenar a transição, é muita responsabilidade e o meu foco é a melhoria da nossa cidade”, finaliza Joanna.


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CARLA DICKSON QUER CONTINUAR PROJETOS PENDENTES NO PARLAMENTO

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A suplente de deputado federal, Carla Dickson (UB), deverá assumir cadeira na Câmara dos Deputados a partir de janeiro. Ex-deputada, Carla ocupará assento na Casa Legislativa Federal pela segunda vez. Em 2019, assumiu como suplente de Fábio Faria. Agora, com a eleição de Paulinho Freire a Prefeitura de Natal, deverá compor a bancada potiguar mais uma vez.

“Eu estou muito feliz, trabalhei bastante para Paulinho Freire ser prefeito de Natal e eu voltar para a Câmara, porque ficaram muitos projetos meus pendentes lá. E a chance de voltar a trabalhar nas causas como o combate à violência contra a mulher, proteção da criança, a terminar a obra que eu mandei emenda para Natal para o Centro de Referência do Autismo, que a obra está paralisada, enche meu coração de alegria. Eu estou cansada de estar descansando. Foram dois anos de descanso”, diz a suplente.

Afirmando que aproveitou o período para exercer os papéis de mãe, esposa e médica, diz que agora está preparada para voltar a ser deputada. Inclusive, tem planos para ocupar espaço em comissão temática da qual já fez parte.

“Eu não sei em que comissão eu vou poder atuar, mas se eu puder atuar na Comissão de Relações Exteriores, eu quero trazer de volta uma subcomissão que eu cheguei a instalar, eu fui presidente da subcomissão que falava sobre tráfico humano. É um assunto muito complexo, um assunto denso, mas que podia ser conversado. Então eu vou sentir como é que está Brasília e, sendo possível, eu vou começar o trabalho”, explica.

Opositora do PT, Dickson ressalta que vai apresentar as contradições do Governo Lula. “Para mim é um governo das contradições. Prega-se uma coisa e na prática se faz outra. Hoje, o orçamento secreto tem outro nome. Era tão condenado e hoje tem outro nome e continua a mesma coisa. É a Amazônia pegando fogo, Pantanal pegando fogo, e os artistas fazendo cara de paisagem como se nada tivesse acontecendo. Então, é um negócio muito maluco, é um negócio muito esquisito. E besteira por besteira, que diziam que Bolsonaro falava muita besteira, Lula não fica para trás não. Nem ele nem dona Dilma”, pontua.

União Brasil e Allyson Bezerra
De acordo com a suplente de deputada, o União Brasil, partido do qual faz parte, que elegeu os prefeitos dos dois maiores colégios eleitorais do RN, além de participar da vitória em Parnamirim, o partido está muito fortalecido. “O senador José Agripino já é uma grande liderança, mas mostrou para que veio à frente do União Brasil no RN (…) Tem tudo para fazer uma grande campanha para 2026”, adianta.

Questionada se aponta um nome para esta “grande campanha” ao Governo do Estado, Carla Dickson lembra prontamente do prefeito reeleito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB). A suplente frisa que o assunto ainda precisar ser conversado dentro da sigla e decidido pelo grupo político, mas que ela tem uma opinião: “Ele é jovem, eu tive contato com ele. Allyson é extremamente elogiado em Brasília. (…) Todas as emendas que eu mandei, ele realizou. Para mim, sinal de competência. Ele não deixou perder nenhuma emenda. Se ele mostrou compromisso com o segundo colégio eleitoral do Estado, eu acho que ele tem competência sim para o Governo”.

Após posse de Paulinho, deputada terá 48 horas para ser empossada

A suplente de deputada do União Brasil Carla Dickson deverá tomar posse em janeiro de 2025, após a posse do deputado federal Paulinho Freire como Prefeito de Natal. A diplomação, que deverá ocorrer até o dia 15 de dezembro, de acordo com a legislação eleitoral, o habilita ao cargo para o qual foi eleito na eleição de 2024, mas ele poderá continuar atuando enquanto deputado até o ato da posse, em 1º de janeiro.

“Ela foi diplomada junto com ele em 2022, ela, na condição de suplente, não passa por nova diplomação, basta tomar posse no cargo; se ele se licenciar até o dia da posse, ela pode assumir logo o cargo, caso ele não se licencie até lá, ela só vai ter acesso após a posse como prefeito”, afirma Márcio Oliveira, especialista em direito eleitoral.

As regras estão estabelecidas pela Constituição Federal. O artigo 56 define que o deputado ou senador eleito para cargos de prefeitura de capital, entre outros, não perdem o mandato; determina, ainda, que o suplente será convocado nos casos de vacância, superior a 120 dias. Já a convocação do suplente para substituir deputado que assumirá cargo eletivo em 48 horas é definido pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados.


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