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CANDIDATO QUE JÁ RECEBEU 1 MILHÃO DE VOTOS É ALIJADO DE PESQUISAS ELEITORAIS

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As pesquisas de opinião pública, relacionadas à intenção de votos, há tempos perderam a credibilidade no RN.

Os responsáveis mais diretos pela descrença nos números de pesquisas são justamente institutos que passam longe do resultado real quando as urnas falam a verdade indiscutível do eleitorado.

No caso do RN, a vitória de Fernando Bezerra e depois sua ida incontestável ao segundo turno e a vitória antecipada de Henrique Alves no primeiro turno foram casos clássicos de erro grotesco do instituto Consult.

Fernando Bezerra foi o terceiro colocado na disputa que ganharia disparado; Henrique não ganhou no primeiro turno e ainda perdeu feio no segundo para Robinson Faria, o azarão do pleito, desprezado pelas pesquisas.

Com 2022 ali na esquina, é natural que as pesquisas sejam feitas e chamem a atenção do eleitorado, da classe política e da imprensa.

A distância cronológica permite simulações que nunca irão acontecer, resultados que serão ajustados pelo tempo e pelas mãos de quem comanda.

O calendário permite muita coisa. Inclusive a rara fotografia real do extrato momentâneo do que pensa o eleitorado potiguar.

Porém, as pesquisas não podem simplesmente ignorar esse ou aquele nome simplesmente porque o ‘pagante’ quer um cenário que o favoreça e tirar determinado nome da possibilidade de escolha do eleitorado é a única forma de simular um resultado que agrade à sua sensação de conforto pontual, mesmo que haja um explícito suborno de sua própria convicção.

Duas pesquisas recentes simplesmente não ‘testaram’ as simulações com o nome do ex-senador Garibaldi Filho, citado recentemente em outra pesquisa bem posicionado tanto para o Governo do Estado quanto para o Senado.

Ex-governador e ex-senador de 1 milhão de votos foi ‘esquecido’ por alguns institutos de pesquisa.
Estranhamente, retiraram o nome de Garibaldi e colocaram o de Rogério Marinho, que já disse que não será candidato a governador de forma alguma.

Aqui não há intenção de desacreditar os números apresentados pela pesquisa ou por qualquer instituto.
Mas é inevitável o estranhamento ao fato de que duas pesquisas, de forma deliberada, retiram o nome de alguém que poderá disputar os referidos cargos e botam outros que negam sucessivamente desejo, intenção ou vontade de disputar aquele cargo para o qual seu nome está posto para sentir a opinião do eleitorado.

A exclusão do nome do ex-senador Garibaldi Filho pode também atender a interesses políticos não revelados.

Afinal, quando um nome é ‘apagado’ da possibilidade de escolha do eleitor, pode passar a impressão que ele não está mais no jogo, que não vai mais disputar cargo eletivo, que abandonou a política… daí à construção da rede de boatos que ‘está doente’, ‘desistiu’, entre outros, é perfeitamente adaptável ao cenário requerido.

Pesquisa feita para não enganar e não se enganar, deve ter o nome de todos que podem efetivamente disputar a chapa majoritária.

A exclusão de nomes de peso maquia a já maquiada realidade antecipada e cria cenários fictícios que podem ser destruídos pelas convenções partidárias, que apresentam os reais nomes postos à disputa.

Que venham novas pesquisas com todos.


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