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outubro 31, 2024


A HISTÓRIA DE CARLOS FIALHO E SUA PAIXÃO PELA LEITURA QUE TRANSFORMA VIDAS

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Os livros têm o poder de conectar os leitores com universos, mundos e personagens, além de ser uma ferramenta para o aprendizado. Para alguns a paixão por livros ultrapassa barreiras de apenas lê-lo, como é o caso de Carlos Fialho, que sempre foi um leitor assíduo e hoje é escritor com várias obras publicadas, redator, editor e roteirista, dono de editora e também responsável por um projeto de incentivo à leitura. A jornada de Carlos começou como a de muitos apaixonados por livros: sendo um leitor voraz. Para Fialho, a leitura sempre foi mais do que um passatempo; foi a porta de entrada para um mundo repleto de possibilidades, onde a escrita se tornaria sua maior expressão.

“Eu comecei como leitor. A trajetória de todo mundo que decide trabalhar com livros começa pela paixão pela leitura”, reflete Fialho sobre seus primeiros passos no universo literário. Essa conexão profunda com os livros moldou sua vida adulta, levando-o a decidir que dedicaria sua carreira à leitura e à escrita.

Formado em Comunicação, Carlos rapidamente percebeu que a escrita não era apenas uma forma de se expressar, mas também uma ferramenta poderosa para impactar outras pessoas. Sua experiência na área publicitária foi fundamental para o desenvolvimento como escritor e editor. “Foi muito importante para mim ter me profissionalizado como publicitário, pois aprendi a gerir projetos que envolvem a participação de diversos profissionais e um livro a ser publicado é um projeto coletivo, assim como a atividade editorial como um todo”, explica ele.

Quando decidiu publicar seu primeiro livro, Fialho também resolveu juntar outros escritores para formar um coletivo de autores. “Nascia ali a Jovens Escribas”, conta ele. Com o tempo, esse coletivo evoluiu para a Escribas Editora. A partir daí, passaram a realizar eventos como a feira Livros no Parque, que incentiva a economia criativa do livro, e o projeto Ação Leitura, voltada ao estímulo da leitura em escolas.

A Escribas Editora participou de diversas feiras, congressos e palestras, promovendo lançamentos e mais tarde culminou na abertura da Palavraria Livros, uma livraria física em Natal. Ao longo de 20 anos, a editora publicou mais de 230 títulos.

Quando questionado sobre qual de suas obras era a mais marcante ou especial, o escritor respondeu: “Gosto muito da mais recente, ‘Não peça nudes, papai!’, já esgotou várias impressões. Ano que vem sai mais uma que estou escrevendo e gostando muito”.

Como todo bom leitor, Carlos também teve escritores que admirou e que acabaram o inspirando ao longo de sua trajetória. “Sempre gostei dos cronistas quando era mais novo. Hoje, leio muito mais romances. Luís Fernando Veríssimo e Antonio Prata foram grandes inspirações. Uma autora contemporânea que eu poderia citar seria Carla Madeira”, afirmou Fialho.

Livros na era da tecnologia
A tecnologia tem um papel ambivalente no mundo da leitura. Por um lado, oferece benefícios significativos, mas, por outro, apresenta desafios que podem prejudicar o hábito da leitura.

A internet revolucionou o acesso à literatura no Brasil. Até 2026, o mercado global de e-books deve crescer 28% em receitas e saltar dos US$ 18,1 bilhões de 2020 para os US$ 23,1 previstos, segundo estudo da BusinessWire.

Aplicativos de leitura como Kindle e Google Play Books tornaram a leitura digital prática e acessível. Redes sociais também desempenham um papel importante na promoção da leitura, com comunidades online que geram discussões e recomendações literárias.

Por outro lado, a mesma tecnologia que facilita o acesso à informação também traz desafios. De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, o país perdeu mais de 4,6 milhões de leitores nos últimos 4 anos. Esse número representa uma queda de 56% para 52% de leitores. A maior queda foi notada no grupo que possui ensino superior, passando de 82% em 2015 para 68% em 2019.

A prática de “skimming”, onde se lê rapidamente sem aprofundar na compreensão dos textos, muito comum nas redes sociais, pode prejudicar a capacidade crítica e analítica dos leitores.

Para o escritor Carlos Fialho, cada tecnologia impactará de uma maneira a leitura, o que pode ser positivo ou não: “Se for um suporte de leitura como o Kindle, ajuda sim a se ter um acesso mais facilitado a temas de interesse, mas o problema é que os estímulos de vídeos curtos como Tik-Tok, Shorts e Reels são irresistíveis e promovem uma degradação muito forte em crianças, jovens e adultos. O que tem de homens e mulheres crescidos que perderam a capacidade de refletir, raciocinar e opinar por conta própria por causa do vício em celulares é impressionante”.

Dia Nacional do Livro
Na última terça-feira, 29 de outubro, foi comemorado o Dia Nacional do Livro, uma data significativa para a literatura brasileira, celebrada em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional em 1810. Esta instituição recebeu um extenso acervo da Real Biblioteca Portuguesa, marcando o início de uma rica tradição literária no Brasil.

Atualmente, a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, se destaca como a maior da América Latina e está entre as dez maiores do mundo, segundo a UNESCO. Com um acervo que ultrapassa 9 milhões de itens, ela não apenas abriga livros raros e manuscritos históricos, mas também desempenha um papel vital na pesquisa e na promoção cultural.

A celebração deste dia visa não apenas honrar a literatura nacional, mas também incentivar o hábito da leitura entre os brasileiros. Em um mundo cada vez mais digital, o Dia Nacional do Livro serve como um lembrete da importância dos livros físicos e digitais na formação de cidadãos críticos e conscientes.


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PADRE DALMÁRIO: “EXORCISMO É AÇÃO DO PRÓPRIO CRISTO; EXORCIZAR É LIBERTAR”

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Neste mês de outubro, Natal teve um quarto padre autorizado a realizar exorcismos e o tema surgiu nos noticiários da capital. O ato, que agora poderá ser celebrado pelo padre Dalmário Barbalho de Melo pelo próximo período de um ano, após decreto publicado no último dia 18 pelo Arcebispo Metropolitano, Dom João Santos Cardoso, é, muitas vezes, tratado com preconceito, pois, no imaginário de muitas pessoas, está permeado por mitos e crenças que não correspondem à realidade. Em entrevista à equipe do Diário do RN, o padre Dalmário explicou o ritual, as indicações e o trabalho de estudo e acolhimento necessários.

De acordo com o sacerdote, o exorcismo é um ato de Jesus para libertação. “O exorcismo é ação do próprio Cristo, que veio ao mundo como filho de Deus justamente para nos redimir do pecado, nos salvar – como filhos amados do Pai – e nos libertar daquele que nos aprisionou no seu reino das trevas, e, consequentemente, naquilo que ele gera, que é a maldade. Então, o ato de exorcizar é libertar um filho que Deus tanto ama de todas as insídias, de tudo aquilo que é o domínio do demônio e suas obras”, explicou.

“Cristo continua a libertar o homem de maneira integral para integrá-lo, seja na comunhão com Deus, seja na comunhão com o próximo. Essa é a finalidade do exorcismo. O que sustenta o exorcismo é o mistério da encarnação, que é a fé maior do cristianismo católico. Um Deus que se fez homem para libertar integralmente o homem”, completou o padre Dalmário.

Ele destacou que, na arquidiocese de Natal, há apenas um exorcista, que é o Arcebispo Dom João Santos Cardoso, e este delega sacerdotes que possam, em nome dele, identificar casos de exorcismo e celebrar o ritual. “Para esse discernimento, a igreja, ao longo de dois mil anos, com sua sabedoria, nos indica elementos. Tem os sinais, de fato, concretos, que nos levam ao discernimento de que ali há uma possessão ou obsessão demoníaca”, ressaltou.

Ainda segundo o padre, podem ser sinais de possessão ou obsessão demoníaca aspectos como: mudança da voz; falar idioma que nunca estudou; blasfemar ao nome de Deus, de Jesus e às imagens sacras, além de manifestar uma força que não é comum à pessoa.

No entanto, ele frisa que essas são “ações extraordinárias do demônio”, as quais diz serem extremamente raras. “Isso é raríssimo de acontecer. A maioria dos casos, na verdade, são distúrbios psíquicos.

Para estar apto a realizar as celebrações de exorcismo, o sacerdote precisa se submeter a um curso de preparação intensivo e rigoroso. De acordo com o padre Dalmário, são estudos com conteúdo voltados para temas como antropologia e psiquiatria. “Primeiro, a gente estuda toda a realidade antropológica, psíquica, toda a realidade dos fenômenos decorrentes de patologias psíquicas, muitos deles que se parecem com possessão ou obsessão, e ali, de fato, não está o demônio. O padre exorcista é um perito nesse grau de escuta responsável para chegar ao discernimento de se ali realmente há um fenômeno sobrenatural ou há, de fato, um fenômeno que é consequência de uma patologia psíquica; depois, todo o sustento daquilo que é revelação divina”, afirmou.

“Como foi que Deus revelou a ação do demônio? Através de sua palavra. Então, é um estudo rigoroso, tanto do antigo quanto do novo testamento, e daquilo que é o magistério, sustentado pela tradição da igreja. Então, é toda uma parte doutrinal que vem depois dessa realidade antropológica, psíquica. Como o demônio se manifestou no antigo testamento, no novo testamento, como Jesus destruiu as obras dele e como a igreja, ao longo de dois mil anos, viu, analisou, até os nossos dias, através da tradição e do magistério”, finalizou o padre.

Para o sacerdote, é importante destacar que o papel do padre exorcista vai além do exorcismo e que há um trabalho de acolhimento a pessoas que procurem a igreja para o ritual e que não precisem dele, mas sim de serem confortadas e aconselhadas, e que, por isso, é necessário haver uma equipe na igreja para dar suporte a esse trabalho.

“Onde existe um padre que exorciza, ali está o cuidado da igreja diante da condição humana ferida, seja pelo pecado, seja pelas ações do demônio. Então, mais do que o ritual do exorcismo, o padre exorcista está para acolher, escutar, consolar, confortar, devolver esperança. A igreja acolhe e encaminha, seja para um psicólogo, seja para um psiquiatra para ajudar aquela pessoa que é um filho ou uma filha de Deus que precisa de ajuda, principalmente em nossos tempos, com tantos problemas de depressão, de ansiedade, de síndrome do pânico. São pessoas que precisam da ajuda da igreja em suas vidas”, disse.

“Onde há o sofrimento humano, a igreja está ali como resposta de Deus para aquele sofrimento. Isso é o mais importante, porque a ação extraordinária do demônio é algo muito raro de acontecer e, podemos dizer, muito mais fácil de identificar do que os outros males, que são mais sorrateiros, bem mais comuns, e, às vezes, só precisam de uma boa confissão e participação efetiva na fé da igreja”, ressaltou o padre.


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DEPOIS DA MAIOR ‘PEIA’ DA HISTÓRIA, OPOSIÇÃO TAMBÉM PERDE NA JUSTIÇA

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A juíza da 34ª Zona Eleitoral, Chinthia Cibele, indeferiu o pedido liminar feito por Lawrence Amorim (PSDB) e Genivan Vale (PL), candidatos derrotados na eleição de 2024, para cessar mandato do prefeito reeleito. Os dois protocolaram, no mesmo dia, última quinta-feira, 24, ações idênticas. Nas petições, querem que a Justiça Eleitoral casse o mandato e torne Allyson Bezerra e seu vice, Marcos Medeiros (PSD), inelegíveis.

A magistrada, em sua fundamentação, destacou que as alegações carecem de “argumentação de coesão lógica”.

“A carência de coesão lógica com o dispositivo invocado pela parte autora se revela mais uma vez no pedido de afastamento do sigilo bancário relativamente aos três anos anteriores ao período eleitoral, ao passo que para a investigação da irregularidade do art. 73, VII da Lei nº 9.504/97 se demandaria tão somente o debate quanto aos valores empenhados no corrente exercício”, argumenta.

Lawrence e Genivan alegam que a Prefeitura de Mossoró gastou com publicidade institucional no primeiro semestre de 2024 mais do que a média dos três anos anteriores (2021, 2022 e 2023). A partir daí, cobram a quebra de sigilo bancário das agências de publicidade contratadas pelo poder público. As contratações aconteceram através de licitações.

Allyson Bezerra foi reeleito com 78,02% (113.121) dos votos, enquanto Lawrence Amorim teve 11,11% (16.115) votos e Genivan Vale conseguiu 7,60% (11.019) votos. Os dois adversários ficaram distantes de Allyson Bezerra por 97.007 e 102.102 votos, respectivamente.

A soma da votação dos quatro adversários do prefeito reeleito – Lawrence, Genivan, Victor Hugo (UP) e Irmã Ceição (PRTB) – chegou a 31.869 votos. Isso representa um total menor do que o cumulativo de abstenções, votos nulos e votos em branco – 39.666.

De acordo com o jornalista Carlos Santos, que destacou a informação, os dois grupos políticos, apoiados pelo Bolsonarismo de um lado, e pelo Petismo de outro, trabalharam juntos durante a campanha eleitoral, “dividindo pautas de denúncias e ataques ao adversário”. As candidatas a vice-prefeitas das duas coligações, Carmem Júlia (MDB) e Nayara Gadelha (PL), chegaram a cumprir uma agenda eleitoral juntas.


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SENADOR STYVENSON COBRA AÇÃO DO MP SOBRE O “CAOS” DA SAÚDE NO RN

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“Se tem pessoas precisando de um serviço que constitucionalmente é um dever do Estado, porque é um direito garantido pela Constituição, que ela deve ter acesso à saúde e não está tendo, cadê o Ministério Público? Que é o defensor e protetor das leis? Nem precisava eu fazer isso. Nem precisava. Ele deveria já estar está atento. Mas como não fez, eu motivei, entendeu?”, esclareceu o senador Capitão Styvenson Valentim (Podemos) ao Diário do RN, sobre denúncia protocolada nesta quarta-feira, 30, ao Ministério Público (MPRN).

O senador requer a instauração de procedimentos para averiguação e investigação nas searas cível, administrativa e criminal quanto à situação da saúde pública do RN, especialmente do Hospital Regional Walfredo Gurgel. Na denúncia, o senador se baseia em fatos noticiados pela imprensa acerca de “fatos graves e que colocam em grave risco toda a população do Estado”.

A denúncia cita a falta de medicamentos na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), a ausência de leitos, atendimento, cirurgias de urgência e emergência, além do atraso nos pagamentos às empresas terceirizadas que fornecem mão de obra essencial, desde maqueiros até médicos.

“Quero o cumprimento do que é constitucional, se não tem capacidade de ser governador, sai, pede para sair. Se não tem capacidade, se não tem intelecto, se não tem a mínima condição para assumir aquele cargo, para que se meteu? É mais digno pedir para sair. Agora, se tivesse deputado estadual de vergonha, tinha ‘impeachmado’ já essa mulher”, dispara Styvenson sobe a governadora Fátima Bezerra (PT).

O senador explica que, por enquanto, o foco é no Walfredo Gurgel, mas depois deverá tratar sobre a situação do Hospital Regional Tarcísio Maia, de Mossoró. O próximo passo é entrar com uma ação popular na Justiça sobre a unidade hospitalar.

“Eu já fiz a comunicação TCU sobre o dinheiro que eu enviei, os R$ 12 milhões, já fiz a comunicação na Controladoria Geral, já fiz comunicação ao Ministério Público Federal, já fiz comunicação ao Ministério Público Estadual, já fiz todo tipo de comunicação, agora vou entrar na Justiça, agora vou motivar o juiz, porque não tem condições de eu ficar catucando todo mundo ninguém agir”, destacou o senador.

No ofício encaminhado ao MP, o parlamentar pede a intervenção do órgão, “sem a decretação de sigilo”. “Eu não quero conversinha de segredo de justiça não, de guardar o processo. Que conversa é essa do Ministério Público estar guardando segredo aí. Tem nada de segredo. É público. É dinheiro público. É órgão público. É situação pública”, pontua.

Além disso, a denúncia requer, ainda, a adoção das medidas cabíveis, visando a regularização dos serviços e a instauração de todos os procedimentos legais.

“Se preciso for, eu vou para qualquer instância, porque a gente cansa dessas coisas, de tanta incompetência, cansa de ver pessoas pobres morrendo em fila, cansa de dizer que precisa de remédio, de não ter leito. Está bom, chega. Cansei de tanta recomendação. Ah, faça isso, faça aquilo. Não, meu filho, tem que ser por obrigação de fazer, senão você vai ter que pagar”, enfatiza.


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“ENTREGARAM PARA A DIREITA”, DIZ PROFESSOR LUÍS CARLOS SOBRE POSTURA DE NATÁLIA E DO PT NA ELEIÇÃO

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O ex-vereador de Natal Luís Carlos Noronha (MDB) afirmou que Natália “entregou” a eleição para Prefeitura de Natal a Paulinho Freire (União Brasil) por falta de articulação com o MDB e por não ter “visão” sobre os votos que Carlos Eduardo (PSD) poderia agregar no segundo turno.

De acordo com o professor, Natália errou na escolha de Milkei Leite (PV) como candidato a vice e que um membro do MDB teria sido importante para a candidatura da deputada. “A opção pelo vice não foi a melhor. Milklei é um bom vereador, mas ainda um pouco desconhecido para a sociedade. E Natália, por não ter trabalhado o nome dela e seus projetos ao longo dos mandatos, precisaria desse aporte. Acredito que o vice do MDB ajudaria nesse aspecto. E mais, a força de Garibaldi e do vice-governador, seu filho, Walter [Alves], somaria muito. Eles têm serviços prestado”, disse.

“Veja o exemplo de Lula. Foi buscar seu rival, Alckmin, para vice. Se o não fizesse, perderia.

Natalia cometeu o mesmo erro que Fátima há 28 anos. Fátima, naquela época, teve mais votos que Natália hoje. E Natália foi mal, pois com ajuda financeira alta do fundo eleitoral, com o governo de Estado e do Governo Federal, não conseguiu vencer”, completou o professor.

Quanto ao segundo turno, o professor avalia que Natália e o Partido dos Trabalhadores não identificaram o quanto Carlos Eduardo poderia agregar para campanha da petista. “Não enxergaram a importância de Carlos Eduardo. Carlos lutou contra uma polarização, e, ao meu ver, obteve uma votação expressiva e decisiva para um segundo turno”, frisou.

O MDB partido foi visto distante da campanha de Natália na reta final da campanha. Para Luís Carlos, a aliança deveria ter sido fortalecida nos últimos dias antes do pleito. “Era para terem feito essa aliança ainda mais. Mesmo com o MDB ficando lá, não como vice, era para ter gravado em horário eleitoral a participação de Garibaldi, de Walter Alves. Eles têm serviço prestado. E até pela quantidade de prefeitos e vereadores que elegeram aqui perto”, disse.

“Carlos Eduardo foi muito bem votado em função dessa polarização. Só tinham os dois lados, ele foi no meio. E os dois lados, a gente sabe que também estavam com fundo eleitoral maior. Então, até nisso era uma concorrência desleal dessa polarização. Ele tentou se manter e essa votação dele foi voto que realmente mostrou que o pessoal ainda tem reconhecimento ao serviço dele. Não poderiam ter deixado de fora”, pontuou o professor Luís Carlos.

O ex-vereador acredita que a governadora Fátima Bezerra buscou uma aproximação com o ex-prefeito no segundo turno, mas essa não foi uma vontade da maioria dos membros do partido.

“Sem dúvidas, acredito que Fátima deve ter lutado para que isto ocorresse, pela experiência dela hoje em dia. Acredito que não quiseram. Acho que Fátima foi voto vencido. Faltou visão, [pois] ninguém ganha isolado, ainda mais [com] o outro lado agregando tudo”, analisou. “De 42 mil votos, bastava mudar 21 mil. Entregaram para a direita, como fizeram com Rogério”, concluiu.


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NOVO VEREADOR CLÁUDIO CUSTÓDIO VAI DEFENDER EDUCAÇÃO E ESPORTE NA CMN

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O professor Cláudio Custódio (PP) é um dos eleitos pela primeira vez para o cargo de vereador de Natal no último dia seis de outubro. Geógrafo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e bacharel em Direito pela Universidade Potiguar, ele ensina Geografia e tem uma academia de jiu-jitsu, onde também dá aulas. Cláudio não tem vivências na política, e, para ele, isso é um ponto positivo.

“Não tenho experiência política e acho que essa é a melhor parte. Falo isso porque entro sem carregar os vícios da política tradicional”, avalia. O professor afirma, ainda, que não teve apoios de pessoas do meio para a candidatura. “Não tenho nenhum apadrinhamento político, não tenho familiares na política. [A ideia de ser candidato] partiu mesmo de mim”, ressalta.

Apesar disso, Cláudio acreditava que obteria sucesso no pleito. “Estava confiante que seria eleito, mas esperava que fosse eleito com cerca de três mil votos; então, a votação em si foi bem surpreendente”, diz.

De acordo com o professor, os conhecimentos adquiridos por meio da experiência trabalhando na área da Geografia podem ser relevantes para os debates no Legislativo Municipal. “Sou geógrafo, acabei estudando variadas pautas, variados temas, e acredito que tenho um conhecimento que pode ser importante para nossa cidade. Acredito que posso, de fato, contribuir com bons projetos, boas ideias. Acho que falta muito isso na Câmara dos Vereadores”, conta.

Cláudio Custódio diz que a expectativa para o mandato “é a melhor possível” e acredita que o partido do qual faz parte pode ser interessante para seu mandato. “Estou entrando no mesmo partido que o presidente da Câmara [Ériko Jácome], apoiando Paulinho Freire – prefeito eleito. Acredito que essas alianças serão importantes para que minhas ideias possam emplacar e que realmente a gente possa ajudar em diferentes temas”, afirma.

O educador explica que suas pautas principais são a educação e o esporte, e que trabalhar ensinando desde os 19 anos o permite conhecer de perto os problemas associados a essas áreas, para que possa realizar um bom trabalho.

“A educação e o esporte são naturais para mim. A minha vida inteira eu estive envolvido com isso, minha vida profissional inteira. Desde os 19 anos eu já estava em sala de aula, já estava nos tatames dando aula. Então, isso, para mim, é importante por entender quais são as dores da educação e quais são as dores do esporte, do esporte amador, dos atletas. Realmente acredito que posso fazer um trabalho diferenciado”, destaca.

“Mas tem outras pautas que quero trabalhar também, principalmente na função de fiscalizar as secretarias, que, ao meu ver, são muito falhas. Espero que o prefeito possa desenvolver bons trabalhos de transparência junto às secretarias do Município”, completa Cláudio.


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