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julho 25, 2025


MARCHA DAS MULHERES NEGRAS: UMA LUTA COLETIVA POR TRANSFORMAÇÃO

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Em 2015, o Brasil testemunhou um dos maiores atos políticos já protagonizados por mulheres negras: a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver. Naquele ano, mais de 100 mil mulheres ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, dando o que é considerado um passo decisivo na organização política dessa parcela historicamente marginalizada da sociedade. Aquele dia foi um marco não apenas de resistência, mas também de construção de uma nova agenda política pautada na justiça racial, de gênero e social.

“A marcha nacional de mulheres negras busca denunciar o racismo, denunciar a necessidade de políticas públicas que realmente proporcionem a igualdade no nosso Brasil, um princípio da igualdade que existe na Constituição, mas que na realidade a gente vê que estamos a longos passos para alcançar”, declara Dalvaci André Neves, coordenadora da organização Quilombo.

Agora, quase dez anos depois, essa história ganha um novo capítulo. Em 25 de novembro de 2025, data que marca o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, a Marcha retorna às ruas de Brasília com força renovada e um novo chamado: Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver.

A expectativa para a Marcha Nacional de 2025 é reunir um milhão de mulheres negras em Brasília, vindas de todos os estados e de outros países da América Latina e do mundo. Mais do que uma mobilização, a Marcha é a expressão viva de um movimento construído por mãos diversas — mulheres quilombolas, ribeirinhas, urbanas, do campo, periféricas, acadêmicas, artistas, trabalhadoras, meninas, jovens, mães e anciãs. Mulheres que carregam a sabedoria ancestral, a força da coletividade e a coragem de transformar suas realidades.

“O racismo estrutural existe. A gente vê os resultados do IBGE, a situação da mulher negra em termos de postos no mercado de trabalho, de postos de liderança, de cargos políticos, de cargos de direção na administração pública e privada, e o resultado que o IBGE aponta em relação à renda. As menores rendas do mercado são das mulheres negras, além do exercício de trabalho precário também, assim como a questão da violência contra a mulher, as mulheres negras são as maiores vítimas de violência contra a mulher. Olhando em todos os aspectos sociais, as mulheres negras despontam nos piores índices. E é isso que a gente precisa mudar”, destaca Dalvaci.

Reparação e Bem Viver
Os dois conceitos centrais que guiam essa jornada — Reparação e Bem Viver — são o coração da luta das mulheres negras.

A Reparação vai além de reconhecimento simbólico: é a exigência de ações concretas que enfrentem os efeitos do racismo estrutural, da escravidão e da marginalização histórica da população negra no Brasil. Significa garantir direitos, acesso à terra, saúde, educação, moradia e memória.

Já o Bem Viver é inspirado em visões de mundo originárias e propõe um modelo de vida que valoriza a coletividade, a justiça social e o equilíbrio com a natureza. É uma alternativa ao sistema que explora, exclui e violenta — e uma aposta em um futuro sustentável, digno e humano para todos.

Mobilização em Natal
A construção da Marcha já está em movimento. Comitês Impulsores Estaduais, Municipais e Regionais estão sendo formados em todos os 27 estados do Brasil, articulando organizações, coletivos e ativistas independentes. Em cada canto do país, mulheres negras se organizam, compartilham saberes e fortalecem laços para garantir que essa mobilização seja verdadeiramente representativa e potente.

“Aqui no Estado, o movimento para a marcha das mulheres negras está, sim, muito forte. Nós temos aqui a formação, a construção de comitês impulsores estaduais que estão mobilizando as mulheres negras no sentido de convidar a marcha, de formação também, de discussão da nossa pauta e destacando que o tema da marcha é por reparação e bem-viver”, conta Dalvaci.

Neste mês de julho, dentro da programação do Julho das Pretas, a mobilização ganha ainda mais visibilidade. Dezenas de atividades estão programadas em mais de 16 cidades do país, incluindo Natal, onde será realizada a Plenária de Mobilização e Articulação das Mulheres Negras Potiguares, nesta sexta-feira (25), reunindo lideranças locais e regionais rumo à marcha de novembro.

Uma data cheia de simbolismo, como explica Dalvaci: “25 de julho, o dia da mulher negra latino-americana e Caribenha, é uma homenagem à Teresa de Benguela, que foi líder de quilombo no século 17, o Quilombo do Piolho. Nesta data, as mulheres negras de todo o país e também do mundo – porque essa marcha está criando proporção internacional – destacam a importância de combater o racismo e de lutar por reparação e bem-viver no nosso país como no mundo. Já temos também comitês que se formaram na Espanha e em outros países”.

A plenária natalense acontecerá na sede do sindicato dos eletricitários (SINTER-RN), na Rua Gonçalves Ledo, na Cidade Alta. As ações incluem rodas de conversa, oficinas, intervenções culturais e atos de rua, compondo uma agenda que reafirma a potência política, cultural e espiritual das mulheres negras.

“Fica o convite a todas as mulheres negras do nosso estado que possam e queiram participar da nossa plenária, a partir das 14 horas. Todas as mulheres que queiram juntar-se à marcha das mulheres negras, que queiram somar-se para que possamos estar em Brasília, na segunda marcha nacional de mulheres negras, por reparação e bem-viver”.

A gente vê hoje que, no meio de comunicação, busca hoje destacar a valorização da beleza da mulher negra. Embora ainda exista na sociedade, nos costumes, o estereótipo de beleza, que inclusive prejudica o acesso ao mercado de trabalho. Quando a gente via, hoje já não temos mais essa… Está diminuindo essa ideia de que a beleza do cabelo é o cabelo liso, o estereótipo. Então, as mulheres negras, que por décadas, por séculos, estiveram alisando seus cabelos, hoje já mostram a beleza do seu cabelo crespo, do seu cabelo ondulado, de seja como for. Então, nós vemos hoje as mulheres negras assumindo o protagonismo. Protagonismo nas novelas, em propagandas comerciais, e daí a gente vê como esse movimento vem mudando. Mas é um movimento que a gente precisa da continuidade. Esse ano nós estamos também em busca da aprovação de um novo plano nacional de educação que realmente combata o racismo, que elimine o racismo através da educação, que nós tenhamos uma educação transformadora, que mostre para os alunos e alunas a valorização da identidade negra no nosso país. E é fundamental que o novo PNE, o Pano Nacional de Educação, que está sendo discutido hoje na nossa Assembleia, venha aprovar um PNE antirracista, um PNE que fale sobre a cultura afro-brasileira e que diz que é uma cultura afro-brasileira. Que destaca a valorização dessa cultura, assim como também a indígena.


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DANIEL VALENÇA: “QUEM ODEIA NATAL É O GRUPO QUE ALDO CLEMENTE REPRESENTA”

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Em resposta ao líder do governo na Câmara de Natal, vereador Aldo Clemente (PSDB), o vereador Daniel Valença (PT), que integra a bancada da oposição, endureceu o tom sobre as críticas que recebeu sobre a ação popular movida na Justiça por ele e pela deputada federal Natália Bonavides contra o que chamou de terceirização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. Ao Diário do RN, Valença acusou o grupo político governista de ser o verdadeiro inimigo da cidade.

“Quem não gosta de Natal não sou eu e Natália. Quem não gosta de Natal é esse grupo político que o vereador Aldo representa nessa fala”, afirmou se referindo ao grupo da situação.

O parlamentar citou ações da Prefeitura como provas do “desmonte” promovido pela gestão que ele classifica como elitista e insensível ao povo. “Esse grupo político destruiu a praia de Ponta Negra, fechou o Mercado da Redinha, têm obrigação de escutar a comunidade da Redinha.

Fechou uma unidade [de saúde] do Nazaré, fechou a unidade do Planalto, fechou o CAPS Leste 3.

Esse grupo, sim, eles odeiam não só Natal, mas principalmente o povo trabalhador natalense”, declarou à reportagem, em referência à gestão do ex-prefeito Álvaro Dias.

As falas são uma reação às declarações feitas por Aldo Clemente ao Diário do RN nesta quinta-feira (24), que classificou a ação dos parlamentares do PT contra a terceirização das UPAs como “desserviço” e acusou Daniel e Natália de torcerem contra a cidade. O vereador governista chegou a dizer que o PT “é inimigo de Natal”.

Daniel Valença, por sua vez, reafirmou os motivos da ação judicial, que busca barrar o modelo de gestão por Organizações Sociais de Saúde (OSS), defendido pelo prefeito Paulinho Freire (UB).

Segundo ele, a iniciativa fere princípios constitucionais e legais do SUS.

“Minha posição e a de Natália são muito firmes contra a privatização do SUS. E quando a gente fala em privatização do SUS, nós não estamos dizendo que uma empresa privada está comprando o equipamento, não é isso”. afirmou.

“O outro ponto é em relação à não consulta ao Conselho de Saúde. Existe previsão legal que determina a consulta, e a prefeitura simplesmente ignorou o controle social.”, afirmou Valença.

O parlamentar ainda respondeu às comparações feitas por Aldo com outras cidades que adotaram o mesmo modelo, inclusive algumas governadas pelo PT. “O secretário usou Recife, Fortaleza e, salvo engano, Salvador. Destas, só Fortaleza é administrada pelo PT, e começou a gestão este ano. Se eu fosse vereador do PT em Fortaleza, também estaria na luta ao lado do movimento sanitarista, em defesa do SUS e contra a terceirização”, garante.

A ação popular movida por Valença e Bonavides sustenta que a entrega das quatro UPAs de Natal à gestão de OSS ocorre sem estudos técnicos, sem transparência e sem participação do controle social, violando normas legais e constitucionais. A Prefeitura alega que o novo modelo pode gerar economia de até R$ 18 milhões por ano e melhorar o atendimento.

Pela proposta da Prefeitura, a gestão das quatro Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da capital potiguar serão entregues a organizações sociais em saúde (OSS), que serão responsáveis por gerenciar, operacionalizar e executar os serviços de saúde, com base em metas quantitativas e qualitativas.

O caso segue tramitando na Justiça.


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“ALLYSON É UMA FARSA NA EDUCAÇÃO”, DIZ VEREADORA APÓS NÚMEROS DO TCE

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A nova gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) em Mossoró começou o ano com investimento abaixo do mínimo constitucional exigido na área da educação. Dados oficiais divulgados pelo Painel Fiscal do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) revelam que nos primeiros seis meses deste ano, a Prefeitura investiu apenas 20,08% das receitas provenientes de impostos na educação pública, índice abaixo do mínimo constitucional de 25% da receita de arrecadação exigidos por lei.

De acordo com apuração do Diário do RN, relatório do TCE aponta que a Prefeitura de Mossoró liquidou R$ 112.862.459,60 em despesas com educação no primeiro semestre. A dotação orçamentária total para o setor em 2025 é de R$ 292.067.960,43, o que representa uma média prevista de R$ 24,3 milhões por mês. No entanto, a gestão municipal teria investido apenas R$ 18,8 milhões mensais, cerca de R$ 5,5 milhões a menos por mês do que o previsto.

Em paralelo, o prefeito de Mossoró conseguiu aprovação, em sessão extraordinária da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (24), de três projetos que tratam sobre o tema educação, entre outras matérias. Entretanto, a oposição classifica os projetos de “populistas”, “peças de publicidade” e “farsa que está fazendo muito mal” à população.

“Tudo é um jogo de marketing para criar uma imagem positiva de defensor da educação, mas é tudo superficial e limitado que só fragmenta e não constrói uma política pública de educação duradoura e integral”, critica a vereadora Marleide Cunha (PT), em conversa com o Diário do RN.

“A prova que não investe na qualidade da educação é a desvalorização dos professores, a negação das licenças para pós-graduação, alunos passando de dois a três meses sem aula por falta de professores em sala, falta de livro didático para todos os alunos, bibliotecas completamente sucateadas, inexistência de laboratórios nas escolas, péssima estrutura física, ar condicionados comprados em 2022 e não instalados há quase 3 anos. São muitas características que demonstram que o Mossoró Cidade Educação é só uma peça de publicidade. Allyson é uma farsa que está fazendo muito mal”, complementa Marleide.

Painel Fiscal do TCE aponta que prefeito Allyson Bezerra investiu percentual menor do que o exigido pela legislação – Foto:”Reprodução

IDEB
Entre os projetos que foram aprovados, o Projeto de Lei Ordinária do Executivo (PLOE) 129/2025 institui o programa “De Mossoró para o Mundo”, que oferta cursos de línguas estrangeiras e intercâmbios internacionais para estudantes da rede municipal; o PLOE 130/2025, que cria o programa “Partiu Brasil!”, com o objetivo de oportunizar experiências em outras cidades do Brasil aos estudantes; e o PLOE 131/2025 institui o “Prêmio IDEB Mossoró Cidade Educação”, voltado às escolas, diretores, supervisores, professores e estudantes da rede municipal que se destacam no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), além da premiação das maiores notas no IDEB.

Tanto Marleide Cunha, quanto a vereadora Plúvia Oliveira (PT), que compõem a oposição em Mossoró, votaram a favor dos projetos de intercâmbio e o “Partiu Brasil” – embora com questionamentos, mas contra o Prêmio Ideb.

“O IDEB de Allyson de 2023 é comparado ao de Rosalba de 2015, a gente não tem um aumento real. Então, é a forma que ele encontra de fazer com que o IDEB seja alavancado para a cidade, sem levar em consideração de melhorar a estrutura da rede municipal de ensino”, afirma a vereadora Plúvia Oliveira à reportagem.

Para Marleide Cunha, o projeto de premiação às melhores notas do Ideb “é exclusão disfarçada de reconhecimento”: “O prefeito não está interessado em melhorar a educação, mas sim, e tão somente, em adquirir números do IDEB que impeçam das pessoas perceberem a farsa que ele criou. Só 2% dos estudantes e 2% dos professores da rede serão premiados. Isso não é valorização, é exclusão disfarçada de reconhecimento”.

De acordo com apuração do Diário do RN, publicada em maio deste ano, nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb apresentou queda em 2023, em relação a 2021, ano anterior do exame. Em Mossoró, do 6º ao 9º ano, o Ideb de 2023 – referente a 2021 e 2022 – apresentou índice de 3,8.

Neste resultado, o Ideb apresentou queda em relação ao último exame, realizado dois anos antes.

Em 2021, o resultado foi 4,3, expondo a avaliação dos últimos anos da gestão Rosalba Ciarlini – 2019 e 2020.

Nos anos iniciais, 1º ao 5º ano do ensino fundamental, o índice permanece estagnado em relação à série da avaliação desde 2019, no período pré-pandemia. Em 2019, o Ideb foi 5,6, referente a 2017 e 2018. No exame seguinte, em 2021 – que considera as condições da pandemia – apresentou uma queda para 5,1. Dois anos depois, no entanto, apesar do prefeito propagar evolução, já que o índice apresentado foi 5,5, o Ideb dos anos iniciais ainda não alcançou o patamar anterior.

Apesar da necessidade de melhoria dos índices, as vereadoras da oposição defendem que “a educação é um processo e não premiação”.

“Esses projetos são mais uma estratégia de, quando ele percebe um problema na cidade, ele coloca projetos populistas só pela fachada. Para ele ter professores mais empenhados, ele faz essa lógica da gratificação pessoal. E como é que ele mobiliza estudantes para poder melhorar a questão do ensino? Fazendo com que tenha o ‘Partiu Brasil’ ou ‘de Mossoró para o Mundo’, que tem o ponto de corte. Então você melhora o seu índice na educação por conta própria, não porque existe um programa organizado para acontecer”, avalia Plúvia.


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JOANNA: “OPOSIÇÃO ESTÁ SEM MUNIÇÃO. FORAM 200 DIAS DE MUITO TRABALHO”

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Ao completar 200 dias no cargo, a vice-prefeita de Natal, Joanna Guerra (Republicanos), fez um balanço de sua atuação à frente da gestão ao lado do prefeito Paulinho Freire (UB). A vice-prefeita avaliou que, diante dos resultados já alcançados, faltam argumentos aos adversários. “A oposição está um pouco sem munição. Foram 200 dias de muito trabalho e entrega. A população é o principal termômetro, e pesquisas recentes mostram uma aprovação acima de 50%. Os resultados estão nas creches, na assistência social, nas ruas recuperadas, nas praças entregues, nas UPAs que começam a melhorar”, avaliou em entrevista ao Diário do RN.

Sobre as críticas à terceirização das UPAs, alvo de ação judicial movida pela oposição, Joanna reforçou que o objetivo da Prefeitura é garantir melhor atendimento e responsabilidade no uso dos recursos. “O que interessa à população é um serviço bem prestado. Com a gestão por OSS, acreditamos que será possível economizar e investir mais onde é necessário. O foco é eficiência e qualidade no atendimento, especialmente na urgência e emergência”, concluiu.

Joanna, que já compunha a gestão anterior de Álvaro Dias (Republicanos), enquanto secretária, defendeu um novo papel para a vice-prefeitura. Ela destacou conquistas nas áreas de educação, saúde, infraestrutura e assistência social, e afirmou que sua missão vai além da representação formal: “Eu não tenho o interesse de estar acomodada, ocupando uma função em que eu não possa contribuir com a cidade de Natal. Vice não é vice por formalidade. Fui eleita para trabalhar”.

Segundo ela, os resultados dos primeiros meses de governo são fruto de uma atuação cotidiana, técnica e direta com o prefeito. “Acordo todos os dias pensando no que posso fazer para justificar o mandato que me foi dado pelos mais de 222 mil eleitores. Tenho mais de 15 anos de experiência na Prefeitura, conheço os desafios de Natal e estou aqui para ajudar a resolvê-los.

Trabalho para que, ao fim dos quatro anos, saia ao lado de Paulinho com uma gestão reconhecida e aprovada pela população”, declarou.

Na avaliação de Joanna, os maiores avanços da gestão até agora ocorreram na educação. “Zeramos as filas por vagas nas creches, melhoramos a merenda escolar, estamos perto de completar 100% da entrega de fardamento e convocamos 710 novos professores, com foco inclusive no atendimento especializado às crianças atípicas. Também incluímos Libras no último concurso”, pontuou.

Na área da saúde, a vice-prefeita destacou melhorias na arrecadação, avanços tecnológicos e os primeiros efeitos de ajustes administrativos. “Queremos melhorar o serviço prestado e otimizar os recursos públicos, sempre com zelo pelo dinheiro do povo. Com as novas medidas, poderemos ampliar também a atenção básica”, disse.

Já na infraestrutura, Joanna citou o trabalho de prevenção às chuvas como uma das prioridades.

“Retiramos mais de 14 mil toneladas de lixo de galerias. A cidade está limpa, as lagoas de captação estão funcionando melhor. É um trabalho difícil, mas muito gratificante”, afirmou.

Engorda de Ponta Negra: “É preciso aperfeiçoar”
Joanna também falou sobre um dos principais temas debatidos na cidade: a engorda da Praia de Ponta Negra. Para ela, os benefícios do projeto são indiscutíveis, principalmente no turismo e na preservação ambiental, mas há pontos que exigem correção.

“A engorda trouxe geração de renda, turismo e proteção ao Morro do Careca. Mas reconhecemos que há uma nova etapa necessária. A drenagem precisa ser aperfeiçoada para que a água da chuva seja absorvida de forma mais eficiente. O projeto executado deu conta de até 40 mm de chuva. Acima disso, a lâmina d’água fica visível no calçadão. A Secretaria de Infraestrutura já discute alternativas para resolver esse ponto”, afirmou.


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