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FIM DE ANO COM ALTA PROCURA POR BUFFETS DE CHURRASCO

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A esperança da renovação faz o período de fim de ano ser de muita união e motivos para confraternizar. E quando celebração e reunião de pessoas queridas remetem a uma mesa farta, é aí que uma das maiores paixões do brasileiro entra em cena: o churrasco. É nessa época que os serviços de churrasqueiros costumam ser mais requisitados, como conta o empresário Alexandre Vieira, proprietário da Magão na Brasa, empresa sediada em Natal.

De acordo com o empreendedor – que atua no segmento há doze anos -, entre dezembro e janeiro, são raros os dias em que não há eventos para realizar. “Sem dúvidas a demanda aumenta exponencialmente [nesses meses]. Graças a Deus, é um período de muito trabalho, com eventos em praticamente todos os dias da semana”, afirma.

Em 2024, a demanda e o prestígio junto aos clientes têm sido especialmente gratificantes. “Graças a Deus, está sendo um bom ano, de muita luta, alguns ajustes e bastante reconhecimento da clientela”, revela Magão.

A Magão na Brasa oferece serviço de buffet de churrasco, incluindo cutelaria, garçons e bebidas. “Brinco, mas é bem verdade, que levamos a churrascaria até sua casa, ao seu evento, à sua confraternização. Levamos tudo, desde a cutelaria até o principal, os cortes de carne – que variam conforme o estilo de buffet contratado”, diz o proprietário.

O corte que faz mais sucesso entre os clientes da empresa é a picanha, “a rainha do churrasco”, nas palavras de Alexandre. Mas o que ganha os pequenos é o coração de galinha. “A criançada adora”, conta.

No entanto, é usual serem servidos nos eventos realizados pela empresa bife ancho, maminha, alcatra, linguiças, coxinha de frango e pão de alho. Outras opções oferecidas são: costelinha suína, fraldinha, coxão mole de sol, coxinha da asa e queijo de coalho. “Mas também temos demanda para cortes nobres”, afirma Vieira.

E não para por aí. Ao final de boas rodadas de carnes e acompanhamentos, o serviço continua com os churrascos doces: queijo de coalho regado com mel de engenho, e abacaxi com canela, mel e açúcar.

De acordo com o empresário, o maior diferencial da Magão na Brasa é o serviço de excelência, aliado à qualidade dos produtos. “Trabalhamos sem enfado com cortes de qualidade, frescos e somos generosos no servir”, ressalta.

Entre os tipos de eventos com os quais a empresa mais trabalha, estão aniversários, casamentos, festas de aprovação e confraternizações, além dos almoços em família. “Somos contratados para os mais diversos tipos de eventos; afinal, sempre cabe um bom churrasco”, diz.

Apesar da alta demanda e do reconhecimento já alcançado no mercado, o proprietário tem expectativas ainda melhores para o próximo ano, no qual aumentará o rol de serviços, oferecendo opções mais requintadas.

“Para 2025, queremos ainda mais. Vamos trazer algumas novidades, por exemplo, os eventos Prime, com quantidade mínima de clientes; um petit comité, com serviço oferecido em tábua de corte em chapa de ferro fundido e cortes especiais – os mais nobres do mercado”, adianta Alexandre.

A Magão na Brasa realiza orçamentos por WhatsApp e por ligação através do número (84) 99865 5674. No Instagram, o perfil é @magaonabrasa.


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IRMÃOS CONTAM “60 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR NO RIO GRANDE DO NORTE”

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Nesta quinta-feira (19), será lançado o livro 60 Anos do Golpe Civil-Militar no Rio Grande do Norte, uma obra que revisita a história do golpe de 1964 sob uma perspectiva local, trazendo à tona os acontecimentos que marcaram o período antes, durante e após o golpe no país. O evento acontecerá às 9h, no Auditório Zila Mamede da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com organização de Maria da Conceição Fraga, João Maria de Souza Fraga, Aipê Editora e Caravela Selo Cultural.

Em entrevista ao Diário do RN, João Maria de Souza Fraga explicou a importância do livro ao destacar o foco na história do Rio Grande do Norte, uma área muitas vezes negligenciada nas análises do golpe. “Esse tema, quando tratado, geralmente é centrado em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, criando a impressão de que o golpe se limitou a essas regiões. Mas a realidade é outra: o golpe aconteceu em todo o Brasil, e não poderia ser diferente aqui no Rio Grande do Norte”, afirmou.

A obra é composta por seis partes que discutem, com profundidade, desde a historiografia sobre o golpe até os impactos na resistência local. O primeiro bloco trata das produções acadêmicas sobre o golpe na região, com capítulos que abordam desde a repressão à campanha de alfabetização “Pé no chão também se aprende a ler” até as perseguições a militantes, como os trabalhadores da extração de sal em Macau, um dos focos do movimento sindical no estado.
Outro destaque é a parte que revisita a trajetória de militantes perseguidos, como Luiz Maranhão Filho, Glênio Sá e Luciano de Almeida, figuras emblemáticas na luta contra a ditadura no Rio Grande do Norte. O livro também aborda a postura da Igreja Católica e da OAB diante da ditadura, além da resistência estudantil, com ênfase no protagonismo das mulheres na luta pela democracia dentro das universidades potiguares.

A obra conta com a colaboração de 17 pesquisadores, incluindo mestres e doutores, e é organizada pelos professores Maria da Conceição Fraga e João Maria de Souza Fraga. Em suas palavras, João Maria destacou o valor dessa coletânea de conhecimentos acadêmicos sobre a ditadura no Brasil: “Este livro é um retrato do esforço coletivo de acadêmicos que, por meio de dissertações, teses e artigos, buscam apresentar os diversos recortes da história do golpe e da resistência, uma memória que deve ser preservada e entendida para que possamos refletir sobre os desafios atuais à democracia.”

O livro, mais do que um registro histórico, ganha relevância diante do cenário atual, como ressaltou João Maria: “O estudo do golpe de 1964, ocorrido há 60 anos, se torna ainda mais crucial hoje, em um momento de crise da democracia e de ameaças ao estado democrático de direito, como vimos no 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos três poderes foi invadida.” A obra busca não só recordar o passado, mas também fornecer elementos para compreender os desafios políticos e sociais do presente.

A colaboração entre os organizadores e autores tem raízes profundas na trajetória acadêmica e de pesquisa, principalmente na UFRN, onde muitos dos envolvidos desenvolvem seus estudos sobre o impacto da ditadura na história local. A parceria entre Maria da Conceição e João Maria Fraga, promove uma análise detalhada e comprometida com a memória do estado.

O lançamento do livro será um momento para refletir sobre as cicatrizes deixadas pelo golpe civil-militar no Rio Grande do Norte e para lembrar a importância da preservação da memória histórica, essencial para a construção de uma sociedade mais democrática.


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AUTORIDADES PRESTIGIAM LANÇAMENTO DE LIVRO DO JUIZ FEDERAL WALTER NUNES

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O lançamento do livro “Código do Processo Penal do Estado do RN – Uma análise crítica”, do juiz federal e professor Walter Nunes, marcou, nesta segunda-feira (16), um importante resgate histórico e jurídico. O evento ocorreu no novo Memorial do Legislativo Potiguar, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, e reuniu autoridades, juristas e acadêmicos para celebrar a obra que revela o pioneirismo do Rio Grande do Norte ao promulgar seu próprio Código de Processo Penal em 1918.

A obra analisa o contexto histórico do período, no qual o pensamento jurídico brasileiro era fortemente influenciado pelo positivismo penal europeu, especialmente pelos teóricos Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garofalo. Em meio a essa influência, o estado do Rio Grande do Norte tomou a dianteira ao criar sua própria legislação processual penal, algo raro e significativo no Brasil federativo daquela época.

“Este código representou uma afirmação de autonomia e modernidade do direito potiguar, servindo, inclusive, como um importante indicador para o Código Brasileiro que viria a ser adotado posteriormente”, destacou Walter Nunes.

O Código do Processo Penal do RN consolidou a capacidade dos estados brasileiros em legislar sobre matérias processuais, refletindo os princípios de descentralização trazidos pela Constituição de 1891. A iniciativa potiguar demonstrou o compromisso do estado em acompanhar os avanços jurídicos e sociais da época, servindo como modelo inovador para a legislação nacional.

Na solenidade, importantes juristas potiguares marcaram presença como o juiz federal Marco Bruno e o desembargador aposentado Francisco Barros Dias. Para Walter Nunes, que assinou a obra ao lado do jurista Olavo Hamilton, o Rio Grande do Norte teve uma forte influência no atual Código do Processo Penal brasileiro.

“A análise revela a profundidade do conhecimento de Teotônio Freire. Foi uma personalidade ímpar, um homem extremamente culto e foi o autor intelectual do Código. Foi desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e presidente por 13 anos, o que evidencia uma clara liderança”, explicou Walter Nunes.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), reforçou a importância da obra e do evento. “Esta análise crítica traz à tona o protagonismo e a importância do Rio Grande do Norte no cenário jurídico brasileiro. É uma obra que faz um resgate histórico e coloca nosso estado como um ator fundamental na evolução do direito processual brasileiro”, afirmou.

O evento é o primeiro a acontecer no Memorial do Legislativo Potiguar, espaço dedicado à preservação da memória e cultura do estado. Localizado em um imóvel centenário, o memorial homenageia figuras históricas e reúne acervos legislativos, consolidando-se como um ambiente de reflexão sobre a trajetória política e jurídica do Rio Grande do Norte.


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ÁLVARO DOBROU O VALOR PAGO EM 2023 E QUEIMA DE FOGOS ESTE ANO VAI CUSTAR MAIS DE R$ 6 MILHÕES

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A Prefeitura de Natal vai pagar R$ 6.276.000,00 pelo show pirotécnico do réveillon 2025. Pelo tempo da atração, que será de 15 minutos – segundo informação prestada pela secretária Municipal de Cultura, Danielle Mafra -, serão gastos R$ 418.400,00 por minuto, ou mais de R$ 400 por segundo.

Para comparação, em 2023, o gasto da Prefeitura de Natal com fogos de artifício para a virada de ano e os serviços e aparatos necessários foi de R$ 2.908.639,34, o que significa um aumento 115,77% ou R$ 3.367.360,66.

Além disso, o valor a ser pago pela gestão da capital potiguar é muito mais elevado do que o de cidades como Salvador, que gastará 4.820.000,00; Florianópolis, onde o custo será de R$ 2.843.695,00. Muitas capitais ainda não tiveram a contratação de serviços para o réveillon publicados no Diário Oficial.

A empresa responsável pelo show realizado em Natal este ano é a Guaray Pirotecnia Ltda., que tem sede em Recife. O contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e a companhia pernambucana prevê fornecimento de fogos de artifício; balsas; mão de obra especializada e serviços de execução de reboque de balsas, montagem e desmontagem.

Procurada pela equipe do Diário do RN para que explicasse a diferença de valor entre 2023 e 2024, a secretária Danielle Mafra informou que os custos de R$ 2.908.639,34 referentes ao ano passado não incluem os valores das balsas. No entanto, isso não é o que aponta o Extrato de Contrato nº 53/202, enviado à gestora pela reportagem.

Após o recebimento do documento, Mafra informou que ainda assim precisaria verificar a informação. “Vou checar. Há uma diferença sobre isso. Mas vou verificar”, disse. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

As queimas de fogos estão previstas para ocorrer nas praias da Redinha, Zona Norte da Capital, e de Ponta Negra, na Zona Sul, exatamente na área da engorda, cuja obra deve ser finalizada no mês de janeiro.

Além dos shows pirotécnicos, a prefeitura anunciou atrações musicais na virada de ano. Na Redinha, tocarão Banda Pretta e Cheiro de Amor, e em Ponta Negra, se apresentam Beto Barbosa, Iguinho e Lulinha e Efraim Lima.


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CORDELISTA POTIGUAR UNE BIOLOGIA E VERSOS EM DISCURSO DE FORMATURA

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Um momento solene ganhou um toque especial de cultura nordestina e marcou uma cerimônia de colação de grau da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ana Beatriz da Costa, agora formada em Ciências Biológicas, não só foi escolhida como oradora de sua turma, mas também surpreendeu a todos ao apresentar seu discurso de forma uma diferente: em cordel.

A inspiração para essa escolha vem de muito antes da universidade. Desde os 12 anos, Ana Beatriz teve contato com a literatura de cordel, e aos 15 anos começou a escrever suas próprias poesias. “O cordel sempre teve presente na minha vida, inclusive na universidade. Hoje eu já tenho mais de 10 cordéis publicados sobre vários temas: religião, educação, política. Desde que eu entrei na faculdade, eu consegui um projeto com a professora, que era de utilizar o cordel como forma de ensino para a própria biologia, onde a gente trabalhou usando animais da Caatinga com os alunos, que foram motivados a escrever um cordel sobre esses animais. Esse projeto foi inclusive o tema do meu TCC” , explica Ana Beatriz.

O discurso de formatura, 100% autoral, foi preparado com muita dedicação de quem sabe que a arte de declamar e rimar já faz parte de sua vida, mas Ana não esconde que teve receio de seu discurso não ser aceito por conta do formato. “Eu tinha receio de que o formato não fosse aceito, pois as regras falavam de um texto discursivo mais formal. Mas decidi arriscar e enviei meu cordel. A surpresa foi imensa quando a comissão aprovou”, conta a oradora.

O discurso foi uma verdadeira homenagem aos colegas de turma e à universidade, com versos que abordaram desde a importância do campus da faculdade até o convívio cotidiano entre os estudantes. “Comecei falando da UFCG, dei um destaque para o campus de CUTEC, que é o do meu curso, falei dos sete cursos, cada curso eu coloquei uma estrofe em homenagem, de forma meio que parafraseando, em um sentido motivacional, os cursos de farmácia, nutrição, enfermagem, química e física, matemática e biologia. Antes de chegar no final, falei um pouquinho sobre o nosso convívio [dos alunos], que é viver nas escadas, o compartilhamento de estudantes de biblioteca, o lanche, que é bem comum lá uma mulher que vem de frente que tem um barraquinho. Por fim, eu fechei trazendo uma mensagem motivacional”, relata Ana Beatriz.

A emoção tomou conta da cerimônia, com muitos professores e familiares visivelmente tocados pela sinceridade e sensibilidade do discurso. “Foi muito gratificante, primeiramente por ter sido escolhida, pensei que devido às regras o cordel não pudesse ser encaixado, mas o pessoal da comissão gostou bastante. Depois que eu terminei de declamar, muita gente aplaudindo, de certa forma, me tocou bastante, muitos professores, muitos pais ali presentes que choraram, porque eu consegui retratar um pouquinho da história. Então para mim foi muito gratificante poder, através do cordel, tocar um pouco as pessoas e ressignificar o quanto elas são importantes ali para o centro acadêmico, para as nossas vidas enquanto estudantes. Não só os professores, mas os familiares, funcionários, todo mundo que trabalha ali presente”, afirma Ana Beatriz.

A relação de Ana Beatriz com o cordel foi inspirada por professores e poetas locais, como Maria Gomes e Cláudio Faustino, em sua cidade natal, Currais Novos. “Esses poetas foram fundamentais para o meu crescimento na literatura de cordel. Eles me ajudaram a perceber a força e a beleza dessa arte”, revela.

O uso do cordel como ferramenta de ensino e expressão cultural está profundamente enraizado na vida de Ana Beatriz, e seu discurso de formatura não foi apenas uma forma de celebrar sua conquista acadêmica, mas também uma maneira de compartilhar a riqueza da cultura nordestina com todos os presentes.

Cordel: a voz da cultura popular nordestina
O cordel, uma forma vibrante de literatura popular, tem suas raízes fincadas na rica cultura do nordeste brasileiro. Originado no século XIX, esse gênero literário é caracterizado por folhetos impressos em papel e ilustrados com xilogravuras, que são vendidos em feiras e mercados. Os temas abordados variam desde histórias de amor e aventuras até críticas sociais e relatos históricos, sempre com uma linguagem acessível e envolvente.

Os poetas cordelistas, muitas vezes autodidatas, desempenham um papel crucial na preservação das tradições orais da região. Com suas rimas e métricas marcantes, eles conseguem cativar o público, levando a cultura nordestina a diferentes cantos do Brasil. Além disso, o cordel tem se modernizado, incorporando temas contemporâneos e utilizando novas mídias para alcançar um público ainda mais amplo.

Em 2018, o cordel ganhou reconhecimento considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Essa valorização destaca a importância do cordel como um meio de expressão cultural que ressoa com a identidade e as tradições do povo nordestino.


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MÃES DE CRIANÇAS COM TRISSOMIA DO 21 SE UNEM POR UM OLHAR MAIS ACOLHEDOR

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O Grupo Mães T21 surgiu no final de 2021 e se tornou um verdadeiro porto seguro para mães de crianças com Trissomia do Cromossomo 21, popularmente conhecida como Síndrome de Down.

A iniciativa começou com um pequeno grupo de mães que sentiram a necessidade de trocar experiências e oferecer apoio umas as outras, algo essencial para lidar com os desafios que surgem após o diagnóstico. Atualmente, já são mais de 200 mulheres que se uniram em busca de um olhar mais acolhedor e inclusivo para seus filhos.

A coordenadora do grupo, Larissa Almeida, explica como o trabalho começou: “O momento do diagnóstico de um quadro que implica em deficiência é, geralmente, vivenciado como um luto. A família ‘perde’ aquele filho idealizado e precisa conviver com uma série de incertezas, medos, angústias, pressões e, principalmente, preconceitos. Percebemos que, neste primeiro momento, a mãe precisava ser acolhida em suas dores e ser apresentada a um olhar diferente sobre a T21, longe das estatísticas e informações técnicas”, disse.

Foi a partir dessa percepção que o grupo começou a oferecer um acolhimento mais sensível às mães e seus bebês. Inicialmente, cestas de boas-vindas, com mimos e materiais informativos, eram distribuídas por meio de uma colaboração entre as mães mais antigas. No entanto, o aumento da demanda tornou esse modelo insustentável, o que levou à criação de uma estratégia inovadora: a venda de calendários anuais, cuja arrecadação sustenta as atividades do grupo.

Sobre o calendário
Este ano, o calendário traz um tema empoderador: “Profissões”, destacando carreiras que já são ocupadas por pessoas com T21 no Brasil e no mundo. “O único limite para que nossas crianças alcancem seus sonhos é aquele imposto pelo capacitismo e pela falta de apoio”, afirma Larissa, ressaltando a importância de mostrar que a inclusão no mercado de trabalho é possível e necessária.

Com o valor arrecadado pela venda dos calendários, ao preço de R$ 20,00, o grupo consegue continuar suas ações de acolhimento, além de ampliar suas atividades. Além das cestas de boas-vindas, o grupo realiza encontros periódicos para promover o desenvolvimento das crianças e momentos de confraternização entre as famílias. Também prestam suporte a mães que enfrentam dificuldades financeiras, ajudando com custos médicos, exames e alimentação especial, que muitas vezes são inacessíveis para muitas famílias.

Larissa também destaca que o grupo promove encontros quinzenais, de forma virtual, com profissionais e mães experientes, para compartilhar conhecimentos e fortalecer o apoio. O trabalho do grupo também foi reconhecido pelo Governo do Estado. “Ano passado, o grupo recebeu uma comenda do governo do estado, pelo reconhecimento do trabalho realizado na defesa dos direitos das pessoas com deficiência”, disse.

Ainda sem sede própria, o grupo mantém um canal ativo no Instagram (@maest21rn), onde as pessoas podem adquirir os calendários e acompanhar as atividades realizadas. “Através do nosso Instagram, as pessoas podem nos contatar para comprar o calendário e ajudar a manter nosso trabalho”, explica Larissa.

O calendário do grupo T21 é um símbolo de luta, de inclusão e da determinação de famílias que não aceitam os limites impostos pela sociedade. Por meio dele, o grupo continua quebrando barreiras e mostrando que, para as crianças com T21, existe apoio.


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ENGORDA DE PONTA NEGRA DARÁ RETORNO PARA A HOTELARIA JÁ NESTE VERÃO

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Natal costuma figurar em rankings de destinos turísticos mais procurados no país. No entanto, esse resultado nem sempre se reverte em vendas. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), Abdon Gosson, apesar dessa realidade provavelmente não mudar nesta alta temporada, é esperado, sim, um incremento na ocupação hoteleira não só da capital, mas de todo o estado, que deve ficar em torno de 5 a 6% em relação ao ano passado. Para o gestor, esse resultado está relacionado à fase final da obra da engorda da praia de Ponta Negra.

“A gente sente que há uma procura maior e, além dessa procura, está havendo mais vendas; ou seja, provavelmente, teremos uma ocupação média melhor do que a do ano passado. Então, a gente espera para este verão uma ocupação média acima de 70%. A gente não está falando só de Natal, é o destino RN, a nível de Pipa, Natal, Gostoso, até Galinhos. A gente espera que tenha um incremento aí de 5, 6% [em relação ao ano passado]. Se chegar aos 10, será maravilhoso”, afirmou Gosson.

Para o hoteleiro, o provável aumento das vendas será “indiscutivelmente” um fruto do avanço da obra da engorda da praia de Ponta Negra. Ele celebra ainda a realização do Festival Vem Verão – parte da programação do Natal em Natal, realizado pela prefeitura – na área da engorda. “Até a programação do réveillon, que já vai ser na beira da praia [vai trazer um reflexo positivo]. A hotelaria está divulgando junto as agências, operadoras de turismo, que são os grandes vendedores do nosso destino”, disse.

Ele lamenta, no entanto, que a programação do Natal em Natal não seja divulgada com mais antecedência – apesar de já comemorar o avanço na antecipação com que foi anunciada este ano – e a falta de uma divulgação maciça do evento.

“Se ela fosse divulgada 4, 5, 6 meses antes, melhor ainda seria. A gente precisa que a prefeitura divulgue com muita antecedência. Não precisa que já tenha os shows, os eventos programados, o que precisa é uma divulgação maciça a nível de rede social, de imprensa, das grandes agências e operadoras para atrairmos mais turistas para esse evento, especificamente”, pontuou.

Abdon Gosson ressaltou ainda que espera uma gestão firme do Executivo Municipal quanto ao ordenamento da praia de Ponta Negra, para aumentar ainda mais a atratividade a ser conquistada com a engorda. “A gente precisa, na verdade, é que a praia tenha um ordenamento, tenha uma respeitabilidade maior, a cada dia, ao turista que aqui chegar. Se ela for respeitosa, ou seja, for organizada, com as barracas direitinhas, não deixar que aqueles ambulantes invadam a praia, [tiver] limpeza, segurança, [se houver] tudo isso, com certeza absoluta, teremos um retorno significativo e positivo nos próximos anos”.

Festival Vem Verão
O grande destaque da programação do Natal em Natal 2024 é o Festival Vem Verão, que será realizado no trecho da engorda da praia de Ponta Negra e na praia da Redinha, de 27 a 31 de dezembro. Entre as atrações confirmadas estão Pedro Sampaio, Olodum, Cavaleiros do Forró e Grafith. No réveillon, a atração principal será a dupla Iguinho e Lulinha.


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SEMURB DEFINE ZONEAMENTO E TAXA PARA COMERCIANTES DE PONTA NEGRA

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Banhistas, vendedores ambulantes e quiosqueiros da praia de Ponta Negra terão que seguir regras de zoneamento estabelecidas pela Prefeitura de Natal. A região foi dividida em faixas exclusivas para infraestrutura comercial, para práticas esportivas e para o público que deseja levar os próprios guarda-sóis e coolers, as quais receberão as devidas sinalizações.

Neste primeiro momento, a prefeitura está trabalhando para realizar a sinalização visual e a comunicação social para definir essas áreas. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, as decisões foram tomadas usando parâmetro internacionais.

“Nós pegamos os quatro quilômetros, pegamos a referência internacional de zoneamento e capacidade de suporte em áreas costeiras, em área de deserto, área de areia; pegamos o formato de Ponta Negra e lá tem índices que a gente estabeleceu e definiu metragem área a área. O que nós estamos fazendo agora é apenas a sinalização visual e as comunicações sociais explicando e definindo, com as próprias pessoas que irão usufruir, que áreas seriam essas”, declarou o gestor.

A prefeitura ainda está realizando uma fiscalização dos comerciantes e demais trabalhadores que atuam na praia de Ponta Negra, os quais precisam utilizar uniforme de acordo com a categoria de trabalho na qual se encaixa. Segundo Mesquita, a inspeção tem sido feita sem dificuldades.

“Em relação à fiscalização, é sempre um trabalho muito controverso. Há sempre uma má interpretação da atividade. Agora, por incrível que pareça, não. Estamos fazendo uma comunicação social adequada, chamamos setor por setor, explicamos e mostramos que é de forma justa que estamos fazendo essa distribuição”, disse.

“Nós temos uma grande vantagem: há um processo judicial em relação a essa questão do ordenamento de Ponta Negra com a participação do Ministério Público, com a Justiça estadual, então, tudo isso a gente também coloca nesse processo, alimenta esse processo e acaba dando mais respaldo a essas ações municipais, inclusive de fiscalização”, completou o gestor.

Cobrança de taxa e licenciamento
Ainda de acordo com Thiago Mesquita, será cobrada uma taxa para quem faz uso comercial da praia de Ponta Negra. O valor será definido de acordo com a metragem do espaço ocupado e conforme a legislação municipal que dispõe sobre regras para o uso e ocupação de espaços públicos.

“Você está ocupando uma área pública, tem que retornar, de alguma forma, para a população. E retorna através dos fundos da secretaria, que são aplicados também em projetos relacionados à infraestrutura do Município etc”, afirmou.

O secretário explicou que a permissão para ocupação de áreas públicas no país deve ser realizada mediante licitação ou concessão com chamamento público, mas que, devido ao impacto social de adotar um desses instrumentos de maneira imediata, a Prefeitura de Natal obteve judicialmente a permissão para adotar uma fase de transição em que será exigido apenas um licenciamento simplificado. Esse estágio deverá durar três anos, podendo ser renovado por igual período.
“Nesse período transitório, a gente vai exigir o licenciamento – simplificado, mas vamos exigir -, alguns parâmetros de acessibilidade, alguns parâmetros de controle adequado de poluição ambiental – se existir. Algumas áreas precisam ter algumas adaptações relacionadas a algumas prescrições urbanísticas. Então, nós iremos exigir e até auxiliar para realmente garantir o mínimo da questão ambiental e urbanística e assinar um termo de compromisso, ter esse registro, fazer a cobrança”, pontuou.

Cobrança municipal para área de Marinha
Questionado sobre a legalidade dessa cobrança monetária para utilização de uma área de Marinha, Mesquita afirmou que o Executivo Municipal aderiu, por meio da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), a um Termo de Adesão à Gestão das Praias (TAGP), o qual transfere ao Município a gestão patrimonial de todas as praias marítimas de seu território, sendo assim, possível a aplicação de taxas por parte da Prefeitura.

“Vários Municípios, várias capitais estão fazendo isso, e nós assumimos essa gestão. Então, podemos, sim [realizar a cobrança para o Município]. Dentro do TAGP está estabelecido o regramento e vamos fazer conforme o termo celebrado com a União”, garantiu.

Urbanização
O secretário afirmou que o início dos serviços relativos à urbanização da praia de Ponta Negra, como a realização dos acessos do calçadão para a faixa de areia, depende do fim do período necessário para a estabilização da obra da engorda.

“Em relação a essa parte da descida do calçadão para areia, a parte da urbanização da nova Ponta Negra, primeiro, nós temos que terminar a engorda, não tem como fazer de forma concomitante. Segundo, nós vamos, depois disso, fazer um acompanhamento e monitoramento por, pelo menos, doze meses”, explicou.

“Nós já temos um conceito, já temos um modelo do que nós queremos fazer para Ponta Negra, mas nós vamos saber exatamente qual é o tempo necessário para estabilizar o talude e a gente poder fazer algo em cima dele (…) Os especialistas falam que [demora] pelo menos dois anos para essa estabilidade”, concluiu o Secretário, titular da Semurb, Thiago Mesquita.


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DOCES NATALINOS E EMPREENDEDORISMO: FEIRA MARCA ENCERRAMENTO DE PROJETO SOCIAL NESTA QUARTA (11)

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Sabores natalinos e empreendedorismo se encontram na Feirinha do Empreendedorismo Social nesta quarta-feira (11), das 9h às 12h, na Agência Sebrae Grande Natal. Na ação, estarão expostos à venda bolotones, bolos de pote, trufas e outros quitutes produzidos por mulheres em situação de vulnerabilidade social. O evento marca o encerramento do projeto “Transformando Açúcar em Oportunidade”, uma iniciativa apoiada pelo Sebrae-RN, validando o aprendizado adquirido pelas participantes ao longo do projeto.

Ao longo de 2024, 120 mulheres participaram de oficinas que ofereceram capacitação em confeitaria, incluindo a produção de ovos de Páscoa, trufas, bolos caseiros e bolotones. Além disso, foram orientadas sobre precificação, divulgação, organização financeira e estratégias de vendas. Todas receberam um “kit semente”, composto por materiais e insumos necessários para a primeira produção, incentivando-as a darem início às vendas e colocarem em prática o conhecimento adquirido.

Como parte da experiência, as participantes também tiveram acesso gratuito ao evento “Papo de Confeiteiras”, onde puderam conhecer o mercado e fortalecer sua confiança em transformar suas vidas por meio da confeitaria.

As ações do projeto contemplaram mulheres das comunidades de Ponta Negra, Favela do Japão e Felipe Camarão. Para a Feirinha, 20 participantes estarão expondo e comercializando suas produções, como bolos caseiros, bolotones, bolos de pote e trufas, fortalecendo a prática empreendedora e gerando renda.

Com o objetivo de promover igualdade de oportunidades, resgatar a autoestima e proporcionar realização financeira, a iniciativa busca criar autonomia para suas participantes. “O principal resultado é oferecer autonomia financeira às mulheres por meio da geração de renda e inclusão produtiva. Isso permite que elas se tornem independentes e alcancem um futuro mais sustentável”, reforça Elisete Lopes, gestora do programa RN Plural.

Neste sentido, a proposta do projeto vai além da capacitação técnica, funcionando como uma jornada de transformação pessoal e profissional. “Ao capacitar essas mulheres na arte da confeitaria e fornecer ferramentas para a gestão de negócios, visamos não apenas transformar a maneira como veem a si mesmas, mas também abrir portas para um futuro mais promissor”, destacou Vivi Costa, confeiteira profissional e ministrante das oficinas.


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FESTIVAL HALLELUYA REÚNE MILHARES DE PESSOAS NO ANFITEATRO DA UFRN

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O Festival Halleluya Natal 2024, um dos maiores eventos de fé e cultura do Rio Grande do Norte, foi realizado entre os dias 6 e 8 de dezembro no Anfiteatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), reunindo cerca de 100 mil pessoas nos três dias de festa, em uma programação repleta de música, momentos de oração e iniciativas solidárias.

A Comunidade Católica Shalom, responsável pela realização do evento, proporcionou aos participantes uma vivência única, onde a fé, a música e a arte se entrelaçaram em uma experiência coletiva. O palco principal recebeu grandes nomes da música católica, como Irmã Kelly Patrícia, Thiago Brado, Adoração e Vida, Cosme, Missionário Shalom, Banda Ecoar, Forró Obra Nova, entre outros. Mas o que realmente marcou o festival foi o clima de celebração, de acolhimento e, principalmente, a conexão com o público que, apesar da diversidade, compartilhou uma experiência comum de alegria e fé.

“O Festival Halleluya Natal 2024 foi um sucesso, porque foi cheio da Graça de Deus. Um público que aderiu A Festa que Nunca Acaba e pôde nos revelar a grandiosidade das promessas de Deus”, comentou Rodielson Bispo, responsável local da Comunidade Shalom.

Além dos shows e apresentações, o festival se destacou por sua forte dimensão solidária. A Campanha Solidária arrecadou uma tonelada e meia de alimentos, que serão destinados a instituições como o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e o Espaço de Paz. Para Geysla, representante do GACC, a parceria com o Halleluya tem um impacto profundo na visibilidade e no apoio à instituição. “É superimportante para nós, unir forças junto com a Comunidade Shalom e o Festival Halleluya, esse festival tão importante para toda a sociedade. As doações que recebemos e a divulgação que a instituição recebe, contribui para que mais pessoas conheçam ainda mais a instituição”, afirmou.

Em termos de experiência, o Halleluya 2024 foi muito além do palco. O evento contou com espaços dedicados a diferentes formas de expressão e acolhimento. O Espaço da Misericórdia, por exemplo, foi um local de reconciliação, onde centenas de pessoas participaram de confissões, buscando renovar sua fé. Já o Halleluya Street se tornou um ponto de encontro para os jovens, com batalhas de rimas, apresentações artísticas e um ambiente descontraído, mas também de reflexão e espiritualidade. O festival também não esqueceu das famílias com crianças, com uma programação especial para as crianças no Halleluya Kids, proporcionando aos pequenos uma vivência de fé com missas, louvores e momentos de adoração.

Outro ponto importante foi a movimentação economica promovida pelo evento. “O Halleluya tem impacto direto na economia local. Todos os fornecedores contratados para a estrutura do Festival são da cidade do Natal, além do evento trazer um número elevado de pessoas para a capital potiguar visando a participação na programação e trazendo, em consequência, mais dinheiro para circular na cidade”, disse a Aline Rodrigues, assessora da comunidade. A interação entre a fé e a economia foi um reflexo do crescimento do evento, que se tornou um dos maiores festivais gratuitos da cidade, acessível a todos os públicos.

O Halleluya já tem data marcada para 2025: de 5 a 7 de dezembro. “Halleluya 2025 já está bem aí, e o povo de Natal pode esperar que em dezembro de 2025, o Halleluya Natal voltará, trazendo muita esperança e com muitas outras novidades”, destacou Rodielson Bispo. A expectativa é de que o evento traga novas atrações e amplie ainda mais seu impacto cultural e social, mantendo-se como um espaço de celebração, encontro e transformação para todos.

Conheça a História do Halleluya
O Halleluya Shalom tem suas raízes fincadas em Fortaleza, no Ceará, quando jovens da Comunidade Shalom decidiram criar uma alternativa ao Carnaval fora de época da cidade, buscando dar uma resposta espiritual ao agito do Fortal, nome dado àquela micareta. Foi assim que, nos anos 90, surgiu o Trifast, evento que, com o passar dos anos, se transformaria no que hoje conhecemos como Festival Halleluya.

Em Natal, o evento começou em 2009, e desde então, tem sido uma tradição para os católicos da cidade e de todo o Brasil. “Estamos há 15 anos realizando o Halleluya em Natal, com muito carinho e esforço, sempre com o apoio da iniciativa privada, leis de incentivo e, claro, do trabalho voluntário da nossa comunidade local”, comenta o Bispo Rodielson, responsável pela Comunidade Shalom local. “Este evento traz a esperança de um novo tempo, de renovação espiritual, especialmente nesse período de Advento, quando nos preparamos para receber o menino Deus”, completa.


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COMERCIANTES JÁ RELATAM IMPACTO POSITIVO DA ENGORDA NAS VENDAS

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Com a agitação do verão batendo à porta, a Praia de Ponta Negra, um dos principais cartões-postais do RN, vivencia uma transformação radical. A obra da engorda que visa recuperar a faixa de areia da praia, está a todo vapor e já oferecendo um novo cenário para turistas, moradores e também comerciantes da região.

Wellington da Silva – mais conhecido como Eltinho, o Rei da Ostra – trabalha na praia há 50 anos e conta que a mudança trouxe melhorias significativas. Ele vê a engorda como uma solução para problemas históricos: “Antes, com a maré cheia, ninguém conseguia trabalhar. O mar invadia tudo, atingindo as barracas e indo até as pedras”. Para ele, as obras trouxeram mais estabilidade tanto para o comércio quanto para a segurança dos banhistas. A expectativa para o futuro é otimista: “Agora, com o verão chegando, vai ser casa cheia, e os turistas vão adorar a praia”, diz.

Marco Fuga, paulista que já visitou várias praias do Brasil e fã de carteirinha da Praia de Ponta Negra, também nota as diferenças após a engorda. “Antes, a água chegava até bem perto do calçadão. Agora, com a obra, o mar está mais afastado e isso permite que as pessoas aproveitem melhor, sem a preocupação com a maré alta”, afirma o paulista observando ainda que a engorda faz com que a praia se torne mais acessível o dia todo, permitindo que os turistas aproveitem o local sem limitações. Marco, que veio para curtir o Carnatal, já planeja voltar para a capital potiguar após a conclusão da engorda: “Planejo vir novamente, gosto de vir para cá, é a quarta vez que eu tô vindo aqui em Natal. E agora, melhora com a engorda da praia poruqe não precisa ficar só naquele horário que a maré tá mais baixa”, relatou Marco.

A engorda da praia de Ponta Negra começou efetivamente em 21 de setembro de 2024. A intervenção ocorre ao longo de quatro quilômetros, sendo que, até agora, mais de 2 km já foram concluídos. Com um custo de R$ 73 milhões, a obra está prevista para ser finalizada no trecho que se estende até a altura do Morro do Careca nas próximas semanas.

Expectativas para o Verão
A poucos dias de completar 100% da obra, a engorda de Ponta Negra se prepara para ser a principal atração turística da cidade neste verão. A obra, que caminha a passos largos e está mais da metade concluída, promete transformar a experiência dos turistas e já dá sinais do quanto é importante para fortalecer a economia local. Nildo Santos, comerciante da região há 21 anos, não esconde sua empolgação com o impacto positivo. “Melhorou 100%. Agora, temos espaço para trabalhar tranquilamente, sem as interferências da maré”, afirma. Ele tem grandes expectativas para o aumento nas vendas com o crescimento do número de turistas que visitam a praia.

Anderson Taveira, que trabalha há 15 anos em Ponta Negra, compartilha a sua experiência e as transformações que o projeto trouxe para o seu dia a dia. “Antes da engorda, o nosso trabalho terminava cedo, por volta das 14 ou 15 horas. Agora, com a obra, conseguimos trabalhar até às 17 horas, sem os mesmos problemas que enfrentávamos antes, como o impacto da maré cheia”, explica Anderson.

O ambulante destaca também as expectativas para a conclusão total da obra, que deve ocorrer antes do final do ano. “Agora, com a engorda, esperamos um aumento no movimento, especialmente com a chegada do verão e o aumento do fluxo de turistas. Estamos nos preparando para esse período de alta temporada, que vai ser bom para todos nós”, comenta, referindo-se ao impacto positivo esperado para o comércio local.

Sobre as vendas, Anderson afirma que já percebe um aumento desde o início da obra. “Com a praia mais ampla e o turismo crescendo, as vendas melhoraram. Ficamos mais tempo na praia, e isso tem sido bom para todos. O faturamento já aumentou, com certeza, e esperamos que continue assim”, revela.

Festival “Vem Verão” e Reveillon de Natal
É nesse cenário transformado com a engorda que a cidade de Natal prepara um dos seus maiores eventos de fim de ano: o festival “Vem Verão”. Entre os dias 27 e 31 de dezembro, a Praia de Ponta Negra será palco de shows e atrações imperdíveis, com grandes nomes da música nacional, como Cavaleiros do Forró, Olodum, Grafith e Pedro Sampaio.

O evento, que ocorre no trecho da engorda da praia, celebrará não apenas a chegada do verão, mas também a conclusão dessa parte importante das obras que estão revitalizando o local.

O ponto alto do festival será o show da virada, no dia 31 de dezembro, com a dupla Iguinho e Lulinha, que promete animar a noite e dar as boas-vindas a 2025 com muita festa. O evento promete ser uma verdadeira celebração da cultura, da música e do turismo de Natal, reunindo tanto moradores quanto turistas para aproveitar a animação e o novo visual da praia.


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SER POTIGUAR: NOVA EXPOSIÇÃO DA ARTISTA FERNANDA MEDEIROS REÚNE 21 OBRAS

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Uma exposição de artes vai expressar a essência potiguar em telas, esculturas e desenhos. Trata-se da “Ser Potiguar”, que contempla um conjunto de obras da jovem artista Fernanda Medeiros, de 24 anos, que poderá ser apreciado a partir das 18h da próxima segunda-feira (9), no Departamento de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Inspirada, a princípio, pelas belezas naturais de Natal, Fernanda buscou, em seus trabalhos, mostrar os símbolos da estética potiguar e a conexão do povo do Rio Grande do Norte com a natureza. “Sempre acreditei muito na nossa conexão com os outros seres vivos”, contou a estudante de Design.

De acordo com a expositora, a escolha pelo tema das obras veio do seu gosto por retratar a relação com o meio ambiente. “Eu sempre gostei de falar sobre a nossa conexão com a natureza e eu queria mostrar esses diferentes momentos que a gente tem com ela, tanto de uma visão realista, como mais imaginativa. Esses tipos de abordagem diferentes unidas por um fio condutor são evidenciadas nas obras”, contou.

“Além da nossa conexão com a natureza, eu gosto de falar sobre uma maneira diferente de viver, uma vida mais calma, menos corrida. Digo isso porque o nosso ritmo acelerado não nos permite uma vivência plena”, completou.

Amor pela arte
De acordo com Fernanda, a conexão com as expressões artísticas surgiram ainda na infância. “Desde pequena minha mãe dava para mim e para minha irmã um caderninho para a gente se ocupar quando estivéssemos fora de casa, e eu, desde então, levo um caderno para todo lugar”, disse.

Hoje, o processo de construção das obras é uma verdadeira paixão para a futura Designer. “Não tem nada que me faça mais feliz do que fazer arte, é muito gratificante poder construir uma obra que você idealizou”, ressaltou.

Currículo

Mesmo com apenas 24 anos, Fernanda já tem um longo histórico de participações em exposições, iniciado há 7 anos. São exemplos, a Africores, no Encontro Nacional de Graffiti (2019) e a MAR – Movimento Arte de Rua (2021). Fernanda também já foi premiada duas vezes em exposições no Salão Dorian Gray de Arte Potiguar, em 2021.

Ser Potiguar

A exposição terá a abertura às 18h do dia 9, segunda-feira, e continuará aberta à visitação entre os dias 10 e 19, das 9 às 22h, na Galeria do DEART, localizada na Avenida Senador Salgado Filho, 3000 – Lagoa Nova.


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CIDADE CARNATAL ABRE AS PORTAS PARA RECEBER MAIS DE 100 MIL FOLIÕES

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A 33ª edição do Carnatal começa nesta sexta-feira (6), mas já está movimentando a capital potiguar há meses. Apesar de ser tradicional na cidade, o maior carnaval fora de época do mundo segue inovando e traz, este ano, um novo espaço: o Largo dos Reis. Somando todas as opções do evento, serão mais de 20 atrações musicais e mais de 30h de experiência que devem gerar um impacto econômico de mais de R$ 100 milhões – o que configuraria um aumento de 35% em relação à última edição –, segundo projeções da empresa organizadora, a Clap Entretenimento, em conjunto com setor produtivo do estado.

Em 2024, o evento teve um crescimento de 35% de área e receberá 100 mil foliões, durante os três dias de festa, na Cidade Carnatal, complexo formado pelo Corredor da Folia, Camarote Beats e Largo dos Reis, que foi montado no Largo da Arena das Dunas, em Candelária, Zona Sul da capital potiguar, onde acontece desde a inauguração do estádio. “Estamos oferecendo um ambiente maior e mais seguro, o que deixa nossa equipe ainda mais satisfeita”, afirmou o diretor do Carnatal e da Clap Entretenimento, Felinto Filho.

Uma das grandes novidades desta edição, o Largo dos Reis promete trazer de volta toda a energia da pipoca, mas para o centro do Corredor da Folia. O folião do Largo terá acesso a uma ampla área exclusiva com setores de alimentos e bebidas, banheiros e, no encerramento dos blocos, shows em um palco 360º.

“Com esse novo espaço, fizemos mudanças no percurso dos blocos, e todas as atrações do Corredor da Folia irão passar três vezes pelo Largo do Reis e camarote Nota Potiguar; proporcionando ainda mais oportunidade de interação dos foliões destes espaços com as estrelas do Carnatal”, ressaltou o diretor de produção do Carnatal e Clap Entretenimento, Fred Queiroz.

Todos os anos além de atrair turistas de todo o país, o evento movimenta setores como comércio, turismo, alimentação e serviços, como destaca o diretor de marketing do Carnatal, Antônio Torres. “O evento é um grande produto, que vai muito além dos trios elétricos, e ajuda a valorizar a imagem da nossa capital”, afirma.

Potencializando seu poder de impulsionar a economia da capital, a micareta lançou, em novembro a campanha + Carnatal, aquecendo os preparativos para o evento. A ação consistiu em oferecer aos clientes do comércio da capital dois benefícios: promoções em lojas e shoppings da cidade e participação em sorteios com mais de 300 prêmios, como abadás de blocos de ingressos para o Camarote Beats.

Na contagem regressiva para as 17h desta sexta-feira, o diretor Felinto Filho destacou o empenho para realizar a melhor edição do Carnatal. “Estamos com tudo pronto para receber o folião na melhor festa de todos os tempos, marcando as 33 edições já realizadas”, disse.

Blocos Na sexta-feira (6), abre a programação o bloco “Vumbora”, comandado por Bell Marques – ex-Chiclete com Banana –, com uma volta ao som dos filhos do baiano, Rafa & Pipo. Em seguida, entra a animação fica por conta “O Pai Chegou”, puxado pelo ex-Parangolé Tony Salles. Em seguida, Cláudia Leitte encerra a noite no Corredor da Folia com chave de ouro no bloco “Largadinho”.

A programação do sábado também será iniciada pelo “Vumbora”. A festa continua com Anitta, no “Bloco da Anitta”, que trará, em mais um ano, uma mistura de pop, funk, reggaeton e música eletrônica para o Largo da Arena das Dunas. Encerrando a noite, vem Leo Santana com o pagode baiano no bloco “Vem com o Gigante”.

No último dia, a folia segue mais uma vez com Bell Marques no “Vumbora”, seguido por ninguém menos que Ivete Sangalo – que traz uma legião de fãs ao Carnatal – no “Euforia. As últimas voltas de 2024 ficam por conta de Grafith, recentemente reconhecido como patrimônio cultural imaterial do estado.

Camarote Beats
O espaço mais exclusivo do Carnatal traz uma mistura de estilos com atrações musicais do cenário nacional e open bar premium com whisky, vodka, gin, Beats, cerveja, refrigerante e água.

A área também contará com opções de restaurantes.

Na sexta-feira, sobem ao palco do Camarote Beats Wesley Safadão, Henry Freitas e Durval Lelis – ex-Asa de Águia. Já no sábado, a animação fica por conta de Xand Avião, Nattan e Rafa & Pippo. O último dia, ficará sob o comando de Matuê, Natanzinho Lima e Felipe Amorim.

Largo dos Reis
Novidade de 2024, o Largo dos Reis terá em seu palco 360º Kiko Chicabana (sexta), Ricardo Chaves (sábado) e Timbalada (domingo) como atrações principais. Além disso, haverá participações especiais: na sexta, Raquel Tombesi, vocalista da banda Cheiro de Amor; no sábado, Sergynho Pimenta, e no domingo, a Banda Grafith.

Entrega dos abadás
Os foliões começaram a retirar seus abadás nesta quinta-feira (5). Nesta sexta (6), os foliões devem se dirigir ao Centro de Convenções, das 09h às 17h, e, a partir das 16h, também podem optar pela bilheteria da Arena das Dunas. No sábado (7) as entregas acontecerão das 09h às 17h no Centro de Convenções e, a partir das 16h, na bilheteria da Arena das Dunas. Já no domingo (8), as retiradas poderão acontecer a partir das 12h, somente na bilheteria da Arena das Dunas.

Para garantir o abadá, é necessário levar um vale-abadá, voucher (no caso dos que realizaram a compra online) ou QR code (para quem resgatou um ingresso para o Largo dos Reis) e um documento com foto. A retirada por terceiros só poderá ser efetuada mediante apresentação de uma procuração assinada pelo titular com firma reconhecida, além do documento com foto e do vale-abadá ou voucher.

Para quem adquiriu um ingresso da modalidade “social” ou para o Largo dos Reis, é necessário, também, realizar a doação de 2kg de alimentos não perecíveis no ato da retirada do abadá.


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PERMISSIONÁRIOS FICAM DE FORA DE FESTIVAL E RECLAMAM: “HUMILHAÇÃO”

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“O turismo de Natal segue sendo prioridade na gestão, apresentando à população formas de diversão e a garantia de uma utilização necessária do novo Mercado, que faz parte do Complexo Turístico da Redinha”, diz trecho de divulgação da Prefeitura de Natal sobre o festival Boteco da Redinha, que deve acontecer entre 15 de dezembro e 30 de janeiro. No entanto, o festival não vai finalmente devolver aos tradicionais barraqueiros da praia o direito de comercializar sua ginga com tapioca e as outras iguarias do cardápio no Mercado ao qual fazem parte tradicionalmente.

Em vez disso, 10 bares da cidade, que em breve serão divulgados, segundo a Prefeitura, vão desfrutar do movimento esperado no veraneio no novo Mercado recém reformado.

“Colocaram dez bares que não tem nada a ver com o mercado aqui para faturar no lugar que a gente está há três anos sofrendo que termine logo essa obra para a gente poder trabalhar”, explica Ronaldo Júnior, permissionário que aguarda finalização da licitação para retornar com a barraca que funciona há mais de 80 anos na sua família, de geração em geração.

A família dele é uma das 33 que estão vivendo de um auxílio de R$ 1.200 há três anos, desde que iniciou a reforma no Mercado, em abril de 2022. Previsto inicialmente para ser concluído até o fim do ano de 2023, o novo Mercado da Redinha teve prazo adiado para abril de 2024, mas até agora não foi inaugurado. O prefeito Álvaro Dias (Republicanos), em clima de despedida da gestão, fez uma apresentação das instalações no dia 25 de outubro. Para o funcionamento regular com os permissionários, não há previsão.

“A gente está vivendo de auxílio. Eu ainda estou botando umas mesas na praia. Tem algumas pessoas que está botando umas mesas na praia, mas tiveram que alugar uma casa próxima caríssima para não parar durante esse tempo. Os R$ 1.200 do auxílio, a gente fazia no domingo de manhã. Domingo de manhã ia o pessoal ciclista, de caminhada, tudo vinha tomar café. Só com café da manhã para a gente fazer esse dinheiro no mercado”, conta Ronaldo.

Sem contar o atraso nos pagamentos: “Para a gente receber é uma humilhação. A gente vai na Seinfra, roda as secretarias para o dinheiro poder entrar. É uma humilhação o que a gente está passando”, denuncia Júnior. O permissionário ressalta que o poder público municipal só libera a colocação de três mesas. “Teve uma festa da padroeira em janeiro que todo mundo botou barraca.

Aí eu coloquei mais três mesas e eles me levaram algemado pela guarda municipal”, relembra.

O processo de licitação para os permissionários começarem a trabalhar no novo Mercado ainda não foi finalizado. A gestão Álvaro trouxe a informação, sem maiores explicações, no anúncio do festival: “Nesta última terça-feira (03), a Prefeitura publicou o edital da concessão do novo mercado, mas enquanto esse processo não é concluído, a ideia é realizar esse evento no espaço aproveitando a alta estação e gerando emprego e renda especialmente para os moradores da própria Redinha”.

“A gente está aguardando. A gente não conseguiu derrubar essa privatização. Ela passou pela Câmara, foi aprovado. A gente está aguardando agora para a gente entrar, mas tem que dar prioridade a gente, que somos do Mercado, que estamos parados. Mas não, eles estão dando prioridade a dez bares já importantes de Natal, que já vivem bem. E a gente que é mais humilde mesmo, foi excluído. São 33 famílias”, lamenta Junior.

A privatização a que ele se refere é o novo modelo de gestão do Mercado. A Prefeitura de Natal adotou o modelo de concessão. A Parceria Público Privada prevê que vencedor da licitação vai explorar o espaço por um período de 25 anos, garantindo o retorno dos antigos permissionários com contratos iniciais de 4 anos, prorrogáveis por mais 4. A lei também estabelece um escalonamento nos valores de locação, oferecendo isenção no primeiro ano e pagamentos progressivos nos anos subsequentes.

O vereador Daniel Valença (PT), que compõe a oposição na Câmara Municipal, se manifestou sobre o assunto. “É a prova cabal de como a gestão Álvaro Dias tem desprezo pelo povo da Redinha, pelos trabalhadores. São pessoas que são consideradas, ou descartáveis, ou são simplesmente invisíveis. Porque se desde abril de 22 as pessoas estão sem conseguir trabalhar e quando chega o período da alta estação a Prefeitura encontra alternativa, que é garantir a participação de dez dos principais bares da cidade e não dessas permissionárias e permissionários, é de uma crueldade sem tamanho”, protesta o parlamentar em conversa com o Diário do RN.

Nas redes sociais, o vereador convoca a população para se manifestar e dizer basta. “É inacreditável como a gestão de Álvaro Dias não tem nem a vergonha de não se mostrar menos antipovo, de tentar demonstrar que não é uma gestão para os ricos, que não é uma gestão que tenta expulsar o povo da Redinha”, afirma Valença.

Hoje (06), os permissionários devem se reunir para tratar da situação. “A gente não vai deixar, na verdade. A gente não vai deixar que outras pessoas venham, tomem de conta do que é nosso se a gente está prejudicado há três anos, para outros usufruírem da alta estação e a gente pegar a baixa? Realmente, a gente vai bater de frente”, avisa Ronaldo Júnior.

A reportagem do Diário do RN entrou em contato com a Prefeitura para obter detalhes sobre a situação, mas não foi atendido e não obteve retorno até o fechamento da edição.


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RELAÇÃO ENTRE SONO E APRENDIZADO SERÁ DEBATIDA EM SEMINÁRIO EM NATAL

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São diversos os fatores que influenciam no aprendizado humano, entre eles, o sono, que desempenha um papel essencial. Para abordar tópicos recentes sobre os estudos da área e sobre a melhoria da qualidade do sono com foco no desempenho acadêmico, o médico doutor em neurociências Sérgio Arthuro Mota-Rolim e o neuropsicólogo Alan Dantas vão participar de um debate no Seminário Crescendo Juntos 2024, nesta quinta-feira (5), em Natal.

A mesa redonda “Como estamos nos cuidando em tempos de crise?” trará informações sobre os impactos diretos do sono na memória, os efeitos do uso excessivo de telas e da hiperconectividade no sono e nos sonhos e estratégias que podem ser implementadas no ambiente escolar para melhorar a qualidade do sono, entre outras atualidades sobre o tema.

De acordo o Dr. Arthuro Sérgio os estudos do sono são cada vez mais relevantes para a área da educação diante da redução do tempo e da qualidade do sono no contexto atual. “O sono é fundamental para a saúde física, mental e social, e as pessoas têm dormido cada vez menos e pior”, afirma.

O pesquisador ressalta a relevância do Seminário Crescendo Juntos e qualificação dos participantes. “Minhas expectativas são ótimas pois vai ser um evento cheio de excelentes profissionais”, pontua.

Dr. Sérgio Arthuro é formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com mestrado e doutorado em Neurociências, pesquisando sono, memória e sonho lúcido.

Realizou pós-doutorado no Instituto do Cérebro da UFRN, investigando o uso de uma nova substância, a DMT, no tratamento da depressão. Atualmente, está em um segundo pós-doutorado, internacional, estudando distúrbios do sono durante a pandemia de COVID-19.

Já Alan Dantas, é psicólogo, neuropsicólogo e professor. Além disso, é doutorando e mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), poeta e autor do livro “Todo grito é poesia”. Ele atua nas áreas de psicologia clínica e na psicologia escolar.

Crescendo Juntos
O Seminário Crescendo Juntos é voltado para educadores, gestores escolares, estudantes de pedagogia e profissionais de comunicação, além do público interessado em educação inclusiva e ética na educação. Promovido pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/RN), o evento vai acontecer no Teatro Riachuelo, nesta quinta-feira (5), a partir das 8h.
Entre os temas a serem discutidos no evento, também estão a construção de um ambiente escolar inclusivo, o uso de tecnologias digitais nas escolas, a formação de educadores antirracistas e os desafios e responsabilidades na criação de conteúdo e a educação como ferramenta transformadora.


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HOMENAGEM: HÉLIO SANTA ROSA RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO NATALENSE NESTA QUINTA

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O canguaretamense Hélio Santa Rosa receberá o título de Cidadão Natalense, conferido pela Câmara Municipal de Natal, nesta quinta-feira (5). A homenagem é conferida àqueles que prestaram relevantes serviços à capital potiguar e será entregue pelo presidente da Casa Legislativa, Ériko Jácome, por proposição do vereador Raniere Barbosa.

Hélio de Menezes Santa Rosa chegou a Natal aos 8 anos e desenvolveu na cidade longa carreira profissional nos serviços público e privado, além de uma forte presença social, não só como proprietário de um dos mais conhecidos serviços de buffet da capital, mas participando muito ativamente de atividades esportivas e humanitárias.

Com um forte sentimento de pertencimento à Cidade do Sol, Dr. Hélio afirma que se sente um cidadão natalense. “São 80 anos junto do América e junto do povo [de Natal]. Trabalhei sempre com o público. Digo muito que conheço metade da população de Natal e outra metade me conhece”, ressalta.

Ele demonstra, ainda, gratidão pela homenagem. “Estou muito feliz e agradecido, vendo exatamente a bondade dos meus amigos em quererem proporcionar uma gentileza dessa envergadura”.

Para a esposa do odontólogo, a professora Cláudia Santa Rosa, o título é um reconhecimento pela trajetória de vida vitoriosa do marido, marcada por honestidade, trabalho e atitudes raras, que contribuíram para o desenvolvimento da cidade.

“Há mais de 35 anos, ouço as histórias de Hélio sobre a sua vida em Natal, desde a infância, as brincadeiras pelas ruas de Natal com os amigos, as peripécias na adolescência e mais tarde a vitalidade da sua atuação profissional, perpassando por diversas áreas, do colunismo social no Diário de Natal até as atuações na odontologia, no serviço público federal e o pioneirismo no ramo de serviços de festas, relatos apaixonados e cheios de vida”, afirma Cláudia.

Carreira profissional

Aos 19 anos, Hélio Santa Rosa foi convidado a trabalhar nos Correios, tendo sido aprovado em concurso público para o órgão posteriormente, chegando a conciliar a atividade com um emprego no Banco do Povo e com os estudos da graduação em Odontologia.

Ainda muito jovem, foi colunista social do Diário de Natal e da Rádio Poti. Também escreveu para o Jornal do Comércio e para a Rádio Nordeste, atuando como repórter em grandes jogos no Estádio Juvenal Lamartine.

Graduou-se pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Natal aos 24 anos e abriu um consultório no pavimento superior da Confeitaria Atheneu, na Rua João Pessoa. A atuação como cirurgião dentista perdurou por longa temporada. Dr. Hélio usou seu ofício para servir às populações de Macau e Santa Cruz. Nesta última cidade, também foi professor de Ciências Naturais no Educandário Cônego Monte.

Sete anos após a formatura, Dr. Hélio retornou para a capital potiguar, ampliando a atuação profissional tanto no serviço público quanto como empresário, com consultório no Edifício Sisal, na Rua João Pessoa. Além disso, gerenciou agências dos Correios na cidade Alta e no Alecrim e arrendou o restaurante da sede do América Futebol Clube, no fim dos anos 60.

Com a experiência adquirida no setor de restauração e identificando uma oportunidade de negócio, abriu o primeiro buffet da cidade, o Santa Rosa, contratado para os maiores e mais importantes eventos do estado durante duas décadas.

Dr. Hélio se aposentou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde exerceu diversas funções como auxiliar judiciário, entre elas, a de chefe da 2ª Zona Eleitoral.

Paixão pelo América e pelos esportes
Torcedor fervoroso do América Futebol Clube desde a infância, Dr. Hélio teve o clube alvirrubro presente em todas as fases da vida e de diversas maneiras, tendo sido atleta de futebol de salão e de basquete, além de diretor de Futsal, Social e de Publicidade. Ainda ajudou a construir a sede do clube e a Arena do Dragão.

Ainda quando estudante universitário, presidiu a Associação Atlética de Desportos Universitários do Rio Grande do Norte e foi o 3º Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU).

Perfil humanitário
Há 59 anos, Dr. Hélio integra associação internacional Lions Clube, que desenvolve ações para ajudar os mais necessitados e para melhorar o mundo, com ações como arrecadação doações e pelo meio ambiente, como, por exemplo, a arborização da Rua Apodi.


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POTIGUAR JOSÉ BARBOSA NETO GANHA PRIMEIRO PRÊMIO INTERNACIONAL

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Concorrendo na categoria do Júri Oficial ao lado de nomes da Alemanha, Canadá, Rússia e Brasil, o ator potiguar José Neto Barbosa soma aos seus mais de 30 prêmios, uma nova conquista: o prêmio de Melhor Ator de Drama no Rio WebFest 2024, por sua interpretação na série “Dissonância”.

“É grandioso, um prêmio internacional. Estou em êxtase, ainda tentando processar tudo. É uma sensação de afirmação e reconhecimento que eu não esperava, sinceramente. O nível dos outros concorrentes era altíssimo, especialmente os canadenses, que têm um mercado audiovisual gigante e recebem muito investimento, algo que o Brasil ainda está longe de alcançar. Assistir ao trabalho deles foi inspirador. Por isso, vencer foi um choque. Esse prêmio não é só meu, é coletivo.

É o resultado de muitas mãos e corações envolvidos na série Dissonância. Estou muito grato por essa oportunidade e pela confiança no meu trabalho”, disse José Neto.

No palco, ao receber o prêmio, o potiguar também chamou atenção com seu discurso destacando a pluralidade dos atores nordestinos: “Nós atores do Nordeste brasileiro, que é plural, que tem diversidade cultural, nós podemos fazer muito mais que narrativas de seca, de sede e fome”
A série “Dissonância”, disponível no YouTube em 03 episódios, acompanha a história de Dário, um jovem pianista diagnosticado com esquizofrenia. A trama busca educar e conscientizar sobre transtornos mentais e sofrimento psíquico. A produção potiguar tem roteiro de Fernando Suassuna, direção de Rogério Ferraz e foi realizada por Thalita Vaz. A obra contou com a participação de usuários, familiares e profissionais de serviços da Rede de Atenção Psicossocial de Natal.

Sobre o Festival Rio WebFest
O festival internacional de audiovisual, um dos maiores do mundo no gênero, teve sua 10ª edição apresentada entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. O evento contou com palestras, oficinas, exibições de conteúdo globais e oportunidades de networking. Para o ator potiguar, o evento não é nada menos que gigantesco. “O Rio WebFest é simplesmente gigantesco. Não sabia que era tanto. É o maior e mais inclusivo festival de webséries do mundo, e estar lá foi uma experiência incrível. O evento oferece de tudo: palestras, oficinas, exibições de conteúdos de diversos países e um espaço para networking que é muito rico”, declarou.

De acordo com José Neto, no evento estiveram, CEO’s dos Estados Unidos, Peru, Canadá, Espanha, do mundo. “É um ambiente pulsante, cheio de energia criativa. Foi lá que tive a honra de receber elogios de um diretor alemão que falou que votou em mim, o que foi muito emocionante”, disse.

“Já questionaram minha capacidade de fazer papéis não afeminados”

José Neto Barbosa é um ator nordestino, nascido em Santo Antônio do Salto da Onça, no Rio Grande do Norte. Nunca aceitou ser colocado em caixas ou limitado por estereótipos, pois sempre acreditou no poder da arte, seja no teatro, no audiovisual ou na vida. “Meu sentido de estar vivo”, caracterizou José, ao falar sobre o poder da arte.

José acumula na sua bagagem de 22 anos de carreira, mais de 30 prêmios, indicações e menções honrosas no teatro e no audiovisual, a maioria nacionais. Agora, o prêmio do Rio WebFest 2024, é o primeiro internacional. O ator recebeu importantes prêmios, como Melhor Ator do Teatro Nacional por Borderline, Melhor Monólogo do Teatro Nacional por A Mulher Monstro, Prêmio Cenym da Academia de Artes no Teatro do Brasil, o Troféu André Fischer no Festival Internacional de Cinema DIGO, em Goiás, por reconhecimento à militância nos direitos humanos, pela diversidade de gênero e sexualidades, através da arte, entre outros.

“Sou alguém que, por mais de uma década, pesquisou a arte Drag e que chegou a ser ignorado ou evitado por causa disso, mas que nunca parou de acreditar na pluralidade das narrativas que podemos contar como artista”, disse.

Sobre as dificuldades, o ator relatou já ter enfrentado muitas. “Já questionaram minha capacidade de fazer papéis “não afeminados” para certos trabalhos ao saberem que sou eu que faço o espetáculo A Mulher Monstro, na linguagem Drag Queen. Também já ouvi que minha arte era “polêmica demais” por tratar de questões políticas. Isso sem contar o fato de ser potiguar, onde as oportunidades no audiovisual são muito limitadas. O fato de não ser do eixo Rio-São Paulo ou de não ter feito novelas em emissoras como a Globo, já fizeram muitas pessoas me diminuírem como ator”.

José Neto afirma que compreender a própria trajetória foi um processo pessoal, e que não foi preciso seguir os passos de outros atores e atrizes famosos. O ator também fez uma crítica sobre os papéis que são colocados para a maioria dos nordestinos. “O que nos resta como “atores nordestinos”? Papéis de sertanejo sofrendo com sede ou coisas do tipo? São essas as narrativas que nos impõem. Por outro lado, muitas vezes também me senti subestimado, inclusive, por ser ator de teatro, como se isso não fosse suficiente para o audiovisual. Mas cada dificuldade me fez crescer, me fez persistir e me deu a força para buscar novas narrativas, traçar minha própria trajetória e conquistar espaços”.

Além de toda trajetória como ator, José Neto Barbosa apresenta um programa de MPB em uma emissora potiguar, já trabalhou com políticas públicas de cultura, e atualmente também trabalha como gestor cultural na Poss Comunicação, Gestão e Cultura. “Continuo circulando com meu monólogo, ‘A Mulher Monstro’ e tenho a honra de integrar o espetáculo, ‘A Invenção do Nordeste’, do Grupo Carmin, como convidado”, finalizou.


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HOSPITAL DE MACAÍBA VAI RECEBER NOVO PRONTO-SOCORRO ORTOPÉDICO

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A Governadora Fátima Bezerra anunciou na tarde desta terça-feira (03) a ampliação de atendimentos no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, que funcionará como ”Barreira Ortopédica”, recebendo atendimentos de baixa e média complexidade, contribuindo para desafogar o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, que poderá se deter ao seu propósito que são os atendimentos de alta complexidade.

O custo de R$900 mil por mês será bancado pelo Ministério da Saúde, como informou a Governadora: “Já está decidido, já foi autorizado pelo Ministério da Saúde, atendendo ao apelo que a governadora fez. Hoje pela manhã já houve uma reunião da CIBE, que é a Comissão Intergestora Bipartide e já foi também homologada. O serviço de baixa e média complexidade da ortopedia, vai funcionar.

O cronograma prevê o início dos atendimentos no Hospital Regional de Macaíba na primeira quinzena de janeiro. Ainda segundo a Governadora, a escolha pelo local obedeceu a critérios técnicos: “Foram feitas visitas a São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Parnamirim também. O dado concreto é que depois desses estudos técnicos, dessas visitas realizadas, a equipe chegou à conclusão que o lugar mais adequado é o Hospital Regional Alfredo Mesquita. É um hospital que já integra a rede regional do SUS, no Rio Grande do Norte”

Fátima Bezerra ainda destacou que a nova demanda não altera os serviços já oferecidos pela unidade de saúde: “Importante destacar que esse serviço que vai ser implantado lá no Hospital Alfredo Mesquita vai ser implantado sem prejuízo aos serviços que o Hospital Alfredo Mesquita já oferece hoje à população de Macaíba e da região, que são maternidade de risco habitual, retaguarda de leitos clínicos, cirurgias eletivas e UTI adulto”.

Durante a coletiva, Fátima Bezerra fez questão de destacar que o problema do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel “não é de hoje, já vem de muito tempo. O Walfredo tem mais de cinco décadas de existência. Quando ele foi implantado, Natal, por exemplo, tinha uma população de cerca de 250 mil habitantes. Há muito tempo que só Natal superou a casa de mais de 700 mil habitantes. Quando você envolve o conjunto dos municípios que integram a região metropolitana, nós estamos falando de uma população de mais de um milhão de habitantes. E o lado concreto é que há muito tempo que se faz necessário um investimento para descentralizar o serviço oferecido pelo Hospital Walfredo Gurgel e, ao mesmo tempo, reduzir a pressão na própria unidade”.

Segundo a Governadora, ainda nesta terça-feira (03), começaram a funcionar 16 leitos no segundo andar do HWG que estava em obras. Na próxima sexta-feira (6), serão liberados mais 18 leitos e, para a próxima semana, está prevista a abertura de outros cinco, fechando 39 leitos na maior unidade de urgências e emergências do Estado.

Além disso, o Governo do Estado também anunciou a abertura imediata de mais 6 leitos no Hospital Geral João Machado e confirmou que, em até 15 dias, serão mais 12 leitos no Hospital Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba.

MODELO DE GESTÃO
A implantação dos serviços de baixa e média complexidade de ortopedia no Hospital Regional, em Macaíba, se dará por meio de um Consórcio Interfederativo em saúde. “É através do Consórcio que o serviço vai ser oferecido, inspirado no modelo já bem-sucedido do Consórcio Interfederativo da região do Seridó, que também conta com o apoio do Ministério da Saúde. Então assim, eu quero, nesse momento aqui, agradecer muito ao Governo Federal, ao Presidente Lula, ao Ministério da Saúde, na pessoa da Ministra Nísia, os seus secretários executivos, pela sensibilidade que demonstraram, que tiveram atendendo ao apelo que a Governadora fez numa demonstração muito clara de cooperação federativa, porque é disso que nós estamos tratando”.

HOSPITAL METROPOLITANO
O edital de licitação para a construção do Hospital Metropolitano do Rio Grande do Norte deve ser publicado ainda na primeira quinzena de dezembro. A notícia também foi passada pela Governadora na tarde desta terça-feira (03), acompanhada pelo secretário de Infraestrutura Gustavo Coelho. “Já tem terreno, vai ser ali em Emaús, em Parnamirim, já tem a licença do Idema, já tem a licença da vigilância sanitária e estamos agora nas tratativas finais com a Caixa Econômica para que nos próximos dias, espero que nos próximos 15 dias, a gente publique o edital de licitação para no primeiro semestre do ano que vem a gente dá início à construção do Hospital Metropolitano”.

A obra está incluída nas prioridades do Governo do Estado, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e a previsão de conclusão das instalações físicas é para 2026: “ Ele faz parte daquelas três prioridades que cada governo tem o direito de apresentar junto ao Governo Federal e, como nós incluímos a saúde entre as três principais prioridades, graças a Deus, os passos estão sendo dados e, se Deus quiser, no primeiro semestre do ano que vem, vocês estarão juntos lá conosco para a gente dar início à obra do Hospital Metropolitano, que vai ser erguido lá em Emaús, em Parnamirim”.


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JUNGLE HOTEL INOVA EM SERVIÇOS E AMPLIA ATENDIMENTO PARA AVES

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Inaugurado em janeiro de 2024, o Jungle Hotel, conhecido inicialmente por hospedar cães, dá um passo ousado e pioneiro ao abrir espaço para aves e outros pets não convencionais em Natal. A ideia, segundo Alex Matheus, sócio do empreendimento, nasceu da paixão por esses animais e da percepção de um nicho inexplorado na região.

“Eu e meu sócio, Gabriel, sempre tivemos contato com aves e outros pets não convencionais.

Quando vimos um hotel com esse conceito em São Paulo, pensamos: ‘Por que não trazer isso para o Nordeste, para Natal? ’. Aqui não existe nada semelhante voltado para aves”, explica Alex.

O espaço, que começou a receber aves no mês de novembro, foi projetado para garantir conforto e segurança. “As aves passam por um check-up antes da hospedagem para evitar qualquer risco de transmissão de doenças. Temos gaiolas amplas, oferecemos ração, frutas e, durante a estadia, elas podem desestressar em um playground adaptado, que promove o enriquecimento ambiental”, detalha o empresário.

O hotel é capaz de acomodar até 10 aves simultaneamente, de tamanhos variados, desde calopsitas até araras e papagaios. Para Alex, o diferencial está não apenas na estrutura, mas no suporte técnico oferecido. “Meu sócio é médico veterinário especialista em pets não convencionais. Ele garante todo o cuidado necessário para os hóspedes”, ressalta.

Trajetória de desafios e inovação
O Jungle Hotel, localizado em Nova Parnamirim, começou hospedando cães como estratégia para estruturar o negócio e preparar o espaço para aves e outros pets não convencionais. “Esse ano foi de muita luta para organizar tudo. Graças a Deus, conseguimos montar o espaço e já estamos recebendo os hóspedes. Nossa inspiração veio de São Paulo, onde essa área é muito forte.

Decidimos trazer o conceito para Natal e ver como seria a aceitação por aqui”, relata Alex.

A ampliação do serviço inclui planos para atender outros tipos de pets não convencionais, como roedores, coelhos e até répteis. Alex destaca que o objetivo é alcançar não apenas Natal, mas também cidades vizinhas.

Como adquirir o serviço?
Para os interessados, o contato pode ser feito pelo Instagram, no perfil @jungle_hotelpet, ou pelo telefone (84) 99157-4401. Alex reforça que a equipe está comprometida em oferecer um atendimento diferenciado, tanto para aves quanto para outros pets não convencionais.

Com a paixão pelos animais, a proposta o Jungle Hotel é consolidar-se como um espaço inovador no Rio Grande do Norte, unindo cuidado, dedicação e amor por espécies que muitas vezes não encontram serviços especializados.


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PROJETO SOCIAL FAZ RELEITURA DO CLÁSSICO DO BALLET DE TCHAIKOVSKI: “O QUEBRA-NOZES”

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Mundialmente conhecido, o espetáculo ‘O Quebra-Nozes’, um dos três ballets escritos pelo compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovski já encantou milhares de pessoas mundo à fora. A mágica da apresentação continua enchendo os olhos e corações do público por onde passa.

Em uma releitura minimalista, com elementos de referência e o envolvimento de várias crianças e adolescentes, o espetáculo será apresentado pelas alunas do Instituto Viva Esperança, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves, o Cemure. Os ingressos para apresentação podem ser adquiridos por R$ 15,00, através do instagram @SomosVivaEsperança, ou na sede do instituto.

A apresentação do espetáculo faz parte de uma série de ações realizadas pelo instituto para arrecadação de valores que serão destinados à compra de uniformes, equipamentos para realização das oficinas e confecção de roupas para competições e apresentações dos alunos assistidos pelo projeto.

Instituto Viva Esperança
Transformar a vida de crianças, adolescentes, jovens e adultos é um dos pilares que movimenta a existência do Instituto Viva Esperança. A organização sem fins lucrativos realiza atividades sociais e educativas com mais de 150 pessoas na sede do instituto, localizado no bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal.

Através de aulas gratuitas de balé, ginástica rítmica, bordado, taekwondo e futebol, meninas e meninos de vários bairros da zona Oeste estão tendo acesso a esportes e arte.

O Instituto Viva Esperança foi idealizado em 2011, iniciando as atividades na comunidade conhecida como Cidade de Deus, no bairro de Cidade da Esperança. Inicialmente, o projeto realizada atividades dentro do conjunto habitacional, mas com o crescimento da procura, foi preciso encontrar um novo local para que as oficinas possma acontecer.

Atualmente, as atividades ocorrem em um anexo disponibilizado pela Igreja Batista Viva Esperança, na rua Condado, 29, no mesmo bairro, com funcionamento aos sábados pela manhã.

Além disso, as aulas de ginástica rítmica acontecem durante a semana, na sede do instituto.


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