
A delegação brasileira chegou a Tóquio precisando de 13 ouros para atingir a marca de 100 medalhas douradas na história. O que talvez não fosse esperado, é que ela chegasse tão cedo.
O Brasil alcançou a marca na noite desta segunda-feira (30), horário de Brasília. Yeltsin Jacques, 29, venceu a prova final dos 1.500 m, classe T11, para cegos, e foi o responsável por dar ao país a marca centenária.
Ele já tinha subido ao topo do pódio nos 5.000m T11 nas Paralimpíadas de Tóquio. Desta vez, o atleta de Mato Grosso do Sul liderou de ponta a ponta, abrindo grande vantagem e dominando totalmente a disputa e cravando o tempo 3min57s60, quase oito segundos sobre o segundo colocado, estabelecendo o novo recorde mundial.
Ao longo da história, os atletas que mais contribuíram para a chegada do ouro centenário vieram da natação. Daniel Dias, da classe S5, que disputa sua última edição das Paralimpíadas, já subiu 14 vezes ao lugar mais alto do pódio. Ele é seguido pelos nadadores André Brasil, da classe S10 (7), e Clodoaldo Silva, da classe S5 (6).
O Brasil encerrou a terça-feira de disputas com 14 ouros, 11 pratas e 17 bronzes, um total de 42 medalhas. O país ocupa a 6ª posição do quadro de medalhas.
*Com informações da Folha de São Paulo.