
A declaração do coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, de que a categoria fará a “maior greve da história”, se deve às recentes declarações do presidente e da equipe econômica, que querem avançar na desestatização da Petrobras.
Ele afirmou que, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) “ouse pautar a privatização da Petrobras”, a categoria entrará imediatamente em greve.
“Em vez de buscar um bode expiatório para enganar a população, fingindo preocupação, Bolsonaro deveria assumir o papel de mandatário e acabar com essa política de preços covarde, que vem levando o povo cada vez mais à miséria”, enfatizou Bacelar.
Interlocutores apontam que a ida de Adolfo Sachsida para o Ministério de Minas e Energia seria uma estratégia para dar celeridade à desestatização da empresa.
Mesmo diante desse cenário, a avaliação do Palácio do Planalto e do próprio setor é que a privatização não será fácil.
Além de que há uma resistência do Congresso Nacional, em especial do Senado Federal, em deliberar sobre o tema neste momento.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a desestatização não está pautada: “temos que reconhecer que a estatal é ativo nacional, é uma empresa bem-sucedida que precisa ser valorizada”, defendeu.
Com informações do Metrópoles